"De verdade - A mulher certa" tem únicas apresentações no Galpão Gamboa, dias 19 e 20/01
Com direção de Marcio Abreu, o espetáculo é protagonizado pelos atores Kika Kalache e Guilherme Piva
Baseado no mais importante livro do escritor húngaro Sándor Márai, "De verdade", o espetáculo, rebatizado de "De verdade - A mulher certa", chega aos palcos do Galpão Gamboa nos dias 19 e 20 de janeiro. A montagem integra a programação da nova temporada artística do espaço cultural, o Gamboavista 2.
A peça, que marca os 20 anos de carreira de Kika Kalache e os 25 de Guilherme Piva, teve sua estreia em abril de 2012. No palco, além dos dois atores, participa o músico e compositorAntonio Saraiva. Essa é a primeira vez que o espetáculo tem esse tipo de formação (encenações anteriores desta obra foram feitas como monólogo ou com três atores). A direção é de Marcio Abreu.
"Entendi que a dimensão narrativa que poderia ter uma peça relacionada ao livro do Márai lançava, acima de tudo, o desafio de contar uma história. Sendo assim, me pareceu que marcar a presença de dois atores que sugerem as situações e os personagens de uma história seria um desafio mais interessante que identificar atores a personagens. E a opção de se ter um músico o tempo inteiro em cena, como um terceiro elemento, vem da busca de se criar uma maior amplitude nas relações entre literatura e teatro. A música ajuda a contar a história, não é apenas efeito de encenação", afirma o diretor.
"De verdade - A mulher certa" aborda, através da relação entre o "Marido" e a "Esposa", os conflitos do amor romântico e do casamento, tangenciando, e tendo como pano fundo, o ideário da condição burguesa e a incomunicabilidade do discurso amoroso. Sándor Márai apresenta não apenas versões distintas do mesmo fato (o casamento), mas enfatiza também a premissa de que os fatos só podem ser apreendidos em sua limitada existência por intermédio das experiências e da memória individual. Márai defende a ideia de múltiplas verdades ou, em suma, de que não há verdade para além da individualidade. "Existem duas questões-chave neste romance: as inúmeras incompletudes relacionadas à ideia do amor romântico e as diferenças de classes sociais, marcadas pela decadência da burguesia. Esse viés marca também a nossa peça. E junto com isso, a dificuldade das pessoas de escapar da própria condição", complementa Abreu.
A ideia de se montar este texto começou quando a jornalista e roteirista Susana Schild sugeriu à Kika Kalache o romance de Márai. A atriz ficou encantada com o texto e entrou em contato com a amiga e roteirista Isabel Muniz. "Minha grande questão era como transformar aquele romance de 445 páginas em teatro. Liguei para a Isabel, que aceitou adaptar o texto junto com a Susana. Em seguida, convidei Mariana Lima para dirigir. Chamamos o Piva e a Dira Paes, que se animaram imediatamente, e começamos a ler o livro inteiro. Foram meses e meses lendo o livro, discutindo, falando das nossas vidas, tudo muito instigante. Mari e Dira tiveram que sair por causa de outros compromissos, e nós acabamos ganhando de presente o talentosíssimo Marcio Abreu", contextualiza Kika.
A ficha técnica se completa com Fernando Marés de Castilho (cenografia), Nadja Naira (iluminação) e Cao Albuquerque (figurinos). A produção é de Francisco Franca.
Marcio Abreu
Marcio Abreu é fundador e integrante do Núcleo da Companhia Brasileira de Teatro, sediada em Curitiba, onde desenvolve suas pesquisas e seus processos criativos em intercâmbio com artistas de várias partes do Brasil e também de outros países. Entre os seus principais trabalhos estão: "A vida é cheia de som e fúria", coprodução com a Sutil Companhia de Teatro; a ópera de Mozart "O empresário"; "Suíte 1", de Philippe Minyana; "Daqui a duzentos anos", textos de Anton Tchecov, com Luís Melo; "Apenas o Fim do Mundo", de Jean-Luc Lagarce; "Caixapreta - Faço minhas as suas palavras", direção e criação em parceria com a atriz Bianca Ramoneda, entre outras. Atualmente, dirige o espetáculo "Esta criança", com Renata Sorrah.
Kika Kalache
Kika Kalache atuou em espetáculos antológicos como a "Escola de bufões", dirigido por Moacir Góes; "O pedido de casamento", com direção de Marcus Alvisi; "O Rei da Vela" e "Melodrama", ambas de Enrique Diaz; "O mundo é um moinho", dirigido por Fauzi Arap, além de "Sonho de outono", por Emílio de Mello. No cinema, atuou em "Lavoura Arcaica", de Luiz Fernando Carvalho. Já na televisão, teve sua volta em 2012, na novela ‘Cheias de Charme’ (Globo).
Guilherme Piva
Guilherme Piva já atuou em montagens como "A farsa da boa preguiça" (com direção de João das Neves); "A falecida" (sob o comando de João Fonseca); "Aurora da minha vida" (texto e direção de Naum Alves de Souza); "O crime do Dr. Alvarenga" (texto e direção de Mauro Rasi); "A luz da Lua" (dirigida por Ítalo Rossi); "Arlequim, servidor de dois patrões" (direção de Luiz Arthur Nunes) e "Carícias" (de Sergi Belbel e direção de Christiane Jatahy); entre outros. No cinema, atuou em longas como "Madame Satã", de Karim Ainouz; e "Não se preocupe, nada vai dar certo", de Hugo Carvana. Participa atualmente na novela "Lado a lado" (Globo).
Sobre o Gamboavista 2:
Sucesso em 2011, o projeto artístico Gamboavista volta ao Galpão Gamboa para reapresentar importantes espetáculos que já passaram pelos palcos da cidade. Entre os meses de novembro de 2012 e abril de 2013, o espaço dirigido por Marco Nanini e Fernando Libonati, recebe a programação que conta com a curadoria de Cesar Augusto.
Sobre o Galpão Gamboa:
O Galpão é um espaço para a experiência da liberdade cultural, das trocas afetivas que a convivência social proporciona. O projeto reúne cultura, esporte e saúde atestando seu compromisso com o bem-viver e a responsabilidade social oferecendo aos frequentadores, o que lhes é de direito e preciso para se tornarem cidadãos.
O Teatro do Galpão Gamboa foi inaugurado em agosto de 2010, com o espetáculo "Pterodátilos", de Nick Silver, com direção e adaptação de Felipe Hirsch e Marco Nanini e Mariana Lima no elenco. Com a primeira edição do GAMBOAVISTA e o projeto Rota Gamboa, o espaço já recebeu mais de 40 montagens, entre teatro adulto e infantil. Dentre os destaques: "Talvez", "Gaivota - Tema para um conta curto", "A mulher que escreveu a bíblia", "Amor confesso", "Ninguém disse que seria fácil", "O Filho eterno", "R&J Juventide interrompida", entre outros.
FICHA TÉCNICA - DE VERDADE - A MULHER CERTA
Texto: Sándor Márai
Adaptação:
Direção: Márcio Abreu
Elenco: Kika Kalache, Guilherme Piva e participação do músico Antonio Saraiva
Cenografia: Fernando Marés de Castilho
Iluminação: Nadja Naira
Figurino: Cao Albuquerque
Produção: Francisca Franca
SERVIÇO:
Datas: 19 e 20 de janeiro
Horários: Sábado, às 21h / Domingo, às 20h
Local: Galpão Gamboa - Teatro
Capacidade: 80 lugares
Endereço: Rua da Gamboa, 279 - Centro - RJ
Telefone: (21) 2516-5929
Classificação etária: 12 anos
Duração: 90 minutos
Gênero: Drama
Ingressos: R$20 (inteira) / R$10 (meia) para estudantes e idosos/ R$5 para moradores dos bairros da Zona Portuária apresentando comprovante de residência.
Vendas de Ingressos:
- No Galpão: Terça a quinta: das 14h às 19h (Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)
- Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° 98 - Botafogo): Terça a quinta: de 10h às 16h
A peça, que marca os 20 anos de carreira de Kika Kalache e os 25 de Guilherme Piva, teve sua estreia em abril de 2012. No palco, além dos dois atores, participa o músico e compositorAntonio Saraiva. Essa é a primeira vez que o espetáculo tem esse tipo de formação (encenações anteriores desta obra foram feitas como monólogo ou com três atores). A direção é de Marcio Abreu.
"Entendi que a dimensão narrativa que poderia ter uma peça relacionada ao livro do Márai lançava, acima de tudo, o desafio de contar uma história. Sendo assim, me pareceu que marcar a presença de dois atores que sugerem as situações e os personagens de uma história seria um desafio mais interessante que identificar atores a personagens. E a opção de se ter um músico o tempo inteiro em cena, como um terceiro elemento, vem da busca de se criar uma maior amplitude nas relações entre literatura e teatro. A música ajuda a contar a história, não é apenas efeito de encenação", afirma o diretor.
"De verdade - A mulher certa" aborda, através da relação entre o "Marido" e a "Esposa", os conflitos do amor romântico e do casamento, tangenciando, e tendo como pano fundo, o ideário da condição burguesa e a incomunicabilidade do discurso amoroso. Sándor Márai apresenta não apenas versões distintas do mesmo fato (o casamento), mas enfatiza também a premissa de que os fatos só podem ser apreendidos em sua limitada existência por intermédio das experiências e da memória individual. Márai defende a ideia de múltiplas verdades ou, em suma, de que não há verdade para além da individualidade. "Existem duas questões-chave neste romance: as inúmeras incompletudes relacionadas à ideia do amor romântico e as diferenças de classes sociais, marcadas pela decadência da burguesia. Esse viés marca também a nossa peça. E junto com isso, a dificuldade das pessoas de escapar da própria condição", complementa Abreu.
A ideia de se montar este texto começou quando a jornalista e roteirista Susana Schild sugeriu à Kika Kalache o romance de Márai. A atriz ficou encantada com o texto e entrou em contato com a amiga e roteirista Isabel Muniz. "Minha grande questão era como transformar aquele romance de 445 páginas em teatro. Liguei para a Isabel, que aceitou adaptar o texto junto com a Susana. Em seguida, convidei Mariana Lima para dirigir. Chamamos o Piva e a Dira Paes, que se animaram imediatamente, e começamos a ler o livro inteiro. Foram meses e meses lendo o livro, discutindo, falando das nossas vidas, tudo muito instigante. Mari e Dira tiveram que sair por causa de outros compromissos, e nós acabamos ganhando de presente o talentosíssimo Marcio Abreu", contextualiza Kika.
A ficha técnica se completa com Fernando Marés de Castilho (cenografia), Nadja Naira (iluminação) e Cao Albuquerque (figurinos). A produção é de Francisco Franca.
Marcio Abreu
Marcio Abreu é fundador e integrante do Núcleo da Companhia Brasileira de Teatro, sediada em Curitiba, onde desenvolve suas pesquisas e seus processos criativos em intercâmbio com artistas de várias partes do Brasil e também de outros países. Entre os seus principais trabalhos estão: "A vida é cheia de som e fúria", coprodução com a Sutil Companhia de Teatro; a ópera de Mozart "O empresário"; "Suíte 1", de Philippe Minyana; "Daqui a duzentos anos", textos de Anton Tchecov, com Luís Melo; "Apenas o Fim do Mundo", de Jean-Luc Lagarce; "Caixapreta - Faço minhas as suas palavras", direção e criação em parceria com a atriz Bianca Ramoneda, entre outras. Atualmente, dirige o espetáculo "Esta criança", com Renata Sorrah.
Kika Kalache
Kika Kalache atuou em espetáculos antológicos como a "Escola de bufões", dirigido por Moacir Góes; "O pedido de casamento", com direção de Marcus Alvisi; "O Rei da Vela" e "Melodrama", ambas de Enrique Diaz; "O mundo é um moinho", dirigido por Fauzi Arap, além de "Sonho de outono", por Emílio de Mello. No cinema, atuou em "Lavoura Arcaica", de Luiz Fernando Carvalho. Já na televisão, teve sua volta em 2012, na novela ‘Cheias de Charme’ (Globo).
Guilherme Piva
Guilherme Piva já atuou em montagens como "A farsa da boa preguiça" (com direção de João das Neves); "A falecida" (sob o comando de João Fonseca); "Aurora da minha vida" (texto e direção de Naum Alves de Souza); "O crime do Dr. Alvarenga" (texto e direção de Mauro Rasi); "A luz da Lua" (dirigida por Ítalo Rossi); "Arlequim, servidor de dois patrões" (direção de Luiz Arthur Nunes) e "Carícias" (de Sergi Belbel e direção de Christiane Jatahy); entre outros. No cinema, atuou em longas como "Madame Satã", de Karim Ainouz; e "Não se preocupe, nada vai dar certo", de Hugo Carvana. Participa atualmente na novela "Lado a lado" (Globo).
Sobre o Gamboavista 2:
Sucesso em 2011, o projeto artístico Gamboavista volta ao Galpão Gamboa para reapresentar importantes espetáculos que já passaram pelos palcos da cidade. Entre os meses de novembro de 2012 e abril de 2013, o espaço dirigido por Marco Nanini e Fernando Libonati, recebe a programação que conta com a curadoria de Cesar Augusto.
Sobre o Galpão Gamboa:
O Galpão é um espaço para a experiência da liberdade cultural, das trocas afetivas que a convivência social proporciona. O projeto reúne cultura, esporte e saúde atestando seu compromisso com o bem-viver e a responsabilidade social oferecendo aos frequentadores, o que lhes é de direito e preciso para se tornarem cidadãos.
O Teatro do Galpão Gamboa foi inaugurado em agosto de 2010, com o espetáculo "Pterodátilos", de Nick Silver, com direção e adaptação de Felipe Hirsch e Marco Nanini e Mariana Lima no elenco. Com a primeira edição do GAMBOAVISTA e o projeto Rota Gamboa, o espaço já recebeu mais de 40 montagens, entre teatro adulto e infantil. Dentre os destaques: "Talvez", "Gaivota - Tema para um conta curto", "A mulher que escreveu a bíblia", "Amor confesso", "Ninguém disse que seria fácil", "O Filho eterno", "R&J Juventide interrompida", entre outros.
FICHA TÉCNICA - DE VERDADE - A MULHER CERTA
Texto: Sándor Márai
Adaptação:
Direção: Márcio Abreu
Elenco: Kika Kalache, Guilherme Piva e participação do músico Antonio Saraiva
Cenografia: Fernando Marés de Castilho
Iluminação: Nadja Naira
Figurino: Cao Albuquerque
Produção: Francisca Franca
SERVIÇO:
Datas: 19 e 20 de janeiro
Horários: Sábado, às 21h / Domingo, às 20h
Local: Galpão Gamboa - Teatro
Capacidade: 80 lugares
Endereço: Rua da Gamboa, 279 - Centro - RJ
Telefone: (21) 2516-5929
Classificação etária: 12 anos
Duração: 90 minutos
Gênero: Drama
Ingressos: R$20 (inteira) / R$10 (meia) para estudantes e idosos/ R$5 para moradores dos bairros da Zona Portuária apresentando comprovante de residência.
Vendas de Ingressos:
- No Galpão: Terça a quinta: das 14h às 19h (Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)
- Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° 98 - Botafogo): Terça a quinta: de 10h às 16h