"As Dores da alma”
As novas formas do sofrimento psíquico de uma civilização em transição - Perspectivas pós-junguianas
"Uma teoria é exatamente como uma caixa de ferramentas. Nada a ver com o significante... É preciso que isso sirva, é preciso que isso funcione (...) como um par de óculos voltados para fora; pois bem, se eles não lhe caem bem, peguem outros, encontrem vocês mesmos seu aparelho que, forçosamente, é um aparelho de combate." Gilles Deleuze
"Não quero dizer que devemos agora voltar á Grécia e esquematizar a psicopatologia segundo a mitologia clássica, encontrando a raiz divina da síndrome. Isto equivaleria a considerar as síndromes literalmente e os Deuses como seus emblemas ou como mecanismos causais por detrás delas. Isto seria instrumentalizar o mítico, o que significa nada menos do que usar os Deuses. Não estamos à procura de uma nova patografia baseada em figuras míticas (...). Antes, a tarefa é em primeiro lugar repensar, ou melhor, reimaginar a psicopatologia examinando o comportamento com olhos míticos e escutando os relatos como histórias". - J.Hillman
Programa do seminário
- Individuação e a dor de existir
- O desafio da clínica junguiana diante da medicalização da existência
- A psiquiatrização da vida cotidiana e a perda da realidade psíquica
- A melancolia da Anima
- Interpretações patológicas ou o Patologizar como interpretação?
- O Sol Niger da adolescência
- Complexos tristes e imagens melancólicas
- Melancolizar: uma forma específica do patologizar
- A Profusão maciça da presença do DSM na polis e sua repercussão na clínica
- Os adolescentes e suas relações com os eixos horizontais e não verticais das figuras da lei
- As falências e reinvenções das questões de gênero masculino e feminino
- A ausência de Eros e o império depressivo
- Das imagens tristes em direção à tristeza como imagem.
- O exercício do "ver através" do espelho: a clínica arquetípica em tempos de narcisismos exultantes
- "De onde vem tanta gente?: irrupção da ansiedade e teoria dos complexos
- A precariedade dos vínculos amorosos diante da exigência da descartabilidade preconizada pela cultura
- Depressão: melancolia sem deuses
- O corpo em Pânico: um bode solto na cidade
- As novas formas de psicose assintomáticas
- Bioidentidades, biopolíticas e o "fazer alma" como defesa da subjetividade
- É possível personificar a angústia?
- Casos clínicos:
a) "Imagens devastadas de uma mulher melancólica"
b) "Enfim, a depressão: a história de um homem"
c) "Uma criança triste"
São Paulo
Data: 22 de Março de 2013- Sexta feira das 10hs às 13hs.
Valor: 150 reais por encontro
Local: Local: Rua Pamplona, 1018, cj.33. Jardim Paulista - metrô Trianon-Masp
Local: Local: Rua Pamplona, 1018, cj.33. Jardim Paulista - metrô Trianon-Masp
LOCAL: São Paulo e Rio de Janeiro