O 25 de julho foi instituído como o Dia da Mulher Negra da América Latina e Caribe em 1992, durante um encontro na República Dominica, em função das condições precárias de vida e a descriminação racial sofrida por estas mulheres. Essa data reforça a implementação urgente de políticas públicas para as mulheres negras da diáspora nos países da América Latina e do Caribe.
O objetivo da comemoração dessa data, portanto, é ampliar e fortalecer as organizações de mulheres negras, construir estratégias para inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, ao sexismo e a qualquer tipo de preconceitos e desigualdades sociais. É um dia para ampliar parcerias, promover debates e dar visibilidade ás lutas das mulheres negras brasileiras.
É nessa perspectiva que a Secretaria de Combate ao Racismo da CUT-RJ e o Projeto Literário Mulheres Bantas decidiram realizar no próximo dia 24 de julho, no auditório Gilberto Freyre do Palácio Gustavo Capanema (Rua da Imprensa, nº 16 – Prédio do MEC), um seminário para discutir quais lutas devemos adotar para incentivar a participação das mulheres negras, bastante ausentes nas nossas entidades. Na ocasião, faremos também um diagnóstico das mulheres que estão nas bases dos sindicatos e dos movimentos sociais.
Participarão deste seminário representantes do Cedim (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher), da SEPPIR (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República) e das secretarias de mulheres das entidades sindicais e movimentos sociais. Também teremos como palestrante a Prof. Drª Sueli Carneiro, diretora executiva do Instituto Geledés e integrante do comitê de articulação e monitoramento do Plano Nacional de Políticas para Mulheres.