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domingo, 1 de abril de 2012

Ecos do Passado: A Biodiversidade em Manuscritos da Bibliotaca Nacional do Rio de Janeiro


Com sua incrível variedade de espécies, a Natureza sempre exerceu um grande fascínio sobre nós. Desde a Antiguidade, estudiosos como Aristóteles e “Plínio – O Velho” se ocuparam em descrevê-la e explicá-la – conhecimento que foi transmitido às gerações seguintes e forneceu as bases para o Renascimento.
Com a Era dos Descobrimentos, um novo mundo se descortinou perante os olhos dos viajantes. Logo surgiriam os primeiros relatos sobre o Brasil. Foram muitos, a começar pela carta de Caminha – que já antecipava a riqueza da terra brasileira – até o tratado de Gabriel Soares de Sousa, datado de 1587, que fornece explicações exatas sobre as plantas do Novo Mundo.
Os séculos 17 a 19 foram pródigos em expedições e descobertas. As viagens eram longas, cheias de percalços; os novos mapas eram traçados aos poucos, mas o deslumbramento era constante. E se a ação do homem desde cedo começou a interferir na vida selvagem, por outro lado não tardou a surgir a preocupação em preservar florestas e espécies ameaçadas.
Às vésperas da Rio + 20, conferência sobre desenvolvimento sustentável que terá lugar no Rio de Janeiro, a exposição “Ecos do Passado” reúne documentos que testemunham aquele período. Entre os manuscritos contam-se diários de viagem, relatórios acerca da situação das matas e ilustrações da fauna e da flora de um dos países mais ricos do mundo em biodiversidade. Em outras palavras, uma fusão entre os bens culturais e o patrimônio natural brasileiro.
A mostra com 17 obras traz acervo do século 18 até os dias de hoje. Entre as atrações, aquarelas e relatórios descrevendo a destruição das matas nordestinas e plantio de árvores na Floresta da Tijuca; manuscritos do botânico Freire Alemão e uma estampa da obra Flora Fluminense, de Frei Veloso.



Ecos do passado: a biodiversidade em manuscritos da BN
3º andar da Biblioteca Nacional
Avenida Rio Branco, 219, Centro, Rio de Janeiro
Segunda a sexta, 10h às 18h.
Sábados, domingos e feriados, 12h às 17h. Entrada franca.