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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tarde Literária nos Jardins da Biblioteca Nacional



Encontro de presidentes da FBN, da Funarte e de autores marca o lançamento das Bolsas de Criação e Circulação Literária





Uma cerimônia (28/6) marcou o lançamento dos editais das Bolsas de Criação e Circulação Literária. Fruto de uma parceria entre a Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC) e a Funarte, a iniciativa foi anunciada nos jardins do prédio-sede da FBN. Ao todo, serão R$ 1,25 milhões investidos na forma de incentivos à literatura nacional. No evento, Galeno Amorim, presidente da FBN, recebeu Antônio Grassi, presidente da Funarte. Ambos falaram sobre a importância do programa para o fomento da produção de literatura no Brasil.
Os editais prevêem 30 bolsas no valor de R$ 15 mil para criação literária. Segundo Amorim, a edição 2012 do projeto prioriza autores iniciantes, já que os incentivos vão contemplar somente autores com até duas obras publicadas. Em relação às bolsas de circulação literária, 20 pessoas serão selecionadas para receber a ajuda de R$ 40 mil durante seis meses. As inscrições vão até 2/8.

“O projeto coroa um esforço comum da FBN e da Funarte”, afirmou o presidente Galeno Amorim. Ele destacou que a iniciativa vai ao encontro de outras ações que vêm contando com apoio da fundação, como o Prêmio Camões e a Caravana de Escritores. Amorim lembrou ainda o histórico de realizações positivas da Funarte na área de incentivos culturais e fechou sua fala ratificando a esperança de que a parceria com a FBN possa contribuir com novos valores e de que os editais cumpram seus objetivos junto à sociedade.
Grassi agradeceu os elogios e parabenizou as equipes das duas instituições pelo ótimo trabalho desenvolvido. O presidente da Funarte recordou as três edições anteriores do projeto. Segundo ele, a nova parceria com a FBN representa um passo decisivo no aprimoramento da iniciativa, em função do vínculo com o mundo literário. “Compartilhar esse edital com a FBN traz um ganho enorme ao projeto”, constatou Grassi. Na platéia, autores agraciados nas outras edições do projeto participaram do lançamento.
Conceição Campos era uma delas. A escritora nascida em Belém foi contemplada pela última edição do edital de criação literária, em 2010. Com apoio do projeto da Funarte, ela pôde desenvolver as viagens, pesquisas e entrevistas necessárias para escrever Luz de candeeiro, livro com três contos que abordam as lendas da região de Salgado, no Nordeste do Pará.

“Uma amiga me informou sobre a seleção e eu fiz a inscrição. Já tinha o livro todo na cabeça”, conta ela. Durante seis meses, a autora de A letra brasileira de Paulo César Pinheiro (biografia que concorreu ao prêmio Jabuti de 2010) pôde se dedicar inteiramente ao novo projeto. “Ao fim do primeiro trimestre, entreguei o primeiro relatório, que continha os dados da pesquisa e o esqueleto do livro”, recorda.
A partir daí, Conceição partiu para a redação da obra. Ela destaca que, em nenhum momento, houve qualquer tipo de interferência da Funarte em seu processo criativo. “A oportunidade oferecida pelo edital de criação literária representa o sonho de todo escritor, pois o contemplado não precisa se preocupar com outras coisas, ele ganha para pensar e escrever. Esse é o grande diferencial do projeto”, acrescenta.