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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Museu Histórico Abílio Barreto

Para quem pretende curtir as férias em Belo Horizonte, uma boa opção é conhecer o Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB), instituição responsável pela guarda de parte significativa da história da capital mineira. Detentor de um belo conjunto arquitetônico e paisagístico, o Museu atualmente abriga quatro exposições. Duas delas, encontram-se no edifício-sede: “Descobrindo o Bonfim: o cemitério como lugar na cidade dos vivos” e “Em volta dessas mesas, uma cidade - bares como lugares na história de Belo Horizonte”. Já as outras duas exposições: “Vozes do silêncio: memória cultural – a materialização do intangível na cultura de Belo Horizonte” e “A casa e a cidade: construção do espaço doméstico, social e da lembrança em Belo Horizonte” estão em cartaz no casarão. As visitas podem ser feitas às terças, sextas, sábados e domingos, das 10 às 17h e às quartas e quintas, das 10 às 21h. A entrada é gratuita.
NatháliaTurcheti
A exposição “Descobrindo o Bonfim: o cemitério como lugar na cidade dos vivos” propõe um olhar diferenciado sobre o cemitério e mostra a beleza da arte que se encontra por trás de seus muros. Ali encontra-se o trabalho minucioso de artistas e artesãos que se destacaram em Belo Horizonte a partir de sua inauguração, em 1897.

Considerada a capital mundial dos botecos, em Belo Horizonte não poderia faltar uma exposição sobre o assunto. “Em volta dessas mesas, uma cidade - bares como lugares na história de Belo Horizonte”, aborda a relação da cidade mineira com os bares, desde os primórdios de sua construção. Mostra lugares que foram e são emblemáticos na história da capital, preservando hábitos tradicionais de consumo e sociabilidade, configurando-se como locais de fruição cultural e de memória.

Instalada no andar térreo do casarão secular do Museu, a mostra “Vozes do Silêncio: memória cultural – a materialização do intangível na cultura de Belo Horizonte” revela aspectos do patrimônio imaterial da religiosidade na capital. As festas tradicionais e populares de diversas manifestações religiosas são mostradas por meio de objetos, fotos, músicas e sensações, elementos que possibilitam a percepção do fenômeno religioso na cidade.

“A Casa e a Cidade: construção do espaço doméstico, social e da lembrança em Belo Horizonte” conta a história e aspectos do cotidiano da capital, tendo início nas ruas e casas do antigo Arraial do Curral del Rei e estendendo-se até o aglomerado justaposto da metrópole contemporânea. Destaca, ainda, dois importantes momentos: a década de 1950 e os anos 1990, lançando luz no modo como viveram homens e mulheres, tanto na vida pública como na doméstica.


Sobre o Museu

O MHAB foi inaugurado em 1943, durante a gestão do prefeito Juscelino Kubitschek. Sua função é promover o recolhimento, a preservação, a pesquisa e a divulgação do acervo histórico de Belo Horizonte e sua finalidade é tornar público o acesso aos bens culturais preservados. Seu conjunto arquitetônico e paisagístico compreende o moderno edifício-sede, onde se localizam a Sala Usiminas, as reservas técnicas, o Ateliê de Conservação, o auditório e o Café do Museu. Na área externa, estão o casarão secular, única construção remanescente da arquitetura rural dos arredores do antigo Arraial do Curral del Rei, os abrigos para o bonde elétrico e a locomotiva a vapor, o palco ao ar livre e os jardins, concebidos como local de educação e lazer.


As visitas ao local podem ser realizadas terça, sexta, sábado e domingo, das 10h às 17h; quarta e quinta-feira, das 10 às 21h. Para a área externa as visitas podem ser feitas de terça a domingo, das 7 às 18h e às quartas e quintas das 7 às 21h.