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sábado, 28 de dezembro de 2013

Crônicas: O AMOR SE OFERECE COMO UM BANQUETE CONTÍNUO PARA SER CONSUMIDO

O AMOR SE OFERECE COMO UM BANQUETE CONTÍNUO PARA SER CONSUMIDO

Quanto mais possamos viver sem exigir ou esperar (exceto de nós mesmos), mais estaremos livre de desilusões e desapontamentos. Esperar alguma coisa de alguém por ser nosso direito é procurar a infelicidade. Os outros podem e só darão aquilo que tem e não o que deseja que lhe seja dado. Quando pararmos de impor condições, teremos dado um gigantesco passo no aprendizado do amor.
A pessoa que procura o amor descobrirá que o amor é paciente. Quem ama sabe que cada pessoa pode aumentar seu conhecimento sobre o amor e aproxima-lo mais dele. Sabe que a experiência e o conhecimento de cada um sobre o amor é diferente. Estimula-se com a idéia de que um relacionamento é uma revelação mútua do conhecimento de cada um sobre o amor. Sabe que cada pessoa tem uma capacidade interminável de amar, mas que essa capacidade se desenvolve diferentemente em cada um.  
Cada um crescerá de sua própria maneira, em seu próprio tempo, por si só. Então, não ajuda nada censurar, julgar, prejulgar, exigir ou assumir. O amor deve ser paciente. O amor espera. Isso não significa que o amor espere passivamente para sempre, até que a pessoa cresça.

O amor é ativo, não é passivo. Está permanentemente engajado no processo de abrir novas portas e janelas, de modo que novas idéias e questionamentos possam ser admitidos.  
Compartilha conhecimentos e oferece espaço para experimentação do que é aprendido. É uma mesa apetitosa e atraente, mas não pode forçar ninguém a comer. Dá  a cada um a liberdade de aceitar e rejeitar de acordo com seu gosto.

O presente é uma composição do passado com as perspectivas do futuro, o aprendizado é a relação gradativa do amadurecer com a ação contínua de transformar e projetar suas ações.
Fantasias são desmascaradas com o tempo e com as mudanças pessoais, mas a realidade de cada um e seu sentimento é eterna. 
Eterno são os que amam.