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sábado, 31 de outubro de 2015

Mostra Gandarela apresenta o espetáculo "Aqueles Dois" no Marília



Da rotina de uma “repartição”, metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, Raul e Saul. É que “num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. 

No entanto, essa relação acaba gerando incômodo nos demais colegas de profissão. O espetáculo Aqueles Dois foi criado a partir do conto homônimo do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996).

Artista/Grupo/Outros:
Cia. Luna Lunera
Formas de acesso:
Não Gratuito
Venda de ingressos
R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Orientação/Pré-requisitos:
A bilheteria do Teatro Marília não aceita cartões de débito e credito.
Público
Público Geral
Faixa etária/Classificação:
A partir de 16 anos
Quando:
Dia 29 de outubro, quinta, às 20h.
Endereço:Av. Alfredo Balena, 586
Bairro: Santa Efigênia
Telefone:
(31) 3277-6319 (31) 3277-4707

Exposição Mumia - Mostra Udigrúdi Mundial de Animação


Mostra dos cartazes da Mumia - Mostra Udigrudi Mundial de Animação, que é realizada em BH desde 2003 e é a maior mostra dedicada à arte da animação em Minas Gerais. 

Anualmente a mostra exibe mais de 200 filmes vindos dos cinco continentes e tem como objetivo o fomento da arte da animação no Brasil assim como divulgar a animação brasileira para o mundo

Formas de acesso:
Gratuito
Público
Público Geral
Quando:
De 3 a 27 de novembro, de terça a sexta, das 8h às 20h e sábado, das 13h às 17h
Endereço:Rua Aristolino Basílio de Oliveira, 445
Bairro: Regina
Telefone:
3277-1515 / 3277-1547
E-mail:
cclr.fmc@pbh.gov.br

A Trupe Gaia exibirá, na área externa do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB), no dia 1º de novembro, domingo, às 11h30, a peça de teatro infantil "Palhacita vai à Praia". 

O espetáculo integra a programação do projeto Brincando no Museu, cuja temporada iniciou-se em julho, com eventos realizados nas manhãs de domingo, nos jardins do MHAB.

Artista/Grupo/Outros:
Trupe Gaia
Formas de acesso:
Gratuito
Público
Público Geral
Quando:
Dia 1° de novembro, domingo, às 11h30
Endereço:Av. Prudente de Morais, 202
Bairro: Cidade Jardim
Telefone:
3277-8573
E-mail:
mhab.fmc@pbh.gov.br

Festival de Arte Negra 2015

Grupo Ilê Aiyê confirmado no
Festival de Arte Negra 2015

A Fundação Municipal de Cultura anuncia a primeira grande atração do Festival de Arte Negra 2015, que será realizado em novembro em BH: é o Ilê Aiyê, o mais antigo e tradicional bloco afro do carnaval de Salvador, que, além da sua apresentação, no domingo, dia 29, na Praça da Estação, participará de um grande encontro com blocos da cidade.

Publicações da FGV são finalistas do Prêmio Jabuti

Três livros da FGV estão entre os finalistas da 57ª edição do Prêmio Jabuti. “Dicionário da política republicana do Rio de Janeiro”, produzido pela Escola de Ciências Sociais  da FGV (CPDOC) e publicado pela Editora FGV, concorre na categoria “Teoria, crítica literária, dicionários e gramáticas”. Já as obras “Reforma Tributária no Brasil: Ideias, Interesses e Instituições”, da Escola de Direito do Rio de Janeiro da FGV (Direito Rio), e “Kafka, Alienação e Deformidades da Legalidade, Exercício do Controle Social Rumo à Cidadania Fiscal”, da Escola de Direito de São Paulo da FGV (Direito SP), foram indicadas a mais importante premiação editorial do Brasil entre as publicações sobre Direito.
O “Dicionário da política republicana do Rio de Janeiro”, organizado pela professora do CPDOC, Alzira Alves de Abreu, e pela cientista política Christiane Jalles de Paula conta a história do Rio de Janeiro a partir de uma proposta inovadora, com mais de 2 mil verbetes. A obra apresenta um panorama sobre a história política, econômica e cultural do estado e da cidade do Rio de Janeiro desde a Proclamação da República, em 1889, até os dias atuais. Todas as personalidades que tiveram relevância no mundo político-administrativo local estão incluídas no dicionário, além de fotos, charges e caricaturas que permitem a compreensão do papel que o estado desempenhou na história do país.
Já “Reforma Tributária no Brasil: Ideias, Interesses e Instituições” é fruto da tese de doutorado da professora da Direito Rio Melina Lukic. Publicado pela Editora Juruá, o livro analisa, por meio da abordagem empírica dos três “is” (ideias, interesses e instituições), o processo de surgimento, criação e as tentativas de modificação do sistema tributário atual. A obra apresenta os fatores políticos, sociais e econômicos que impediram o avanço da Reforma Tributária no Brasil. Segundo a pesquisadora do Centro de Pesquisas em Direito e Economia (CPDE), esses fatores dizem respeito, basicamente, às opções feitas pelo Constituinte em 1988, a problemas relacionados com o modelo federativo brasileiro e a questões do contexto econômico e financeiro do país.
Na mesma categoria, o professor da Direito SP Eurico de Santi busca seu segundo Jabuti. Vencedor em 2008 pelo melhor livro de Direito com a obra “Curso de Direito Tributário e Finanças Públicas”, o coordenador do Núcleo de Estudos Fiscais (NEF) apresenta em “Kafka, Alienação e Deformidades da Legalidade, Exercício do Controle Social Rumo à Cidadania Fiscal” sete casos concretos que revelam as deformidades do sistema tributário brasileiro. O estudo propõe dez diretivas institucionais para melhorar o Brasil que abrangem a superação do paradigma arrecadatório, criação de um ambiente de negócios favorável, maior segurança jurídica e incentivo à competitividade do país.
O prêmio Jabuti foi criado em 1958 e é atualmente o mais tradicional prêmio do livro no Brasil. Os finalistas e ganhadores são escolhidos por um corpo de jurados altamente especializado, composto por profissionais renomados em suas respectivas áreas de atuação.  Os vencedores do Jabuti 2015 serão conhecidos no dia 3 de dezembro.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

No dia 01/11, às 16h, o Centro de Ópera Popular de Acari se apresenta na Arena Jovelina Pérola Negra

No dia 01/11, às 16h, o Centro de Ópera Popular de Acari se apresenta na Arena Jovelina Pérola Negra
O show "450 anos da cidade- Uma festa acarioca de ritmos e sons" tem entrada gratuita
Arena Jovelina Pérola Negra receberá o show "450 Anos da Cidade - Uma Festa Acarioca de Ritmos e Sons". A apresentação, que acontecerá no dia 01/11 (domingo), às 16h, tem entrada franca. O espetáculo reúne músicas de grandes compositores nacionais e internacionais. A classificação é livre.

O Centro de Ópera Popular de Acari é um projeto sócio educativo que trabalha a formação profissional gradual dos alunos na área da arte e da cultura em geral. Entre as oficinas oferecidas estão aulas violino, violão, cavaquinho, contrabaixo, percussão, flauta transversa, teoria, harmonia musical e prática de conjunto.

Ficha técnica:
Direção: Avamar Pantoja
Músicos: André Cesari, Sergio Nogueira, Ed Wilson, Bruno Carvalho, Adriana Rosa e Sergio Nunes

Serviço:
"450 Anos da Cidade - Uma Festa Acarioca de Ritmos e Sons".
Data: 01/11 (domingo)
Local: Arena Jovelina Pérola Negra
Endereço: Praça Ênio S/N, Pavuna
Telefone: (21) 2886-3889
Capacidade: 330 pessoas
Classificação: livre
Entrada: gratuita

Aula aberta com Charles Gavin, Arthur Dapieve, Leo Jaime e Tárik de Souza


  
Leituras do Brasil através da música e do futebol
Primeiro debate
Arthur Dapieve, Charles Gavin, Leo Jaime e Tárik de Souza
O jogador de futebol é o pop star do século XXI? Onde estarão os novos Princes, Bowies e Jacksons? Por que o Brasil ainda não compreendeu os motivos concretos que o levaram a ser derrotado por 7 a 1 para a Alemanha, na Copa de 2014? A música hoje não tem a mesma importância que tinha nos anos 50, 60, 70 e 80? E nosso futebol? Tem futuro? E a música brasileira é um espelho de nossa realidade? Música e futebol: dois assuntos que há décadas edificam a alma da nação brasileira, que elucidam o universo de nossa identidade cultural. Por meio deles é possível compreender o que se passa em nosso país? Valendo-se deste dois temas como veículos, realizaremos uma leitura profunda, cuidadosa e criativa do Brasil de hoje e de ontem.

Charles Gavin e Arthur Dapieve recebem Andre Rizek, Tárik de Souza, Fausto Fawcett, Leo Jaime, David Butter e Tim Vickery para um bate-papo onde acontecimentos, dados, opinões e reflexões sobre o mundo do futebol e da música se entrelaçam, se fundem, montando um painel real de nosso passado e de nossa época atual. 



Início: 04 de Novembro • Quarta-feira, às 20h • 1 encontro
Evento gratuito, sujeito à lotação da sala
Favor chegar até 30 minutos antes do evento
Inscrições a uma semana do evento
Inscrições pelo telefone (21) 2227-2237



 
 
 
Arthur Dapieve. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Colunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de 11 livros, entre ficção e não ficção, como o romance De cada amor tu herdarás só o cinismo e o perfil Renato Russo - O Trovador Solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles. Integra o conselho de programação da Sala Cecília Meireles.
Charles Gavin. Músico, produtor, pesquisador e apresentador. Foi baterista dos Titãs entre 1985 e 2010. Produtor de discos, entre os quais Samba esquema noise, do Mundo Livre S/A. Como pesquisador musical ajudou as gravadoras no relançamento de mais de 400 títulos. Idealizou e produziu os livros Bossa nova e outras bossas: a arte e o design das capas dos LPs e 300 discos importantes da música brasileira.
Leo Jaime. Cantor, compositor e ator. Participou da formação original do grupo carioca de rockabilly João Penca e seus miquinhos amestrados e saiu do grupo para seguir carreira solo. Como ator, atuou na telenovelaBebê a Bordo e nos filmes O Escorpião EscarlateRádio pirataRock Estrela e As sete vampiras.
Tárik de Souza. Jornalista, crítico musical e poeta. É colaborador da revista Carta Capital e trabalhou nas publicaçõesVeja, IstoÉ, Playboy, Pasquim, Opinião, Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, entre outras. Produziu e apresentou o programa MPBambas no Canal Brasil. Produz e apresenta o programa Bossamoderna, na rádio MEC e edita o blog Supersônicas no site do Instituto Memória Musical Brasileira. Criou e editou o site especializado Clique Music. Dirigiu as coleções de livros sobre música Ouvido musical e Todos os Cantos, da Editora 34. E entre os livros que publicou está Tem mais samba- das raízes à eletrônica.

Terraço Astronômico encerra sua temporada de observações em 2015 com lançamento de livro e contação de histórias

Uma noite especial
Terraço Astronômico encerra sua temporada de observações em 2015 com lançamento de livro e contação de histórias


Na próxima quinta-feira, 29 de outubro, o Terraço Astronômico do Espaço do Conhecimento UFMG encerra sua temporada de observações em 2015 com uma noite especial. Juntamente às atividades de observação de corpos celestes, a escritora Fabiana Beghini fará o lançamento do livro Observando o Céu (Editora Miguilim), voltado especialmente para o público infantil. Para além das atividades no Terraço, o evento contará com a presença da autora, contação de histórias relacionadas ao universo da Astronomia e a venda dos livros. As atividades são gratuitas, acontecem a partir das 19h, e a distribuição de senhas para acesso para a observação tem início às 17h30, na recepção do museu.

Acendendo a curiosidade das crianças

“Observando o Céu” é o terceiro livro lançado por Fabiana Beghini dentro da “Coleção Universo”, publicação da Editora Miguilim. Quando escreveu o primeiro deles, “Um pedacinho do Céu”, a autora não esperava que o livro pudesse ser finalista do prêmio Jabuti. “Foi uma surpresa! Na verdade eu escrevi intuitivamente, para o meu sobrinho. Sempre gostei de ler e percebi que, quando ele tinha uns dois anos, só havia um livro que prendia sua atenção. Como também sempre me interessei por astronomia resolvi escrever para ele sobre o tema. Ele gostou muito, mas, só depois de muito tempo, acabei  convencida a publicar o livro”, explica  a escritora.  Com textos curtos,  ilustrações chamativas e  assuntos que podem ser abordados com facilidade, seus livros paradidáticos ganharam grande repercussão entre crianças e adultos. Para Fabiana, o grande diferencial da produção é a forma como os conteúdos são abordados. “O livro tem que ser interessante para a criança e para o adulto que vai ler para ela. Eles também têm que se interessar pela experiência. Além disso, os conteúdos podem ser tratados de maneira simples, mas sem perder o viés científico”, afirma.

Observação no Terraço Astronômico

Este ano, o dia 29 de outubro marca o encerramento da temporada de observação no Terraço do museu devido à movimentação da Terra. “Na medida em que nos aproximamos do solstício de verão, o Sol fica cada vez mais tempo acima do horizonte. O horário de verão brasileiro também contribui para que o céu fique escuro cada vez mais tarde, indo além do horário de funcionamento do Museu”, explica Leonardo Soares, do Núcleo de Astronomia do Espaço. Em função de todos esses fatores, o museu retorna suas atividades normais no Terraço somente no início do mês de abril do próximo ano. O acesso é permitido mediante a retirada de senha individual, na recepção do museu. Nos dias de observação, 120 senhas são distribuídas, por ordem de chegada, a partir das 17h30. A entrada é gratuita.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes através da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a  UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e da DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:
Observação no Terraço Astronômico – último dia da temporada 2015
Lançamento do Livro “Observando o Céu”, de Fabiana Beghini, com contação de histórias
Data: 29 de outubro, a partir das 19h. Distribuição de senhas a partir das 17h30, na recepção do museu.
Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700
Atividades gratuitas

Rio recebe o emocionante espetáculo “De Íris ao Arco-íris”

“De Íris ao Arco-íris”

O público carioca poderá se divertir e, ao mesmo tempo, se emocionar com o espetáculo infantil “De Íris ao Arco-íris”, de Recife (PE). A peça, patrocinada pelos Correios, integra o projeto NO RASTRO DAS SETE CORES: DE ÍRIS AO ARCO-ÍRIS, que prevê a apresentação do espetáculo por diversas cidades, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo, Angra e Santos, e também a realização da oficina para crianças surdas Brincando com sombras. O projeto acontece gratuitamente no Teatro Municipal Gonzaguinha, dias 16 e 17 de novembro.

O espetáculo é uma adaptação do conto de fadas homônimo escrito por Jorge de Paula, que também assina a direção da encenação, e conta a lúdica história da lagarta Íris, que faz de tudo para chegar ao reino encantado. Certo dia, ao se transformar em uma borboleta de cores exuberantes, Íris aparece de surpresa na festa de aniversário do rei do Jardim Sereno de Manhãzinha, Muito Calor à Tardinha e, por não se submeter aos caprichos desse truculento soberano, é expulsa do jardim. Mesmo assim, ela não desistirá de chegar ao reino que tanto deseja.

A encenação de Jorge de Paula foi desenvolvida para que crianças surdas também possam fruir do espetáculo teatral. A peça não possui falas e se caracteriza como teatro de sombras e bonecos. O universo das crianças, cotidianamente estimuladas por desenhos animados e histórias em quadrinhos, foi a inspiração do artista gráfico pernambucano Luciano Félix, responsável por desenvolver as silhuetas utilizadas na encenação. A obra é uma criação coletiva que dá voz à inquietação artística e pessoal de jovens criadores, graduados em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco –UFPE, que motivados pelo interesse em investigar o Teatro para Infância e Juventude e o Teatro de Formas Animadas, se juntaram a fim de pesquisar estas linguagens e construir uma encenação que tem como público alvo crianças surdas.

Este projeto foi contemplado pelo patrocínio dos Correios e o incentivo cultural do Governo Estado de Pernambuco (Funcultura-PE). A direção de produção da turnê é da Decanter Articulações Culturais.

FICHA TÉCNICA
Texto dramático: Criação coletiva a partir da obra De Íris ao Arco-íris, de Jorge de Paula.
Encenação: Jorge de Paula.
Elenco: Andréa Veruska, Iara Campos, Íris Campos, Jorge de Paula e Lucélia Albuquerque.
Design de luz: Eron Villar
Operação de luz: Eron Villar e Dado Sodi.
Criação de silhuetas e programação visual: Luciano Félix.
Cenografia e indumentária: Marcondes Lima.
Confecção de bonecos e adereços: Henrique Celibi.
Trilha sonora original e execução: Júlio Morais.
Técnicos de palco: Kátia Virgínia e Gustavo Teixeira.
Registro fotográfico: Angélica Gouveia, Júlio Morais e Zé Barbosa
Direção de produção e administração: Karla Martins (Decanter Articulações Culturais).
Produção executiva e elaboração de projeto: Andréa Veruska, Jorge de Paula e Karla Martins.
Produção local Rio de Janeiro e Angra dos Reis: Cyntia C (Artemosfera Produções)
Produção local: São Paulo e Santos: Renata Araújo (Impacto R Cultura e Arte) e Fernanda Moura (Palimpsesto Cultura e Arte)
Assessoria de imprensa: André Moretti (Moretti Cultura e Comunicação)
Realização: Phaelante & Phaelante LTDA


SERVIÇO DA TURNÊ:
NO RASTRO DAS SETE CORES: DE IRIS AO ARCO-ÍRIS
Entrada gratuita
Para Quem: Crianças a partir de 04 anos (espetáculo) e de 07 a 12 anos (oficinas)


RIO DE JANEIRO
  • ESPETÁCULO
16/11 e 17/11, às 15h30. 
Local: Teatro Municipal Gonzaguinha (RJ)
Endereço: Rua Benedito Hipólito, nº 125, Praça XI – Centro. Rio de Janeiro/RJ - Telefones para contato:(21) 2224-3038 / 2224-8300 / 2224-2628.

  • OFICINA
Dia 17/11, das 9h às 12h.
Local: Centro Municipal de Artes Calouste Gulbenkian,
Endereço: Rua Benedito Hipólito, 125 (Praça Onze) - Centro - Rio de Janeiro / RJ – A oficina acontecerá na sala 303

ANGRA DOS REIS
  • ESPETÁCULO
Dias 19/11 (16h) e 20/11 (16h e às 20h)
Local: Teatro Municipal de Angra dos Reis Teophilo Massad
Endereço: Praça Guarda Mário Greenhalgh, s/n, São Bento. Centro - Telefones para contato: (24) 3367-1055

  • OFICINA
Dia 19/11 - Oficina Brincando com sombras, 9h às 12h.
Local: Centro Cultural Teophilo Massad
Endereço: Praça Guarda Mário Greenhalgh, s/n, São Bento. Centro - Telefones para contato: (24) 3367-1055

SÃO PAULO
  • ESPETÁCULO
Dia 25/11 e 26/11 - às 15h
Local: Teatro MuBE Nova Cultural (SP)
Av. Europa, 218 - Jardim Europa - Telefones para contato: (11) 43017521.

  • OFICINA
Dia 24 - Oficina Brincando com Sombras, das 14 às 17h.
Local: Caleidoscópio Comunicação e Cultura
Endereço: Rua José Nobre, 1, Vila Maria Alta, São Paulo, SP – Telefone para contato: (11) 28557083



SANTOS
  • ESPETÁCULO
Dia 27/11 (16h) e 28/11 (17h30)
Teatro do SESC Santos (SP)
Endereço: Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida. Santos – SP - Telefone para contato: (13) 3278-9800

  • OFICINA
Dia 28/11 - Oficina Brincando com Sombras, das 11h às 14h.
SESC Santos (SP)
Endereço: Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida. Santos – SP - Telefone para contato: (13) 3278-9800

Muita diversão com histórias natalinas no Shopping Metropolitano Barra

Muita diversão com histórias natalinas no Shopping Metropolitano Barra
Todos os domingos, personagens infantis e mágicos entram em cena. No dia 29, será a vez dos amados Minions
Em novembro, o Shopping Metropolitano Barra entra no clima do Natal com o evento infantil Mundinho Kids. A criançada poderá interagir e se divertir com as apresentações.

No dia 29, os personagens mais famosos do momento, os Minions, animarão os pequenos na peça "Meu Natal Favorito". A programação conta também com as histórias infantis: "Meu amigo ET", "3 x Natal" e "Contos Natalinos", além da apresentação do mágico André. O evento é gratuito e ocorre em todos os domingos do mês, às 18h.

Programação Mundinho Kids:

01/11 - Meu amigo ET (Teatro de Bonecos)

Uma nave espacial enguiça sobre as nuvens. Só uma criança é capaz de avistá-la e enquanto não chega ajuda, convida o tripulante desta nave a um passeio pelo Planeta Azul. A partir daí, começa um animado diálogo entre os dois novos amigos. O "ET" fica bastante interessado em saber sobre as florestas, poluição, animais, queimadas e outros assuntos a respeito do meio ambiente e o menino fascinado pelas histórias espaciais. Após grande troca de informações os amigos se despedem e o viajante segue de volta para seu planeta.

08/11 - Mágico André (Show de Mágica)

O mágico André já se apresentou em mais de 40 países. Com carisma, humor e muita experiência, ele fará um espetáculo cheio de mistério, encanto e ilusão.

15/11 - 3 x Natal (Contação de história)

No espetáculo, serão apresentadas três histórias sobre o Natal: "Humi quer mais", "As três árvores" e "Às vésperas do natal". As histórias são repletas de magia e acontecimentos fantásticos que só a noite de Natal pode proporcionar.

22/11 - Contos Natalinos (Contação de História)

Na semana do Natal, a peça Contos Natalinos vai apresentar ao público infantil a história do nascimento do menino Jesus, a origem do Papai Noel e como a data é celebrada em cada parte do mundo. Toda a magia que envolve esse período do ano será contada pelos duendes do Natal.

29/11 - Meu Malvado Favorito, especial de Natal (Espetáculo)

Com muita comédia e aventura, os Minions e os personagens do filme Meu Malvado Favorito animarão a criançada com a peça "Meu Natal Favorito". Quando o maior vilão história, Gru, recebe a visita de três crianças: Margo, Edith e Agnes, ele começa a se tornar uma pessoa melhor. Com a ajuda dos famosos minions, Gru estava preparando sua Primeira ceia de Natal para esperar a chegada do Papai Noel e, de repente, sua filha adotiva mais velha, Margô, é sequestrada. Eis que surge o "amigo" Vetor e a única chance de Gru, recuperar Margõ, é se aliando a Vetor e voltar a ser malvado. Como será que Gru sairá dessa?


SERVIÇO:
Dias: 1, 8, 15, 22 e 29 às 18h
Local - Segundo piso (próximo ao cinema)
Duração - aproximadamente 50 minutos
Endereço - Av. Embaixador Abelardo Bueno, 1.300 - Centro Metropolitano - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro.

Projeto Tênis na Lagoa entregará calçados a crianças carentes

Projeto Tênis na Lagoa entregará calçados a crianças carentes 
Alunos da Escola Dínamis fizeram campanha para arrecadar doações
Amanhã, dia 30, às 14h30, alunos Escola Dínamis http://www.dinamis.com.br/ entregarão a crianças carentes do projeto " Tênis na Lagoa", na Lagoa, Zona Sul do Rio, cerca de 150 pares de calçados. A iniciativa da escola promoveu uma campanha de doação, organizada por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, para arrecadar os calçados e levá-los às mãos das crianças do projeto. O foco pedagógico da ação é fruto da aula de redação, em que foi trabalhado o tema da propaganda. Os alunos produziram diversos cartazes em grupo e divulgaram nas unidades Dínamis, a fim de arrecadar o maior número de calçados possível. Tudo isso com embasamento da aula de redação e o assunto propaganda. O projeto se torna ainda mais engajado porque os alunos tiveram a oportunidade de refletir sobre consumo, solidariedade e outros assuntos da nossa sociedade.
O programa Tênis na Lagoa atende crianças carentes de comunidades da Zona Sul como Cantagalo, Cruzada, entre outras, e tem como objetivo o desenvolvimento humano e a inclusão social dos pequenos por meio do esporte.

CIDADES INTELIGENTES - Save the date



No segundo Seminário Cidades Inteligentes, a Assespro-RJ apresentará Iniciativas e Estratégias que estão
sendo implementadas no Rio de Janeiro, as melhorias geradas pela TIC, além de tendências e oportunidades.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Profissionais de vigilância sanitária serão capacitados para ações de controle do tabaco


O Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP) está com inscrições abertas para a Comunidade de Práticas sobre Controle do Tabaco para Fiscais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). O objetivo da Comunidade é sensibilizar os agentes fiscalizadores sobre a dimensão do trabalho de fiscalização, favorecendo o desenvolvimento de competências necessárias para o cumprimento da legislação pertinente e os instrumentalizando para realização de ações de controle do tabaco. Para a coordenadora do Cetab Valeska Figueiredo, a realização da Comunidade visa fortalecer a implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco e as ações do controle do tabaco no Brasil. “Trata-se de uma estratégia de formação de recursos humanos para o SUS que busca instrumentalizar os fiscais visando a garantia do cumprimento da legislação brasileira no contexto do controle do tabaco”, analisou a coordenadora.

O Brasil é país signatário da Convenção Quadro Para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde (CQCT-OMS), único tratado internacional de saúde pública do mundo. A convenção tem por objetivo proteger gerações presentes e futuras das devastadoras consequências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas geradas pelo consumo e exposição involuntária a fumaça do tabaco.  Ao assinar o tratado o Brasil se compromete a implementar as medidas de saúde pública que estão contempladas nos artigos que o compõe. A CQCT-OMS se baseia em evidências científicas sobre as melhores práticas para a redução da prevalência de tabagismo ativo e passivo e representa o principal guia para condução de políticas, programas e ações que envolvem todos os que atuam no controle do tabaco no mundo e no Brasil.

Segundo Valeska, nesse contexto, a Comunidade de Práticas dará ênfase às normas para promoção de ambientes livres de tabaco, para a fiscalização da venda e exposição dos produtos derivados do tabaco nos postos de venda e para a proibição da propaganda de derivados do tabaco. “O cumprimento da legislação é um passo fundamental para a redução da prevalência do tabagismo e, consequentemente, para a redução da morbimortalidade por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Desta forma, essa Comunidade foi desenvolvida através do trabalho articulado de diferentes setores e de parceiros de diferentes áreas do conhecimento, reforçando o caráter articulador e integrador necessários para a implementação da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde”, ressaltou a coordenadora.

Profissionais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária são público-alvo

Desenvolvida em parceria pelo Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde, Coordenação de Ensino à Distância (EAD/ENSP) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Comunidade de Práticas é voltada para agentes fiscalizadores de órgãos de vigilância sanitária dos níveis estadual e municipal. Ao todo 514 vagas serão distribuídas entre os Estados, Municípios e o Distrito Federal. Através da expertise da Coordenação de Educação à Distância da ENSP, a Comunidade será ofertada na modalidade à distância e estruturado em cinco módulos que permitirão agregar conhecimentos e promover o compartilhamento de informações, experiências e formas de atuação entre os profissionais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária envolvidos nas ações de controle do tabaco no país.

Segundo a Gerente-geral de Produtos Derivados do Tabaco da Superintendência de Toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (GGTAB/SUTOX/Anvisa) Ana Claudia Bastos de Andrade, nas últimas duas décadas o Brasil desenvolveu uma considerável política de controle do tabaco, com grande impacto sobre o número de DCNTs. Nesse período legislações e regulamentações foram aprovadas e adotadas afim de reforçar a atividade de fiscalização, reforçando a necessidade de ampliação dessas ações fiscalizadoras e também da promoção da saúde nos diversos níveis federados.

“O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, integrado pelos 26 estados, o Distrito Federal e os mais de 5.500 municípios, tem o papel fundamental de tirar do papel e levar para a rua todo o arcabouço regulatório, de forma a garantir a sua conformidade. Assim, a capacitação dos agentes sanitários faz parte da educação permanente, uma vez que não lhes proporciona apenas novos saberes, mas também estimula o intercâmbio de informações e práticas, ampliando suas habilidades na árdua e extensa rotina da vigilância sanitária”, defendeu a gerente-geral.

Para Ana Claudia o grande desafio sempre foi alcançar o vasto território nacional e o isolamento geográfico de alguns municípios. “Poder contar com uma plataforma de aprendizagem à distância como ferramenta da educação permanente é, seguramente, uma das mais apropriadas formas de romper essas barreiras, antes intransponíveis. O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária certamente será beneficiado e poderá contribuir muito para que o Brasil alcance sua meta de reduzir a prevalência do tabagismo cada dia mais”, finalizou.

As inscrições para Comunidade de Práticas sobre Controle do Tabaco para Fiscais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) seguem abertas até 20 de novembro. Os interessados devem acessar a página da Comunidade e consultar a chamada pública.

Ceensp discute distorções do sistema de patentes brasileiro

Pode ser acaso, mas quando se trata de palavras, nunca se sabe. O fato é que no Aurélio a primeira acepção da palavra patente é a de um adjetivo para algo aberto, franqueado, acessível. Patente como substantivo, significando o título oficial de uma concessão ou privilégio, aparece apenas em quarto lugar. No entanto, quando falamos de Lei de Patentes no tocante ao direito à saúde, o quadro se inverte. Patente passa a significar, acima de tudo, fechamento, exclusividade, privilégio ou até mesmo a morte, como mostra este cartaz em inglês, exibido num protesto na Índia. A necessidade de revisão da Lei de Patentes, um debate mais do que atual e que a cada dia ganha novos contornos, foi tema do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconvellos da ENSP, no dia 21 de outubro. Recém-chegados de uma reunião sobre o assunto no Congresso Nacional, estiveram na mesa Jorge Bermudez, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz e Felipe de Carvalho, do Grupo de Trabalho sobre propriedade intelectual da Rede Brasileira para a Integração dos Povos. Também participaram da discussão Sara Helena Pereira e Silva, das Universidades Aliadas por Medicamentos Essenciais e Reinaldo Guimarães, da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina). O Ceensp foi coordenado pela pesquisadora da Escola Gabriela Costa Chaves.
 


Ao abrir o evento, Gabriela fez um breve histórico da discussão. A Lei de Patentes brasileira foi criada em 1996, um ano depois do surgimento da Organização Mundial do Comércio (OMC). Os países que entraram para a OMC assinaram um acordo para a regulação de patentes. Era previsto um período de transição de dez anos para a indústria farmacêutica e cinco para as demais. Porém, segundo pesquisadores e integrantes de organizações da sociedade civil que discutem o tema, esse interregno não foi bem aproveitado no Brasil, no sentido de proteger e incentivar a indústria nacional e ampliar o acesso aos medicamentos. “É uma discussão que ganhou, há poucos dias, novos contornos com a assinatura da Parceria Trans-Pacífica, acordo comercial entre países que somam 40 % do PIB mundial”, lembrou Gabriela.

Jorge Bermudez começou sua fala com um breve relato sobre a discussão da véspera, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos deputados. “Todos os deputados estavam de acordo que a área da saúde é específica e que precisa de um tratamento diferente com relação a questão das patentes, o que é bom, pois permite que a discussão continue. Mas o que precisa ser lembrado, sempre, num debate como esse, é que nós não somos um país pirata. Nós cumprimos, sim, nossos acordos. A OMC, da qual fazemos parte, declara que deve haver uma primazia da saúde sobre as questões comerciais. Além disso, estamos amparados no artigo 196 da nossa Constituição, que preconiza como dever do Estado a assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica”.

Para ilustrar as distorções que surgem quando a saúde é coadjuvante e as relações comercias o personagem principal, a compra de uma patente de uma empresas americana por outra fez o preço de um remédio subir de US$ 13,00 para US$ 750,00 dólares, segundo reportagem do New York Times.

“É uma discussão que não se restringe só ao Brasil. Para se ter uma ideia, 11 dos 12 novos produtos desenvolvidos contra o câncer, nos EUA, custam mais de U$ 100 mil por tratamento. E somente um desses medicamentos faz o paciente sobreviver mais de dois meses. É nesse modelo em que o nosso se espelha”, segundo Bermudez, a tal ponto que nossa lei foi redigida em inglês e só depois traduzida.

Sara Helena, das Universidades Aliadas por Medicamentos Essenciais, acredita que os estudantes devem ter ciência dessa discussão, já que trata-se de um assunto que diz respeito a eles de forma inequívoca. “Em toda notícia que se lê sobre uma inovação biológica, uma universidade pública é citada. Nós precisamos ampliar nossa capacidade inovadora, mas eu não quero que o Brasil desenvolva uma droga para Hepatite C e que depois ela seja patenteada e passe a custar R$ 80 mil. Não quero que o SUS tenha que pagar esse preço por um medicamento desenvolvido dentro de uma universidade brasileira”.

Presente em quase todas as discussões importantes do nosso tempo, a crise mundial deflagrada em 2008 também exerce suas forças sobre essa discussão, segundo Reinaldo Guimarães, da Abifina. “Estamos assistindo a uma radicalização patentária, uma radicalização comercial vergonhosa, com subornos, uso de medicamentos off-label. Há uma verticalização. As empresas grandes compram empresas de nicho. Os preços aumentam. Nós temos, no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mas eles não cuidam nem de desenvolvimento nem de indústria. Só de comércio exterior”.

Felipe de Carvalho, do Grupo de Trabalho sobre propriedade intelectual da Rede Brasileira para a Integração dos Povos, lembrou dos argumentos geralmente usados pela indústria farmacêutica nas discussões de que participa. “Existe uma série de ameaças que são difundidas, uma delas é a de que ao modificar sua lei de patentes o Brasil vai perder investimentos”. E o expositor faz ainda uma análise do sistema de patentes contraposto ao conceito de sustentabilidade. “Apesar do discurso de quem defende o sistema de patentes dizer o contrário, na verdade a expansão desse sistema sufoca a inovação. A despeito de tantas patentes estarem sendo criadas, não há um correlato de avanços terapêuticos. Entre 2004 e 2011, dos 433 medicamentos autorizados a entrar no mercado brasileiro, apenas 14 possuíam vantagem terapêutica em relação aos medicamentos já disponíveis, ou seja, menos de 2 por ano”.

Como consequência mais grave de todas essas distorções analisadas pelos debatedores do Ceensp, a conclusão de que ‘patente mata’, como mostra em inglês um cartaz de um protesto na Índia, país que hoje se reconhece pelos avanços neste campo. Não se trata de figura de linguagem. Os 10 milhões de mortos do começo dos anos 2000, na África, em uma crise causada pelos preços dos antirretrovirais, dão mais do que prova real. É, portanto, uma luta de vida ou morte. Um assunto que tem que ser mantido em evidência, nas palavras de Jorge Bermudez. A Fiocruz, num parecer técnico, apoia um projeto de lei que pretende promover a revisão da Lei de Patentes.

A discussão é complexa e envolve temas que vão de comércio exterior a matérias da saúde pública, como bioética ou doenças raras. É preciso, em resumo, pensar no dono do pé, como tão precisamente lembrou Sara Helena Pereira e Silva, das Universidades Aliadas por Medicamentos Essenciais. “Temos que repensar o papel da universidade. Eu lembro do caso da pomada da Unicamp, para pé diabético. Foi muito alardeado que essa pomada seria vendida pela indústria farmacêutica. Mas eu me pergunto: será que a universidade, antes de patentear a pomada, pensou no dono do pé?”.

IBGC E OAB RJ: DEBATES E LANÇAMENTO DA CARTA DIRETRIZ SOBRE SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA - RJ

IBGC   
2015
PALESTRA

Lançamento da Carta Diretriz Sobre Sociedades de Economia Mista
O recente caso da Lava Jato deu uma maior visibilidade à importância das práticas de Governança Corporativa, especialmente ao se tratar de Sociedades de Economia Mista (SEMs). Por perseguir objetivos de interesse público e por ser vulnerável a interesses político-partidários, as práticas de Governança das SEMs são sensivelmente diferentes das sociedades empresariais privadas. Neste evento o IBGC lançará sua 5ª Carta Diretriz, tratando sobre as SEMs, com o objetivo de aprimorar a Governança desse tipo de empresa.
PALESTRANTES
Leonardo PereiraPresidente da Comissão de Valores Mobiliários. Foi vice-presidente executivo da Gol Linhas Aéreas, conselheiro/presidente da Cia Vale do Araguaia, diretor executivo financeiro da Net Serviços de Comunicação, diretor de planejamento e de RI da Globopar, vice-presidente e diretor da área de aviação do Citibank para a América Latina e Nova York. É formado em engenharia de produção pela UFRJ, economia pela Universidade Cândido Mendes, MBA na Universidade de Warwick (Reino Unido), e cursou o programa de Executivo Sênior na Universidade de Columbia (Estados Unidos). 
Luiz Leonardo CantidianoSócio do Motta Fernandes Rocha Advogados, Membro, Conselho Diretor da ABRASCA, do Conselho Consultivo da ABVCAP, Comissão de Ética e Comissão Técnica do IBRI, Corpo de Árbitros, Câmara de Arbitragem do Novo Mercado. Bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.Foi Diretor da CVM (de 1990ª 1991) e Presidente da CVM (de 2002 a 2004) 
Luiz Spinola
Vice-Presidente da ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas. Engenheiro de produção e civil, administrador pelo Insead e London Business School, atualmente exerce o cargo e membro dos conselhos das companhias Aegea Saneamento, Cremer e João Fortes Engenharia e Banco do Brasil.  Atua também no Conselho de Regulação do Mercado de Capitais da Anbima e no Comitê de Aquisições e Fusões - CAF. Anteriormente, foi executivo do BankBosotn, BNDES, CVM, Brasilpar e UBS.  
MODERADORES
Igor MunizPresidente da Comissão de Mercado de Capitais na OAB/RJ

João Laudo de Camargo
Coordenador Geral do Capítulo IBGC Rio de Janeiro
DATA
12 de novembro de 2015, quinta-feira.
 
LOCALOAB/RJAv. Marechal Câmara, 150 - Rio de Janeiro - RJ
AGENDA18h – Credenciamento
18h30 – Abertura e debates
20h30 - Encerramento
INSCRIÇÃO GRATUITAVagas limitadas 
ESTACIONAMENTOPor conta dos participantes.
Este evento confere créditos junto ao Programa de Educação Continuada do Programa de Certificação de Conselheiros do IBGC (1 crédito).
CORREALIZAÇÃO