As peças que serão expostas são, em sua maioria, produzidas por mulheres. Com aspectos híbridos das tradições indígena e mestiça, associadas ao cotidiano paraguaio diário, vivenciado pelas artistas. As obras são de duas famílias de ceramistas: Editrudes Noguera e sua extensão familiar (mãe, irmã e tia), que vivem na Compañia 21 de Julho, de Tobati, e Julia Isidrez e sua mãe Marta Rodas, da Compañia de Caaguazú, de Itá. Tobati e Ita são considerados os últimos redutos da cerâmica popular no Paraguai e possuem semelhanças quanto à preservação das técnicas de construção e queima das peças, mantendo algumas tradições de origem indígena e outras adaptadas da estética do colonizador europeu. Figuras zoomorfas (inspiradas em animais) e antopomorfas também são usadas com frequência na cerâmica contemporânea utilitária e escultórica. A aquisição destas peças foi através de Tício Escobar e Osvaldo Salermo, diretores do “Museo Del Barro”, de Assunção – Paraguai, que no ano de 1996, doaram as peças ao Museu de Arte de Cascavel (MAC), inaugurado no dia 15 de março do mesmo ano. Além da exposição, um vídeo sobre as técnicas da escultura cerâmica guarani, feito pela Profa. Dra. Lalada Dauglishe, da Unesp – Universidade Estadual Paulista, será exibido no local.
Data de Abertura: 16 de julho
Horário: 20h
Local:Teatro Guaíra - Rua Conselheiro Laurindo, s/nº 80020-300 - Centro
Horário: 20h
Local:Teatro Guaíra - Rua Conselheiro Laurindo, s/nº 80020-300 - Centro