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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Exposição "Oceanos"


Exposição reúne fotos inéditas do fundo do mar, captadas durante realização do filme “Océans”, e sensibiliza o público para a conscientização ambiental.
OceanosOceanosOceanos

Cerca de 35 fotos inéditas, captadas pela equipe de produção do filme “Océans”, de Jacques Perrin e Jacques Cluzaud – longa coproduzido pela Disneynature e ganhador do César 2011 de melhor documentário (prêmio considerado o “Oscar” francês) – estão na exposição “Oceanos” que o Centro Cultural Correios e a Aliança Francesa realizam no período de 16 de maio a 1º de julho. O objetivo é de contribuir para a conscientização ambiental por ocasião da Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável - que acontece entre 13 e 22 de junho no Rio de Janeiro.
Baseada na ideia de “ser peixe entre os peixes”, a equipe de Perrin e Cluzaud chegou a construir três tipos de câmeras inéditas, a fim de poder circular naturalmente entre os habitantes dos cinco oceanos da Terra. Entre elas, a Thétys, uma câmera colocada na ponta de uma grua, fixada na embarcação, para filmar as baleias jubarte, no Alasca. O resultado foi impresso em metacrilato (acrílico). O tamanho padrão das imagens é de 0,75m X 0,50m, sendo que seis fotos são impressas em painéis de 1,20m X 0,80m.
Para além do aspecto ambiental, de conscientização sobre a preservação da natureza, a mostra pretende ser uma fonte de informação sobre os animais, curiosidades e a maneira como se comportam. É o caso do elefante marinho da ilha de Guadalupe. A equipe conseguiu tal aproximação do animal, que é possível notar um olhar quase “incrédulo” diante da câmera especial. Ou, então, os ancestrais da iguana marinha, que voltaram ao mar para obter o alimento que as ilhas Galápagos, quase desertas, não ofereciam a eles. E há os exóticos, como o peixe shrek, que é munido de monstruosos tumores que incham seu crânio e seu queixo. Um dado curioso é que essas deformações só surgem com a idade, quando a jovem fêmea “elegante” se transforma em “macho velho”, ou seja, o peixe nasce fêmea e morre macho.
Há ainda situações praticamente inéditas ou esquecidas, como o empilhamento de milhares de caranguejos reunidos para mudança de pele no sul da Austrália. Os crustáceos cobrem o fundo do mar com um metro de espessura. “Últimas testemunhas de uma riqueza acabada, essas indescritíveis abundâncias eram comuns antes do homem industrial”, comenta Perrin. “E elas nos lembram que a ‘amnésia ecológica’ está nos atingindo, pois cada um considera a natureza que descobre em sua infância como original. Assim, de geração em geração, aceitamos o inaceitável empobrecimento, pois não podemos medir a extensão global do desastre”, completa.
“A vantagem desse conjunto de fotos em relação ao filme é que, além de inéditas, essas imagens, estáticas, prolongam a aventura da filmagem e permitem que o espectador leve o tempo que precisar para absorver as informações e a beleza do mundo subaquático”, explica Yann Lorvo, diretor geral da Aliança Francesa no Brasil.
Sobre o filme.
Os diretores Jacques Perrin e Jacques Cluzaud já haviam realizado em 2001 um documentário similar, voando com os pássaros em migração (“Le peuple Migrateur”). Jacques Perrin, ator e diretor, sempre viveu no meio artístico desde sua juventude, em Paris, e criou a sua própria empresa de produção, a Galatée Films, que financiou a realização de “Oceanos” durante quatro anos. O objetivo foi criar uma proximidade entre as câmeras e os animais marinhos, permitindo participar do espetáculo e não apenas observar. Foram quatro anos de aventura para imergir-se no mundo animal. Uma aventura humana nos oceanos, através das tempestades e tormentas; sem poder distinguir o céu do mar, por causa da espuma que tornava tudo similar. Os realizadores contaram o tempo todo com a ajuda de cientistas e de centros oceanográficos do mundo inteiro, fazendo dessa obra um trabalho internacional, sem fronteiras, ultrapassando as técnicas clássicas dos filmes documentários.
Serviço:
Exposição: “Oceanos”
Abertura: 16 de maio, às 19h
Visitação: de 17 de maio a 1º julho de 2012 - de terça a domingo, de 12h as 19h – GRÁTIS
Apoio Cultural: Correios
Realização: Centro Cultural Correios e Aliança Francesa.