A autogestão é a modalidade na qual uma organização administra, sem finalidade lucrativa, a assistência à saúde dos beneficiários a ela vinculados. Estão enquadradas neste segmento os planos de saúde destinados a empregados ativos e aposentados ou a participantes de entidades associativas, assistenciais, previdenciárias. Como as autogestões funcionam e se relacionam com a ANS e o Estado: limites e potencialidades da representação é o tema da segunda atividade de um ciclo de debates promovido pela ENSP sobre autogestões em saúde. O evento está marcado para o dia 22/5, às 10 horas, no salão internacional da Escola e é aberto a todos os interessados.
Os palestrantes convidados são: Ana Maria Assunção Carneiro (AMS Petrobras); João Gonçalves Barbosa (ex-diretor da FioSaúde); Leandro Reis Tavares (diretor da ANS/MS), além de um representante da Unidas - Autogestões em Saúde. A atividade é organizada por Ligia Bahia (UFRJ), Isabela Soares Santos (ENSP/Fiocruz) e Luiz Vianna.
Ciclo de debates sobre autogestões
O primeiro encontro ocorreu no dia 10 de abril e teve como tema O segmento não lucrativo de saúde suplementar e sua relação com o SUS: o caso das autogestões, reunindo os pesquisadores José Sestello, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/Bahia), Carlos Octávio Ocké-Reis, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Ialê Falleiros, da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venância (EPSJV/Fiocruz). A terceira atividade ainda será agendada.
O objetivo é que, ao final dos três encontros do seminário, se tenha um corpo de proposições da ENSP sobre o assunto. Todo o material ficará disponível em um importante momento político brasileiro, como as eleições presidenciais, e poderá se configurar como diretriz de reorientação das políticas de saúde.