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domingo, 30 de setembro de 2012

Artigos: O Poder de Venda das Palavras Chaves



Em 2005 o conselho Britânico desenvolveu uma pesquisa com 42.000 pessoas em 102 países para eleger as palavras mais bonitas da língua inglesa. O interessante foi que as palavras positivas foram as mais votadas.
Uma universidade americana desenvolveu uma pesquisa para avaliar quais eram as palavras que mais ajudam vender e as que desfazem as vendas...
A primeira palavra que mais vende é o nome do cliente. Penso que todos concordam com isso, nosso nome é o som mais doce para todos nós. Devem ser usados uma vez ou outra, durante a venda. Aqui estão as outras.

As palavras que vendem

  • Compreender
  • Comprovado
  • Saudável
  • Fácil
  • Garantia
  • Dinheiro
  • Segurança
  • Economia
  • Novo
  • Amor
  • Descoberta
  • Direito
  • Resultados
  • Verdade
  • Conforto
  • Orgulho
  • Lucro
  • Merece
  • Feliz
  • Confiança
  • Valor
  • Divertimento
  • Vital

Desfazem a venda

  • Negócio
  • Custo
  • Pagamento
  • Contrato
  • Assinar
  • Tentar
  • Preocupação
  • Perder
  • Ferir
  • Comprar
  • Morte
  • Ruim
  • Vender
  • Vendido
  • Preço
  • Decisão
  • Rigoroso
  • Difícil
  • Obrigação
  • Responsável
  • Falhar
  • Compromiso
  • Fracasso
É mais fácil um cliente aprovar um acordo do que assinar um contrato. A maioria das pessoas prefere investir a comprar. Acham mais fácil fazer um depósito do que um pagamento. Memorize essas palavras que vendem e utilize-as durante o dia para melhor atender seus clientes, em negociações, em prospecções de mercado. Afinal todo mundo gosta de estar ao lado de pessoas otimistas.

Exposição "Roger Ballen- Transfigurações, Fotografias 1968-2012"



O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro apresenta a partir de 03 de outubro de 2012, para convidados, e do dia seguinte para o público, a exposição retrospectiva do artista americano radicado na África do Sul, Roger Ballen (Nova York, 1950), um dos fotógrafos contemporâneos mais importantes de sua geração. “Roger Ballen – Transfigurações, Fotografias 1968-2012” é a primeira grande exposição na  América Latina do artista, que recentemente teve retrospectivas em grandes instituições dos Estados Unidos e da Europa.  No dia da abertura, será realizada uma visita guiada com o artista e a curadora. No dia 04 de outubro, às 19h30, haverá uma palestra de Roger Ballen, no Parque Lage, com introdução de Daniella Géo.
A exposição apresentará uma seleção de trabalhos de Roger Ballen, que datam desde a década de 1960 até os dias de hoje, possibilitando ao espectador a observação do processo de desenvolvimento da obra do artista. Ballen começou a fotografar aos 18 anos e menos de uma década depois se mudou para a África do Sul, onde ainda reside.  A partir dos anos 1980, ele passa a fotografar com câmera de médio formato, que exige uma abordagem mais consciente e meticulosa frente a seus objetos, e que resulta na imagem quadrada que utiliza até hoje. A série “Platteland”, publicada em livro em 1994, ano em que Nelson Mandela seria eleito presidente, atraiu a ira dos setores conservadores da África do Sul, fazendo com que Ballen chegasse a ser preso diversas vezes, e a sofrer ameaças de morte por seu trabalho. A partir de 1995, Ballen começa a ter reconhecimento internacional, e passa a figurar em importantes coleções públicas e privadas. Abandona a prática da fotografia documental e começa a desenvolver, a partir da série Outland, uma nova linguagem, fundamentada nas teorias junguianas, em que une realidade e ficção, o espontâneo e o teatral, o retrato e o “tableau”. Essa fotografia repleta de ambiguidades e criadora de uma estética do grotesco culmina em Shadow Chamber e Boarding House, séries que inspiraram inúmeros ensaios e obtiveram grande sucesso de crítica e de público, tanto nas exposições em todas as partes do mundo, quanto em sua publicação em livro pela Phaidon Press. Ballen continua trabalhando com uma Rolleiflex – mesma câmera analógica empregada em “Dorps”, há 30 anos – , e se mantém, até o momento, distante das manipulações digitais. As fotos são todas em preto e branco.

Com curadoria de Daniella Géo, brasileira radicada na Bélgica, a exposição cobre desde os primeiros anos da trajetória de Ballen até o seu projeto mais recente. São oito séries fotográficas e mais de cem obras, que cobrem a produção do artista, apresentadas em um espaço labiríntico, projetado pelo arquiteto belga Koen Van Synghel, ganhador do Leão de ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza, em 2004.  Daniella Géo é doutoranda em artes visuais pela Université de la Sorbonne Nouvelle, Paris.

A exposição tem produção do Barracão Maravilha Arte Contemporânea, e patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro – através do Edital Pró Artes Visuais 2011 da Secretaria Municipal de Cultura –, e da Roger Ballen Foundation, Joanesburgo, além do apoio da George Eastman House, Rochester.

“Roger Ballen – Transfigurações, Fotografias 1968-2012” terá um catálogo bilíngue (português/inglês), com textos de Luiz Camillo Osorio, Philippe Dubois, Koen Van Synghel e uma conversa entre a curadora e o artista. O design é da Mameluco.

SÉRIES FOTÓGRÁFICAS: PERCURSO DO ARTISTA, DOS ANOS 1960 ATÉ HOJE

Primeiros anos (1968-1974)
O interesse pela fotografia manifestou-se muito cedo para Roger Ballen (Nova York, 1950), que aos 13 anos comprou sua primeira câmera, estimulado por um ambiente familiar culturamente fértil. Na década de 1960, sua mãe, Adrienne Ballen, trabalhou na lendária agência Magnum Photos e, em seguida, no início dos anos 1970, foi galerista especializada em fotografia, o que proporcionou a Ballen proximidade com grandes fotógrafos, como o francês Henri Cartier-Bresson e o húngaro André Kertész. Aos 18 anos, passa a fotografar de forma constante, dedicando-se à chamada fotografia de rua (street photography). Em busca de uma identidade visual, documenta desde as manifestações pelos direitos civis e os protestos contra a guerra do Vietnã, nos Estados Unidos, até cenas cotidianas, em suas várias viagens pelo mundo.
Boyhood (1973-1978)
Após receber o título de Bacharel de Artes em Psicologia pela Universidade da Califórnia, Berkeley, em 1972, e o falecimento de sua mãe, em 1973, Roger Ballen parte para uma viagem pela África e a Ásia. Atravessa por terra de Istambul à Nova Guiné, do Cairo à Cidade do Cabo, retornado aos Estados Unidos em 1977. Em sua passagem pela África do Sul, conhece sua futura esposa, a joanesburguesa Lynda Morons. Durante os mais dequatro anos de viagem, Ballen segue com a prática da fotografia de rua. Além de fotografias de viagem de motivos diversos, Ballen desenvolve, pela primeira vez, uma série centrada em uma temática: o universo comum de meninos nas mais diferentes culturas. O trabalho resulta em seu primeiro livro, Boyhood (1979). Retrospectivamente, podemos notar aí a germinação da perspectiva e da estética que definem hoje a obra de Ballen, através da escolha peculiar dos momentos, da linguagem corporal e das poses fotografadas.

Dorps: Small towns in South Africa (1982-1986)
Em 1980, Ballen se casa com Lynda e, em 1982, após receber o título de Ph.D em Economia Mineral pela Colorado School of Mines, decide viver em Joanesburgo, na África do Sul, onde reside até hoje. Seu trabalho como geólogo o leva a viajar por todo o interior do país, o que lhe dá a oportunidade de documentar as pequenas cidades e os vilarejos por onde passa. Ballen passa a usar flash e a fotografar com câmera de médio formato, adotando assim a imagem quadrada, que utiliza até hoje. A menor agilidade em relação às câmeras portáteis de 35mm leva Ballen a uma abordagem mais consciente e meticulosa frente a seus objetos.

Inicialmente, Ballen se interessa pela arquitetura vernacular das áreas rurais e fotografa, pela primeira e única vez, casas e fachadas. Em seguida, se volta para o interior das moradias, colocando em evidência a organização singular dos elementos decorativos e funcionais, como marcas tanto da decadência daquelas comunidades, quanto como traços distintivos de seus residentes, que raramente aparecem nas imagens. Em Dorps, Ballen identifica alguns dos motivos recorrentes em sua obra, como fios e arames, marcas na parede e manchas.

Platteland: Images from rural South Africa (1986-1994)
Após a publicação de Dorps, em 1986, Ballen passa a se concentrar nos próprios habitantes das pequenas cidades rurais.  Para Ballen, os indivíduos fotografados formam um arquétipo de um grupo de pessoas que viviam no interior da África do Sul, no período do apartheid. Sua intenção era representar, alegoricamente, o sentido de marginalização e alienação, como aspectos universais da condição humana. Porém, a qualidade descritiva dessas imagens e a gravidade do contexto sociopolítico em que se inscrevem as amarraram, vigorosamente, ao estatuto de documento – hoje histórico. Ou seja, embora o objetivo de Ballen não fosse de criar um trabalho político, calcado na documentação das condições sociais de diversas comunidades brancas, suas fotografias revelavam a precariedade em que viviam. Publicada em livro, em 1994, ano em que Nelson Mandela seria eleito presidente, a série Platteland provocou controvérsias e o desagrado de setores partidários do regime segregacionista. Ballen chegou a ser preso diversas vezes, durante a realização do projeto, e a sofrer ameaças de morte por seu trabalho se opor à imagem, difundida até então, de um homem branco próspero e onipotente, e, consequentemente, apontar fraturas existentes dentro do próprio sistema de governo que pregava a supremacia branca e que conferia a esta etnia privilégios políticos e civis.
Outland (1995-2000)
A partir de 1995, Ballen começa a ter o seu trabalho exposto internacionalmente e a vê-lo incluído em coleções públicas e privadas de referência, o que demarca o início de sua trajetória profissional no âmbito das artes visuais, em geral, e da fotografia, em particular. Nesse momento, Ballen passa a fotografar na periferia de Joanesburgo, onde realiza também seus projetos subsequentes. Continua centrado na população branca marginalizada, mas abandona a prática da fotografia documental. Começa a desenvolver uma nova abordagem, através da qual o caráter de construtividade da imagem fotográfica é assinalado. Fundamentada nas teorias junguianas, esta nova abordagem marca a principal transformação no processo criativo de Ballen, ao entremear realidade e ficção e atualizar o surrealismo.  Em Outland – que significa à margem da sociedade ou à margem da psique –, Ballen integra teatralização a elementos e/ou situações da vida real do fotografado, que passa a participar ativamente da realização das imagens. Nem ator nem modelo, o fotografado dramatiza sua própria representação. Desta forma, Ballen cria uma imagem híbrida, em que mescla retrato e tableau. Nesta série, o sentido de alienação é enfatizado e a relação entre caos e ordem norteia o questionamento de Ballen sobre o funcionamento do mundo.
Shadow Chamber (2000-2004)
Em Shadow Chamber, Ballen segue com suas investigações sobre a condição humana, aprofundando sua perspectiva existencialista, através da criação de imagens ainda mais evocativas dos arquétipos junguianos. A relação entre o homem, os animais, os objetos e o espaço a sua volta se torna mais singular. Em particular, sua associação aos animais, que, anteriormente, em “Platteland” e “Outland”, suscita de forma geral ternura, passa a evocar uma certa crueldade. Os espaços se tornam cada vez mais exíguos e os arames, fios, manchas e desenhos sobre as paredes, que vemos desde a série “Dorps”, são mais presentes e obtêm maior importância formal e conceitual. A construção da imagem se torna mais evidente, embora permaneçam turvos os limites que separam realidade e ficção. As imagens se tornam mais perturbadoras e enigmáticas e o espectador se vê confrontado à sua própria percepção. A série é realizada no edifício de escritórios de uma antiga mineradora que, após a sua desativação, fora invadido por pessoas – desde desabrigados e curandeiros a fugitivos da polícia -, cuja permanência no local era, geralmente, apenas temporária. Por um lado, se pode pensar o próprio espaço real como câmaras sombrias permeadas por uma dinâmica de tensão, pelo medo, pelas angústias e frustrações, pela rejeição daqueles que vivem no submundo. Por outro lado, as noções de sombras, de escuridão, de confinamento se referem a um espaço imaginário, ou seja, ao nosso inconsciente como reservatório de nossas repressões, de nossos traumas e impulsos, ou seja, de nosso lado obscuro. Para Ballen, o lado obscuro tem sido sempre uma fonte de luz, de energia, de conhecimento e declara, repetidas vezes, que “não se pode encontrar a luz sem conhecer a escuridão.”
Boarding House (2005-2008)
Boarding House foi realizada em um antigo depósito de mineradoras, que também fora ocupado por pessoas cuja sobrevivência requer esforço diário e cuja presença por lá é apenas temporária. Nesta série, Ballen dá continuidade a abordagem empregada em “Shadow Chamber”, sendo que o enfoque passa a ser o caráter de transitoriedade da existência humana, assim como seus aspectos mais primitivos e primordiais. Mais ainda do que em “Shadow Chamber”, ganham espaço os arames, fios e, sobretudo, os desenhos rudimentares, inspirados na Art Brut – arte dita livre das normas estéticas e intimamente associada aos mecanismos psicológicos da expressão criativa. Em contrapartida, o corpo humano, que já vinha sendo encoberto, mascarado, escondido, substituído por fragmentos de manequins e bonecos em “Shadow Chamber”, tem a representação de sua anulação e desintegração levada ao paroxismo, em “Boarding House”. Ao mesmo tempo, a proximidade entre humanidade e animalidade, já sugerida em “Outland” e assinalada em “Shadow Chamber’, é exacerbada a ponto de colocar em questão os limites da condição humana. Assim, enquanto a obra reflete o inconsciente coletivo, a universalidade de nossos instintos e sentimentos mais elementares, em particular no que diz respeito ao sofrimento, à dor e à negação da morte, ela poderia ser igualmente vista como representação da loucura ou de sintomas dos desarranjos da sociedade contemporânea.

Asylum series (2008-)
Ballen continua trabalhando com uma Rolleiflex – mesma câmera analógica empregada em “Dorps”, há 30 anos – , e se mantém, até o momento, distante das manipulações digitais. Assim como nas demais séries, todas as situações retratadas em Asylum existiram no espaço físico real, ou seja, nada foi criado virtualmente. Série em progresso, Asylum indica, no entanto, um novo rumo nas investigações de Ballen. Os espaços e arranjos ganham aparência cenográfica; desenhos rudimentares, recortes de fotografias pré-existentes, esculturas e objetos compõem a maior parte das imagens; o ser humano praticamente desaparece, enquanto pombos passam a exercer um papel essencial na série. Ao mesmo tempo, a estética – e a lógica – da colagem, antes implícita em “Shadow Chamber” e “Boarding House”, é abertamente associada à estética do grotesco, já consolidada na obra de Ballen. Nesse contexto, o caráter de construtividade das imagens é acentuado, assim como a sua função simbólica – ainda que o sentido de enigma continue manifesto na surrealidade das relações entre os elementos compondo as imagens. A obra de Ballen, que para ele é, antes de tudo, uma pesquisa sobre si mesmo, traça uma jornada de transfigurações reais e simbólicas, na qual a busca pela transcendência parece orientar os caminhos desta nova série.

ROGER BALLEN
Nascido em Nova York, em 1950, vive e trabalha em Joanesburgo, África do Sul. Roger Ballen expôs individual e coletivamente em diversas instituições internacionais, tais como George Eastman House, Rochester, exposição retrospectiva nomeada finalista na categoria de melhor exposição de 2010 do Lucie Awards, considerado o Oscar da Fotografia; Gagosian Gallery, NY, uma das diversas galerias de arte que o representa; Sala Rekalde, Bilbao; Berlin Biennial; Wurttembergischer Kunstverein, Stuttgart; Sydney Biennale, Australia; National Library of Australia; PhotoEspana, Madri, onde recebeu o prêmio de melhor livro monográfico em 2001; Iziko South African National Gallery, Cidade do Cabo; State Museum of Russia, São Petersburgo; Bozar, Brussels; Hasselblad Center, Gutenberg; Kunsthaus, Zürich; Triennale, Milan; Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris; Festival de la Photographie d’Arles, onde foi selecionado como fotógrafo do ano de 2002; Biblioteque Nationale, Paris; Noordelicht, Amsterdã; Kunstal Museum, Rotterdã; BIP 2010, Biennale internationale de la Photographie, Liège, Haus der Kulturen der Welt, Berlin; Victoria and Albert Museum, Londres; Zacheta National Gallery, Varsóvia; New Museum, MoMA-NY etc. Suas exposições individuais figuraram entre as Top 10 Exhibitions da ArtForum, nos anos 2002 e 2004.

As fotografias de Roger Ballen fazem parte de coleções tais como as do MoMA de Nova York; Brooklyn Museum, NY; Museum of Fine Arts, Houston; Centre Georges Pompidou, Paris; Maison Européenne de la Photogrpahie e Musée Nicephore Niepce, França; Fotomuseum, Munique; Victoria & Albert Museum, Londres; Stedelijk Museum, Amsterdã; Hasselblad Center, Gothenburg, Suécia, entre outros.
Serviço: Roger Ballen – Transfigurações, Fotografias 1968 – 2012
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Abertura: 03 de outubro de 2012, às 19h
Exposição: 04 de outubro a 2 de dezembro de 2012
Realização: MAM Rio
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
De terça a sexta, das 12h às 18h Sábado, domingo e feriado, das 12h às 19h A bilheteria fecha 30 min antes do término do horário de visitação.
Ingresso: R$12,00
Estudantes maiores de 12 anos R$6,00
Maiores de 60 anos R$6,00
Amigos do MAM e crianças até 12 anos entrada gratuita
Quartas-feiras a partir das 15h entrada gratuita
Domingos ingresso família, para até 5 pessoas: R$12,00
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo – Rio de Janeiro – RJ 20021-140
Telefone: 21.2240.4944

Projeto Estéticas do Conhecimento



O projeto mensal “Estéticas do Contemporâneo” apresenta na segunda-feira, 1° de outubro, às 19h, uma edição especial com o lançamento de DVD com uma coletânea de curtas do cineasta mineiro Helvécio Marins Jr, no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes. A entrada para a sessão é gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria do cinema meia hora antes do início. Após a exibição, o diretor realiza bate-papo com o público sobre os filmes exibidos.
Com 51 minutos de duração, o DVD de curtas de Helvécio Marins Jr. reúne produções de diferentes períodos, inicia com “Trecho” (2006) – exibido em festivais na Suíça, Holanda, Bélgica e Austrália, além de mostras em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Tiradentes e Ouro Preto –; e segue com o premiado “Nascente” (2005) – vencedor em festivais na Espanha, Portugal, Bolívia e Alemanha, dentre outras 13 premiações –; “Alma Nua” (2004) – exibido na África do Sul, França e Espanha –; “2 Homens” (2001) e “Nem Marcha Nem Chouta” (2009) – premiado no Amazonas Film Festival e exibido em festivais nos EUA, Chile, Suíça e México, dentre outros.
Sobre Helvécio Marins Jr.
Helvécio Marins Jr. é pós-graduado em cinema pela PUC-MG. Seus filmes receberam mais de 50 prêmios nos mais importantes festivais internacionais e brasileiros, como Veneza, Havana, Nantes, Barcelona, Mar del Plata e Brasilia. Foram selecionados e exibidos nos principais eventos de cinema do mundo, como Toronto, Locarno, Veneza, San Sebastian, Roterdã, IDFA, Centre Georges Pompidou e MoMA NY. Em julho de 2012, o festival internacional de Vila do Conde, exibiu uma retrospectiva de sua obra. Atualmente, trabalha no desenvolvimento de seu segundo longa como diretor, “A mulher do homem que come raio laser”, premiado pelo Hubert Bals Fund.
- “Trecho” (Doc| 35mm | 16 min | cor | 2006)
O filme acompanha a caminhada de LIBÉRIO por estradas que o levam de Belo Horizonte a Recife. Um diário imagético e sonoro remonta uma viagem realizada há 8 anos. As lembranças e os questionamentos do personagem se mostram transformados pelo passar do tempo, pela paisagem e pela própria experiência do filme.
- “Nascente” (Ficção | 16min | 35mm | cor | 2005)
A vida flui e se renova como a água, o destino torna-se nascente.
- “Alma Nua” (6min | exp | 2003 | vídeo | p&b)
Sutil aproximação ao feminino.
- “2 Homens” (35mm | 5min | ficção | p&b)
Dois Homens estão sentados num bar cheio de gente, sem fazer nada, sem dizer nada e sem pensar em nada.
- “Nem Marcha Nem Chouta” (8min | DV | cor | 2009)
Nem lá nem cá...

1º de outubro de 2012
segunda-feira às 19h
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1537
Entrada free (retirada de ingressos meia hora antes de cada sessão)
Informações: (31) 3236-7400

sábado, 29 de setembro de 2012

Projeto Cultural Digas!


As escritoras Ana Martins Marques, Ana Elisa Ribeiro e Mônica de Aquino.

As escritoras Ana Martins Marques, Ana Elisa Ribeiro e Mônica de Aquino falam de literatura e recitam seus poemas, no Teatro de Bolso Júlio Mackenzie, no Sesc Palladium. Iniciativa projeto cultural Digas! Poesia Falada, quarta-feira, 03 de outubro, às 19 horas. Entrada gratuita.
Representantes da poesia contemporânea feita em Minas Gerais, apareceram na cena literária nos últimos anos, em livros que tiveram boa recepção de críticos e autores conhecidos. Ana Martins Marques é belo-horizontina, formada em Letras e doutora em Literatura Comparada, ambas pela UFMG. Conquistou o Prêmio Cidade de Belo Horizonte, categoria Poesia - autor estreante (2007) e categoria Poesia (2008).

Cronista do Digestivo Cultural desde 2003 e ex-editora de fanzines e blogs de literatura, Ana Elisa Ribeiro lançou três livros de poesia: “Poesinha” (1997), “Perversa” (2002) e “Fresta por onde olhar” (2008). Lançou também “Sua Mãe” (2011), primeiro título destinado ao público infantil.

O primeiro livro de Mônica de Aquino, “Sístole” (2005), integra a coleção Canto do Bem-te-vi. Nesse mesmo ano, foi convidada a integrar a antologia “O Achamento de Portugal”, organizada pelo poeta Wilmar Silva. Teve seus poemas publicados em páginas eletrônicas do Brasil e do exterior e em periódicos, como o “Suplemento Literário de Minas Gerais” e a revista “Poesia Sempre”, da Biblioteca Nacional.

Digas! Poesia Falada
Projeto cultural com foco na literatura, que visa formar público cativo para sua programação mensal. Seu formato foge ao sarau tradicional e apresenta a poesia de autores consagrados no canône literário e de novos autores, de forma lúdica, criativa, em intercessão com outras artes.

Quando se trata de poesia, acredita-se que o hábito de leitura é menor em relação aos textos em prosa, como romances, por exemplo. O Digas! se faz pertinente no sentido de aumentar a familiaridade com a leitura e, mais especificamente, com o texto poético, de maneira simples, atingindo o maior número de pessoas possível, sem distinções.


Dia 03 de outubro de 2012
Quarta-feira, às 19 horas
Local: Teatro de Bolso Júlio Mackenzie (Sesc Palladium) – Av. Augusto de Lima, 420. Centro.
Entrada: Franca, 1 hora antes do evento, espaço sujeito à lotação
Classificação etária: 14 anos
Inf.: (31) 3214 5350

6º Festival de Arte Digital


Obra Ada 02(FAD 2011) - Artista Karina Smigla Bobinski - Crédito Bruna Finelli

Com o tema “Interfaces Relacionais”, que aborda as tecnologias e interações humanas, o 6º Festival de Arte Digital – FAD 2012 ocupa a Funarte MG de 05 de outubro a 16 de novembro. O evento gratuito irá reunir artistas nacionais e internacionais, instalações, oficinas, performances e debates que abordam as transformações e novas possibilidades do universo digital. 
Ao todo, serão apresentadas 22 produções, divididas nas categorias: FAD Performances, com seis performances audiovisuais; FAD Galeria, com 10 instalações audiovisuais interativas; FAD Simpósio com três debates; e FAD Laboratório, com três oficinas.
Dias 05 e 06 de outubro, a programação do FAD Performances mistura movimentos, sons, paisagens, imagens, sensações e improvisações. Fernando Velázquez & Francisco Lapetina (Uruguai), trazem “Acidente”. Francesca Fini (Itália), apresenta “Blind”, uma mistura de “body-art” e design interativo. A exploração dos limites físicos e emocionais do corpo humano através de representações videográficas é a proposta de “Storm”, de Luiz Duva (Brasil).
Até o dia 16 de novembro, o FAD Galeria apresenta relações sociais, aspectos humanos como a timidez, interação entre sons e objetos, dentre outros, em instalações que incentivam a participação do visitante, como no caso de "Light Tension", de Carlo Bernardini (Itália). “ThroughOut Breathing”, de Anaísa Franco e André Perrota é uma escultura que respira junto com o espectador. “Pedagogia da Crueldade”, de Ana Moravi, mescla estética e sonora em um contexto de reprovação, solidão e privação presentes nas relações sociais. E ainda, uma obra que o visitante só conseguirá observar suas ações se ficar em silêncio e completamente parado. Essa é a proposta de “Tímido”, de Henrique Roscoe.
FAD Simpósio reúne profissionais para debater os temas “Software-pensamento/poesia-livre", Chico Marinho (Brasil); “Futuro e território”, com Carlo Bernardini (Itália); "Performance Audiovisuais ao Vivo: Caminhos e Possibilidades", com  Luiz Duva e Fernando Velazquez.
No FAD Laboratório, Carou Araújo, de Belo Horizonte, ministra a oficina de “Construção de Theremin de Luz”; o paulista Cláudio Miklos trabalha com o tema “Arduíno 100 Noção”, atividade desenvolvida para aqueles que nunca tenham visto ou mesmo utilizado um microprocessador ou um microcontrolador para a produção de algum trabalho artístico.  A programação ainda destaca a Oficina de Criação/Customização de Pedais e Efeitos, ministrada por Eric Barbosa, de Fortaleza.
FAD Educativo – O festival abre espaço para visitas guiadas de escolas e grupos em geral. Os passeios são acompanhados por monitores, que explicam detalhadamente cada instalação, e incentivam a interação com os visitantes. Os interessados devem entrar em contato pelo email educacional@festivaldeartedigital.com.br ou pelo telefone (31) 7512-1150.
Nesta edição haverá, ainda, o lançamento do livro FAD Retrospectiva. A obra, que será divulgada oficialmente no dia 06 de outubro, sábado, às 17h, reúne uma coletânea dos melhores trabalhos apresentados nas cinco edições anteriores do festival.


Programação Completa
Data: 05/10 sexta-feira
FAD Performances
Torções
Marcelo Kraiser, Marco Scarassatti e Izabel Stewart (Belo Horizonte/Brasil)
Descrição: Uma experiência de engenharia poética que trabalha a partir de estruturas e dispositivos que convertem, entre si, som, imagens e movimentos.
Horário: 19h (ingressos gratuitos distribuídos às 18h30min)
Acidente
Fernando Velázquez & Francisco Lapetina (Uruguai)
Descrição: Performance audiovisual em sete movimentos, resultado de uma pesquisa sobre as relações culturais entre o Brasil e o Uruguai.
Horário: 20h (ingressos gratuitos distribuídos às 19h30min)
Asynthome
Transforma - Luke Bennett, Baris Hasselbach e Simon Krahl (Alemanha/França)
Descrição: Uma narrativa solta se desdobra quando uma iconografia visual que sugere mitologias de criação é instigada. O efeito das imagens é alterado pela visão dos elementos que se desenvolvem de forma aleatória no palco.
Horário: 21h (ingressos gratuitos distribuídos às 20h30min)
 FAD Laboratório
 Oficina Criação/Customização de Pedais e Efeitos
Eric Barbosa (Fortaleza/Brasil)
Descrição: Os participantes desenvolverão noções básicas sobre a construção de efeitos sonoros, tais como pedais analógicos. Entre eles: Reverb, Delay, Chorus, Trêmolo, Flanger, Drive e outros utilizados na concepção sonoplasta e musical que constitui o universo do áudio, efeitos e tecnologia.
Horário: 10h às 16h
Inscrições gratuitas: educacional@festivaldeartedigital.com.br
Data: 06/10 (sábado)
FAD Performances
Blind - Francesca Fini (Itália)
Descrição: A ideia é transportar a plateia a uma dimensão imersiva, na qual a performer se torna o veículo de uma experimentação em cores, através de sons e visuais interativos.
Horário: 19h (ingressos gratuitos distribuídos às 18h30min)
Storm - Luiz Duva (São Paulo/Brasil)
Descrição: Uma composição audiovisual apresentada em um espetáculo de improvisação multimídia que tem como tema o embate do ser humano com o desconhecido, seus limites e tentativas de transposição.
Horário: 20h (ingressos gratuitos distribuídos às 19h30min)
Operators
Transforma - Luke Bennett, Baris Hasselbach e Simon Krahl (Alemanha/França)
Descrição: Trabalhando com vídeos gravados em estúdio, Transforma e o artista sonoro Markus Hübner criam um fluxo de sons, música e vídeo onde se mistura o artificial com a realidade. O resultado criado é o seu próprio making off.
Horário: 21h (ingressos gratuitos distribuídos às 20h30min)
FAD Simpósio
Inscrições gratuitas: educacional@festivaldeartedigital.com.br
"Software-pensamento/poesia-livre" -  Chico Marinho (Belo Horizonte/Brasil)
Horário: 17h
“Futuro e território” - Carlo Bernardini (Itália)
Horário: 18h
"Performance Audiovisuais ao Vivo: Caminhos e Possibilidades" - Luiz Duva e Fernando Velazquez. Mediação Henrique Roscoe
Horário: 19h
 FAD Laboratório
Oficina Arduino 100 Noção - Claudio Miklos (São Paulo/Brasil)
Descrição: Workshop foi criado para atender aqueles que têm curiosidade, independentemente da profissão.
Horário: 10h às 16h
Inscrições gratuitas: educacional@festivaldeartedigital.com.br
 Data: 07/10 (domingo)
 FAD Laboratório
Oficina de Construção de Theremin de Luz - Carou Araujo (Belo Horizonte/Brasil)
Descrição: Neste projeto utilizamos um sensor LDR (fotosensível) como estímulo de modificação de frequências. Cada participante projeta e constrói seu próprio instrumento sonoro.
Horário: 14h às 18h
Inscrições gratuitas: educacional@festivaldeartedigital.com.br
05 de outubro a 16 de novembro
FAD Galeria
terça a sábado: 10hs às 18h, domingos e feriados: 14h às 20h
Entrada Gratuita
Pedagogia da Crueldade - Ana Moravi (Belo Horizonte/Brasil)
Descrição: experiência estética e sonora com um contexto de reprovação, solidão, privação, que ocorre nas relações sociais.
ThroughOut Breathing - Anaísa Franco (São Paulo/Brasil)
Descrição: Uma escultura que respira junto com o espectador. A máquina acompanha, amplifica e expande o ato de respirar através de uma interface e do espaço.
Light Tension - Carlo Bernardini (Itália)
Descrição: O conceito da obra é criar um campo de luz interativo e dinâmico, na forma de uma instalação audiovisual usando fibras ópticas, envolvendo o espaço e criando a ilusão de volume, sobre o qual um vídeo experimental é exibido, entre as paredes e o piso da galeria.
 Anthem - Felipe Castelblanco (Pittsburgh, EUA)
Descrição: Instalação interativa sonora que explora o nacionalismo como um território simbólico, enquanto busca modos alternativos de interação entre som e objetos musicais analógicos.
Tímido - Henrique Roscoe
Descrição: A obra trata da timidez e seus reflexos. O sujeito tímido, neste caso, é uma máquina que se encontra dentro de uma sala. Ela canta e produz luzes coloridas, mas só enquanto está sozinha. 
Patrimônio Imaterial - Lucas Carvalho (Belo Horizonte/Brasil)
Showcase Hacklab Emotic Equipe: Italo Travenzoli e Chico Marinho
Descrição: O software da instalação, desenvolvido em Processing, executa a análise das expressões faciais do interator, apresentando respostas visuais e sonoras em tempo real.
Manequim - Equipe: Fernanda Shairon, João Pedro Mayrink, Kayran Ghandi, Renata Carmo, Sandro Miccoli, Tathiane Mendes, Chico Marinho
Descrição: A instalação interativa faz uma reflexão sobre o aumento de procedimentos cirúrgicos, no Brasil, ligados à beleza corporal da moda. Moldes de gesso, tirados de um corpo de manequim desmembrado, são dispostos em um mural como um painel mercadológico da fisiologia básica da figura humana.
Homem Chocalho - Equipe: Rafagan Soares de Carvalho, Flavio Houssen, Chico Marinho
Descrição: Uma instalação interativa em que o corpo do interator é a interface e ao mesmo tempo a imagem produzida. O homem chocalho é uma representação do homem como limite externo de uma massa corpórea em expansão, fruto da propaganda dos alimentos e bebidas que nos rodeia.
Caixinha de pedaços - HacklabBH
Descrição: Essa instalação usa dois ícones da cultura pop: caixinha de música e a boneca Barbie como forma de levar aos limites a representação de uma beleza de consumo.

05 de outubro a 16 de novembro de 2012
Local: Funarte MG
Endereço: Rua Januária, 68 - Bairro Floresta
Telefone (31) 7512-1150
Entrada free

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

I Seminário Regional de Comunicação Comunitária

I Seminário Regional de Comunicação Comuni



Programação: I Seminário Regional de Comunicação Comunitária na Puc Rio!
Manhã
16/10 (Terça-feira)
8 às 9h - Credenciamento e café da manhã  

9h - Abertura com falas institucionais PUC Rio e UERJ 


Mesa: O que é a Comunicação Comunitária? 

Moderador: Gizele Martins (Comunicadora Comunitária/Maré - RJ)

Patrícia Saldanha (UFF)

Tião Santos (Viva Rio - RJ)

(Observatório de Favelas - RJ)

Daniel Perini (Fábrica do Futuro - MG)

Centro de Comunicação e Cultura Popular (ES)


Tarde - 14h às 17h - Trocas de Experiências

Tema: Comunicação Comunitária em favelas com UPP
Convidados: Núcleo de Comunicação Comunitária PUC-Rio e UPP Social

 
Tema: Planejamento e a sustentabilidade de um meio comunitário
Convidados: Observatório de Favelas e Patrícia Saldanha

Tema: O olhar fotográfico sobre a favela
Convidados: João Ripper e Ratão
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17/10 (Quarta-feira)

Mesa: Formação, participação e cidadania

Moderador: Sérgio Bonato (PUC-Rio)

Marcelo Ernandez (UERJ) 

Vito Giannotti (Núcleo Piratininga de Comunicação - RJ)

Claudius Ceccon (Cecip - RJ) 

Fabrício Mongin (Fundação Fé e Alegria - ES)


Tarde  - 14h às 17h: Exibição de filmes e bate-papo no Instituto Moreira Salles
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18/10 (Quinta-feira)

Mesa: Fazendo Comunicação Comunitária nas mais diferentes mídias (TV, Rádio, Jornal, Web)  

Moderador: Lívia Abdalla (UERJ)

Zé Carlos Rocha (SP)

Juliana Leonel (MG)

Gizele Martins (Jornal O Cidadão - RJ)

Edson Guedes (Rádio Resistência - RJ)


Tarde - 14h ás 17h - Troca de Experiências:

Tema: Produção de conteúdos na Internet
Convidados: Pulsar Brasil e Viva Favela

Tema: Os impressos e os seus meios de sobrevivência
Convidados: Jornal A Notícia Por Quem Vive (Cidade de Deus) e Jornal ECO (Santa Marta)

Tema: A criminalização das Rádios Comunitárias
Convidados: Repper Fiell (Santa Marta) e Arthur William (AMARC)

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19/10 (Sexta-feira)

Mesa: Comunicação Comunitária e a Cultura Popular 

Moderador: Daiane Ramos (comunicação e gestão cultural)

Adair Rocha (RJ) 

Paulo Soldatelli (ES)

Karen Worcman (Museu da Pessoa - SP)

Dudu do Morro Agudo (Enraizados -RJ)