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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Um Inimigo do Povo" no Galpão Gamboa


"Um Inimigo do Povo", de Ibsen, faz nova temporada no CCPJ-Rio, a partir de 5 de março

Montagem integra o programa "Teatro na Justiça" e tem no elenco Marcello Escorel, Alexandre Mofati, Nedira Campos, Eduardo Rieche, Paulo Japyassú, entre outros

Após o sucesso de público, a montagem do espetáculo "Um Inimigo do Povo", do norueguêsHenrik Ibsen, faz nova temporada, a partir de 5 de março, na Sala Multiuso do Centro Cultural do Poder Judiciário. As apresentações vão até o dia 27 de março, terças, quartas e quintas, com entrada gratuita.

Integram o elenco: Marcello Escorel intérprete do protagonista Dr. Tomas Stockmann;Alexandre Mofati, como o prefeito Peter Stockmann; Paulo Japyassú, no papel do impressor Aslaksen; Eduardo Rieche vive o jornalista Hovstad; Nedira Campos como Catarina Stockmann; Antonio Alves dá vida a Morten Kiil; Janaína Prado e Diogo Salles completam a escalação nos personagens de Petra Stockmann e Capitão Horster.

A direção é assinada por Sílvia Monte. Segundo a diretora: "Um Inimigo do Povo é um clássico que provoca na plateia diversas reflexões, mas destaca como uma das principais a reflexão sobre a responsabilidade pública frente à grande maioria da população desprovida de educação e cultura". O cenário e os figurinos são de Ronald Teixeira e a iluminação, deJosé Henrique. A montagem é uma produção do CCPJ-Rio,, braço cultural do Tribunal de Justiça do Rio.

"Um Inimigo do Povo" foi publicado em Copenhague, em 1882, por Henrik Ibsen (1828-1906), considerado o maior dramaturgo do século XIX e conhecido por denunciar em sua obra a hipocrisia institucionalizada da sociedade de sua época. A estreia aconteceu em 1883, no Teatro Nacional em Oslo. A obra gerou grande repercussão e logo foi traduzida para dezenas de línguas e encenada em diversas partes da Europa. Desde sua estreia, a peça vem recebendo montagens no mundo inteiro. A adaptação mais conhecida da obra é a do dramaturgo americano Arthur Miller, escrita em 1950 para denunciar o período de "caça às bruxas" nos EUA durante a Guerra Fria, época na qual os possíveis comunistas ou simpatizantes - artistas, cientistas, intelectuais e professores - eram inquiridos, perseguidos e humilhados. Na década de 80, a tradução do inglês Christopher Hampton retoma Ibsen. A tradução portuguesa escolhida para atual montagem é de Pedro Mantiqueira.

Na peça, Tomas Stockmann, médico e idealizador da estação balneária de uma pequena cidade costeira da Noruega, descobre que as águas do local estão contaminadas. Seu irmão, Peter Stockmann, prefeito da cidade, ao perceber que a revelação do médico causará uma crise na economia da cidade e a desestabilização do seu governo, alia-se à imprensa e à classe média para manipular a opinião pública.

Sobre o programa "Teatro na Justiça"

Criado em 1999 no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado Rio de Janeiro o programa tem como objetivo refletir, por meio do teatro, valores de justiça e pensar sobre a relação entre direito e teatro. Em seu repertório de treze espetáculos produzidos, o "Teatro na Justiça" trabalhou com um leque diversificado de grandes dramaturgos de todos os tempos e encenou tragédias, dramas modernos, comédias, teatro musical: "Testemunha da Acusação", de Agatha Christie, 1999; "Medéia no Banco dos Réus", julgamento teatralizado de Medéia, personagem da tragédia homônima de Eurípides, 2000; "Doze Jurados e Uma Sentença", de Reginald Rose, 2001; "O Vento Será Sua Herança", de Jerome Lawrence e Robert E. Lee, 2002; "O Caso Alma", de Terence Rattigan, 2003; "A Pane", de Friedrich Dürrenmatt, 2004; "O Processo", de Franz Kafka, 2005; "Oréstia", de Ésquilo, 2006; "Assim é... (Se lhe Parece)", de Luigi Pirandello, 2007; "O Bilontra", de Arthur Azevedo, 2008; "Os Físicos", de Friedrich Dürrenmatt, 2010; "Antígona", de Sófocles, 2011; "Um Inimigo do Povo", de Henrik Ibsen, 2012. Em seu palco, formaram-se várias composições de elencos: mistos, nos quais profissionais do Direito atuaram ao lado de atores; outros, só de atores experientes, e dois deles, com elencos formados apenas por desembargadores e juízes do Tribunal de Justiça do Rio. De 1999 a 2008 os espetáculos foram dirigidos por José Henrique, de 2010 a 2012, estiveram sob direção de Sílvia Monte. Com exceção dos espetáculos "Medeia no Banco dos Réus" e "Um Inimigo do Povo", os outros onze foram apresentados sob a forma de leitura-dramatizada. Três dos espetáculos-leituras originais, "A pane", "O processo" e "O bilontra" foram produzidos como espetáculos independentemente no circuito comercial, dirigidos por José Henrique. 


Ficha Técnica

Um Inimigo do Povo
Autor: Henrik Ibsen
Tradução: Pedro Mantiqueira (L&PM Pocket)
Direção: Sílvia Monte
Elenco: Marcello Escorel / Paulo Japyassú / Nedira Campos / Alexandre Mofati / Eduardo Rieche / Janaína Prado / Antonio Alves / Diogo Salles
Cenário e Figurino: Ronald Teixeira
Iluminação: José Henrique
Criação e Produção: Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (CCPJ-Rio)
Realização: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJERJ)


SERVIÇO


Datas: 5 a 27/3 (terças, quartas e quintas)
Horário: 19 horas
Local: Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro - Antigo Palácio da Justiça - Sala Multiuso
Endereço: Rua Dom Manuel, 29, Centro - Rio de Janeiro - RJ
Site: http://portaltj.tjrj.jus.br/web/guest/institucional/centrocultural
Telefones para informações: (21) 3133-3366/ 3133-3368
E-mail: ccpjrio@tjrj.jus.br
Capacidade: 54 lugares
Duração do espetáculo: 120 minutos/ com intervalo de 10 minutos
Recomendação etária: 10 anos
Entrada franca com distribuição de senhas meia hora antes do início da sessão