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Lançamento do Livro "Torções: A Psicanálise, o Barroco e o Brasil"


Depois de Nau do desejo, e de A face oculta do amor, Denise Maurano nos oferece Torções - a psicanálise, o barroco e o Brasil. Com esse livro, compõem-se a trilogia – desejo, amor e gozo –, forças que movem o sujeito, que psicanaliticamente abordado, inclui no si mesmo o Outro em suas diferentes faces, com todos os reviramentos que tem direito. Assim, abrem-se questões relativas à ética, à arte e à cultura, com a particularidade de nessa obra ser focalizada a especificidade da conexão da ética da psicanálise com a brasilidade. Foi enfatizado o caráter excêntico, efusivo, desmesurado e, sobretudo, paradoxal de nossa cultura, dita muito propriamente – barroca, para daí depreender-se a especificidade do acolhimento da psicanálise em nosso país.
Se olharmos a arte barroca não apenas como estilo de época que serve ao catolicismo, mas como expressão da queda de uma racionalidade que pretendia definir o sujeito, poderemos pensá-la como apresentação artística da tragédia da subjetividade. O que aí se sublinha é uma posição ética de abordagem da vida e da condição humana, que privilegia a emoção ao invés da precisão da razão. O que se focaliza é a inconsistência do sujeito, que nela se encontra sempre remetido a um mais além – de olho em “Outra cena”, dividido entre o sagrado e profano, entre o carnal e o espiritual, entre a obscuridade e a luz.
A subjetividade, na perspectiva psicanalítica, tal como proposta por Lacan, não é o que identifica ou faz consistir o sujeito, mas o que modula seu estilo de gozo. Somos o que gozamos, não apenas sexualmente, afirmando de forma viril a nós mesmos, mas somos também a ânsia de um gozo que se evade em uma entrega de nós mesmos – gozo fora do sexo, dito feminino, apontando uma certa evasão subjetiva, que tem uma função fundamental na orientação ética da clínica psicanalítica e em sua intervenção na cultura.
A expressão barroca é explorada como um veículo fecundo para dar visibilidade a esse sujeito em evasão, tocado pelo feminino, pelo enigma, e pelo movimento que introduzindo um jogo lúdico anunciou a modernidade e seus desdobramentos na pós-modernidade, e marcou os modos de constituição de nosso país e de nossos costumes. A forma como a psicanálise aqui se encontra, certamente, não se furta às implicações da brasilidade tanto nos caminhos do que esta última nos facilita, quanto nos que nos dificulta. Será que muito do que julgamos como desordem no nosso jeito brasileiro de funcionar, não corresponde na verdade, a um outro modo de ordenação?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Seminário sobre Oportunidades de Negócios e de Investimento na Amazônia


A Câmara do Comércio França Brasil (CCFB) realiza nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o "I Seminário Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Brasileira - Oportunidades de Negócios e de Investimentos", a partir de 8:30h, no centro de convenção do Hotel Sofitel,em Copacabana, Zona Sul da cidade.
O objetivo é apresentar a Amazônia, as oportunidades e desafios, às empresas nacionais e estrangeiras francesas, para discutir como tirar partido da riqueza da floresta, preservando-a para melhor avaliação das oportunidades de negócios numa visão de desenvolvimento sustentável.

O evento contará com as presenças do Presidente Nacional da Câmara do Comércio França-Brasil, François Dossa, o Embaixador da França no Brasil, Yves Saint Geours, e os governadores do Amapá, Camilo Capiberibe, do Acre, Sebastião Viana, de Rondônia, Confúcio Moura, além do prefeito de Porto Velho, Rondônia, Roberto Eduardo Sobrinho, e do senador Jorge Viana (Acre).

A escolha da cidade do Rio de Janeiro para sediar a primeira edição do seminário "Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Brasileira" se deve pela vocação da capital fluminense como pólo irradiador para todas as regiões do Brasil e por aqui estarem instaladas importantes instituições, como o BNDES, a Petrobras, órgãos governamentais interessados em estabelecer parcerias público privadas e em investir em programas de desenvolvimento regional.

IX Mostra de Terapia Cognitivo-Comportamental




O Instituto de Psicologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto – IP/UERJ e a Associação de Terapias Cognitivas do Estado do Rio de Janeiro – ATC/RJ estão realizando nos dias 29 e 30 de setembro a 9ª Mostra de Terapia Cognitivo Comportamental - Mostra Universitária de Produção Científica. Serão abordados temas Integração das psicoterapias cognitivas, Transtornos da personalidade, Transtornos alimentares, Psicologia Positiva, Relação Terapêuticas, entre outros.

XVIII Fórum de Estudantes de Relações Internacionais


O evento oferece um espaço de reflexão e debate, exclusivo a estudantes, sobre os temas que mais se destacam na agenda internacional contemporânea, a partir de uma perspectiva brasileira. Desta forma, o CEBRI proporciona aos universitários de distintas instituições a oportunidade de discutir os fatos e contradições da conjuntura internacional, em ambiente outro que a tradicional sala de aula.
Para ajudar no debate, propomos que a discussão gire em torno de dois artigos, publicados na edição atual da Revista Política Externa: Tempos de mudança no Mundo Árabe, do Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota e Movimentos contra o autoritarismo, do Embaixador Affonso Ouro Preto.
Clique aqui para acessar os artigos.

Data: 29/09/2011, quinta-feira
Horário: 16h00
Local: Rua da Candelária, 9 – Grupo 201 – Centro – Rio de Janeiro/RJ

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ICEF 2011. Latin America Workshop International Consultants for Education



O ICEF Latin America Workshop é o maior e mais internacional evento de networking de recrutamento com o foco na América Latina. Em seu segundo ano, o ICEF Latin America Workshop recebeu em São Paulo 87 instituições de ensino vindas de 16 países e 5 continentes, as quais se encontraram com 147 agentes de intercâmbio de qualidade de 13 países da América Latina.

O ICEF Latin America Workshop 2011 será realizado no Rio de Janeiro, Brasil. Rio é conhecido internacionalmente como a capital do Carnaval e sede de algumas das mais conhecidas atrações brasileiras.

O ICEF Latin America Workshop gera a oportunidade aos educadores internacionais de realizarem até 30 reuniões pré-agendadas com agentes de intercâmbio de qualidade de toda a América Latina, previamente selecionados.

Aproximadamente metade dos agentes são do Brasil, refletindo o potencial desse mercado. Além das reuniões pessoais, o ICEF Latin America Workshop promove também diversas oportunidades de networking informal onde os participantes fortalecem seus relacionamentos em um ambiente mais descontraído.

Os participantes também se beneficiam com os seminários onde especialistas do setor compartilham seus conhecimentos e as últimas tendências relacionadas à mobilidade estudantil, cultura e recrutamento na América Latina.
O contato pessoal é um fator chave para se conduzir negócios na América Latina.

O ICEF Latin America Workshop é fundamental para os educadores que desejam entrar em contato e manter um relacionamento duradouro com agentes de qualidade dessa região. 

II Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras



Criado para estimular e incentivar as expressões artísticas de estética negra, será lançada no próximo dia 28 de setembro, no Rio de Janeiro, a 2ª Edição do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras. A Fundação Cultural Palmares (FCP) e o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (CADON), são responsáveis pela realização do Prêmio, apoiados pelo patrocínio da Petrobras.
A cerimônia de lançamento, promovida pela FCP, acontecerá no Auditório Gilberto Freyre, no Palácio da Cultura Gustavo Capanema, a partir das 18h. O evento reunirá 300 convidados e contará com uma apresentação cênico-musical da atriz Iléa Ferraz, com uma adaptação especial para ocasião de A Botija de Ouro, de Joel Rufino. A cerimônia contará com as presenças de Eloi Ferreira de Araujo, Presidente da Palmares; Ruth Pinheiro, Presidente do CADON, além de representantes da Petrobras.
Prêmio – Este ano, o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras dedica sua edição às comemorações do Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, como forma de reconhecimento às expressões artísticas e culturais, contribuindo para a continuidade de suas atividades. O prêmio é coordenado pelo Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira (DEP) da Fundação Cultural Palmares.
A primeira edição do Prêmio, realizada em 2010, foi elaborada a partir do contato próximo aos grupos, artistas e companhias, que trabalham com a produção artística de matriz africana, e em atendimento à demanda do Fórum de Performance Negra. Foram contemplados vinte projetos das cinco regiões brasileiras, totalizando mais de um milhão de reais em prêmios.
Como na última edição, a premiação será dividida em três categorias: artes visuais, dança e teatro. Poderão se inscrever pessoas jurídicas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, que trabalhem com a temática cultural negra. Serão contemplados quatro projetos por região do País, inéditos ou não, a serem concretizados em 2012, totalizando um milhões e cem mil reais em prêmios.
Inscrições – As inscrições estarão abertas no período de 10 de outubro a 24 de novembro de 2011, serão gratuitas e poderão ser preenchidas diretamente na página do Prêmio: www.premioafro.org. Os projetos inscritos serão avaliados por uma comissão de membros indicados, e serão considerados os critérios de excelência artística, histórica e efetiva contribuição artística para a cultura afro-brasileira, pertinência do conteúdo à questão afro-brasileira, qualificação dos profissionais e viabilidade técnica de execução. Após a divulgação dos resultados, será realizada uma cerimônia de premiação para os vinte projetos vencedores.
Serviço:
O que: Lançamento da 2ª Edição do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras.
Onde: Auditório Gilberto Freyre no Palácio da Cultura Gustavo Capanema (Rua da Imprensa, 16 – Centro Rio de Janeiro)
Horário: 18h
Mais informações:
www.premioafro.org e www.palmares.gov.br
Organização: Fundação Cultural Palmares
Realização: Fundação Cultural Palmares e Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves
Apoio: Petrobras

Segundo Encontro do IGDA Rio


No  dia 28 (quarta-feira) o Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV DIREITO RIO realizará o 2° Encontro da IGDA Rio (International Game Developers Association). No evento, o CTS apresentará um relatório preliminar do CTS Game Studies sobre o mercado brasileiro de jogos e uma palestra sobre empreendedorismo nos Jogos de Antonio Marcelo, fundador da Riachuelo Games e diretor de Mercado da IGDA. O encontro acontece a partir das 18h.
"Apesar de o relatório sobre o mercado brasileiro de jogos ser preliminar, ele já oferece passos importantes a serem dados e sinaliza quais direções tomar" afirma Arthur Protasio, presidente da IGDA Rio e coordenador do CTS Game Studies (FGV DIREITO RIO).

Na ocasião haverá também uma mostra de jogos independentes produzidos pela comunidade.

"A mostra é um ótimo lugar para divulgar e receber críticas construtivas para o seu jogo. Não é uma competição. Será uma boa oportunidade para os desenvolvedores mostrarem o que estão produzindo, trocar informações, e receber feedback que ajudam a aprimorar os jogos" diz Protasio (foto).
Cada desenvolvedor terá 5 minutos para fazer uma rápida apresentação sobre seu jogo. Os jogos deverão estar em beta ou finalizados e inscritos no link http://ur1.ca/52t7y até o dia 23 de setembro (sexta-feira). Em razão do tempo, a mostra será limitada à exposição de 10 jogos, e os representantes dos dez jogos selecionados serão informados por email.

Mostra de Artes Harmonia em Flores

Ornare promove a Mostra Harmonia em Flores no Rio de Janeiro

Pela primeira vez no Rio, Esther e Murillo Schattan recebem convidados para a abertura da Mostra Harmonia em Flores, no dia 28 de setembro, no showroom da Ornare. Os profissionais poderão mostrar seu talento na edição carioca da mostra, que tem como mote o uso flores para decorar e valorizar os diferentes ambientes da casa.
Duda e Flávia Porto vão comemorar a chegada da primavera com copos de leite amarelos, uma cor que traz a sensação de aconchego e iluminação ao ambiente. A cozinha Papilio ficou a cargo de Erick Figueira de Mello, um apaixonado por orquídeas que vai usá-las para dar leveza ao ambiente. As designers de interiores Flávia Coelho e Juliana Massotti selecionaram lírios amarelos, rosas e tangos, além de frutas, como limão siciliano, para conferir frescor à cozinha Vintage. Os arquitetos Patricia Marinho e Jorge Nascimento procuram transmitir naturalidade e leveza no closet Papilio, idealizado para ser um ambiente de intimidade e recolhimento.
O arquiteto Jairo de Sender quer levar o frescor do verde e a beleza das flores para a cozinha Satyrium, com orquídeas, bambus e muro inglês. Lucilla Pessoa de Queiroz propõe uma decoração alegre e delicada, inspirada na China, com flores originais do oriente. A proposta da arquiteta Marcia Meira é trazer um jardim para dentro do espaço, com diversidade de espécies de flores brancas, criando uma decoração romântica. Bel Lobo, Bob Neri e Lia Siqueira também participam da mostra, que fica em exposição até 8 de outubro. O almoço de abertura terá menu assinado pela chef Célia Pessoa.


Almoço de abertura da mostra Harmonia em Flores
28 de setembro, às 13h
Exposição: 28 de setembro até 8 de outubro, (seg. a sáb., 10h às 22h; dom., 15h às 21h)
Ornare. Casa Shopping. Avenida Ayrton Senna, 2.150, Bloco L, lojas 101 a 106, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
(21) 2108-8064

Seminário América do Sul e a Integração Regional



A União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) é formada pelos doze países da América do Sul. O tratado constitutivo da organização foi aprovado durante Reunião Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Brasília, em 23 de maio de 2008. Dez países já depositaram seus instrumentos de ratificação (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela), completando o número mínimo de ratificações necessárias para a entrada em vigor do Tratado no dia 11 de março de 2011
A UNASUL tem como objetivo construir, de maneira participativa e consensual, um espaço de articulação no âmbito cultural, social, econômico e político entre seus povos. Prioriza o diálogo político, as políticas sociais, a educação, a energia, a infra-estrutura, o financiamento e o meio ambiente, entre outros, com vistas a criar a paz e a segurança, eliminar a desigualdade socioeconômica, alcançar a inclusão social e a participação cidadã, fortalecer a democracia e reduzir as assimetrias no marco do fortalecimento da soberania e independência dos Estados.
Segundo dispõe o texto do Tratado, os seguintes órgãos compõem a estrutura institucional da UNASUL: a) Conselho de Chefes de Estado e de Governo; b) Conselho de Ministros das Relações Exteriores; c) Conselho de Delegados; e d) Secretaria Geral. Está prevista ainda a constituição de Conselhos de nível Ministerial e Grupos de Trabalho. Todas essas instâncias já se encontram em plena atividade.
A UNASUL conta hoje com oito conselhos ministeriais: a) Energia; b) Saúde; c) Defesa; d) Infra-Estrutura e Planejamento; e) Desenvolvimento Social; f) Problema Mundial das Drogas; g) Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Inovação; h) Economia e Finanças. A UNASUL conta ainda com dois Grupos de Trabalho: a) Integração Financeira (agora subordinado ao Conselho de Economia e Finanças); e b) Solução de Controvérsias em Matéria de Investimentos, em cujo âmbito estuda-se a possibilidade de criar mecanismo de arbitragem, Centro de Assessoria Legal e código de conduta para membros de tribunais arbitrais.
A nova Secretária-Geral da UNASUL, Maria Emma Mejía, tomou posse em 9 de maio de 2011, por um período de um ano, após o qual será sucedida pelo venezuelano Alí Rodriguez, por igual período Nos termos do Tratado Constitutivo, cabe ao Secretário-Geral a execução dos mandatos que lhe forem conferidos pelos órgãos da UNASUL e a representação legal da Secretaria-Geral. O Secretário-Geral cumpre mandato de dois anos, renováveis uma única vez, por igual período. Em princípio, não pode ser sucedido por pessoa da mesma nacionalidade e deve exercer o cargo com dedicação exclusiva. A seleção de funcionários para a Secretaria-Geral deve seguir critérios de representação equitativa dos Estados Membros, incluindo, entre outros, critérios de gênero, étnicos e de idioma.
A UNASUL também possui uma Presidência Pro Tempore (PPT), que alterna a cada ano, seguindo a ordem alfabética dos países membros. O Chile (2008-09) e o Equador (2009-10) já ocuparam a presidência do bloco. Durante a III Cúpula Ordinária da UNASUL (Georgetown, novembro de 2010), a Guiana assumiu a Presidência de turno, que deverá ser transferida para o Paraguai no final de 2011.
A UNASUL tem-se revelado um instrumento particularmente útil para a solução pacífica de controvérsias regionais e para o fortalecimento da proteção da democracia na América do Sul. Pouco após sua criação, a organização desempenhou importante papel mediador na solução da crise separatista do Pando, na Bolívia, em 2008. Em resposta à crise institucional ocorrida no Equador, em setembro de 2010, os Chefes de Estado da UNASUL decidiram incorporar um Protocolo Adicional ao Tratado Constitutivo, no qual foram estabelecidas medidas concretas a serem adotadas pelos Estados Membros da UNASUL em situações de ruptura da ordem constitucional. O Protocolo foi adotado na Cúpula de Georgetown, em novembro de 2010.
O estabelecimento de um mecanismo de Medidas de Fomento da Confiança e da Segurança pelo Conselho de Defesa Sul-Americano também foi um instrumento valioso para o fortalecimento da estabilidade, paz e cooperação na América do Sul. Como resultado de duas reuniões de Ministros das Relações Exteriores e da Defesa, realizadas em setembro e novembro de 2009, no Equador, foi adotado um conjunto de medidas nas áreas de intercâmbio de informação e transparência (sistemas de defesa e gastos de defesa), atividades militares intra e extraregionais, medidas no âmbito da segurança, garantias, cumprimento e verificação. Os procedimentos a serem adotados na aplicação dessas medidas foram aprovados pelos Ministros de Defesa reunidos em Guaiaquil, em maio de 2010, e pelos Ministros de Relações Exteriores, em reunião realizada em Georgetown, em novembro do mesmo ano.
Avanços igualmente significativos têm sido logrados em outras vertentes do processo de integração. O Conselho de Saúde Sul-Americano criou o Instituto Sul-Americano de Governança em Saúde (ISAGS), com o objetivo de apoiar os países da UNASUL no fortalecimento das capacidades nacionais e regionais de seus sistemas de saúde pública e no desenvolvimento adequado de recursos humanos. Uma de suas funções principais será a gestão do conhecimento já existente e a produção daquele que ainda se faz necessário, de forma compartilhada com os atores sociais e políticos relevantes na esfera social e da saúde.
O ISAGS, cuja sede será no Rio de Janeiro, é uma instituição de natureza comunitária, de caráter público, da qual participarão todos os Estados Membros da UNASUL. Seu programa de trabalho será articulado com instituições nacionais dos Estados Membros e com centros multilaterais de formação e pesquisa, através da integração em redes das chamadas “instituições estruturantes dos sistemas de saúde”, como os institutos nacionais de saúde, as graduações em medicina, enfermagem e odontologia, as escolas de saúde pública e as escolas para a formação de técnicos em saúde. Informações detalhadas sobre o ISGAS podem ser obtidas em sua página eletrônica (http://isags-unasul.org).

Desde meados do século XX, a integração regional consolida-se como importante fenômeno internacional. O estreitamento dos laços políticos e econômicos entre povos que compartilham herança histórica e vizinhança geográfica permite enfrentar melhor os desafios do mundo globalizado.

A Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos – CELAC foi criada na “Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe”, realizada na Riviera Maya (México), em fevereiro de 2010, em histórica decisão dos Chefes de Estado e de Governo da região. A Cúpula da Unidade compreendeu a II Cúpula da América Latina e o Caribe sobre Integração e Desenvolvimento – CALC e a XXI Cúpula do Grupo do Rio.

A Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai assinaram, em 26 de março de 1991, o Tratado de Assunção, com vistas a criar o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). O objetivo primordial do Tratado de Assunção é a integração dos quatro Estados Partes por meio da livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), da adoção de uma política comercial comum, da coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais, e da harmonização de legislações nas áreas pertinentes. Em dezembro de 1994, foi aprovado o Protocolo de Ouro Preto, que estabelece a estrutura institucional do MERCOSUL e o dota de personalidade jurídica internacional.
O MERCOSUL caracteriza-se pelo regionalismo aberto, ou seja, tem por objetivo não só o aumento do comércio intrazona, mas também o estímulo às trocas com terceiros países. São Estados Associados do Mercosul a Bolívia (desde 1996), o Chile (desde 1996), o Peru (desde 2003), a Colômbia e o Equador (desde 2004). O Tratado de Assunção é aberto, mediante negociação, à adesão dos demais Países Membros da ALADI. Nesse sentido, foi assinado, em 4 de julho de 2006, o Protocolo de Adesão da Venezuela ao MERCOSUL..
A captação de investimentos é um dos objetivos centrais do Bloco. Em um cenário internacional tão competitivo, o aperfeiçoamento da união aduaneira oferece ambiente mais propício para a entrada de capitais. As negociações do Código Aduaneiro do MERCOSUL estão avançadas, e prosseguem as tratativas para eliminação da dupla cobrança da TEC. Com objetivo de reduzir os custos financeiros nas transações comerciais, o Conselho do Mercado Comum aprovou o “Sistema de Pagamento em Moedas Locais” para o comércio entre os Estados Partes do MERCOSUL. O Sistema de Pagamentos em Moeda Local já está em funcionamento para operações entre o Brasil e a Argentina.
Visando ao aprofundamento do processo de integração, o tratamento das assimetrias ocupa posição relevante na agenda interna. De acordo com esse objetivo, foi constituído o Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (FOCEM), destinado a financiar programas para promover a convergência estrutural, desenvolver a competitividade e promover a coesão social, fortalecendo o processo de integração. O Fundo MERCOSUL de Garantias para Micro, Pequenas e Médias Empresas, é outro instrumento relevante, criado para garantir, direta ou indiretamente, operações de crédito contratadas por empresas de menor porte que participem de projetos de integração produtiva.
O aperfeiçoamento institucional do Bloco e o fortalecimento de sua dimensão jurídico-institucional também têm papel fundamental na agenda. Em consonância com esses objetivos, foi aprovado, em 2002, o Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias entre os Estados Partes. A partir da aprovação desse Protocolo, foi criado o Tribunal Permanente de Revisão com o objetivo de garantir a correta interpretação, aplicação e cumprimento do conjunto normativo do Bloco. Ainda no âmbito institucional, o Parlamento do MERCOSUL, constituído em dezembro de 2006, representa importante avanço, conferindo maior representatividade e transparência ao processo de integração.
A dimensão social foi fortalecida pela criação do Instituto Social do MERCOSUL, com a finalidade de subsidiar a formulação de políticas sociais no âmbito regional. O estabelecimento da Comissão de Coordenação de Ministros de Assuntos Sociais do MERCOSUL, encarregada de apresentar propostas de trabalho relativas ao Plano Estratégico de Ação Social, reforça esse aspecto relevante do processo de integração.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

IV Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável














O 4º Congresso Internacional Sustentável, a ser realizado nos dias 27, 28 e 29 de setembro, tem como tema principal “Visão 2050: agenda para uma nova sociedade”. Executivos, acadêmicos e representantes das ONGs, governos e da sociedade vão discutir os temas mais relevantes para a sustentabilidade em plenárias, oficinas e fóruns.
O Sustentável 2011 pode ser considerado uma edição especial em razão da proximidade da Rio +20, prevista para junho de 2012. O evento vai contribuir para a elaboração do Visão 2050, documento histórico lançado pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD).


Parcerias e Apoio
O Sustentável 2011 tem o apoio do WBCSD, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), WWF Brasil, World Resources Institute (WRI) e Worldwatch Institute (WWI). No âmbito governamental brasileiro, o evento conta com a cooperação dos ministérios do Meio Ambiente, da Cultura, das Relações Exteriores; da Prefeitura do Rio de Janeiro; e da Agência Nacional de Águas.
Interação e diálogo
Durante o Congresso, a interação entre os participantes e diferentes públicos será divida entre Plenárias, Diálogos Multissetoriais, Oficinas e Open Space. Saiba mais sobre o formato de cada ambiente de discussão:
Plenárias:
Palco principal do Sustentável 2011. Palestrantes vão abordar temas de interesse geral sobre a Rio+20 e o Visão 2050 direcionados a um público maior (cerca de 600 pessoas), que será incentivado a participar com perguntas.
Diálogos Multissetoriais: Serão realizados no mesmo espaço da Plenária, em horários alternados, com mais interferência do público, que poderá participar com perguntas e comentários, evidenciando as várias visões que existem sobre um determinado assunto.
Oficinas Abertas: Em formato de mesas redondas as quatro oficinas irão abordar temas atuais mais específicos do que as linhas gerais traçadas pelas plenárias. As oficinas abertas terão um público em média 75 pessoas e irão explorar os seguintes temas: Novas formas de parceria para o desenvolvimento local, Valoração Ambiental, Negócios Inclusivos e Mudanças Climáticas.
Oficinas Fechadas: Com um público menor, cerca de 60 pessoas, as nove oficinas vão abordar os pilares do Visão 2050. As discussões vão subsidiar a construção do Visão 2050 brasileiro, que será complementado com outros dois workshops – um antes e outro depois do evento. Esse espaço é reservado a convidados.
Open Space: Espaço aberto para debates não previstos na agenda oficial. Quem tiver um assunto relevante poderá apresentá-lo como proposta de debate. Caso haja interessados em participar da discussão, forma-se um grupo que se reúne para debater o assunto. Se o grupo formular uma proposta consistente, um de seus componentes poderá levá-la para discussão na plenária.

Dia do Turismo 2011

Desde 1980, a Organização Mundial de Turismo (OMT) celebra o Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro. A finalidade é fomentar o conhecimento entre a comunidade internacional sobre a importância do setor e seus valores sociais, culturais, políticos e econômicos. Este ano, a cidade egípcia de Asuán sediará as celebrações oficiais, reunindo especialistas para um grupo de reflexão de alto nível sobre o tema. Mas países da América Latina também aderiram aos festejos.


Este ano, a cidade egípcia de Asuán sediou as celebrações oficiais
O Chile promoveu um concurso com a entrega dos mais variados prêmios tais como almoço em um restaurante, uma estadia em hotel, um dia de spa, travessia de caiaque pelas cavernas milenárias de Hualpén e até mesmo uma escultura de madeira. Na Argentina, foram realizados seminários. A Jornada Nacional de Turismo Urbano, no Palácio Municipal de Bahia Blanca, abordou um panorama sobre tendências e modalidades da atividade nas grandes cidades.

Em Buenos Aires, o evento foi promovido pelo grupo Gente de Turismo, na Universidad de Belgrano. Participaram professores universitários e outras autoridades. No Uruguai, o El Cipetur, um grupo de jornalistas especializados no tema organizou a 3ª Jornada de Capacitação e Conscientização de 2011, em adesão ao Dia Mundial do Turismo. A iniciativa ocorreu na Sala de Conferências do Radisson Montevideo, com entrada livre. Após os presentes participaram da feira de turismo deste país

Primeiro Seminário sobre Oportunidades de Investimento entre Argentina e o Brasil


O Embaixador Luis María Kreckler, Secretário de Comércio e Relações Econômicas Internacionais da República Argentina, a Embaixadora Cecilia Nahon, Subssecretária de Desenvolvimento de Investimento da República Argentina, e o Cônsul Geral da República Argentina, Alejandro Verdier têm o agrado de convidá-los a participar do “Seminario sobre Oportunidades de Negócios e Inverstimento entre a República Argentina e o Brasil”, “Road Shows Setoriais” e, dos Encontros de Negócios , a serem realizados no Sheraton Leblon, o dia 27 de setembro, a partir das 9:30 Hs.,sito na Avenida Niemeyer 121, 5º andar- Leblon, Salão Copacabana.

PROGRAMAÇÃO

09:30 – 10:00 Hs. Credenciamento dos participantes 10:00 – 11:30 Hs. "Seminário sobre Oportunidades de Investimento na Argentina" Lugar: Sheraton Rio Hotel & Resort, Salão Copacabana - 5 º Andar -Abertura: Sr. Cônsul Geral da República Argentina no Rio de Janeiro, Alejandro Verdier. -Painel Oficial: Secretário de Comércio Internacional e Relações Econômicas, Embaixador Luis Kreckler, Sra. Sub-secretária de Desenvolvimento de Investimentos, Embaixadora Cecilia Nahon, e Sr. Ministro de Turismo da República Argentina, Enrique Meyer. -Estudo de caso: empresas brasileiras na Argentina. 11:30 - 13h00 Apresentação de projetos para investimentos produtivos na Argentina: Alimentos e Bebidas, Agronegócio, Floresta-Indústria Lugar: Sheraton Rio Hotel & Resort, sala definir, 5 º Andar 11:30 - 13h00 Apresentação de projetos para investimentos produtivos na Argentina: Construção, Indústria Naval, Metal-mecânica Lugar: Sheraton Rio Hotel & Resort, sala a definir, 5 º andar 13:00 - 14:h00: Working Lunch 14:30 - 18h30: Encontros individuais com os representantes dos projetos de investimento. 14:15 - 16h00: Apresentação de projetos de investimento produtivo na Argentina: Software, Animação, Serviços de TI e Serviços Profissionais Lugar: Sheraton Rio Hotel & Resort, sala a definir, 5 º andar 14:15-16:h00: Apresentação de projetos de investimento produtivo na Argentina: Turismo e Desenvolvimento Imobiliário, Infraestrutura (privada) Lugar: Sheraton Rio Hotel & Resort, sala a definir, 5 º andar 16:00-17h00 Reunião com empresas brasileiras com interesse do investir na Argentina Lugar: a definir 17:00-18h30: Reunião com empresas argentinas com investimentos no Brasil ou interesse na internacionalização e as autoridades locais Lugar: Salão a definir

Ecolatina: Oitava Conferência Latino-Americana sobre Meio-Ambiente e Responsabilidade Social


Vivemos a era da sustentabilidade. A idéia de crescimento contínuo, da utilização irracional de recursos e do materialismo, foi considerada pela comunidade internacional, como um modelo socialmente injusto, ambientalmente incorreto e economicamente inviável, comprometendo condições de sobrevivência de gerações futuras.
Se a ótica da sustentabilidade deve levar em consideração os resultados econômicos, sociais e ambientais, assim também, o uso e desenvolvimento de tecnologias devem ser redirecionados, compreendendo produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, que representem soluções de transformação social e ambiental e mudanças culturais decorrentes de sua implementação.
O recente relatório do Banco Mundial em Transferência Tecnológica (World Bank Report on Technology Transfer in the Developing World, 2008) enfatizou a necessidade da adoção de tecnologias em países em desenvolvimento, capazes de integram a preservação de recursos naturais, a organização social e o conhecimento técnico-científico. Importando, essencialmente, que sejam tecnologias efetivas e reaplicáveis, propiciando desenvolvimento sócio-econômico e ambiental.
Tecnologias ambientais e sociais não compreendem apenas tecnologias pontuais e individualizadas, mas também sistemas completos que incluem know-how, procedimentos, bens e serviços, equipamentos, processos de planejamento e gestão. A adoção de tecnologias sociais e ambientais pelos países Latino-americanos, deve compreender a interação entre os conhecimentos técnicos, ecológicos, sociais, econômicos, culturais e políticos, primar por parcerias inter e multi-institucionais, articular pesquisa e extensão e promover a gestão sustentável dos empreendimentos da região.
A ECOLATINA dissemina informações e conhecimentos sobre tecnologias ambientais e sociais, visando a ampliação de seu uso pelas organizações públicas e privadas, através de mecanismos de gestão que permitam, de forma mais efetiva, a replicação destas tecnologias e a difusão de conceitos. Tais estratégias aumentam exponencialmente a capacidade das organizações em termos de competitividade, desenvolvimento e atuação sustentável.

Exposição Multimídia Rock Independente no Rio. Vinte Anos de Resistência Cultural



No período em que se realiza o grande festival, centro cultural sedia evento Rock (independente) no Rio, com show, debate e exposição.
O que chamamos hoje de indie ou alternativo começou no Brasil no início dos anos 1990 com o surgimento da tal cena independente. No ano em que a MTV se instalou no Brasil (1990) e o presidente Collor abriu o mercado para a entrada do instrumento e do equipamento de som importado, uma movimentação tomou conta de jovens por todo o Brasil. A transição da música independente nos últimos 20 anos está registrada no livro Niterói Rock Underground (1990-2010), do jornalista, publicitário e quadrinista Pedro de Luna, que foi lançado em junho deste ano de forma independente.
Rica em imagens e informações preciosas, a obra documenta uma revolução que aconteceu no campo sociológico, político, estético, econômico e tecnológico. Da fita cassete, LP, VHS, fotocópia, fotografia em papel e o fax para o MP3 e o telefone celular, foi um longo caminho. E no meio dele não tinha uma pedra, e sim o fax, a popularização do computador pessoal com impressora, o CD, o DVD e o vídeo laser.
Fruto de um trabalho que começou em 2007, Niterói Rock Underground (1990-2010) é o ponto de partida para o evento Rock (independente) no Rio, que se propõe a jogar luzes em quem está no underground, fazendo um contraponto com o Rock in Rio, que é um evento mainstream, um grande festival comercial, bem longe das produções realizadas semanalmente no Estado do Rio e, claro, no resto do país.
O evento começa no dia 27 de setembro, com show, debate e exposição. Não à toa, quatro dias depois da primeira noite do Rock in Rio. Às 16h30 o público poderá conferir gratuitamente um debate sobre a cena atual e as perspectivas para os próximos anos. Em seguida, às 19h, será aberta uma exposição com dezenas de imagens raras: capas de fitas demo em k7, fotografias, cartazes, flyers, fanzines e credenciais de festivais independentes. Haverá venda e sessão de autógrafos do livro com a presença do Pedro de Luna (www.niteroirockunderground.blogspot.com). A exposição é gratuita e será acompanhada de coquetel. Encerrando, às 20h, a banda Canastra fará um show no teatro, dando um toque final neste dia pra lá de rock and roll.


Serviço:
Rock (Independente) no Rio
27 de setembro, das 16h30 às 21h
Centro Cultural Justiça Federal – Av. Rio Branco, 241 – Centro – Rio de Janeiro
Informações: 3261-2550 ou
www.ccjf.trf2.gov.br
DEBATE
16h30-18h30 – Rock (independente) no Rio: cenário atual e perspectivas com a produtora Lu Sales (ColetivaMente), a pesquisadora Paula Martini (FGV/Estrombo) e o músico Pedro Torres (Áudio Rebel), com mediação do jornalista e gestor cultural Pedro de Luna (Arariboia Rock).
Local: Teatro do CCJF (146 lugares)
Entrada franca
Censura livre
LU SALES
Produtora executiva, idealizadora e produtora do evento Pró Rock Autoral, dedicado à valorização dos artistas independentes junto ao público. Este projeto conta com 7 edições realizadas entre 2009 e 2011. Atualmente é produtora executiva da banda Lado 2 e Coordenadora do Núcleo de Negócios do ColetivaMente, uma iniciativa independente de produção cultural que surgiu a partir da vontade de pessoas interessadas em praticar ações que agregassem princípios de colaboração, autogestão, autonomia e interdependência na produção cultural musical no Rio de Janeiro.
PAULA MARTINI
Pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV-RJ, onde coordena o projeto Estrombo – Novos Modelos de Negócio e Canais de Distribuição para a Indústria da Música (FGV, SEBRAE, BID e Facebook) e colabora com os projetos Creative Commons e Cultura Livre. Sócia-diretora da Martinica Digital, empresa de comunicação digital que desenvolve estratégias nas áreas de cultura e responsabilidade social, focada em novos modelos de negócio e mobilização.
PEDRO TORRES
Pedro tem 29 anos e é formado em Comunicação Social pela PUC-RJ. Foi guitarrista da banda Riveraid e é um dos sócios diretores do Áudio Rebel, um misto de estúdio, loja, hostel e casa de shows, no bairro de Botafogo. Criada há seis anos, a Áudio Rebel já sediou mais de 500 shows, de bandas de quase 20 países diferentes e de mais de 15 estados brasileiros, se tornando o principal pólo de música independente da zona sul.
MEDIADOR
PEDRO DE LUNA
Publicitário, jornalista, gestor cultural e quadrinista. Formado em Comunicação Social pela UFF com MBA em Gestão Cultural (UCAM). É o criador e coordenador geral do coletivo Arariboia Rock, que representa mais de 200 bandas autorais em Niterói, São Gonçalo e arredores. Trabalha para diversos veículos de imprensa como Jornal do Brasil, MTV, Jornal do Rock e International Magazine, além de ter produzido centenas de shows de bandas independentes desde 1996.
EXPOSIÇÃO
19h – Rock (independente) no Rio: 20 anos de resistência cultural com coquetel e venda do livro Niterói Rock Underground (1990-2010) com autógrafos, no térreo.
Local: Cela do CCJF
Período: 27/09 a 13/11
Aberto de terça a domingo, das 12h às 19h
Entrada franca
Censura: 12 anos
Curadoria: Pedro de Luna

Décima Quarta Jornada Técnica do Forte de Copacabana


O Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, em comemoração aos seus 97 anos, realizará no dia 27 de setembro a 14ª Jornada Técnica. Encontro bimestral de palestras, ao qual serão abordados temas livres dentro da área de Humanidades, totalizando dez horas/aula, onde os participantes receberão um certificado de participação, encerrando assim, com um coquetel.

PROGRAMAÇÃO

09:00 - Recepção

09:30 - Abertura

09:50 - Antônio Gonçalves da Silva

Engenheiro Químico, Mestre em Ciência Florestal - UFV (Universidade Federal de Viçosa), Cientista da Coordenação de Preservação de Documentos do Arquivo Nacional /

Ministério da Justiça, Presidente da Câmara Técnica de Preservação de Documentos - CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos).

Tema:"Características químicas de deterioração dos materiais que constituem acervo museológico."

10:30 - Intervalo

10:40 - Juliana Bernardi Pimenta Freire

Bacharel em História / UFRJ, Pesquisadora em Sociologia da Educação e História Militar, Professora do Centro de Estudos de Pessoal / CEP - Forte Duque de Caxias / Leme / RJ.

Tema: "O Rio de Janeiro e a defesa do seu porto: pedra, cal, homens e canhões."

11:20 - Bárbara Harduim

Arte - Educadora, Coordenadora do Setor Educativo do Museu de História e Artes do Rio de Janeiro / FUNARJ.

Tema: "Museu de Arte em diálogo com os não-públicos."

12:00 - Almoço

13:40 - Helói José Fernandes Moreira

Professor de Engenharia Elétrica, Superintendente do Museu da Escola Politécnica da UFRJ.

Tema: "A história e a memória da Escola Politécnica no seu Museu."

14:20 - Ana Paula Corrêa de Carvalho

Mestre em Museologia e Patrimônio - UNIRIO, Museóloga e Restauradora da Fundação Oswaldo Cruz.

Tema: "Conservação de Plantas Arquitetônicas do Arquivo da História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins / MAST."

15:00 - Intervalo

15:10 - Mairce da Silva Araújo

Professora Adjunta da Faculdade de Formação de Professores da UERJ, Pesquisadora do Projeto - Vozes da Educação.

Tema: "Memória Patrimonial na formação de professores"

15:50 - Priscila Melo / Raul Melo

- Historiadora com especialização em História da África / UCAM, Professora Titular do Centro Integrado de Educação em Turísmo e Hotelaria.

- Administrador, Historiador / UGF, Pós Graduação em Marketing, Eng. Econômica e Adm. Industrial, Guia de Turísmo.

Tema: "Rios de História - Turismo Histórico e Cultural no Rio de Janeiro"

16:30 - Orquestra Violões do Forte de Copacabana

Direção Artística: Márcia Melchior

Maestro: Flavio Goulart de Andrade

17:00 - Encerramento / Entrega de Certificados

17:30 - Coquetel

Rio Info 2011



Em sua nona edição consecutiva desde 2003, o Rio Info é o principal evento dedicado à Tecnologia da Informação (TI) realizado anualmente no Estado do Rio de Janeiro e um dos principais do país. Reúne empresários, acadêmicos e profissionais que buscam novas oportunidades de mercado e realizam negócios. É um espaço para apresentação de novas ideias e troca de experiências.

Pela sua realização anual, qualidade da programação e dos participantes, o evento tornou-se referência no contexto da Tecnologia da Informação no Brasil, onde especialistas e empresários, nacionais e internacionais, apresentam em seminários e workshops o estado da arte da TI, considerando a sua evolução, perspectivas e demandas específicas.

Em razão de seu sucesso, o Rio Info tornou-se uma excelente vitrine para a exposição e o reconhecimento institucional e comercial das empresas de TI, com foco na apresentação das inovações tecnológicas e no debate sobre o futuro do setor. No campo dos negócios, é um espaço privilegiado para a troca de experiências e informações. Por meio da rodada de negócios, favorece o estabelecimento de parcerias entre empresas nacionais e estrangeiras, abrindo novas oportunidades de mercado.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

V Encontro de Arquivos Científicos


O V Encontro de Arquivos Científicos será realizado na Fundação Casa de Rui Barbosa na cidade do Rio de Janeiro, e tem como tema principal:
Políticas de aquisição e preservação de acervos em universidades e instituições de pesquisa.
Tema 1 – A formação dos acervos científicos: a aquisição como estratégia de produção e preservação da memória científica.
Tema 2 – Políticas de aquisição e políticas de preservação: o desafio institucional de saber quem, como e por que se define o que deve ser adquirido e preservado.
Tema 3 – Pesquisadores, arquivistas e conservadores: o diálogo em busca de políticas e diretrizes e para a preservação do patrimônio científico.
Tema 4 – Usuários dos arquivos científicos: o papel das instituições de custódia de acervos na mediação entre o direito de acesso e as informações com restrições.

Programa


26 de setembro de 2011
15.00 - 16.00Credenciamento e entrega de material
16.00 - 17.00Solenidade de abertura
17.00Confraternização
27 de setembro de 2011
09.30 – 12.00Primeira Plenária: A formação dos acervos científicos: a aquisição como estratégia de produção e preservação da memória científica

Ementa: As políticas de aquisição de acervos adotadas pelas instituições científicas configuram-se como o conjunto de princípios que norteiam seus programas, projetos e procedimentos pertinentes aos processos de crescimento dos acervos. O quadro envolve a discussão sobre linhas de acervos, políticas de gestão, formas de aquisição (recolhimento, doação ou compra), diretrizes para seleção dos materiais doados, instrumentos reguladores, entre outros aspectos. No entanto, estas políticas institucionais não podem ser desarticuladas da demanda da sociedade no que se refere à construção da memória cientifica da própria sociedade. Este processo de reconhecimento por parte da sociedade e das instituições de custódia dos acervos científicos possibilita a legitimação e institucionalização do que passa a ser identificado como patrimônio científico e, portanto, deve ser preservado.

Presidente: Maria Celina Soares de Mello e Silva – Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)

Conferencistas:

Joe Anderson– American Institute of Physics (EUA) Pragmatic Appraisal: Building Collections in the History of Science

Ana Maria de Almeida Camargo – Universidade de São Paulo (USP) A memória da pesquisa nas instituições acadêmicas

Magali Romero Sá – Casa de Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) A formação de acervos científicos
12h – 14hIntervalo para almoço
14.00 – 17.00Sessão de Comunicações Livres
Sonia Troitiño; Cristiane Alves de Sousa Marcos da Memória: fontes orais para pesquisas em Ciência e Tecnologia no acervo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

Felipe de Almeida Vieira The Experience of Preservation of Science in Memory of Faculdade de Ciências Médicas of Unicamp

Catia Alves de Senne; Olga Sofia Fabergé Alves; Maria Cristina da Costa Marque The archive's diagnosis as subsidy to an acquisition policy- the Museu de Saúde Pública Emílio Ribas archive’s construction

Maria Leandra Bizello Documentation, archives and memory in universities
28 de setembro de 2011
9.30 – 12.00Segunda Plenária: Políticas de aquisição e políticas de preservação: o desafio institucional de saber quem, como e por que se define o que deve ser adquirido e preservado

Ementa: A compreensão do papel essencial das políticas de aquisição das instituições de custódia dos acervos científicos indica a necessidade cada vez mais premente da articulação com as políticas de preservação institucionais. Esta articulação é possível com o rompimento em relação à abordagem preservacionista clássica. Entendem-se as políticas institucionais de preservação como o conjunto de princípios, escolhas e ações que objetivam, por meio do planejamento institucional e da gestão de recursos humanos, tecnológicos e financeiros específicos, proporcionar durabilidade, permanência e acesso aos acervos de forma contínua e em longo prazo. A partir de uma visão estratégica e de planejamento, as decisões que marcam o que constituirá os acervos científicos das instituições e quais as prioridades, diretrizes e ações que fundamentam esta constituição e respectiva preservação, deixam de ser compreendidas como vinculadas a uma gestão e passam, por meio da transparência e de seu embasamento técnico científico, a vincular-se à própria instituição.

Presidente: Márcio Rangel, Museólogo do Museu de Astronomia e Ciências Afins

Conferencistas:

Lucia Maria Velloso de Oliveira – Chefe do Serviço de Arquivo Histórico e Institucional da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) Política de aquisição: uma reflexão em torno das questões que orientam o processo de ampliação dos acervos institucionais

Simone Mesquita - Museu Nacional / UFRJ Aquisição e preservação de acervos científicos: prioridades, diretrizes e ações

Sérgio Conde Albite e Silva Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO): “Fatos, atos e hiatos na preservação em arquivos
12h – 14hIntervalo para almoço
14h – 17hSessão de Comunicações Livres
Geisa Ferreira da Silva Dias Private libraries and their contribution to the Central Library of the Federal University of Pará (UFPA)

Marco Antonio Neves Soares; Celso Pascon Jr. As estratégias de aquisição, conservação e preservação de documentos do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade Estadual de Londrina – CDPH-UEL

Everaldo Pereira Frade; José Benito Yárritu Abellás; Nínive Britez Biçakçi The Loss of Memory and the Memory of the Loss: the Analysis of the Accumulation Process of the National Observatory’s Archives

Paulo Roberto Elian dos Santos; José Mauro da Conceição Pinto; Cleber Belmiro dos Santos A arquivologia nos laboratórios das ciências biomédicas: os métodos e as práticas de pesquisadores e arquivistas

Flavia Andrea Machado Urzua; Suzana Cesar Gouveia Fernandes Institutional challenge of preserving scientific documents: the creation and activities of the Núcleo de Documentação do Instituto Butantan
29 de setembro de 2011
9h30 – 12hTerceira Plenária: Pesquisadores, arquivistas e conservadores: o diálogo em busca de políticas e diretrizes e para a preservação do patrimônio científico

Ementa: A preservação dos documentos produzidos pelas pesquisas em universidades e instituições de pesquisa representa um desafio para arquivistas, pesquisadores e conservadores. O diálogo entre esses profissionais deve ser incentivado de modo a haver uma compreensão mútua do modus operandis de cada um, visando um amplo estudo sobre a preservação dos arquivos oriundos das pesquisas científicas. O conhecimento da importância e significado dessa produção documental para a instituição produtora, para a própria pesquisa científica e para a história da ciência é fundamental para a constituição de um programa de preservação de acervos que seja viável e eficiente

Presidente: Paulo Elian dos Santos – Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)

Conferencistas:

Renata Arovelius, Swedish University of Agricultural Sciences – SLU Research Documentation, quality in research and retention of scientific data: How to improve communication between archivists and researchers?

Maria Celina Soares de Mello e Silva – Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) Um guia para a preservação de arquivos de laboratório: em busca do diálogo entre arquivistas e cientistas

Yacy-Ara Froner – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Vulnerabilidade de Acervos Científicos
12h – 14hIntervalo para almoço
14h – 17h/td>Sessão de Comunicações Livres
Cristina Strohschoen; Neiva Pavezi The Archivistic Heritage Preservation in University Archives and Extension Policies

Maria Raquel Lisboa Costa Marques Classificação de documentos em universidades: identificando funções

Adrianna Link The National Anthropological Film Center: A Resource and a Discipline

Caroline Lopes Durce; Tânia Maria de Moura Pereira Turbulence in the university archives: the role of the Documentation Centre (CEDOC) of the University of Brasilia (UNB) in the preservation of archival information

Everaldo Pereira Frade; José Benito Yárritu Abellás Life as a Clue: The Role of Biographies in the Organization of Scientists' Personal Archives – The Hussak and Cruls Cases

Tim Powell Genetics archives: a distributed approach
30 de setembro de 2011
9h30 – 11h30Quarta Plenária: Usuários dos arquivos científicos: o papel das instituições de custódia de acervos na mediação entre o direito de acesso e as informações com restrições

Ementa: As iniciativas para assegurar a aquisição e a preservação dos acervos científicos têm como principal objetivo assegurar o acesso ao patrimônio que é produzido no âmbito privado ou público. Esse patrimônio, resultado das atividades científicas, uma vez, institucionalizado, pode descortinar dialeticamente conflitos quanto à questão de acesso. Muitas vezes os acervos ainda guardam características restritivas ao seu acesso e cabe às instituições de custódia regular sobre a questão. A regulação institucional deve considerar os aspectos legais que contornam as relações com os usuários e ao mesmo tempo deve reconhecer o direito de pesquisa do usuário. A discussão ganha maior impulso quando os acervos científicos encontram-se sob a custódia de instituições públicas, ou quando os acervos são produzidos no cenário público.

Presidente: Claudia Suely Carvalho, arquiteta da Fundação Casa de Rui Barbosa

Conferencistas:

William Maher – University Archivist, University of Illinois at Urbana-Champaign (EUA) How can access be our priority? Facing donor, institutional, and copyright barriers in a digital world

Marcus Granato – Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) Patrimônio cultural da ciência e tecnologia: institucionalização e acesso
11h30 – 12hIntervalo para café
12h – 12h30Sessão de Comunicações Livres e Debate Final

Rejane Beatriz Shneider; Adriana Reguete Martins Braga; Marcia dos Santos Bastos - O direito de autor no contexto da produção intelectual no âmbito científico
12h30Entrega de certificados
12h30 – 14hIntervalo para almoço
14h – 15hVisita ao Museu Casa de Rui Barbosa
15h – 17hVisita ao Museu de Astronomia e Ciências Afins

Simpósio Mundial da Doença de Alzheimer 2011



DATA: 26 DE SETEMBRO DE 2011

HORÁRIO: 09h00min ÀS 17h:30min HORAS

LOCAL: UERJ- RIO DE JANEIRO

AUDITÓRIO 11ºandar

PROGRAMAÇÃO

08h: Confirmação de Inscrição e Entrega de Material.

09h: Solenidade da Abertura.

09:30h:Conferência de Abertura:

Presidente da Abraz-RJ-Eliana da Silva Faria

Importância do Diagnóstico:

Conferencista: Vilma Câmara

10:00 às 10:45 -Critérios para o diagnóstico.

QuadroClinico.

Prevalência da Doença.

10 h:45: Intervalo

Tratamento das demências.

Conferencistas

11: 00-Dia Yolanda Boechat- COORDENADORA DO PIGG/HUAP

Diagnóstico diferencial nas Demências Degenerativas.

11:45- Reabilitação Cognitiva

Estimulação Cognitiva no Cotidiano – Cláudia Capitão

12 h:30 às 14:00h – ALMOÇO.

CONFERENCISTAS

14h:00
-Demência Avançada- Aguardando confirmação do Profissional

14:45-*Cuidados em enfermagem -Célia Caldas

Aspectos Éticos e Legais na Demência.

15:15-
*Responsabilidades e demandas da Família e, da Sociedade no

Envelhecimento sem autonomia- Sandra Rabelo

16:00-Conhecendo as Instituições de Longa Permanência- Cristiane

Branquinho (a confirmar)

16:45- Encerramento

17:00-Abraz-RJ

17:30-Coffe Break

APOIO:UERJ, ABEN,NOVARTIS,POUSADA RESIDENCIAL,CASA SÃO LUIZ ,NESTLÉ,APSEN,IVB,ABBOT,

NESTLÉ,GAN.LUNDBECK.

Segunda Edição Pré-Sal Brasil. Congresso Internacional e Exposição 2011


Começa hoje (26) e vai até quarta-feira (28) no Rio, a 2ª edição do Pré-Sal Brasil 2011. Promovido pela The Energy Exchange, com o apoio da TN Petróleo, o encontro irá tratar do aspecto político e regulatório do pré-sal, além do desenvolvimento tecnológico e sustentável de suas três principais indústrias: E&P, HSE, e indústria offshore. Além da conferência, o evento contará com uma exposição.



A pouco foi realizada a abertura do encontro com palestra do gerente de planejamento de E&P do pré-sal, da Petrobras, Mauro Yuji Hayashi, sobre o atual estágio das áreas do pré-sal, blocos e produção. Heller Redo Barroso, sócio-fundador do Heller Redo Barroso Advogados foi o presidente da mesa de abertura.



Ainda pela manhã será realizado o painel "Organismos do governo Nacional e o desenvolvimento do Pré-Sal" com a presença do ministro de Minas e Energia (MME), Edison Lobão; da diretora da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard; do chefe de coordenadoria de conteúdo local da ANP, Marcelo Mafra; e do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.



A mesa discutirá a situação atual e o estágio de desenvolvimento da Pré-Sal S.A, onde serão ressaltados os blocos com reservas prováveis na região do pré-sal e volumes estimados e o financiamento do pré-sal contextualizado com os demais investimentos em energia e infraestrutura.



Na parte da tarde a conferência contará com um painel sobre a participação dos estados e municípios no desenvolvimento do pré-sal e os investimentos das organizações offshore e fontes de recursos para o pré-sal.



No final do dia será realizada uma palestra especial sobre o desenvolvimento de profissionais e gestão do capital humano para atuar na exploração do pré-sal.

Vigésimo Encontro Nacional ANPAP 2011














O 20º Encontro da Associação Nacional dos Pesquisadores em Artes Plásticas – Anpap, entre 27 de setembro e 1º de outubro de 2011, no Instituto de Artes da UERJ, tem como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento da pesquisa em arte, promovendo intercâmbio de conhecimento em nível nacional, além de incentivar a formação de novos pesquisadores

.
O tema do 20º Encontro é Subjetividades, utopias e fabulações, e os termos que o compõem foram escolhidos por conter indicadores capazes de agenciar tanto as manifestações artísticas quanto as narrativas que dialogam com a arte, sejam elas históricas, pedagógicas, curatoriais ou museológicas.

Mostra O Cinema Rock'n Roll. Filmes Brasileiros da Jovem Guarda aos Dias de Hoje

CCBB-RJ: Cinema Rock’n'Roll

Terça-feira, 27.09.2011, o CCBB Rio inaugura a mostra “O cinema rock’n’roll – filmes brasileiros da jovem guarda aos dias de hoje”, que vai traçar a evolução das sonoridades e das posturas do rock a partir de raridades da cinematografia brasileira dos últimos 50. Francisco de Paula, diretor do filme “Areias Escaldantes”, participa de debate com o público na quarta-feira [05.10.2011], às 19h:
A evolução das sonoridades e das posturas do rock a partir da cinematografia brasileira dos últimos 50 anos será apresenta ao público durante a mostra O cinema rock’n’roll – filmes brasileiros da jovem guarda aos dias de hoje, que inaugura dia 27 de setembro, terça-feira, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB Rio. Serão 19 longas-metragens exibidos em sessões regulares e também 4 curtas e videoclipes em sessões especiais, durante o horário do almoço. No dia 05 de outubro (quarta-feira), às 19h, o diretor do filme “Areias Escaldantes”, Francisco de Paula, participa de um debate com o público.
Regina Casé e Gilberto Gil em cena no filme Corações a Mil
Regina Casé e Gilberto Gil em cena no filme Corações a Mil
O rock revolucionou o comportamento jovem e a contaminação do gênero pelo mundo teve sua versão nacional na febre dos ídolos da jovem guarda. A presença de artistas nas fitas alavancava a venda de ingressos e os jovens lotavam as salas para ver seus ídolos, formando um novo público frequentador de cinema.
O cinema rock’n’roll – filmes brasileiros da jovem guarda aos dias de hoje apresenta preciosidades como “Minha Sogra é da Polícia”, que traz o trio formado por Roberto Carlos – na época com apenas 17 anos –, Erasmo Carlos e Carlos Imperial que aparecem como banda de apoio para o astro Cauby Peixoto durante uma apresentação de Let’s rock. Será possível conferir ainda a atuação de Gilberto Gil em “Corações a mil”, e de Baby Consuelo adolescente em “Caveira My Friend”, cujo nome da personagem ela levou para o resto de sua carreira musical.
Ainda na perspectiva de filmes raros, um dos destaques da programação será a exibição “Geração Bendita”. Lançado em 1971, o longa-metragem foi rodado em Nova Friburgo, em uma comunidade hippie que de fato existiu e foi proclamado como o “primeiro filme hippie brasileiro”. Recuperado em 2002, o filme teve trilha sonora da banda Spectrum – cujo disco em vinil é um dos mais cultuados e caros no mundo inteiro.
Cauby Peixoto (primeiro plano) e banda de figuração formada por Carlos Imperial, Erasmo Carlos e Roberto Carlos (ao fundo)
Cauby Peixoto (primeiro plano) e banda de figuração formada por Carlos Imperial, Erasmo Carlos e Roberto Carlos (ao fundo)
A mostra do CCBB vai traçar a evolução do rock de forma cronológica a partir de sua inclusão nas chanchadas – quando Carlos Manga, em 1957, dirige “De Vento em Popa” – até os filmes pós-retomada dos anos de 1990, como “Baile Perfumado”, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, sem esquecer a tendência saudosista com a qual o rock é tratado no início do século XXI em “Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’roll”.
Para ilustrar o caminho percorrido pela evolução do rock nas telonas, serão exibidos filmes como “Juventude e Ternura”, estrelado por Wanderléa, “Meteorango Kid”, de André Luiz Oliveira e “Abismu” de Rogério Sganzerla, lançados nas décadas de 1960 e 1970. Os longas-metragens que marcaram a geração dos anos de 1980 também fazem parte da programação, com apresentações do Barão Vermelho, em “Bete Balanço”, e dos Titãs em “Areias Escaldantes”.
Sessões com videoclipes retratarão ainda o estilo que melhor traduz a geração dos anos 1990, tendo como cume a estréia da MTV Brasil. A mostra O cinema rock’n’roll – filmes brasileiros da jovem guarda aos dias de hoje tem curadoria de Barbara Kahane e fica em cartaz até 6 de outubro.
O cinema rock’n’roll – filmes brasileiros da jovem guarda aos dias de hoje
De 27 de setembro a 06 de outubro de 2011
19 longas-metragens / 4 curtas-metragens / vídeoclipes
Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Cinema I: capacidade 102 lugares
Ingressos: Grátis.
É necessário retirar as senhas 30 minutos antes de cada sessão.
Informações: (21) 3808-2020 / www.bb.com.br/cultura / www.twitter.com/ccbb_rj

domingo, 25 de setembro de 2011

HOMENAGEM

MAIS UM DIA NO SAMBA



Sambistas de paixão

Sambistas de luta
Sambistas de tempo

Muito tempo

Tempo que não para
Mas que enquanto Homem
Cansado não pode estar

Mas se há cansaso
Basta um ritmo
Um batuque

E para o sambista
A sonolência se transforma
Em passo e compasso

Num samba
Novo ou velho

Samba

Samba de sambista
Natural de puro instinto
De ginga e sonho
Da realidade que não o nega

Que não nega o negô
Que negô não nega
Que na cor vibra o sngue
De ginga e sonho!!!





Em O que é o samba? eu tinha sugerido que existe um diálogo que percorre algumas letras de samba, em que uma pergunta tardia (o que é o samba?) teria vindo preencher essa lacuna das “respostas” que já existiam. Mas tais sambas eram respostas para uma pergunta assim tão pontual e que parece uma questão de prova de quinta série? Sim e não. Não na dobradinha automática pergunta-resposta, mas eram, sim, respostas para uma discussão que se fazia na cultura em que, em face a uma resistência à cultura do samba há coisa de mais ou menos um século, século e meio atrás, o samba, na voz de seus poetas, precisava se autoafirmar.
Desde o Pra Que Discutir Com A Madame (Haroldo Barbosa e Janet de Almeida) ou antes, que o samba vem batendo boca por aí, vem discutindo com a fidalguia de sucessivas gerações para impor seu valor. É muito curioso perceber em algumas letras como esse movimento na cultura do samba não passou sem se fazer notar. Houve, sim, uma necessidade de autoafirmação, pois, como se sabe, havia no Brasil lusitano um apego a uma ideia de nobreza aristocrática, e que se torcia no nariz para as manifestações do Brasil que estava ficando brasileiro. Essa mania de nobreza deixou resquícios muito fortes que aparecem até meados do século passado e não desapareceram completamente.
É do grande Ary Barroso o sintagma “Brasil brasileiro” (em Aquarela Do Brasil) que não tem absolutamente nada de redundante; é na verdade a afirmação do reconhecimento da cultura local ante à cultura do Brasil lusitano. E Ary ganhou o apelido, em um LP em sua homenagem, de “o mais brasileiro dos brasileiros”, porque, sendo um excelente compositor de orquestra e que podia ter querido cumprir uma carreira de compositor de música mais europeia (erudita), como fizeram Carlos Gomes e Heitor Villa-Lobos, Ary preferiu fazer música brasileira (popular) que se autoafirma tematicamente. Algumas dessas canções de Ary Barroso não são exatamente sambas, em termos de estrutura rítmica ou melódica (as versões posteriores podem até ser), mas pela sua temática acaba sendo citada nos compêndios como “samba exaltação”, coisa com a qual eu concordo absolutamente
Nesse sentido, os primeiros e os segundos sambas precisavam impor-se ante a cultura aristocrática (portuguesa, mas que achava mais chique parecer francesa) e que, como eu disse acima, torcia o nariz para essa coisa de batucada, samba, violão, pandeiro, e etc. A canção de Barbosa e Almeida diz:
“Madame diz que a raça não melhora / que a vida piora por causa do samba /madame diz que samba tem pecado / que o samba coitado devia acabar / madame diz que o samba tem cachaça /mistura de raça, mistura de cor / madame diz que o samba é democrata / é música barata sem nenhum valor.”
O poeta dá voz ao discurso da madame, até o momento que retoma a palavra e faz sua autoafirmação quando diz: “o samba brasileiro é democrata / brasileiro na batata é que tem valor”. É cabível ressaltar que o adjetivo “democrata”, quando na voz da madame, tem um aspecto negativo (ela não gosta de povo, de manifestações democráticas), e na voz do próprio poeta, na parte da autoafirmação, tem um valor positivo. E, como prevê o nome da canção, pergunta-se, “pra que discutir com a madame?”, pois esse bate-boca parece que não vai levar a nada. Sem propor uma resposta específica para essa pergunta, a canção por outro lado evidencia que a discussão de fato existia: havia uma parte do Brasil que não queria se assumir brasileira, porque era “ex-nobre”.
Na verdade, ser sambista nunca foi navegar em mar calmo. O samba já nasceu de um conflito étnico e sócio-cultural: a grosso modo, a canção portuguesa, que era de “bom tom”, e os batuques africanos, que nem tom tinham. É possível imaginar o tamanho do preconceito que havia por parte da fidalguia que descendia de portugueses, principalmente, em relação a uma cultura brasileira, negra e popular, de samba e de batuque. Estamos falando da música do final do século XIX e início do século XX, quando a república que havia sucedido a monarquia era ainda muito recente, em termos históricos, assim como o fim da escravidão, no papel, fora assinado havia apenas um ano antes da Proclamação da República.
Algumas décadas mais tarde, no que parecia que o samba já estaria se firmando no cenário cultural brasileiro num patamar de honra, outras influências, agora não mais européias, vieram lhe desestabilizar o trono duramente conquistado. A era da acensão econômica dos EUA, que investiu na Segunda Guerra Mundial e lucrou, tornou seu cinema e sua música populares e passou a divulgar, através destas manifestações artísticas, o American way of life. É curioso que também os Estados Unidos procuravam afirmar sua cultura e identidade e tinham uns conflitos internos muito similares aos brasileiros. Antes dos EUA se tornarem potência econômica, militar e imperialista, por breves décadas, fomos nações irmãs (na época da Guerra Fria viramos o “primo pobre”). E o samba sofreu com a influência americana, como também se pode observar em algumas de suas letras.
Em Agoniza Mas Não Morre, de Nelson Sargento, fala-se justamente desse “abalar de estruturas” que sofria volta e meia o samba. Diz o poeta: “samba; negro, forte, destemido / foi duramente perseguido / na esquina, no botequim, no terreiro / samba; inocente, pé no chão / a fidalguia do salão / te abraçou, te envolveu / mudaram toda a tua estrutura / te impuseram outra cultura / e você não percebeu”. O samba de Nelson Sargento tem eco na inspiradíssima Influência Do Jazz, de Carlos Lyra (“pobre samba meu, foi se misturando, se modernizando e se perdeu”). Claro, é importante lembrar que Carlos Lyra, para bem ou para mal (para bem, na minha opinião) já é da turma que “corrompeu” o samba de raiz, ainda que o fizesse com a mais sofisticada autoironia gerando algo muito bom.
A tal da influência americana teve efeitos contundentes, e é a ela que se atribui o surgimento da bossa nova, na mistura do ritmo do samba com harmonia do jazz. A partir desse novo movimento, a letra de samba que contém algo de autoafirmação persiste, só que agora não mais ante uma pretensiosa ex-aristocracia ultrapassada, mas ante ao que era americano, moderno e cult. Entretanto, embora os sambas originais ainda estivessem sendo feitos, muitas das letras que embarcaram nesse novo movimento de autoafirmação não são rigorosamente sambas.
Tem-se, por exemplo, a bossa Só Danço Samba, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes: “só danço samba, só danço samba, vai”, e que estabelece oposição a ritmos estrangeiros “já dancei o twist até demais, mas não sei, me cansei do calypso ao tcha-tcha-tchá”; a Chiclete Com Banana, composta pelo sambista Gordurinha e popularizada na versão tropicalista de Gilberto Gil: “só ponho be bop no meu samba / quando o Tio Sam pegar no tamborim / quando ele pegar no pandeiro e no zabumba / quando ele entender que o samba não é rumba”; o samba mesmo Brasil Pandeiro, de Assis Valente: “eu quero ver o Tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar / o Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada (...) na Casa Branca já dançou a batucada de io-iô, ia-iá (...) há quem sambe diferente / outras terras, outra gente / um batuque de matar”, que nos chegou na voz de Baby Consuelo, com os Novos Baianos.
Claro, tudo isso sem nunca esquecer de Carmem Miranda e Zé Carioca (que eu acho que não comentaria muito bem, já que o meu negócio é falar de letras de música, mas vou me arriscar a dizer uma bobagenzinha), que foi uma espécie de “troca” injusta, especialidade dos americanos desde então. Nós demos a pequena notável, uma brasileira meio portuguesa pra servir, bem ou mal dizendo, como um tótem vivo do que se pensava ser a brasilidade, mas que era, enfim, uma mulher de carne e osso. E recebemos em retorno um papagaio malandro de desenho animado. Antes nos tivessem dado a Jessica Rabbit...
Todas esses conflitos e a necessidade de autoafirmação do samba e do sambista ecoam por aí em diversas letras de samba. Na canção 14 Anos, de Paulinho da Viola, fala-se exatamente do que foi o status do sambista há algum tempo: “mas a minha aspiração / era ter um violão para me tornar sambista / mas o meu pai me falou / sambista não tem valor / nessa terra de doutor (...) o meu pai tinha razão”. Em Eu Sambo Mesmo, de Janet de Almeida, faz-se referência aos que talvez rejeitassem o estilo musical, e a canção cumpre seu papel de fazer autoafirmação dizendo que estes, no fundo, queriam estar sambando: “a minoria diz que não gosta, mas gosta / e sofre muito quando vê alguém sambar / faz força, se domina, finge não estar / tomadinho pelo samba, louco pra sambar”.
Tudo isso aconteceu até o ponto em que o samba pareceu dar-se alta da terapia, isto é, sem exprimir tanto a necessidade de se autoafirmar perante quem aparentemente o ameaça, mas sem nunca perder o cacoete da autoafirmação. Nesse sentido há umas letras de samba onde se nota isso, como em Só O Samba Me Domina, de Chico Silva: “não há ninguém no mundo / que me faça perder a cabeça / só o samba me domina / por incrível que pareça”; Tem Mais Samba, de Chico Buarque: “vem que passa o teu sofrer / se todo mundo sambasse / seria tão fácil viver”; e a A Força do Samba, de Luiz Grande: “o tempo vai passando / e o samba vai seguindo / o povo está feliz cantado, sambando e sorrindo / a assim vamos nós / tirando esse som / que de dentro do peito nos sai / o samba balança mas não cai”, entre muitos outros exemplos possíveis. Ironicamente, parece que os sambas que estavam efetivamente marcando seu espaço é que tiveram mais força. Força ao samba de hoje e sempre!