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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Seminário Internacional de Cultura e Juventude reunirá jovens de periferias de diversos países

NOW - Seminário Internacional de Cultura e Juventude reunirá jovens de periferias de diversos países
Os encontros, que acontecerão de 2 a 4/10, pretendem reforçar a internacionalização da cultura carioca
Juventude e cultura. Dois pilares fundamentais para pensar em ideias que se desdobrem em ações positivas para as cidades. Com o objetivo de fomentar e incentivar essa prática, o Seminário Internacional de Cultura e Juventude- NOW - convida jovens agentes transformadores de diversos países para debater o assunto. Os encontros acontecerão de 2 a 4 de outubro e a entrada é gratuita, mediante inscrição pelo telefone 2224-5102.

O evento, realizado pela Agência de Redes para Juventude, visa a estimular as futuras gerações a pensar em projetos em prol de seus territórios. A Agência se utiliza desses princípios desde 2011 e atua nas comunidades, periferias e subúrbios o Rio. A metodologia usada por centenas de jovens já rendeu mais de 60 projetos e está atravessando continentes. Hoje, a Agência tem uma sede em Londres e parcerias nas cidades de Manchester e Vitória (ES) e com as faculdades Stanford e Queen Mary University of London.

Para Marcus Faustini, idealizador da Agência de Redes para Juventude, o objetivo do Seminário é dar clareza sobre os conceitos que permeiam as práticas internacionais de juventude e cultura, assim como trocar práticas e ideias. "Práticas de juventude e cultura são um fenômeno no mundo todo. Impossível ignorar um dos melhores aspectos da arte contemporânea", acrescenta Faustini.

Na sexta-feira (2), às 18h, a abertura do evento será na Lapa. Os convidados serão Eduardo Paes (prefeito do Rio), Marcelo Calero (Secretário Municipal de Cultura), Suzie Henderson (Contact Theatre- Manchester), Liz Moreton (Battersea Arts Centre), Morag Elizabeth Shiach (Diretora de Creative works Londres), Paul Heritage (People Palace Projet), Marcus Faustini (idealizador da Agência), Veruska Delfino e Ana Paula Lisboa (coordenadoras da Agência). Na ocasião, será lançado o novo ciclo de intercâmbio Brasil/Inglaterra da Agência de Redes para Juventude e as novas ações e impactos de 15 projetos da Agência serão apresentados.

No sábado, a Arena Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, receberá diversas mesas de debates a partir das 9h30 até as 15h. A abertura terá o tema "450 Rios, 450 jovens - juventude popular e cultura no centro dos direitos e desenvolvimento do futuro da cidade". Os temas tempo livre x tempo ocupado, renda x emprego, linguagens e formas de se organizar também serão debatidos na parte da manhã. Às 13h o Grupo Antiéticos fará um show. Após a apresentação a mesa seguirá com o tema "Rio Global-intercâmbios de cultura e juventude".

No domingo (4), no Espaço Central, uma banca irá definir os projetos que farão parte do novo ciclo da Agência. Às 17h, haverá o encerramento e a premiação de 75 mil reais para os projetos vencedores.


PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

2 de outubro - Sexta-feira
18h - Lançamento do novo ciclo de intercâmbio Brasil/Inglaterra da Agência de Redes para Juventude. Convidados: Eduardo Paes (prefeito do Rio), Marcelo Calero (Secretário Municipal de Cultura), Suzie Henderson (Contact Theatre- Manchester), Liz Moreton (Battersea Arts Centre), Morag Elizabeth Shiach (Diretora de Creative works Londres) Paul Heritage (People Palace Projet), Marcus Faustini (idealizador da Agência), Veruska Delfino e Ana Paula Lisboa (coordenadoras da Agência).

19h-Apresentação das novas ações e impactos de 15 projetos criados por jovens de favelas apoiados pela Agência de Redes para Juventude.

3 de outubro - Sábado
9h30- Mesa de debate "450 rios, 450 jovens - juventude popular e cultura no centro dos direitos e desenvolvimento do futuro da cidade"
10h30- Mesas de trabalho:
Jovens e cultura-tempo livre ou tempo ocupado?
Jovens e cultura- renda ou emprego?
Jovens e cultura- linguagens e formas de se organizar
12h- almoço
13h- show do Grupo Antiéticos
14h- Mesa "Rio Global- intercâmbios de cultura e juventude"
15h- Mesas de trabalho:
Intercâmbio e redes para desenvolvimento pessoal
Intercâmbio e redes para mudar o mundo
Intercâmbio e redes para o lugar de ação

4 de outubro - Domingo
9h30- "Adolescentes populares com potência jovem"
11h- Banca de avaliação de projetos que receberão novos apoios da Agência de Redes para Juventude
17h- Encerramento e premiação

SOBRE OS CONVIDADOS:

Morag Elizabeth Shiach
Morag Shiach é Professora de História Cultural na Escola de Inglês e Drama, Vice- Diretora e membro da comissão executiva da Queen Mary com responsabilidade pelas oito escolas da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, e também Diretora de Creative works Londres. Creative works Londres trabalha para reunir pesquisadores em artes e humanidades com as indústrias culturais e criativas.
Shiach estudou Drama e Filosofia na Universidade de Glasgow, em seguida, foi para a Universidade McGill, em Montreal para fazer um mestrado em Comunicações. Finalmente, ela fez um Ph.D. na Universidade de Cambridge ter Raymond Williams como orientador de doutorado, e sua pesquisa analisou algumas questões históricas e teóricas associadas ao conceito de "cultura popular".

Suzie Henderson
Chefe de Desenvolvimento Criativo do Contact Theatre. Desde 2007 Suzie coordena a equipe de Desenvolvimento Criativo que trabalha o programa artístico de formaparticipativa. Suzie também liderao projeto em desenvolvimento com a Agência de Redes para Juventude, em parceria com Battersea Arts Centre, Peoples Palace Projects e o artista brasileiro e líder cultural Marcus Faustini.

Benjamin Fogarty
Benjamin Fogarty é doutorando em Antropologia pela Universidade de Princeton, em parceria com o Museu Nacional/UFRJ. Sua pesquisa trata das formas através das quais as drogas contribuem para a identidade da chamada "nova classe C." Tendo em vista o ditado popular "mente vazia, oficina do diabo," a pesquisa foca em pedagogias de prevenção.

Liz Moreton
Liz Moreton é produtora do Battersea Arts Centre, em Londres, um dos teatros mais influentes do Reino Unido. Liz tem uma vasta experiência que combina a produção de teatros premiados e desenvolvimento inovador que utiliza as artes como forma de catalisar mudanças sociais positivas. Essa visão estratégia tem um enorme impacto no Reino Unido e tem inspirado outras instituições culturais em todo o mundo. Liz fundou vários programas e iniciativas que desenvolvem a liderança dos jovens e a Agência de Redes para Juventude é uma parceira nesse desenvolvimento.


SOBRE A AGÊNCIA DE REDES PARA JUVENTUDE:

Idealizada por Marcus Vinícius Faustini, a Agência foi criada em 2011 e já teve mais de 60 projetos desenvolvidos e coordenados por jovens a partir da sua metodologia. Em 2012, a parceria da Agência foi premiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, em Londres. O histórico de ativismo e a experiência da Agência renderam a Faustini o Prêmio Faz Diferença 2012, do jornal O Globo.

A Agência de Redes para Juventude, uma metodologia que estimula jovens de comunidades, periferias e subúrbios do Rio de Janeiro a criar projetos em prol de seus territórios, apresenta mais uma oportunidade para alavancar os projetos criados na área de cultura, esporte, sustentabilidade, saúde, entre outras áreas, a partir de sua metodologia.

Com patrocínio da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Cultura, o programa proporciona ao jovem de periferia conexões e ferramentas para que possam atuar como agente transformador de seu território. Durante o processo, o participante mapeia territórios, busca parceiros e organiza as ferramentas disponíveis para que possa concretizar sua ideia pensando arte, cultura digital e a cidade no contexto do seu território e de sua vida. Ao fim de cada ciclo alguns projetos são selecionados e contemplados com uma verba de R$10 mil para desenvolvimento e implementação.

Serviço:
NOW- Seminário Internacional de Cultura e Juventude
Datas: 2, 3 e 4 de outubro (sexta a domingo)
Inscrições pelo telefone 3518-4243.
Entrada gratuita
Locais:
Sexta, às 18h, na Lapa (Rua Teotônio Regadas, 26, sala 101)
Sábado, a partir das 9h30, na Arena Jovelina Pérola Negra (Praça Ênio, s/nº, Pavuna)
Domingo, a partir das 9h30, no Espaço Central (Rua Benedito Hipólito, nº1)

GloboNews no Rio Market

GloboNews discute novos formatos de jornalismo e promove pré-estreias de documentários no Festival do Rio

A GloboNews renova, pelo quarto ano consecutivo, a sua parceria com o Festival do Rio e realiza uma série de eventos gratuitos no RioMarket, a área de negócios do Festival. Nos dias 3 e 4 de outubro, o canal de notícias leva alguns de seus profissionais ao evento para discutir o novo formato dos telejornais e o processo de escolha das pautas, além de exibir a pré-estreia dos documentários ‘Morte e Vida Severina’ e ‘Boa Noite, Solidão’.

No sábado, dia 3 de outubro, às 15h, o apresentador Sérgio Aguiar, o editor-chefe Nelson Garrone e alguns comentaristas do ‘Em Pauta’, como Gerson Camarotti, Sandra Coutinho e Elisabete Pacheco, estarão no evento para discutir o formato inovador e dinâmico do telejornal e o olhar diferenciado que ele tem sobre a cobertura diária. Às 19h30, Gerson Camarotti se une à diretora Cristina Aragão para a pré-estreia do documentário ‘Morte e Vida Severina’, que levou o repórter pernambucano a percorrer mais de mil quilômetros para refazer o caminho do personagem épico do poema de João Cabral de Melo Neto, 60 anos depois de escrito. Depois da exibição, Camarotti e Cristina conversam com o público.

No domingo, dia 4 de outubro, a GloboNews reúne os repórteres especiais Geneton Moraes Neto e Fernando Gabeira em uma mostra que mergulhará no universo de escolha das pautas e dos personagens, além de discutir o uso de equipamentos mais simples no jornalismo de televisão. A diretora da GloboNews Eugenia Moreyra participa da discussão, que será mediada por Marcia Monteiro, chefe de redação de programas do canal. A pré-estreia desta noite fica por conta do documentário ‘Boa Noite, Solidão’, dirigido por Geneton Moraes Neto e gravado em Solidão, em Afogados da Ingazeira e em Tabira, cidades vizinhas, no sertão pernambucano. Ele mostra quem são e como vivem personagens que nunca saíram do sertão e o que imaginam sobre a vida nas grandes cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Ainda no sábado, às 17h, o canal exibe o documentário ‘Intolerância’, sobre histórias de agressões e fé de vítimas de casos de intolerância religiosa registrados em todo país, seguido por um debate com a diretora Renata Baldi, o produtor Claudio Renato e o supervisor de programas da GloboNews Marcelo Lins. No domingo, no mesmo horário, o canal exibe o documentário ‘Que Mundo É Esse?’, que leva André Fran, Felipe UFO e Michel Coeli a mostrar a inacreditável histórias dos curdos, o maior povo do mundo sem uma naçãoSão mais de 30 milhões de pessoas, entre terroristas, refugiados, vítimas de genocídio, guerreiros da liberdade, que buscam sua independência e o reconhecimento de seus direitos. Na semana seguinte, de 5 a 9 de outubro, o canal exibe, sempre às 19h, documentários relacionados ao Estado Islâmico.

Todos os eventos são gratuitos – sujeitos a lotação das salas – e as inscrições já estão abertas no sitehttp://www.riomarket.com.br.

SERVIÇO:

Mostra GloboNews: Colégio Brasileiro de Altos Estudos, UFRJ (Av. Rui Barbosa, 762 – Flamengo)

Sábado, dia 03/10, às 15h – Em Pauta: um novo formato de telejornal
O apresentador do ‘Em Pauta’ Sérgio Aguiar, o editor-chefe Nelson Garrone e os repórteres Gerson Camarotti, Sandra Coutinho e Elisabete Pacheco, parte do time de comentaristas do telejornal, se reúnem para uma conversa descontraída sobre novos formatos do jornalismo e um olhar diferenciado da cobertura diária, características do telejornal de maior sucesso da GloboNews.

Sábado, dia 03/10, às 17h - Documentário 'Intolerância'
Em meio à crescente onda de casos de intolerância religiosa registrados no país todo, o documentário 'Intolerância' ouve histórias de agressões e fé dos principais envolvidos no tema. Padres, pastores e pais e mães de santo do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador falam de suas convicções e dos caminhos para uma convivência harmônica entre as religiões no Brasil. Após a exibição, haverá um debate com a diretora Renata Baldi, o produtor Claudio Renato e o supervisor de programas da GloboNews Marcelo Lins.

Sábado, dia 03/10, às 19h30 – Pré-estreia do documentário ‘Morte e Vida Severina’
Sessenta anos depois de João Cabral de Melo Neto escrever o poema ‘Morte e Vida Severina’, uma equipe da GloboNews, comandada pelo repórter Gerson Camarotti e pela diretora Cristina Aragão, percorre mais de 1,4 mil quilômetros no sertão de Pernambuco para refazer o caminho do personagem épico de João Cabral. A equipe convidou moradores do Sertão, da Zona da Mata e do Recife a ler trechos do poema e, paralelamente, foram dando espaço às muitas histórias comoventes e complementares à saga do Severino de João que foram surgindo. O ator pernambucano Jesuíta Barbosa participa dessa coletânea de vozes. Após a exibição do documentário, haverá um debate com os diretores Gerson Camarotti e Cristina Aragão.

Domingo, dia 04/10, às 15h – A escolha por trás das pautas em um canal de notícias
Os repórteres especiais Geneton Moraes Neto e Fernando Gabeira conduzem um debate sobre a escolha das pautas, de personagens e o uso de equipamentos mais simples na nova linguagem do jornalismo televisivo. Também participam da palestra a diretora da GloboNews, Eugenia Moreyra, e a chefe de redação de programas, Marcia Monteiro.

Domingo, dia 04/10, às 17h – Pré-estreia de 'Que Mundo É Esse?'
André Fran, Felipe UFO e Michel Coeli transformaram em documentário a série de quatro programas exibidos pela GloboNews sobre o Curdistão: a maior nação sem Estado do mundo. São mais de 30 milhões de pessoas que buscam sua independência e o reconhecimento de seus direitos e hoje vivem entre a Síria, Irã, Armênia, Turquia e Iraque.Ao longo dos 15 dias de viagem, o trio testemunha questões importantes da história dos curdos, conhecem crianças, famílias e idosos que hoje somam mais de um milhão e meio de pessoas, que sobrevivem em dezenas de campos de refugiados. Visitam pessoas que fogem do Estado Islâmico, da Guerra da Síria e os Yazidis, o povo mais perseguido do mundo. No norte do Iraque, em Makhumur, eles  acompanham os Peshmerga, o exército do Curdistão, até a linha de frente da guerra contra o Estado Islâmico, hoje uma das maiores ameaças à humanidade.

Domingo, dia 04/10, às 19h30 – Pré-estreia do documentário 'Boa noite, Solidão'
Um novo Brasil nasce nos sertões: um país habitado por uma juventude que, além de 100% conectada à internet, já não sonha em partir para o chamado "sul maravilha", ao contrário do que aconteceu com gerações anteriores. Dirigido por Geneton Moraes Neto, o documentário ‘Boa Noite, Solidão’ retrata personagens deste Brasil. Gente que se assusta com a violência dos grandes centros urbanos e com os relatos feitos por parentes e amigos que decidiram arriscar a vida no Rio de Janeiro ou em São Paulo. As gravações foram feitas em Solidão, em Afogados da Ingazeira e em Tabira, cidades vizinhas, no sertão pernambucano.

Segunda-feira, dia 05/10, às 19h - Documentário 'Nas mãos da Al-Qaeda'
Desde a recente descoberta de mais uma tentativa da Al-Qaeda de colocar uma bomba a bordo de um avião que iria para os Estados Unidos, o status do Iêmen como um centro de terrorismo ganhou as manchetes mundiais. Durante um ano turbulento que tem visto manifestações de massa e a remoção do presidente Ali Abdullah Saleh do poder, a Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP) não cumpre as táticas hit-and-run promovidas por Osama Bin Laden e conseguiu capturar as grandes faixas de terra em todo o sul do país. Apresentando entrevistas com os principais protagonistas de todos os lados, o premiado repórter Ghaith Abdul Ahad descobre a verdadeira história de como a Al Qaeda assumiu o controle de vilas e cidades em uma primeira tentativa para estabelecer o seu próprio Estado.

Terça-feira, dia 06/10, às 19h - Documentário 'Estado Islâmico'
Qualquer um que não é como a gente é inimigo e deve ser marcado como infiel. Esta parece ser a ideologia dominante dos terroristas takfiri extremos, conhecidos como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL). Seu objetivo é ser o estabelecimento de um califado islâmico. Xiitas, cristãos, sunitas, Yazidies, e quem se atreve a questioná-los ou levantar a voz discordante é perseguido sob a sua versão distorcida da Sharia islâmica. Decapitações horripilantes, crucificações e execuções em massa são levados a cabo sob a sua bandeira negra icônica. Às vezes, parece que as vítimas são quem dá o azar de cruzar o caminho dos terroristas durante os seus massacres. Ainda assim eles sabem como manipular a mídia social e recrutar simpatizantes a sua "luta pela justiça". Para saber quem são essas pessoas, pelo que elas estão lutando e quem as financia, o documentário vai fundo em seus acampamentos e traz entrevistas e imagens exclusivas. Muitos dos que foram inicialmente apaixonados pela promessa do grupo de justiça parecem estar hoje horrorizados e totalmente desiludidos.

Quarta-feira, dia 07/10, às 19h - Documentário 'Kobani Vive'
O documentário traz o olhar do fotógrafo brasileiro Gabriel Chaim diante das ruínas deixadas pelo grupo extremista Estado Islâmico e pelos bombardeios da coalizão liderada pelos EUA na cidade de Kobani. Situada na fronteira da Síria com a Turquia, Kobani se tornou um ponto chave na guerra contra os radicais islâmicos. Lá vive o povo curdo, principal responsável por conter o avanço terrorista na região. Os bombardeios da coalizão contribuíram para a vitória, mas causaram um efeito devastador. A cidade virou campo de batalha e dela só restaram escombros. Gabriel Chaim entrevista civis que, aos poucos, voltam do refúgio na Turquia para reconstruir Kobani. Muitos perderam parentes e amigos e agora estão morando entre os escombros de suas casas. O front de batalha é um dos destaques do documentário, onde Gabriel Chaim conhece soldados - homens e mulheres - que defendem suas terras com o próprio sangue. Kobani, cidade de onde o Estado Islâmico fugiu.

Quinta-feira, dia 08/10, às 19h - Documentário 'Infiltrada no Estado Islâmico'
O documentário 'Infiltrada no Estado Islâmico' (French Woman Infiltrated Islamic State) mostra como funciona a seleção e treinamento de recrutas às tropas do Estado Islâmico. Uma jornalista francesa, disfarçada como Rachida Bouhid, se alista no EI e, com uma câmera escondida, mostra o treinamento de jovens franceses candidatos ao Daesh em praças públicas de Paris, como é feito o “recrutamento” dos jihadistas via interneta viagem França-Turquia-Síria e os cuidados que os extremistas e conselheiros têm com os interessados em se aliar ao grupo.

Sexta-feira, dia 09/10, às 19h - Documentário 'A engrenagem'
Stéphanie veio de uma estruturada família judia. Estudou nas melhores escolas, só tirava boas notas e amava música. Era uma menina alegre. Mas uma força desconhecida fez com que ela se convertesse ao islamismo e se transformasse em uma radical, pronta para se envolver no conflito Sírio. É através de Stéphanie e de outras histórias emblemáticas, que o documentário “A Engrenagem” revela como e por que tantos jovens decidem largar suas vidas para viver em outro país e se dedicar a uma religião que mal conhecem. O filme também mostra como a sociedade civil e os muçulmanos estão reagindo a esse fenômeno.

Foto: Gerson Camarotti e a diretora Cristina Aragão no sertão de Pernambuco. Crédito: Globo/Divulgação

8º FÓRUM INTERNACIONAL PELO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Brasil registra recorde em índice de doadores efetivos de órgãos

O Brasil teve o melhor primeiro semestre da história no número de doadores efetivos de órgãos, tanto em números absolutos quanto na taxa por milhão de população (pmp). Os dados oficiais do Ministério da Saúde demonstram que entre janeiro a junho deste ano, 4.672 potenciais doadores foram notificados, resultando em 1.338 doadores efetivos de órgãos. Essas doações possibilitaram a realização de 12,2 mil transplantes, fazendo com que crescem os procedimentos de órgãos mais complexos como pulmão, coração e medula óssea. Nesse mesmo período, o Brasil alcançou a maior porcentagem de aceitação familiar, que foi de 58%, superando os demais países da América Latina.

“Este resultado se deve ao esforço e ao comprometimento das equipes multiprofissionais envolvidas diretamente no processo de doação e transplante e, principalmente, à solidariedade das famílias brasileiras, responsável por autorizar a doação do seu familiar, fator sem o qual os transplantes de doadores falecidos não aconteceriam”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

No primeiro semestre de 2015, houve crescimento de 50% no número de transplantes de pulmão, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Em 2014, foram realizados 28 transplantes de pulmão no primeiro semestre e, em 2015, 42. Já em relação aos transplantes de coração o aumento foi de 11% na comparação dos 1º semestre de 2014 (156) com 2015 (173). Este é o melhor desempenho já registrado em um 1º semestre para transplantes de coração. A medula óssea teve crescimento de 4% na comparação do 1º semestre de 2015 (1.035) com 2014 (996).

No caso dos doadores efetivos, o Brasil atingiu o percentual de 14,2 doadores por milhão de população (pmp), superando a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde em 2011, que segue os padrões internacionais. O número configura a maior quantidade de doadores efetivos já registrados em apenas um ano no Brasil, com aumento de 43,4%, se comparado com 2010, quando o percentual foi de 9,9 por milhão de população. Em 2014, foram notificados 9.378 potenciais doadores em todo o país, que resultaram em 2.710 doadores efetivos de órgãos.

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Fiocruz promove seminário internacional sobre desnaturalização dos desastres

Resultado de um conjunto de reflexões e ações realizadas compartilhadamente entre academia, organizações e movimentos comunitários, que identificam a necessidade de aprofundar com a sociedade a discussão em torno do entendimento mais geral do que é um desastre, na maioria das vezes é visto como uma fatalidade natural, consequência de um evento extremo, a Fiocruz promoverá, nos dias 15 e 16 de outubro, o Seminário internacional desnaturalização dos desastres e mobilização comunitária: novo regime de produção do saber. No sentido de estimular a troca de experiências, o seminário receberá trabalhos, que serão divididos em três temas: gestão de redução de desastres, participação social e saúde e atenção psicossocial. Os interessados tem até 5 de outubro para enviar trabalhos pelo site do evento. O seminário é aberto ao público e necessita de inscrição prévia

De acordo com a organização do seminário, desnaturalizar o desastre é uma necessidade para reconstrução e recuperação das cidades serranas desde janeiro de 2011, compreendendo-o como um processo de nexo sócio-histórico que foi exposto a partir dos acontecimentos ambientais de chuvas, alagamentos e deslizamentos. Nessa perspectiva foram convidados especialistas e pesquisadores, que trabalham nessa direção e que demonstram que a vulnerabilidade socioambiental se ancora desde a descoberta das Américas em processos de assimetria e desqualificação de saberes que não são comuns à população.

Desnaturalizar os desastres e fortalecer os movimentos comunitários passam a ser uma condição essencial para que novos regimes de produção do saber possam emergir. “Dessa forma, o protagonismo dos cidadãos se coloca numa relação dialógica com conhecimentos técnico-científicos, submetendo a gestão das cidades às necessidades de seus moradores, principalmente em situações de eventos extremos”, destacou a organização do evento. As temáticas do seminário são trabalhadas para que os temas sejam compartilhados com a sociedade em geral e para que haja o reconhecimento de que os desastres não terminam imediatamente ao final da situação extrema e que, por seus nexos sócio-histórico, continuam por muitos anos, como é o caso das cidades serranas fluminenses.

O seminário terá início com discussões mais amplas de formações sócio-históricas e ambientais. Em seguida, a partir desta ótica, o próprio tema dos desastres será tratado considerando suas implicações globais e territoriais. Posteriormente, as discussões chegarão ao nível das instituições que lidam diretamente com a população e como a população está organizada neste exato momento. 
 
Na perspectiva de valorizar diversas formas de saberes e expressões serão realizadas exposições dos trabalhos comuns nestas cidades em filmes, fotografias e trabalhos artístico-culturais, culminando com um ato público. O ato tem como objetivo lembrar mortos e desaparecidos e destacar que as necessidades dos afetados e a recuperação dessas cidades ainda não aconteceram. O desastre não acabou, em suas diversas dimensões, material, cultural e simbólica.

Dois encontros especiais acontecerão durante o Seminário: o dos representantes da Rede Monades (Movimento Nacional dos Afetados por Desastres) e da Rede Nacional de Pesquisadores em Desastres. Esses dois encontros apontam para um dos objetivos do evento que é promover o fortalecimento da relação dialógica entre profissionais, pesquisadores, comunidades e instituições na busca da criação de novos regimes de produção de saberes que consolidem a cidadania ativa.

Mais informações sobre o evento e a programação na íntegra podem ser obtidas através do site do seminário

Serviço:
Data: 15 e 16 de outubro de 2015
Local:  Museu da Vida Fiocruz. Avenida Brasil, 4.365 - Manguinhos, Rio de Janeiro

Pesquisa revela aumento de óbitos por Alzheimer


No período de 2000 a 2009, foram registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), 1.505.326 óbitos na população de 60 anos e mais, residentes nas capitais brasileiras, dos quais 0,4% tiveram a Doença de Alzheimer (DA) como causa básica e 0,8% como causa mencionada na Declaração de Óbito (DO). Considerando o conjunto dos óbitos por doenças do sistema nervoso central em 2009, a DA codificada como causa básica de morte representou 65% dos óbitos entre as mulheres e 51,1% entre os homens. Os dados foram estudados pela aluna de doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP Jane Blanco Teixeira, sob orientação da pesquisadora Mariza Miranda Theme Filha. Segundo ela, ao se comparar a causa básica de óbito na população estudada, o Diabetes Melitus e o Acidente Vascular Cerebral (AVC) foram significativamente maiores entre aqueles com menção de DA em comparação aos sem a doença, em ambos os sexos.

Este é o primeiro estudo de abrangência nacional sobre a mortalidade por DA no Brasil, informa Jane. Os resultados revelaram aumento anual constante e significativo das taxas de mortalidade nos idosos com 60 anos e mais, de ambos os sexos, e nas várias regiões do país. Este comportamento é observado nas duas últimas décadas em diversos países também. A aluna lembra que o aumento da mortalidade por DA ocorre num momento em que o controle de vários fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis vem reduzindo a mortalidade por doenças cardiovasculares, AVC e neoplasias. “Embora elas ainda se constituam as principais causas de morte na população idosa, vários países vêm relatando a redução da mortalidade por estas causas. Nos Estados Unidos, a doença Alzheimer é a quinta causa de morte na população com 65 e mais anos. No período de 2000 a 2008, enquanto a mortalidade por doenças cardiovasculares, AVC e câncer de próstata tiveram um decréscimo, respectivamente de 13%, 20% e 8%, a doença de Alzheimer teve um crescimento de 66% “, advertiu.

Conforme apresenta a pesquisa da aluna, a evolução temporal da mortalidade com DA nas capitais brasileiras mostrou taxas crescentes entre homens e mulheres nos dois grupos etários analisados (60 a 79 anos e 80 e mais). Contrariamente, descreve Jane, a evolução das taxas de mortalidade por todas as causas apresentou declínio em ambos os sexos, tanto naqueles com 60 a 79 anos, quanto nos idosos com 80 anos e mais. Em 2009, a DA codificada como causa básica de morte representou 65% dos óbitos entre as mulheres e 51,1% entre os homens.

Jane observa que houve o aumento das taxas de mortalidade ao se analisar cada unidade geográfica separadamente (capitais ou conjunto de capitais das regiões), segundo sexo e faixa etária. Entre as mulheres, as maiores taxas de crescimento anual foram verificadas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste e Brasília, nas duas faixas etárias analisadas, sendo o aumento estatisticamente significativo. Entre todas as capitais, somente Florianópolis não apresentou aumento significante nos menores de 80 anos. Comportamento semelhante foi observado no sexo masculino, aponta a aluna. “Neste caso, entretanto, as variações anuais nas capitais da região Sul foram menos importantes, e apenas na população de 80 anos e mais de Curitiba e Porto Alegre observou-se variação estatisticamente significativa”. A aluna acrescenta que resultados muito semelhantes foram encontrados na França e Estados Unidos, quando se observou crescimento da taxa de mortalidade por DA nas regiões menos desenvolvidas e de fronteira.

De acordo com a metodologia da pesquisa, a opção do estudo apenas nas capitais foi fundamentada pela sua melhor cobertura e qualidade das informações. As informações sobre óbitos nos municípios do interior apresentam problemas em grande parte dos estados. Definiu-se óbito por doença de Alzheimer aquele em que esta doença constava como a causa básica da morte na DO, e morte com doença de Alzheimer quando a mesma era mencionada em qualquer parte do atestado médico da DO.

Sobre a autora

Jane Blanco Teixeira, mestre em Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), é médica, especialista em Gestão em Saúde da Familia e Administração Hospitalar pelo Instituto Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Fórum Permanente de Direito do Ambiente

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Lei de Migrações deve seguir os princípios de Direitos Humanos, dizem especialistas em evento da FGV

A onda de imigração haitiana, que chega ao Brasil em busca de melhores condições de vida, e de refugiados sírios, que fogem dos conflitos do Oriente Médio e das sucessivas tragédias nas travessias do Mediterrâneo, além da imensa dificuldade de ingresso nos países europeus – que provocam indignação na opinião pública mundial –, têm mais relação do que se imagina. São duas realidades que encontram pouco respaldo social, econômico e até mesmo jurídico.
Vários imigrantes presentes declararam que a sociedade brasileira não é tão acolhedora quanto se diz, apontando casos de racismo e exclusão social. No caso brasileiro, encontra-se em curso o Projeto de Lei 288/2013, de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que busca regulamentar a situação do migrante no país. Este PL foi tema de encontro ocorrido na última quarta-feira, 23 de setembro, coordenado por Ana Cristina Braga Martes, professora do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (CEAPG) da Escola de Administração de São Paulo (FGV/EAESP).
O evento contou com a participação do professor Kazuo Watanabe, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP); e dos debatedores Paulo Illes, coordenador de Políticas para Migrantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo (SMDHC/PMSP); Vicente Carlos Piá Trevas, secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo; e Jenny Margoth de la Rosa Uchuaril, de “O Retorno Virtual dos Chaskis” – projeto de inserção tecnológica em duas comunidades indígenas equatorianas de São Paulo. Também participaram Fernando Burgos, coordenador de Administração Pública da EAESP e Fábio Balestro Floriano, da Fundação Friedrich Ebert (FES), que atua em mais de cem países.
Em uma introdução ao tema, Floriano destacou a importância de debater o documento como forma de extinguir o último grande entulho da fase ditatorial brasileira, que é o Estatuto do Estrangeiro, de 1980, que, segundo sua explicação, trata o estrangeiro por sua função econômica e não como sujeito de Direitos Humanos.
Para Watanabe, a alteração legislativa precisa passar por uma mudança constitucional. Segundo o professor, a Constituição Federal, de 1988, possui alguns dispositivos que limitam o amplo desfrute de direitos, como os conceitos de naturalização, por exemplo, e o impedimento do direito ao voto pelo estrangeiro. “Ainda são resquícios de um princípio de segurança nacional”, explicou.
Para se entender a importância do debate, segundo Ana Cristina, é necessário pensar no brasileiro como beneficiado pela nova lei quando ele está no papel de migrante. “Em poucos anos, já emigraram do Brasil o equivalente ao total de imigrantes que o país recebeu. É para esta população que a lei deve ser direcionada”.
Para Paulo Illes, a história nos mostrou que uma imigração irrestrita é benéfica para a sociedade, apesar de a sociedade entender o contrário. “O tema da migração não é residual. É estratégico”, explicou. O coordenador apontou alguns elementos positivos do novo projeto, como, o princípio da não criminalização da imigração. Porém, para o especialista, ainda há algumas medidas a serem tomadas, como uma demanda dos migrantes pela adoção da reunião familiar como critério de recepção de migrantes, e não apenas o critério sanguíneo. 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Fórum Internacional Habitat do Cidadão discute questões urbanas


O quarto Fórum Internacional Habitat do Cidadão, realizado pelo Instituto BESC de Humanidades e Economia, com apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), discutirá questões urbanas e apresentará boas práticas de gestão como possíveis soluções para serem trabalhadas como políticas públicas, em 1 e 2 de outubro, no Rio de Janeiro.
Com o objetivo de incentivar o compartilhamento de conhecimento, assim como o de promover o alinhamento de iniciativas e políticas público-privadas, o evento procura racionalizar a aplicação de investimentos em busca da solução dos problemas urbanos brasileiros.
Dessa forma, espera-se construir um caminho rumo ao desenvolvimento sustentável e à uma economia verde, com inovação e eficiência, seguindo modernas tendências de planejamento urbano, projetos habitacionais, de transporte e saneamento.

Serviço

Fórum Internacional Habitat do Cidadão
Data: 1 e 2 de outubro
Local: Casa do Empresário – sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro
Endereço: Rua Candelária, 9, Centro, Rio de Janeiro
Para mais informações, acesse: http://institutobesc.org/
Inscrições gratuitas

Seminário VINHO & MERCADO 2015

Vinho & Mercado - Palestra FGV

I Seminário Internacional Mundos do Trabalho e Ditaduras no Cone Sul



OLaboratório dos Mundos do Trabalho e Movimentos Sociais da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPDOC/FGV), o Departamento de História da PUC-Rio e o Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro têm o prazer de convidar todos os pesquisadores e pesquisadoras interessados em submeter propostas de trabalhos originais, fundamentados em pesquisas empíricas, debates teóricos e metodológicos e balanços da literatura especializada que possibilitem o diálogo entre estudiosos dedicados ao tema dos mundos do trabalho e ditaduras. O I Seminário Internacional Mundos do Trabalho e Ditaduras no Cone Sul ocorrerá entre os dias 14 e 16 de outubro de 2015 no Rio de Janeiro e pretende iluminar as múltiplas e variadas ações e experiências da classe trabalhadora durante o período autoritário no Cone Sul latino-americano (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai), na segunda metade do século XX.

Para além de refletir sobre os processos de resistência e construção de alternativas políticas, o seminário procurará avaliar os mecanismos de controle, monitoramento, perseguição e violência voltados contra os trabalhadores(as), bem como as formas de criação de consensos e incorporação por parte dos regimes autoritários. Interessa igualmente analisar as transformações sociais, econômicas e culturais daqueles anos e seus impactos na vida cotidiana dos trabalhadores e trabalhadoras. Considerando perspectivas transnacionais e comparativas, convidamos os participantes a focar suas atenções nas conexões, interações e processos comuns compartilhados na região.


O seminário contará com três mesas redondas: 1- Trabalhadores e historiografia das ditaduras, 2- Resistências, consensos e colaborações: trabalhadores nas ditaduras, 3- Empresas, empresários e os mundos do trabalho nas ditaduras com convidados de vários países com reconhecida expertise nas discussões sobre a temática.

A presente chamada de trabalhos selecionará 32 apresentações que irão compor 8 sessões coordenadas. Abaixo, sugerimos alguns eixos temáticos, de forma alguma exclusivos:
  • Os golpes militares e os(as) trabalhadores(as)
  • Movimentos sindicais
  • Prisões, torturas, mortes e desaparecimentos de trabalhadores urbanos e rurais
  • Greves e movimentos de resistência
  • Relações entre militares, empresários e a classe trabalhadora
  • Ditadura, Estado, atores sociais e os múltiplos discursos sobre o trabalho
  • Transformações na legislação e nas políticas trabalhistas
  • Ditaduras, transformações socioeconômicas e os mundos do trabalho
  • Raça, gênero e os(as) trabalhadores(as) nas ditaduras
  • Vida cotidiana, cultura, sociabilidades e os mundos do trabalho
  • Responsabilização empresarial
  • Biografias e classe trabalhadora
  • Redemocratização e trabalhadores(as)
  • Justiça de transição e os(as) trabalhadores(as)