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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

"Cara de Cavalo" no Galpão Gamboa


"Cara de Cavalo" tem duas apresentações no Galpão Gamboa, dias 22 e 23/2

Espetáculo é baseado na historia do bandido que ficou famoso nos anos 60

Aquela Companhia de Teatro leva para o palco do Galpão Gamboa o espetáculo "Cara de Cavalo", inspirado na história do bandido que lhe empresta o título e no cerco policial que redundou em sua execução com mais de cem tiros em Cabo Frio, em 1964. A montagem tem apresentações nos dias 22 e 23 de fevereiro (sexta e sábado), como parte do projeto artístico Gamboavista 2.

Destaque de uma série de reportagens no jornal Última Hora, eternizado como mártir por Hélio Oiticica através do B33 bólide caixa 18 e posteriormente do estandarte com a frase "Seja Marginal, seja herói", personagem de Zuenir Ventura em Cidade Partida, Cara de Cavalo marcou, com sua emblemática trajetória, toda uma geração.

A ideia de montar o espetáculo surgiu através do olhar da dupla formada pelo diretor Marco André Nunes e o jovem dramaturgo Pedro Kosovski, que viam o modo como o jornalismo da época tratou o caso, o tom muitas vezes sensacionalista, os argumentos passionais no debate acerca de sua perseguição, o ambiente e os personagens descritos nas reportagens absolutamente rodrigueanos.

"Cara de Cavalo" não tem característica de uma peça-documentário, contemplado com o Prêmio FUNARTE Myriam Muniz de Montagem Cênica 2011, o espetáculo lança mão de uma base documental para compor uma ficção. Como em uma investigação policial, as referências somadas - o bólide de Oiticica, a história pessoal de um malandro alçado à categoria de inimigo número um da cidade, o ambiente passional de um jornalismo romântico, o ano marcante de 1964, as rodas de samba, as bancas de jogo de bicho e a perseguição policial - serviram de pistas para destrinchar o enredo ficcional desta "fábula policial tipicamente carioca".

A trama se passa em quatro planos: o Morro do Esqueleto, comunidade onde se forja Cara de Cavalo - um bandido sem maiores ambições, que vive da exploração de putas e de bancas do bicho; os bastidores da polícia na condução do caso, após o assassinato do investigador LeCoq (o nosso Detetive Galo); a gravação de uma entrevista com o último dos "Homens de Ouro", conduzida em 2012 pela âncora de um programa semanal de telejornalismo; e projeções em vídeo que misturam ficção e realidade.

Na montagem, Aquela Companhia de Teatro coloca em campo a mesma equipe de criação que imprimiu no premiado "Outside, um Musical Noir" (2011). O elenco é formado por Ricardo Kosovski (O Entrevistado), Saulo Rodrigues (Delegado Cunha), Oscar Saraiva (Amado Ribeiro), Carolina Chalita (Mangueirinha), Raquel Villar (A Entrevistadora), Remo Trajano (Cara de Cavalo) e Álvaro Diniz (Detetive Galo). Em cena, também participam os músicos Felipe Storino (violão e pedais) e Maurício Chiari (bateria, percussão e efeitos). A cenografia, inspirada na estética de Hélio Oiticica, e o figurino, onde predominam o jeans e variações de vermelho, são assinados por Flávio Graff. Márcia Rubin faz a direção de movimento e Renato Machado a iluminação.



Sobre o Gamboavista 2:

Sucesso em 2011, o projeto artístico Gamboavista volta ao Galpão Gamboa para reapresentar importantes espetáculos que já passaram pelos palcos da cidade. Entre os meses de novembro de 2012 e abril de 2013, o espaço dirigido por Marco Nanini e Fernando Libonati, recebe a programação que conta com a curadoria de Cesar Augusto.

Sobre o Galpão Gamboa:

O Galpão é um espaço para a experiência da liberdade cultural, das trocas afetivas que a convivência social proporciona. O projeto reúne cultura, esporte e saúde atestando seu compromisso com o bem-viver e a responsabilidade social oferecendo aos frequentadores, o que lhes é de direito e preciso para se tornarem cidadãos.

O Teatro do Galpão Gamboa foi inaugurado em agosto de 2010, com o espetáculo "Pterodátilos", de Nick Silver, com direção e adaptação de Felipe Hirsch e Marco Nanini e Mariana Lima no elenco. Com a primeira edição do GAMBOAVISTA e o projeto Rota Gamboa, o espaço já recebeu mais de 40 montagens, entre teatro adulto e infantil. Dentre os destaques: "Talvez", "Gaivota - Tema para um conta curto", "A mulher que escreveu a bíblia", "Amor confesso", "Ninguém disse que seria fácil", "O Filho eterno", "R&J Juventide interrompida", entre outros.


FICHA TÉCNICA - "CARA DE CAVALO":

Direção: Marco André Nunes
Texto: Pedro Kosovski
Elenco: Ricardo Kosovski; Saulo Rodrigues; Oscar Saraiva; Carolina Chalita; Raquel Villar; Remo Trajano e Álvaro Diniz
Músicos convidados: Felipe Storino e Maurício Chiari
Cenografia e figurinos: Flávio Graff
Iluminação: Renato Machado
Direção de movimento: Márcia Rubin
Preparação corporal: Marina Magalhães



SERVIÇO
Datas: 22 e 23 de fevereiro (sexta e sábado)
Horários: sexta, às 21h e sábado, às 20h
Local: Galpão Gamboa - Teatro
Capacidade: 80 lugares
Endereço: Rua da Gamboa, 279 - Centro - RJ
Telefone: (21) 2516-5929
Classificação etária: 16 anos
Duração: 90 minutos
Ingressos: R$20 (inteira) / R$10 (meia) para estudantes e idosos/ R$5 para moradores dos bairros da Zona Portuária apresentando comprovante de residência.
Vendas de Ingressos:
- No Galpão: Terça a quinta: das 14h às 19h (Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)
- Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° 98 - Botafogo): Terça a quinta: de 10h às 16h