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sábado, 2 de março de 2013

Artigos: A Crise do Euro na Alemanha e França



Perante a crise econômica na zona do euroAlemanha e França, principais líderes da União Europeia e principais economias da Europa, tiveram que realizar ajustes para manter bom desempenho econômico, como o registrado no segundo trimestre de 2012, porém, os dois países tiveram que suportar o encolhimento de seus PIB em virtude da queda do PIB europeu.

Desemprego, crise social e a hibernação comercial também foram registrados na Alemanha e França que, apesar de estarem numa situação melhor em comparação ao da Espanha, Grécia, Portugal e Itália, temem por uma derrocada econômica generalizada. O povo alemão, por exemplo, se colocou contra às investidas de seu governo de emprestar dinheiro aos vizinho em crise, e os franceses apoiaram o discurso de seu novo presidente, François Hollande, que o certo é investir e estimular a geração de emprego, ao invés de somente realizar cortes orçamentária, como defendera Angela Merkel, premier alemã.

No segundo trimestre de 2012, a zona do euro recuou 0,2% em comparação aos três primeiros meses do mesmo ano, o PIB do bloco caiu 0.4%. Cenário que dificultou as iniciativas dos governos da Europa de combater a crise fiscal que gerou recessão e o questionamento a respeito da manutenção da moeda única.

No mesmo período, a Alemanha cresceu 0,3% em comparação ao primeiro trimestre de 2012, o crescimento da economia alemã se deu graças ao consumo interno e às exportações líquidas do país. No entanto, a França registrou crescimento zero nesse período, sofrendo o terceiro trimestre consecutivo de estagnação. No período de doze meses, considerando os números registrados no segundo trimestre de 2012, a economia avançou somente 0,3% em comparação a 2011.

No segundo trimestre de 2012, segundo estatísticas da União Europeia, cinco países permaneceram em recessão na zona do euro: Grécia, Espanha, Itália, Chipre e Portugal. A Grécie registrou a pior queda do PIB no período de 6,2%. Apesar de Alemanha e França manterem suas contas equilibradas, o melhor desempenho econômico foi registrado noReino Unido, região que não participa da zona do euro, apesar de filiado à União Europeia.

Temendo que a recessão escorra em suas economias, Alemanha e França trabalharam diretamente com o governo espanhol para acelerar a aplicação do programa de recapitalização dos bancos espanhóis, sendo necessária a recuperação do desenvolvimento da economia europeia.