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terça-feira, 27 de março de 2012

Exposição Pitágoras-Quase Cinema


Trata-se da primeira exposição do artista no Rio de Janeiro, que tem obras em importantes coleções no Brasil e no exterior, inclusive na Coleção Gilberto Chateaubriand, atualmente em cartaz no MAM.

Como nos coloca o curador, Marcus Lontra, “tudo no espaço expositivo – pinturas e desenhos – convida para uma grande festa dos sentidos, uma encantadora sessão de imagens que o nosso olhar constrói e para a qual dá movimento.”

Com a palavra Marcus Lontra:

“Quase cinema, cinema…
Pitágoras é um dos mais importantes artistas contemporâneos brasileiros. Todos os personagens do mundo, todos os cenários, todas as formas, falas, roteiros do cotidiano são fruto da ação incisiva do artista que com gestos vigorosos e talento impressionante constrói e refaz realidades, transfigura, transcende. As obras selecionadas para esta exposição, a primeira individual do artista no Rio de Janeiro, dialogam com a ação cinematográfica, com o movimento que o artista congela e, paradoxalmente, acentua a sua potência.

Há nele, algo do vigor picassiano aliado ao vigor da pop e à inquietude contemporânea; a arte, aqui, é uma comunhão, uma troca de energia, beijos, seivas e sabores. Tudo no espaço expositivo – pinturas e desenhos – convida para uma grande festa dos sentidos, uma encantadora sessão de imagens que o nosso olhar constrói e para a qual dá movimento. O cinema e sua magia não estão distantes de nós; Pitágoras nos ensina que a essência das coisas da arte nasce nos nossos corações e se projeta verdadeiramente para o interior das nossas retinas.