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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Exposição Mestres da Gravura

Do século XV até 1830. Esse é o período em que Dürer, da Alemanha; Rembrandt, da Holanda; Piranesi, da Itália; Hogarth, da Inglaterra; Goya, da Espanha; e muitos outros artistas fizeram da gravura o jeito de eternizar o passado. Agora, toda essa história esculpida em madeira (xilogravura) e metal (talho-doce) poderá ser observada, a partir desta quinta-feira (28/07), na exposição Mestres da Gravura na Coleção da Biblioteca Nacional, realizada pelo Centro Cultural Correios. Com a mais importante coleção de gravuras do país, um acervo de 30 mil itens, a Fundação Biblioteca Nacional empresta 171 delas, de 82 artistas diferentes, para a mostra.
Com a curadoria de Fernanda Terra, as gravuras são apresentadas por ordem cronológica de nascimento dos gravadores. Além disso, também é divida por coleções: são 30 obras na alemã, 27 na holandesa, 35 na italiana, 26 na francesa, 14 na flamenga, oito na inglesa, 18 na espanhola e 13 na portuguesa. Entre os destaques, Albrecht Dürer (Alemanha), Harmenszoon van Rijn Rembrandt (Holanda), Giovanni Battista Piranesi (Itália), Jacques Callot (França), William Hogarth (Inglaterra) e Francisco José de Goya y Lucientes (Espanha).
Composta por originais – ou seja, composições inéditas, criadas, gravadas e impressas por um mesmo artista, ou sob sua supervisão – e gravuras de reprodução – em que um gravador parte de uma composição de outro artista, seja pintura, escultura, afresco, iluminuras, com o objetivo de divulgar a obra daquele criador e fazer circular a imagem –, a mostra exibe a originalidade, a dramaticidade, a sátira, a polêmica e tantas outras emoções expressas pelo detalhismo, o burlesco, o obsceno e o obscuro.


A exposição Mestres da Gravura na Coleção da Biblioteca Nacional será realizada no Centro Cultural Correios (Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro do Rio de Janeiro-RJ) de 28 de julho a 18 de setembro de 2011. Aberta de terça a domingo, das 12h às 19h. A entrada é franca.

Mais informações em (21) 2253-1580.

Gravadores:
  • Alemanha: Albrecht Durër, Martin Schongauer, Israel van Meckenen, Lucas Cranach, Hans Sebald Beham, Martin Treu, Georg Pencz, Heinrich Aldegrever e Virgil Solis;
  • Holanda: Harmenszoon van Rijn Rembrandt, Luca van Leyden, Cornelis Cort, Hendrik Goltzius, Zacharias Dolendo, Jan Müller, Jacob Matham, Jan Saenredam, Nicolas Ennes Visscher e Willem Jacobsz Delff;
  • Itália: Giambattista Piranesi, Andrea Mantegna, Benedetto Montagna, Agostino dei Musi – O Veneziano, Marco Antonio Raimondi, Giovanni Battista Ghisi – O Mantuano, Marcos Dente, Jacopo de Barbari, dito Mestre do Caduceu, Mestre do Dado, Adamo Ghisi, Enea Vico, Lodovico Carracci, Agostino Carracci, Annibale Carracci, Francesco Brizzi, Guido Reni, Stefano della Bella, Giovanni Benedetto Castiglioni, Salvatore Rosa, Francesco Bartolozzi e Giovanni Volpato;
  • França: Jacques Callot, Noel Garnier, François Perrier, Claude Mellan, Egidio Rousselet, Gérard Audran, Étienne Picart, dito o Romano, Gerard Edelinck, Petrus Devret, Charles Dupuis e Henri Simon Thomassin;
  • Flandres: Jacob Van Den Bos, Jan Sadeler Senior, Raphael Sadeler Senior, Cornelis Galle Senior, gidius Sadeler, Raphael Sadeler, o Jovem, Cornelis Schut Senior – o Velho, Anton van Dyck,Peeter de Jode Junior e Paulus Pontius;
  • Inglaterra: William Hogarth, Benjamin Smith, Peter Simon, Charles Gauthier Playter, John Ogborne, Samuel Middiman e Robert Thew;
  • Espanha: Goya, José de Ribera, Juan Barnabé Palomino, Manuel Salvador Carmona, Fernando Selma, Francisco Muntaner, Joaquín Ballester e Joaquin
  • Portugal: Vieira Lusitano [Francisco Vieira de Matos], Joaquim Manuel da Rocha, Antonio Joaquim Padrão, Manuel da Silva Godinho, Gregorio Francisco de Queiroz e João Caetano Rivara.