O que é o Festival |
O Festival de Presépios foi considerado pelo público e pela mídia o melhor evento de arte de rua do Rio de Janeiro dos últimos tempos. Também foi considerado como a maior exposição de presépios artísticos em tamanho grande a céu aberto do mundo (pedido de verificação aceito pelo Guiness World Records, em processo administrativo de conferência), com obras exclusivas elaboradas por artistas brasileiros selecionados pela Curadoria da exposição, a partir de chamada pública nacional para inscrição de projetos. Haverá um grande grupo de presépios expostos na arena do evento no Jardim de Alah, que também terá atividades culturais com música instrumental e erudita, apresentações teatrais e apresentações folclóricas, além de praça de alimentação e outros confortos que tornarão o espaço em um perfeito local para o lazer das famílias. No Jardim de Alah, em Ipanema, também estará ocorrendo outro evento cultural, que é apoiado pelo Festival de Presépios, composto da "Vila do Papai Noel", com cenografia elaborada onde acontecerão apresentações culturais com contadores de histórias, teatro de fantoches, e outros, voltados para a garotada de todas as idades. O evento possui inúmeras possibilidades de excelente visibilidade para as marcas de empresas patrocinadoras de diversos segmentos, que ajudarão a democratizando a arte e a cultura e a embelezar a cidade. |
Conheça um pouco sobre a origem dos Presépios |
O presépio talvez seja a mais antiga forma de caracterização do Natal. Sabe-se que foi São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, em 1223, o primeiro a usar a manjedoura com figuras esculpidas formando um presépio, tal qual o conhecemos hoje. A idéia surgiu enquanto o santo lia, numa de suas longas noites dedicadas à oração, um trecho de São Lucas que lembrava o nascimento de Cristo.Resolveu então montá-lo em tamanho natural numa gruta de sua cidade. O que restou desse presépio encontra-se atualmente na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Presépio (em hebraico ebus e urvã; em latim, praesepium) significa em hebraico "a manjedoura dos animais" mas a palavra é usada com freqüência para indicar o próprio estábulo. Segundo o evangelista Lucas, Jesus as nascer foi reclinado em um presépio que provavelmente seria uma manjedoura, como as muitas que existiam nas grutas naturais da Palestina, utilizadas para recolher animais. Já São Jerônimo diz que o presépio de Jesus era feito de barro aproveitando-se uma saliência da rocha e adaptando-a para tal finalidade. Esta é, sem dúvida, a versão mais aceita. O milagre de São Francisco - O presépio de São Francisco incluía uma manjedoura, acima da qual foi improvisado um altar. Nesse cenário ocorreu a missa da meia-noite, na qual o próprio santo com a vestimenta de diácono cantou solenemente o Evangelho juntamente com o povo simples e pronunciou um comovente sermão sobre o nascimento do Menino Jesus. Conta-se que naquela noite especial, enquanto o santo proferia as palavras do Evangelho sobre o nascimento do Menino Jesus, todos os presentes puderam ver uma criança em seu colo envolvida num halo de luz. A cena foi narrada em 1229 por Tommaso de Celano, biógrafo de São Francisco de Assis, na Vita Prima. Passados mais de trinta anos São Boaventura também descreveu a mesma cena e, depois deles, outros e outros autores, descrevendo em minúcias as figuras esculpidas do Menino, da Virgem e de São José. A partir de então, os presépios foram tornando-se cada vez mais populares e, além das figuras tradicionais do Menino Jesus deitado na manjedoura, Maria e José, acabaram incluindo uma enorme variedade de personagens, como os pastores, os Reis Magos, a estrela e os animais. Em muitos lugares a confecção das figuras do presépio virou tradição popular, como é o caso dos santons na França. E em muitos lugares os presépios viraram verdadeiras obras de arte. A tradição, no entanto, ganhou impulso renovado no século 18. De Nápoles, na Itália, o costume de construir presépio cada vez mais artísticos difundiu-se para Espanha e Portugal. E, aos poucos, o hábito de montar presépios nas casas na época do Natal foi tornando-se mais e mais popular. Seja com modestas figuras de barro, seja com suntuosos personagens vestidos de tecidos raros, nas igrejas ou nas casas e, até, em representações teatrais o presépio é uma das tradições mais queridas do Natal. No Brasil, em muitos estados do Nordeste, até hoje a montagem dos presépios é acompanhada de danças e festejos conhecidos como Pastorinhas, versões brasileiras dos autos de Natal, que eram encenações do nascimento de Jesus típicas de algumas regiões da Europa, como a Provença, na França. As figuras do presépio - Cada um dos elementos envolvidos no nascimento do Menino Jesus, há mais de 2.000 anos tem um papel muito importante: A Sagrada Família, os Reis Magos, os pastores, as ovelhas, a vaca e o jumento, e todos os outros que a imaginação popular resolveu incorporar à cena original. Os anjos aparecem aos pastores de Belém contando que Jesus havia nascido e louvado a Deus. Estas figuras são, geralmente, representadas com instrumentos musicais, na suposição de que estejam cantando preces em louvor a Jesus. Os pastores foram os primeiros adoradores de Cristo. Ligados a eles, estão os carneiros, mansas criaturas muitas vezes usadas para simbolizar a humildade de Cristo como Divino Pastor. Nessa mesma noite sagrada, uma estrela andou pelou céu e se localizou em cima da manjedoura, transformando-se no símbolo do Divino Guia. Foi ela que orientou aqueles que acreditaram no nascimento de Jesus, inclusive os Três Reis Magos, que, segundo conta-se, vieram de algum lugar distante, no Oriente. Os três reis, muitas vezes apresentados como homens sábios, também foram saudar o recém-nascido. Para os cristãos, sua visita havia sido profetizada na Bíblia, no Salmo 71, e em Isaías, 60. Eram eles os reis que levaram presentes de incenso, ouro e mirra. Não podem faltar no presépio a vaca e a jumenta. Se a vaca, produtora de leite e símbolo da Terra que nutre suas criaturas quase dispensa apresentações, a jumenta, que para nós é símbolo de ignorância, em muitas tradições e culturas é vista como animal sagrado. Por isso, não é à toa que é no lombo de uma jumenta que Maria grávida foge com José das perseguições do rei Herodes. Diz a lenda que foi a própria Maria que fez a jumenta, exausta da longa viagem, entrar na gruta e, assim, presenciar o nascimento do menino. Os animais também são símbolos de que todas as criaturas do mundo, mesmo as mais humildes, reconhecendo e homenageando Cristo como filho de Deus, são acolhidas por ele. |
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