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domingo, 31 de agosto de 2014

Concurso Soluções Sustentáveis - Fundo Verde da UFRJ

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As inscrições do Concurso Soluções Sustentáveis - Fundo Verde da UFRJ (www.fundoverde.ufrj.br/concurso) - foram prorrogadas para 5/10. O concurso tem o objetivo de estimular a proposição de ideias sustentáveis, de baixo custo e que sirvam de modelo para outros projetos similares. São três categorias: Uso Sustentável e Eficiente da Água; Eficiência Energética; e Mobilidade Urbana Sustentável. Podem participar estudantes da UFRJ, funcionários, técnicos e pesquisadores da instituição. As três melhores propostas, uma por categoria, serão implantadas no campus da Cidade Universitária. Os autores das ideias vencedoras serão premiados com um tablet e receberão uma bolsa de estudos de três meses para que possam acompanhar as fases de implantação do projeto. Leia mais.

A comissão julgadora será formada por membros do Conselho do Fundo Verde da UFRJ, do Conselho do Plano Diretor da UFRJ e do Conselho do Parque Tecnológico da UFRJ, que elegerão as melhores de acordo com os critérios de ineditismo, impacto positivo da iniciativa, redução no consumo de água e energia elétrica e otimização das formas de locomoção dentro da universidade, dependendo da categoria em que estiver inscrito. Além disso, o projeto também precisa ser viável economicamente.
A relação dos projetos vencedores por categoria será divulgada no dia 15 de outubro e a premiação está prevista para ocorrer no dia 31 de outubro, em cerimônia no campus da Cidade Universitária.
Para acessar o cadastro e efetuar a inscrição, clique aqui neste endereço: http://www.fundoverde.ufrj.br/concurso/index.php/o-concurso/inscricao, onde está disponível todo o material necessário para efetivar a participação, como o edital, o formulário de submissão do projeto e um espaço para acompanhar o andamento. Fonte: Assessoria de Imprensa do Projeto Fundo Verde

The Docs no Quinhentão

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No dia 3 de setembro, quarta-feira, às 16 horas, a banda The Docs fará show no Auditório Professor Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), no subsolo do Bloco K do prédio do Centro de Ciências da Saúde - CCS. No repertório, sucessos dos The Beatles, Pink Floyd, The Police, Kiss, Pearl Jam, Boston, Deep Purple, Yes, Steppenwolf, Emerson, Lake & Palmer e Queen, entre outros artistas. Leia mais.

The Docs é integrada por professores universitários da UFRJ, criada com a finalidade de oferecer ao público sucessos internacionais do rock tradicional & hard rock das décadas de 60 a 90. O valor diferenciado consiste em rearranjar as músicas mais antigas para uma roupagem mais moderna e entusiasmada, de forma consciente, e com toques de improvisação para fazer da apresentação um momento mais interativo. O objetivo final da banda é resgatar o entusiasmo das apresentações de Rock ao vivo, empolgando a plateia não só com grandes sucessos, mas também com a energia do The Docs Alive.
O grupo tem passagens em casas como Costello na Barra, Café Etílico na Barra, Satisfaction na Lapa, Casarão Hermê em Santa Tereza, Iate Clube Jardim Guanabara na Ilha do Governador e Iate Clube Jequiá na Ilha do Governador, além de festivais de cultura e eventos particulares como festas de aniversário e casamentos.
A The Docs Alive é formada por experimentalistas que vivem em busca do desenvolvimento da capacidade técnica e criativa. Estes são os componentes do The Docs Alive! Fred Fontes, contrabaixo, voz e violão. Ele até hoje toca solos de guitarra em um contrabaixo. Sua técnica apurada, com muita velocidade e agressividade demandam um novo jogo de cordas a cada show. Até hoje não percebeu que também é o vocalista principal e por isso seria inviável executar as frases melódicas que cria concomitantemente no seu Rickenbacker.
Sidney Fonseca, guitarra, violão e voz. Ele é guitarrista, projetista, desenhista e outros istas... Amante de rock progressivo e metal tem um estilo contundente na guitarra. Tem grande responsabilidade musical e técnica nas peças apresentadas pela banda.  Dono de um estilo perfeccionista, com requintes de voracidade, Sidney encanta o publico em cada rife e solo que executa. Seu equipamento compõe uma sonoridade característica que preenche todo ambiente.
Julio Mignaco, guitarra, teclados, voz e violão. Ele (diz que Julio pronuncia-se r.u.l.h.o) é multi-instrumentalista e exímio criador de piadas instantâneas. Dono de uma serenidade assustadora, Júlio pode tocar Legião Urbana, e sem nenhum aviso prévio, executar Trilogy Suite do guitarrista sueco Yngwie Malmsteen. Tem um vocal diferenciado, além de ser um dos principais responsáveis técnicos pelos arranjos vocais do grupo. Sua atitude de palco é até onde conhecemos absolutamente única, onde ao  se  agachar, praticamente fundindo-se ao processador de efeitos, amplificador e a própria guitarra, recita as peças mais complexas na sua guitarra, com elementos Flamencos mesclados com blues e rock.
Explosão Total, bateria e backing vocal. Experimentalista nato inventa coisas na bateria desde pré-adolescente. Sempre pronto para experimentar novos rítmos, aprendeu  samba,  jazz  e  bossa  nova,  ao mesmo tempo em que estudava Van Halen (sua maior referência), Yes (sua banda preferida),  Iron  Maiden,  Information  Society  e  Faith  no  More. É também conhecido pela conformação estranha e sonoridade não usual da bateria.

sábado, 30 de agosto de 2014

Tablado reúne artistas, amigos e parentes e realiza projeção de fotos em homenagem ao ator Ivan Junqueira



O Acadêmico, poeta e tradutor Ivan Junqueira, sexto ocupante da Cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras, falecido no dia 3 de julho deste ano, será homenageado por um grupo de amigos, artistas e contemporâneos com uma projeção de fotos que relembra seu tempo de ator de teatro, denominada “Ivan Junqueira: um outro lado”. O evento está programado para um único dia: 5 de setembro, sexta-feira, às 20 horas, no Tablado, à Rua Batista Costa, 1951, Jardim Botânico.
Saiba mais
Sua mulher, Cecília Costa Junqueira, os filhos do Acadêmico, artistas,  amigos e contemporâneos querem tornar conhecido um outro lado do poeta: na juventude, antes de se dedicar integralmente aos trabalhos que viriam a consagrá-lo como um dos mais importantes intelectuais da literatura brasileira, Ivan Junqueira foi ator. Participou ativamente de um grupo de teatro no Tablado. Entre outras peças, documentadas com fotos da época, atuou em “Do mundo nada se leva”, de 1959, e “O Cavalinho Azul”, de 1960.

“Seminário Brasil, brasis” da ABL debate o tema “A literatura infantil e juvenil na atualidade”



O segundo “Seminário Brasil, brasis” de agosto debateu na Academia Brasileira de Letras o tema “A literatura infantil e juvenil na atualidade”. A coordenação é do Acadêmico Domício Proença Filho, Secretário-Geral da ABL, e as palestrantes foram a Acadêmica e escritora Ana Maria Machado, a Secretária-geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), Elizabeth Serra, e a artista plástica, autora e ilustradora Graça Ramos. O evento aconteceu no dia 28 de agosto, quinta-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., na Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. A entrada foi franca.

Serão conferidos certificados de frequência.
Os eventos do “Seminário Brasil, brasis” têm transmissão ao vivo pelo portal da ABL e são patrocinados pelo Bradesco.
Saiba mais
Ana Maria Machado, em muitas de suas palestras no Brasil e no exterior, tem afirmado que “o livro pode ser lido e relido, independentemente das novas tecnologias. Pode-se falar com os personagens, imaginá-los. A palavra muda as pessoas, as pessoas mudam o mundo. A leitura liberta”. A Acadêmica ocupa, desde 2003, a Cadeira número 1 da ABL. Recebeu em 2000 a Medalha Hans Christian Andersen, considerada o Nobel da Literatura Infantil, outorgada pelo IBBY (International Board on Books for the Youth). Seus livros venderam mais de vinte milhões de exemplares e têm sido objeto de numerosas teses universitárias – inclusive fora do Brasil. Sua obra para crianças e jovens está traduzida e publicada em mais de 20 países.
Elizabeth Serra afirma que a FNLIJ é a única instituição no país totalmente voltada para o direito de todas as crianças e jovens terem acesso à cultura escrita, por meio da leitura de livros de qualidade, em particular da literatura, como base para uma educação integrada à formação cultural: “A Fundação está presente, de maneira direta e indireta, em todas as ações de promoção da leitura literária em nosso país”.
Graça Ramos é artista formada em Artes Plásticas pela UFBA e Mestre em Artes Plásticas, pela Pennsylvania State University, Estados Unidos. Em 1997, concluiu Doutorado em Belas Artes pela Escola de Belas Artes da Universidade de Sevilla, Espanha. Sua arte serviu como ilustrações para livros de Antônio Sobrinho, Fernando Coelho, Regina Matos, Revistas Plages (França) e outros.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Grupo “ABSTRAI Ensemble” interpreta compositores contemporâneos na série “Música de Câmara na ABL”



A Academia Brasileira de Letras dá continuidade à sua série “Música de Câmara na ABL”, sob coordenação do Acadêmico Marco Lucchesi, com o concerto do grupo "ABSTRAI Ensemble", que interpreta compositores contemporâneos e é conhecido por apresentar obras produzidas nos séculos XX e XXI, conjugando instrumentos tradicionais a novas tecnologias.
Para este espetáculo, a formação será reduzida – são onze integrantes na completa – para quarteto, com Pedro Bittencourt (sax), Pauxy Gentil-Nunes (flauta), Fabio Adour (violão/guitarra) e Daniel Serale (percussão). O concerto está programado para o dia 4 de setembro, quinta-feira, às 18 horas, no Teatro R. Magalhães Jr., sede da Academia, na Avenida Presidente Wilson 203. Entrada franca.
Programa
Pauxy Gentil Nunes – Trio (2012)
Marisa Resende – Variações (1995)
Ricardo Tacuchian – Paráfrase II (2010)
Paulo Dantas – Duo (2004)
Maurício de Bonis – Trapos e fios soltos (2014, ver. 2013)
Rafael Fortes – Duo (2014 - estreia mundial); com a presença de compositores.

Professor Emmanuel Carneiro Leão faz na ABL a palestra de abertura do ciclo “O problema da interpretação”



O professor Emmanuel Carneiro Leão fará a palestra de abertura do ciclo “O problema da interpretação” – O que é a interpretação –, sob coordenação do Acadêmico e professor Domício Proença Filho, Secretário-Geral da Academia Brasileira de Letras. A conferência está marcada para terça-feira, dia 2 de setembro, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

“O problema da interpretação” terá mais quatro palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 9, Roberto da Matta, A interpretação antropológica; 16, Vamireh Chacon, A interpretação histórica; 23, Acadêmica Rosiska Darcy de Oliveira, Incertezas na educação; e 30, Acadêmico Eduardo Portella, A interpretação literária.
O Acadêmico Antonio Carlos Secchin é o coordenador geral dos ciclos de conferência de 2014.
Serão conferidos certificados de frequência.
Os ciclos de conferências, com patrocínio da Petrobras, são transmitidos ao vivo pelo portal da ABL.
Saiba mais
Emmanuel Carneiro Leão é professor titular emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor titular da Universidade Gama Filho. Possui graduação no Pontificio Atheneo Antoniano (1959), mestrado na Albert-Ludwigs-Universität Freiburg (1962) e doutorado na De Universa Philosophia - Albert-Ludwigs-Universität Freiburg (1963). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia, ética, verdade, história e pensamento. Publicou, entre outros, os seguintes livros: Aprendendo a pensar II, Filosofia grega e Aprendendo a pensar I.

Inscrições abertas para curso de extensão sobre os nomes das plantas



O curso "Os nomes das plantas", oferecido pela Escola Nacional de Botânica Tropical - ENBT/JBRJ, abre inscrições de 1 a 17 de setembro. Dirigido a profissionais que lidam com plantas em arboretos, parques e jardins, e a estudantes do ensino médio e superior, o curso aborda noções básicas sobre a classificação das plantas, o uso correto dos nomes botânicos e os nomes populares, bem como a diversidade florística do estado do Rio de Janeiro.
 
As aulas vão de 22 a 26 de setembro, das 9h às 12h, e serão ministradas pelos pesquisadores doutores Alexandre Quinet (JBRJ), Massimo G. Bovini (JBRJ) e Ângela M. S. Vaz (convênio IBGE-JBRJ). A carga horária total é de 15 horas.
 

Diversidade dos bambus é tema de palestra na ENBT


O pesquisador Pedro Viana, curador do Herbário do Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém-PA) fala sobre “ Morfologia, diversidade e biogeografia de bambus neotropicais”, na quinta-feira, 4 de setembro, às 10h, na ENBT.
 
Os bambus (Bambusoideae) são uma das 12 subfamílias que compõem as Poaceae, distribuídas amplamente nas regiões tropicais e subtropicais do mundo e, em menor número, em regiões temperadas. Possuem morfologia peculiar dentre as demais Poaceae, e o entendimento sobre evolução e taxonomia das espécies neotropicais encontra-se em plena fase de construção. A palestra abordará também avanços nos estudos sobre evolução de grupos neotropicais dos bambus.
 
A palestra faz parte dos Seminários de Pesquisa do JBRJ. A Escola Nacional de Botânica Tropical fica na rua Pacheco Leão, 2040, Horto.

Publicação celebra primeiras clínicas da família do RJ

A reforma da Atenção Primária no Rio de Janeiro é complexa, pois abrange mudanças de grandes proporções nas áreas administrativa, organizacional e do modelo de atenção. Ainda que recém-implantada na cidade, a reestruturação está dando resultados. Para celebrar a nova realidade do município, acaba de ser lançado o livro 50 primeiras Clínicas da Família da cidade do Rio de Janeiro. A pesquisadora da ENSP e coordenadora da implementação das Clínicas, Elisabete Dorigheto, é organizadora da publicação, junto com a também integrante da equipe de implementação, Roberta Mota. O livro aborda não só a construção das unidades, a padronização de equipamentos e mobiliários, mas também a composição das equipes, a história dos homenageados e das comunidade em que as clínicas foram implantadas.
 
Durante a cerimônia de lançamento, o diretor da ENSP, Hermano Castro, falou a respeito da grande satisfação pela parceria entre a Escola e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, além de apontar a publicação como um marco da história de sucesso das Clínicas da Família. Além de Castro, Elisabete Dorigheto, Roberta Mota e o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, também compuseram a mesa.   
 
Após enaltecer a parceria, Hermano lembrou que, no momento em que assumiu a direção da Escola, no início de 2013, a cobertura de saúde da família no município necessitava de ampliação. “Naquela época, cobrei avanços; e hoje, apesar das inúmeras conquistas, reitero a minha fala: o Rio de Janeiro deve sempre melhorar a qualidade e expadir a cobertura. Precisamos alcançar um número de unidades que atenda 100% da nossa população. Esse deve ser o nosso alvo, a nossa meta. Com certeza, a ENSP estará sempre somando e sendo parceira naquilo que for necessário e possível, principalmente, no que se refere ao ensino e pesquisa, que é a nossa missão”, disse ele. 
 
Dentre as cinquenta primeiras Clínicas, Hermano Castro destacou a unidade que está localizada no complexo de Manguinhos, cujo homenageado é o professor emérito e pesquisador da ENSP, Victor Valla, falecido no ano de 2009. Valla foi um lutador das causas sociais e um dos maiores incentivadores do enfrentamento às desigualdades em nosso país. Citando Victor Valla, o diretor da ENSP disse que “devemos colocar a academia na rua”. Para ele, esse é o papel da relação entre serviço, ensino e pesquisa. Precisamos transformar o conhecimento científico em conhecimento aplicado, revertendo-os em produtos e benefícios para a saúde e bem-estar da população brasileira.
 
O secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, afirmou que a publicação do livro é um dever de retorno à sociedade, à população carioca. “Para sua construção, contamos com a colaboração de cada um dos integrantes das clínicas, pois todos participaram desse processo ativamente no dia a dia”, analisou. Atualmente, comentou Daniel, o município possui 72 Clínicas da Família, e a pretensão é chegar a 140 unidades até 2016. “Muito se construiu até chegarmos nas 50 primeiras clínicas, mas ainda temos muito o que avançar. Este é um processo que não tem fim. Esperamos que elas não sejam somente uma estrutura física com boa locação, materiais e estruturas para trabalhar, mas sim um potencializador do modelo de sistema de saúde que queremos construir. Um modelo baseado na saúde da família, único e que requer formação específica voltada para a medicina de família e comunidade”, explicou. 
 
O secretário lembrou que a inspiração para as mudanças ocorridas na atenção primária do Rio de Janeiro e também para a publicação de um livro foi a reforma dos Cuidados Primários de Portugal. Segundo ele, o país foi um modelo. Vários outros países do mundo já atingiram 100% de cobertura de saúde da família e a cidade do Rio de Janeiro também vai chegar. 
 
As clínicas da família têm como pontos-chave a delimitação da sua lista de usuários definida com base territorial e a proximidade com o cidadão, que conhece pelo nome o profissional responsável pelo seu cuidado ao longo do tempo, favorecendo melhor desempenho clínico e uma relação de confiança. Além da ampliação do acesso, outra característica da Clínica da família é resolver os problemas na atenção primária por meio de uma carteira básica de serviços que contempla as situações de saúde mais frequentes, incluindo pequenas urgências e exames complementares.

Confira a programação completa dos 60 anos da ENSP



Para celebrar seu aniversário de 60 anos, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca contará a história e os bastidores que marcaram sua origem na década de 1950. O momento de arrancada desenvolvimentista do Brasil, determinado pela criação do BNDE, CNPq, Petrobrás e também do Ministério da Saúde, bem como as tensões políticas e a crise vivida no país - época em que foi assinada a lei que criou a ENSP, logo após o suicídio de Vargas -, pautará as mesas-redondas e palestras que serão realizadas entre os dias 3 e 5 de setembro. Com o tema Saúde, educação, ciência e cidadania: nossa luta de todo dia, a ENSP/Fiocruz convida a todos para relembrar sua trajetória e homenagear aqueles que fazem parte desse caminho.

 
A solenidade de abertura será no dia 3 de setembro, às 9h30, no salão internacional da ENSP. Logo em seguida, às 10h30, será exposto o primeiro painel do Seminário Nascer e crescer em tempos difíceis: a jornada da ENSP de 1954 a 1979. A atividade, coordenada pelo ex-diretor da ENSP, Luiz Fernando Ferreira, será apresentada pelo ex-aluno e ex-professor da Escola, Eduardo Costa, e debaterá o Período 1954-1969 (do suicídio de Vargas à “eleição” de Médici) – Do nascimento à violação. As palestras serão divididas em quatro momentos: O governo Vargas de 1950-1954; O ensino na década de 1960; O movimento estudantil na ENSP em 1968; e A resistência de 1964 a 1969.
 
Ainda no primeiro dia de celebrações, às 14 horas, o Fórum de estudantes da ENSP promove a mesa-redonda Criminalização de movimentos sociais: estado democrático de direito para quem? Mediada pelo pesquisador Paulo Roberto de Abreu Bruno, a atividade terá como debatedores os seguintes convidados: Camila Jourdan, professora da Uerj presa em 12/7/2014 e membro da Organização Anarquista Terra e Liberdade (OATL); Thiago Melo, membro do Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH); Paula Máiran, presidente do Sindicato dos Jornalistas; e Monique Cruz, moradora de Manguinhos.
 
Na quinta-feira, dia 4 de setembro, às 9h30, o Seminário Nascer e crescer em tempos difíceis: a jornada da ENSP de 1954 a 1979 apresenta o segundo painel. Intitulado Período 1970-1979 (De Médici à anistia) – Do esvaziamento à retomada, a conferência também será apresentada por Eduardo Costa, sob coordenação do ex-diretor da ENSP, Arlindo Gómez de Sousa. A exposição também será dividida em quatro blocos. São eles: Da ENSP à Fiocruz; Os cursos descentralizados de saúde pública; O Peppe/Peses e seus desdobramentos; e O grupo de Campinas


Às 14 horas, a pesquisadora do departamento de Administração e Planejamento em Saúde Cristiani Vieira Machado coordenará a mesa A crise do capitalismo atual sobre a saúde e o SUS, com palestra do professor da Universidade Estadual de Campinas, Eduardo Fagnani.
 
O terceiro e último dia de atividades (5/9) homenageará os ex-diretores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. A partir das 9h30, a roda de conversa A história da ENSP contada em verso e prosa será acompanhada do lançamento do vídeoENSP: uma história de cidadania, produzido pela Coordenação de Comunicação Institucional. 
 
Mais tarde, às 14 horas, três atividades encerrarão os três dias de comemoração dos 60 anos da Escola. No salão internacional, a palestra Desafios da gestão pública numa instituição de ensino, pesquisa e inovação em saúde pública será proferida pelo presidente do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA-RJ), Wagner Siqueira. Na sala 410, no mesmo horário, haverá a exibição do filme A peleja do povo contra o dragão de ferro – Carajás 30 anos, seguida da mesaConflitos ambientais e populações atingidas pela mineração e siderurgia – Os casos de Açailândia (MA) e Santa Cruz (RJ). O evento será moderado pelo Coordenador de Serviços Ambulatoriais e Laboratoriais da ENSP, Marco Menezes, com palestras de Antonio Soffientini, da Justiça nos Trilhos; Karina Kato, do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (Pacs); e do pesquisador Marcelo Firpo, do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da ENSP (Cesteh/ENSP).
 
No auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio ocorrerá a tradicional Formatura dos Alunos de Mestrado e Doutorado da ENSP.

A programação completa, com horários, participantes convidados e locais onde ocorrerão as atividades podem ser conferidas no site especial dos 60 anos da ENSP em www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/60anos. O evento é gratuito e aberto a todos os interessados.

Casa de Rui Barbosa

agenda quinzenal 01-15.09
Seminário Internacional Eisenstein #1: Imagens
não-indiferentes
  08 e 09.09O evento inaugura uma série de encontros anuais em torno da obra de um dos artistas mais instigantes do século XX, Sergei Eisenstein, que conta com uma vasta produção intelectual ainda por ser publicada, investigada e melhor conhecida no Brasil. O seminário se propõe a pensar as reverberações desta produção teórica e artística na arte/e no pensamento nos dias de hoje, dando a ver a grande montagem da obra eisensteiniana com a criação em geral, a cultura e a ciência. Com palestras, lançamentos de livros e projeções de filmes. Auditório. Entrada franca.       INFANTOJUVENIL  07.09domingo, 14h30Um domingo na Casa de Rui BarbosaEsta edição vai homenagear o “Dia da Independência do Brasil". A programação infantil inclui contação de história e oficina de arte. Para os jovens e adultos, visita dramatizada ao Museu Casa de Rui Barbosa. Entrada franca.       IDEIAS  01.09segunda, 14h30A arte da língua de Angola (1697) e a obra nova da língua geral de Mina (1741) nos acervos portuguesesRelato sobre a experiência de pesquisa em Portugal com foco nas obras A Arte da Língua de Angola (1697) e a Obra Nova da Língua Geral de Mina (1741), exemplos de registro e conhecimento de línguas africanas no Brasil, com a pesquisadora Ivana Stolze Lima (História/FCRB).
Sala de cursos. Entrada franca.
      10.09quarta, 14h30Memória & informaçãoPalestra "Eletricidade para fins de iluminação: difusão e apropriação o início do século XX dessa inovação tecnológica", ministrada por Helena Lacé (doutora em Ciências em Arquitetura pela UFRJ). Sala de cursos.
Entrada franca.
      11.09quinta, 18hSérie de colóquios Korpobraz"Biopoder, racismo e ações afirmativas" é o sexto colóquio promovido pela FCRB em parceria com a Universidade Nômade. Sala de cursos. Entrada franca.                 
Fundação Casa de Rui Barbosa
rua São Clemente 134, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, 22260-000
t: 55 21 3289 4600 | e-mail: fcrb@casaruibarbosa.gov.br
funcionamento: 2ª a 6ª feira, 9 às 18h
        barra de marcas   
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Semana da Diversidade Sexual da Maré


Grupo Conexão G, em parceria com o Observatório de Favelas, promove semana de atividades com foco na reflexão sobre a homossexualidade em favelas

A partir do próximo dia 1º de setembro, o Complexo da Maré receberá a Semana da Diversidade Sexual, uma série de atividades que buscam à promoção da saúde e dos Direitos Humanos na comunidade. Oficinas de instrumentalização para profissionais de saúde, prêmio "Direitos Humanos, Cultura e Cidadania LGBT Atila Ramalho", feira de saúde Maré Saudável, e outras atividades integram o projeto, que encerra no dia 07/09, com a uma grande carreata LGBT.

O objetivo é mobilizar, dialogar, articular e provocar o debate sobre as diversas formas de preconceito e a incidência do vírus HIV. O evento é organizado pelo Grupo Conexão G, em parceria com a CAP 3.1, Luta Pela Paz, Observatório de Favelas, Redes de Desenvolvimento da Maré e FASE.

Segundo Gilmar Cunha, coordenador do Grupo Conexão G, "O tema da nossa semana da diversidade é "A favela respeita a cidadania da população Lésbica, Gay, Bissexual, Travestis e Transexual", percebemos o descaso que existe com essa população, considerando que a mesma vive invisível nas pautas governamentais e de outras organizações". Para Gilmar, A iniciativa se mostra necessária e visa estimular o respeito à orientação sexual de cada um. "Precisamos olhar com mais carinho e respeito para esse público que vive à margem da sociedade. A população LGBT das favelas precisa ser respeitada".

O Grupo Conexão G é uma organização da sociedade civil, fundada em março de 2006, originada de um grupo de jovens que resolveu realizar ações de reflexões sobre a homossexualidade em favelas. A trajetória desse coletivo é caracterizada por um interesse comum de trabalhar com a minimização dos preconceitos vivida por este segmento, de forma integrada e abrangente. O projeto, com foco na Maré, tem como objetivo desenvolver ações de longo prazo para a minimização dos preconceitos e de outras formas de violência. 



Serviço - Programação da Semana da Diversidade Sexual da Maré

Data: 01/09 


Seminário de abertura da Semana da Diversidade Sexual na Maré

Mesa abertura: Gilmara Cunha (Conexão G), Mauro Lima (Conexão G), Claudio Nascimento, Julio Moreira (Gai), Eliana Souza (Redes da Maré), Marcela Soares, Raquel Willadino (Observatório de Favelas), Viviane Carmem, Cintia Souza e Denise Pires.
Lançamento da Cartilha da população LGBT das Favelas

Debate: Direitos Humanos, cultura e o Acesso a Saúde.
Mesa: Julio Moreira (Gai), Murilo Peixoto da Mota (UFRJ), Mauro Lima (Conexão G)
Mediadora: Gilmara Cunha (Conexão G)

Local: Centro de Arte da Maré, Rua Bittencourt Sampaio, 181 - Nova Holanda (próximo à Avenida Brasil)
Horário: 19h

Data: 02, 03 e 04/09

Oficinas nas Unidades de Saúde:
Oficina de instrumentalização. Tema: Universalizando o SUS, onde população LGBT favela está dentro desta pasta?
Expositores: Gilmara Cunha e Mauro Lima

02/09 - Samora Machel
03/09 - Parque União
04/09 - Nova Holanda
Local: Unidades de Saúde: Samora Machel (02/09), Parque União (03/09) e Nova Holanda (04/09)
Horário: 14h

Data: 07/09

3ª Feira de Saúde Maré Saudável

7h às 8h: Café da manhã (montagem das barracas)
10h: Abertura: Gilmar Cunha (Grupo Conexão G)
10h15: Representante da Rede de Comunidade Saudável
10h30: Representant do Fórum ONG AIDS
10h45: Apresentação Cultural e início dos serviços oferecidos pela Feira.
- Serviços de ação social (orientação para retirada de documentos, regularização do processo de inserção em escolas para a população, encaminhamentos de denúncias de violência por orientação sexual e homofobia entre outros)
- Serviços de Assistência (stand do Centro de Referência para a População LGBT e de Divulgação de demais serviços de referência para a população moradora de favelas)
- Apresentações dos trabalhos e serviços ofertados pelas organizações comunitárias acerca da promoção da saúde (com stands das organizações sociais locais e das organizações governamentais, como as escolas, postos de saúde e dos equipamentos culturais).
11h: Apresentação cultural
12h: Almoço
13h30: UBS Nova Holanda
14h: UBS Helio Smit
14h30: UBS Parque União
15h: UBS Vila do João
15h30: Clinica da Familia
16h: Coffe Break de encerramento

Local: Rua Teixeira Ribeiro, próximo ao Observatório de Favelas
Horário: Das 9h às 16h

Carreata da Parada LGBT

Local: Saindo da Praça do Parque União
Horário: 17h (Concentração)

Música instrumental marca o Dia da Independência

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Evento gratuito reúne ao ar livre os clássicos da música contemporânea brasileira

Chega a Belo Horizonte um dia com muita música instrumental interpretada pela nova e talentosa safra de músicos mineiros, composta por instrumentistas e compositores. O evento gratuito acontece no dia 7 de setembro, a partir das 14h, na Praça Duque de Caxias, no Santa Tereza.
A programação inclui a trupe belo-horizontina, Dibigode, que apresentará ao público uma sonoridade calçada no rock, misturas inusitadas de timbres e ritmos que constroem um universo acolhedor e único, transitando em atmosferas lúdicas e introspectivas com um resultado surpreendente.
Outra atração é a Iconili, banda mineira com 12 integrantes que vem sendo aclamada por publicações especializadas como The Guardian e Revista Rolling Stone. Com naipe de metais, percussão, guitarras, baixo e órgão, eles promovem cruzamentos rítmicos e culturais inspiradores que transforma o som clássico em dançante.
Mauricio Ribeiro, compositor e violonista mineiro, também compõe a programação, com o show “Ventania no Cerrado”, acompanhado por Joana Radicchi (flauta), Vinícius Augustus (sax soprano e flauta), Pedro Santana (baixo) e Edson Fernando (percussão). A apresentação promete evidenciar a diversidade cultural brasileira ao mesclar alegria e descontração aos arranjos bem elaborados. O repertório faz um agradável passeio pela riqueza rítmica brasileira: choro, baião, xaxado e maracatu nas composições autorais de Ribeiro intercaladas às releituras de outros grandes compositores, como Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti e Milton Nascimento.
O show de encerramento fica por conta de Hamilton de Holanda (Bandolim de 10 cordas) que contagia plateias em turnês por todo o mundo e tem uma carreira marcada por inúmeros prêmios e reconhecimento ao aliar tradição e modernidade numa sonoridade ímpar. Recentemente, ganhou o prêmio de melhor solista e melhor disco no Prêmio da Musica Brasileira 2014. O brasiliense apresenta o show Hamilton de Holanda Quinteto, 2 vezes indicado ao Grammy de melhor grupo e melhor disco. Com técnica soberba e brasilidade absoluta, este show tira o fôlego de qualquer um com as interpretações e performances cheias de emoção.
O evento é viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e tem o patrocínio da Ambev.  
Serviço:
Um dia instrumental
Data: 07 de setembro 2014
Local: Praça Duque de Caxias – Santa Tereza
Entrada franca

Programação:

14h00: DJ
15h00: Dibigode
16h30: Iconili
18h00: Mauricio Ribeiro “Ventania no Cerrado”
19h30: Hamilton de Holanda Quinteto

WORKSHOP DE SEGURANÇA SOBRE VANDALISMO & GRAFFITI

UITP Workshop de Segurança


Graffiti e vandalismo é uma preocupação crescente para os operadores de transporte público. Além de causar danos econômicos, eles elevam a percepção de crime e segurança pessoal dos passageiros. Eles dão a impressão de que a área é negligenciada e fora de controle.
Mais eficazes são abordagens integradas: da prevenção à repressão através do design, da presença de pessoal, da tecnologia, da educação e da cooperação. Uma questão fundamental quando se aborda o problema é o compartilhamento de dados e informações entre as partes interessadas, tanto a nível local e internacional.
A Comissão de Segurança da UITP está organizando o seu primeiro Workshop de Segurança sobre Vandalismo & Graffiti em São Paulo juntamente com uma visita técnica na cidade do Rio de Janeiro.

                                                          



Programa:
     4 Novembro 2014 - São Paulo
  • Workshop de Segurança sobre Vandalismo & Graffiti
     5 Novembro 2014 - Rio de Janeiro
  • AM: vôo para o Rio de Janeiro
  • 14:00: Visita técnica sobre o papel da segurança dos transportes publicos em grandes eventos e as urbanizações das favelas no Rio de janeiro

Mais informações no site 
www.uitp.org/security-workshop
em conjunto com a UITP International Bus Conference

Green Nation Fest 2014 - De 6 a 14 de setembro - Museu da República

Green Nation
Sustentabilidade em todos os sentidos


Segunda edição do festival ambiental acontece no Museu da República, de 6 a 14 de setembro, com entrada gratuita


O meio ambiente e a sustentabilidade abordados de maneira divertida

Durante uma semana, de 6 a 14 de setembro, o Rio de Janeiro vai respirar sustentabilidade. A segunda edição do Green Nation levará para o Museu da República, no Catete, uma série de atividades interativas que prometem estimular o público visitante a contribuir de forma sustentável por um mundo melhor. O Green Nation é realizado pelo CIMA- Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente, ONG que há mais de 20 anos desenvolve ações em parceria com instituições privadas, governamentais e multilaterais.

Com uma programação para todas as idades, o evento tratará de questões ambientais de uma maneira descontraída, usando o audiovisual, o entretenimento e a educação para abordar o assunto. "Para termos um mundo mais sustentável é necessário conscientizar as pessoas de uma maneira lúdica e o Green Nation pretende fazer isso usando temas acessíveis como esporte, cinema, teatro, moda", explica Marcos Didonet, diretor do evento.

Cinco instalações fazem parte da Feira Interativa/Sensorial. Elas vão convidar o público a conhecer mais e adquirir boas práticas a favor do planeta. No cenário de uma casa é possível simular o deslizamento de uma encosta durante uma tempestade; no elevador panorâmico, o visitante fará uma viagem no tempo e vai conhecer o Rio de ontem e do que poderá ser no futuro; dentro do Submarino, navegar por um mar de corais e entender os perigos da poluição das águas; em uma Nave, sobrevoar e percorrer o Rio Guandu, responsável pelo abastecimento de água do Rio; na Ecopista, uma competição para gerar mais energia em um espaço que promete muita animação e, por último, o Mundo das Ideias que Mudam o Mundo, um simulador dos sonhos em um planetário montado em uma grande abóboda onde serão projetadas imagens motivacionais.

Até o dia 25 de agosto todos poderão participar da Mostra Competitiva Nacional se inscrevendo e votando nas melhores obras sobre sustentabilidade, que podem ser documentário, animação, ficção, roteiro ficção, fotografia, blog, microblog, fan page e cartoon. Empresas também podem participar nas categorias institucional, publicitário, blogs, microblogs e fan Page.

O evento terá, também, a Mostra Internacional de Cinema com 15 longas-metragens, entre filmes produzidos no Brasil e estrangeiros, sendo seis pré-estreias no Brasil e duas Premiere sul-americanas. 

Para discutir e debater os assuntos ligados à sustentabilidade, os Seminários Internacionais de Economia verde e criativa serão abertos ao público e contarão com profissionais e personalidades que se destacam no mundo por suas ideias ou realizações. São cinco categorias: Arquitetura e Design Sustentável, Urbanismo e Mobilidade, Moda e Sustentabilidade, Empreendedorismo Sustentável, Alimentação Saudável e Arte e Meio Ambiente. Os debates acontecem de 8 a 11 de setembro, das 13h às 17h, no auditório do Museu da República. Haverá tradução simultânea para as apresentações dos convidados estrangeiros.

Além dos seminários, a programação conta com workshop exclusivo para urbanistas e arquitetos ministrado por Jaime Lerner. 

Crianças e adultos poderão, também, brincar com a reciclagem e o reaproveitamento do lixo com as Oficinas Criativas, produzindo objetos de utilidades domésticas com embalagens descartadas.

Na Copa Green, um "torneio de craques" vai reunir ex-jogadores e artistas que são apaixonados pelo esporte. Os jogos acontecem no dia 7 de setembro, no Aterro do Flamengo.

Duas campanhas também serão lançadas durante o festival, a de apadrinhamento de árvores e a Lixo na Cesta, de coleta seletiva. Na recepção do evento, o Green Nation Fest presenteará cada visitante com uma muda de espécie nativa plantada em seu nome no Parque Fluvial do Rio Guandú. Além do certificado de apadrinhamento, o visitante recebe acesso ao site e aplicativo exclusivo "Nossas Árvores" no Facebook, onde é possível conhecer melhor cada espécie e ampliar a discussão sobre a importância da conservação das matas. 

O Green Nation Fest conta com apresentação do Sebrae e patrocínios da Nova Cedae, Maersk Oil, ThyssenKrupp, Solví Revita, Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/Secretaria Municipal de Cultura. O evento tem apoio da TV Globo, Finep, Granado, Light e Museu da República.


MOSTRA DE LONGAS:

Uma das atrações do Green Nation Fest será a Mostra Internacional de Longas, que reunirá documentários e filmes de ficção com temática voltada à preservação do meio ambiente. As sessões serão no Cine Museu da República , de 6 a 13 de setembro, sempre com sessões às 13h e às 15h30. Serão 14 filmes inéditos no Brasil, divididos por temas:

Especial Famílias
Winter, o Golfinho 2
The Nightingale
Terra de Ursos
Era uma Floresta

Especial Arquitetura e Design
Damnation
Expedições de Burle Marx

Especial Empreendedorismo
Efeito reciclagem
The Elemental

Especial Silvio Tendler
O Veneno está na mesa 1
O Veneno está na mesa 2
Agricultura tamanho família

Especial Florestas
Onça-Pintada, mais perto do que se pode imaginar
Amazônia Desconhecida

Outros filmes da programação:
O Acre existe
Ouvir o Rio
"Água e Cooperação"

Para assistir aos filmes, basta o interessado se inscrever no site do festival:
http://www.greennationfest.com.br/pt/mostra_detalhe/8/Mostra-de-Longas


Sobre o Green Nation:

O Green Nation é um movimento que promove bianualmente um festival com foco na sustentabilidade. De 6 a 14 de setembro, o futuro do planeta e os cuidados com o meio ambiente serão debatidos e apresentados de forma lúdica e divertida no Museu da República, no Rio de Janeiro. 

Em sua segunda edição, o evento terá entre as atrações uma mostra de cinema, instalações que simulam imersões em ecossistemas e desastres ambientais, seminários, oficinas, entre outras. A ideia é estimular o público visitante a contribuir de forma sustentável por um mundo melhor. A programação completa está no site www.greennationfest.com.br

O Green Nation é realizado pelo CIMA-Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente, ONG que há mais de 20 anos desenvolve ações em parceria com instituições privadas, governamentais e multilaterais. 

O evento conta com apresentação do Sebrae e patrocínios da Nova Cedae, Maersk Oil, ThyssenKrupp, Solví Revita, Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/Secretaria Municipal de Cultura. O evento tem apoio da TV Globo, Finep, Granado, Light e Museu da República.

SERVIÇO:
Green Nation
Data: 6 a 14 de setembro
Local: Museu da República - Rio de Janeiro
Ingresso: Entrada gratuita
Horário: 9h às 17h
www.greennationfest.com.br 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Evento discute a reforma sanitária na Colômbia




No dia 4 de setembro, o Centro de Estudos Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde (Cepi-DSS/ENSP), em parceria com o projeto The Social Determinants of Health Network (SDH-Net), promoverá o evento Perspectivas sobre a Reforma Sanitária na Colômbia (1993-2014). A atividade contará com as exposições do Diretor da Área de Saúde e professor da Universidade Andina Simon Bolivar, Jaime Breilh, e dos professores da Universidade Nacional da Colômbia, Maurício Torres e Juan Carlos. O debate será moderado pela coordenadora do Cepi-DSS, Patrícia Tavares Ribeiro. O evento, que acontecerá na sala 523 do prédio da ENSP, a partir das 14 horas, é aberto aos interessados e não necessita de inscrição prévia.

Na ocasião, serão debatidos pelos palestrantes a epidemiologia crítica como instrumento de valorização da reforma em saúde e da construção; a mobilização social e ação coletiva na reforma e o processo socio-político da reforma; além de notas comparativas sobre a reforma sanitária brasileira.

Grupo argentino Machado apresenta espetáculo gratuito na Penha


"O Grande acordo internacional do Tio Patinhas", texto de Augusto Boal, tem única apresentação na Arena Carioca Dicró

Com texto escrito pelo dramaturgo brasileiro Augusto Boal durante seu exílio na Argentina no final dos anos 1960, o grupo portenho Machado encena "O grande acordo internacional de Tio Patinhas" na Arena Dicró, no dia 31 de agosto. A direção é de Diego Ernesto Rodriguez e a entrada da apresentação que acontece às 19h é gratuita.

O espetáculo conta a história de Tio Patinhas, que a fim de aumentar sua já vasta fortuna, viaja a terras distantes. Para conseguir explorar os nativos desses locais, deverá se aliar com funcionários e embaixadores e enfrentar estranhas criaturas de outros planetas. Esses seres, que são confundidos por trabalhadores e estudantes, tentam acabar com o sonho capitalista de Tio Patinhas, mas o tio encontrará grandes aliados para ajudá-lo a alcançar o sucesso em seu negócio.

O texto se revela uma grande análise crítica bastante contemporânea, sobre os mecanismos de dominação e manipulação cultural. Fazendo uso do bem colocado e irônico humor, cenas como a de devoção ao "Deus-Dinheiro", se destacam em meio às duras reflexões do contexto econômico e social. 



Sobre o Grupo Machado: 
O Grupo Machado iniciou suas atividades em 2012 no Machado Teatro. A sala integra o movimento Escena, conjunto de 22 espaços cênicos autônomos que promovem a cena experimental e alternativa na cidade de Buenos Aires. O grupo de dez artistas tem no teatro e na música suas principais linguagens. Seu primeiro trabalho foi o espetáculo Luzazul, de Rakhal Herrero. No mesmo ano, apresentou a montagem de A Possível Relevância de Brecht e, em 2013, estreou com grande sucesso O Grande Acordo Internacional de Tio Patinhas, de Augusto Boal. Sob direção de Diego Ernesto Rodriguez, o grupo é formado por Marina Kamien, Camila Dougall, Magdalena Casas, Laura Silberberg, Esteban Bisio, Bernardo Gonzalez, Luz Santomauro, Federico Buscarons e Cora Fairstein.

Serviço: 
Data: 31 de Agosto (domingo)
Horário: 19h
Local: Arena Carioca Dicró - Carlos Roberto de Oliveira
Endereço: Parque Ari Barroso, Penha (entrada pela Rua Flora Lobo)
Telefone: (21) 3486-7643
Entrada Gratuita
Classificação etária: 14 anos
Capacidade: 410 Lugares
Duração: 90 minutos

Uma reflexão necessária no atual momento do país

 
Durante três dias, cerca de 300 participantes se reuniram no 2º Congresso Internacional do Centro Celso Furtado para debater os rumos do desenvolvimento e da democracia
 
“Num momento em que o Brasil está envolvido num processo eleitoral e imerso numa crise internacional, pensar os rumos da democracia e do desenvolvimento faz parte da reflexão necessária ao país. Sobretudo com os membros do Centro Celso Furtado, que são mais de 200 pessoas qualificadas, oriundas de diversas universidades e áreas do saber. O título do congresso – Um novo desenvolvimento para uma nova democracia –foi extremamente oportuno. A primeira preocupação, portanto, foi dar conta dessa riqueza temática, e a meu ver ela se cumpriu muito bem”.
 
Assim o sócio e conselheiro do Centro e professor de Ciência Política na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marcos Costa Lima resumiu sua avaliação do 2º Congresso Internacional do Centro Celso Furtado. Realizado de 18 a 20 de agosto, no Centro de Estudos do BNDES, no Rio, o encontro reuniu cerca de 300 participantes para ouvir e debater com 95 palestrantes, distribuídos entre 24 mesas, questões centrais para os rumos do Brasil e do mundo.
 

 
Luciano Coutinho, presidente do BNDES, um dos patronos do Centro Celso Furtado, abriu os trabalhos na manhã de segunda-feira, ao lado da presidente do Conselho Deliberativo e do diretor-presidente do Centro, Rosa Freire d’Aguiar e Roberto Saturnino Braga, respectivamente. A conferência inaugural ficou a cargo do economista colombiano e professor da Universidade de Columbia (EUA) José Antonio Ocampo, que falou sobre o tema central do congresso. O conferencista do segundo dia foi o diretor executivo do Fundo Monetário Internacional, Paulo Nogueira Batista, tratando do novo banco de desenvolvimento e do novo fundo de reserva dos Brics, lançado em julho, no encontro de Fortaleza. E o professor indiano Deepak Nayyar falou sobre globalização e democracia na conferência proferida no terceiro dia do evento.
 O 2º Congresso do Centro Celso Furtado foi também marcado pelo lançamento conjunto de 13 publicações recentes de sócios do Centro, além do primeiro livro em português do professor Deepak Nayyar, A corrida pelo crescimento – países em desenvolvimento na economia mundial, fruto de um parceria entre o Centro Celso Furtado e a Editora Contraponto. No encerramento do congresso, foi exibido no auditório o mais novo documentário de José Mariani, Um sonho intenso, sobre o desenvolvimento brasileiro dos anos 1930 aos nossos dias.
 
 
Destaques
 
Marcos Costa Lima, UFPE
(Foto: Centro Celso Furtado/
Carlos Will)
Marcos Costa Lima destacou da programação as três conferências. “Deepak Nayyar trouxe para discussão um tema que é pouco usual entre os economistas, que é a questão da democracia como um elemento fundamental para o processo de desenvolvimento. Também gostei muito da fala do Paulo Nogueira Batista, que trouxe uma série de elementos para que tenhamos mais clareza sobre o novo banco de desenvolvimento e o fundo de reserva dos Brics, inclusive mostrando como uma instituição como o FMI está encarando esse esforço dos países emergentes de buscar uma nova inserção no cenário internacional. Houve também uma discussão importante sobre a desigualdade crescente no mundo, trazida por José Antonio Ocampo, mostrando como a nossa região soube se sair melhor num momento em que o sistema-mundo está vivendo uma crise de grandes proporções”, disse.
 
Ainda na sua avaliação, houve no congresso espaço para questões que não têm esse arco internacional, mas que são igualmente importantes, como o federalismo e o desenvolvimento regional. Além de uma outra linha de reflexão trabalhada como a atualização de pensadores brasileiros que contribuíram para o desenvolvimento, como Ignácio Rangel e Rômulo Almeida, sem falar no próprio Celso Furtado, que ganhou uma mesa em sua homenagem, com pontos de vista variados, atualizando sua obra. Outro ponto de destaque para o professor pernambucano foi a presença relevante de estudantes do Brasil todo, gente da Amazônia, do Centro-Oeste, além de um grupo de São Paulo, discutindo direito e subdesenvolvimento, que não é uma reflexão usual.
 
Como desdobramentos do encontro, ele cita o interesse expresso por diversos estudantes e pesquisadores de investigar assuntos inspirados pelo congresso. “Tivemos, por exemplo, a proposta de formação de uma rede sobre a questão regional, para a qual fui convidado. A ideia surgiu de uma pesquisadora do Rio Grande do Sul e contará, para a sua concretização, com o apoio da Sudene e do Ipea. Esse trabalho do congresso entra numa agenda acadêmica sobre o presente e o futuro do país, inspirada pelas ideias de Celso Furtado de planejamento e de desenvolvimento com maior equanimidade social“, afirmou Costa Lima.
 
A viúva de Celso Furtado, Rosa Freire d´Aguiar, lamentou algumas restrições de espaço e a impossibilidade de acompanhamento das mesas ao vivo, pela internet, o que limitou o público desta edição. Ela acredita, entretanto, que isso poderá ser parcialmente compensado com a edição virtual dos vídeos das conferências e dos áudios das mesas e com a posterior edição das palestras em publicações do Centro Celso Furtado.
 
Além da grande participação de estudantes de todo o Brasil, Rosa Freire d’Aguiar destacou a relevância dos debates proporcionados por diversas mesas. Dentre elas, A nova democracia no século XXI, coordenada por Saturnino Braga. “Essa mesa foi extremamente interessante pelas reflexões que trouxe. Tivemos contribuições brilhantes como a do filósofo Alessandro Pinzani e a do sociólogo Gabriel Cohn, que levantaram a questão das redes sociais e do aspecto ou não democrático que implicam, neste momento em que se clama por mais democracia e todos se acham no direito de opinar, ainda que protegidos pelo anonimato. Essa foi a meu ver uma mesa que certamente abriu novos caminhos de reflexão”, afirmou.
 
“Outra mesa que destaco é a que tratou do financiamento do desenvolvimento, que era a outra ponta do tema do congresso. Ela trouxe à tona uma preocupação importante que é a seguinte: até quando vamos conseguir financiar o desenvolvimento com os problemas que se acumulam na economia do país, como os da desindustrialização, ou os da baixa de investimentos? O que nos remete também a outro tema que é o de como relançar o crescimento do país neste momento de encruzilhada e crise por que passa o mundo”.
 
Da esquerda para a direita: Afrânio Garcia (Ehess), Marcos Costa Lima (UFPE), Aldo Ferrer (Universidad de Buenos Aires), Rosa Freire d'Aguiar (Centro Celso Furtado) (Coord.), Angelo Oswaldo de Araújo Santos (Instituto Brasileiro de Museus), Carlos Brandão (UFRJ) e Luiz Felipe de Alencastro (Universidade de Paris e FGV-SP).
Foto: Centro Celso Furtado/Carlos Will
 
Um terceiro destaque do congresso foi, na opinião de Rosa Freire d’Aguiar, a mesa que homenageou o próprio Celso Furtado nos 10 anos de sua morte. “Eu tinha certo receio dessa mesa porque reuni seis pessoas – sete comigo –, e não queria que ela tivesse um teor muito acadêmico. Todos compreenderam isso e falaram de forma mais descontraída trazendo um aspecto da personalidade e da obra de Celso. Creio que assim a mesa cumpriu seu objetivo de, sobretudo para as gerações mais jovens, apresentar um esboço de quem foi Celso Furtado e de sua importância para o pensamento brasileiro. Essa mesa despertou interesses específicos de jovens que, ao final, vieram me procurar para me dizer que não sabiam que eu tinha publicado certos livros sobre ele, como por exemplo aqueles em que reuni suas contribuições para a cultura e para o planejamento, e que estavam decididos a estudar esses aspectos menos iluminados da obra de Celso. É o que me move.”
 
Por fim, Rosa Freire d’Aguiar avalia que o 2º Congresso trouxe novas pistas de discussão sobre os rumos da democracia e do desenvolvimento num momento de debate eleitoral em torno da desconcentração de renda e inclusão de um grande contingente de brasileiros, mas que agora querem também ver garantidos seus direitos de moradia, de saúde, de educação, de qualidade de vida. “Com isso, o congresso cumpriu o papel que se propôs a desempenhar”, finalizou.