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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Louise Cardoso e Daniel Tavares realizam leitura dramatizada no Teatro Dulcina


O texto inédito de "Até o fim" será apresentado no projeto Dulcinavista

Sob direção de Inez Viana, Louise Cardoso e Daniel Tavares apresentarão, pela primeira vez na cidade, a leitura dramática de "Até o fim", de Daniel Tavares e Franz Keppler. O evento acontecerá no Teatro Dulcina, no dia 1º de novembro, às 20h30, através do projeto Dulcinavista. A peça trata da relação entre mãe e filho: ela, uma médica paliativista que cuida de pacientes à beira da morte e ele, um jornalista que cobre o mundo da alta sociedade e sente-se frustrado por não fazer parte deste universo.

Desenvolvido pelo Galpão Gamboa, o projeto Dulcinavista vai até o final de novembro, com espetáculos adultos, infantis, leituras e oficinas. A direção artística é de Marco Nanini e Fernando Libonati e curadoria de César Augusto.

Até o fim

O texto aborda a relação complicada entre mãe e filho. Após a morte do patriarca da família, muitos conflitos começam a surgir e mãe e filho se distanciam. Tudo começa a mudar a partir de uma ligação telefônica. Eles terão de se ver frente a frente para lidar juntos com uma situação dramática completamente inesperada.

A peça foi escrita em 2013 a quatro mãos, a partir de uma ideia inicial proposta pelo ator Daniel Tavares, que faz a sua estreia como dramaturgo. Os autores ressaltam que para escrever o texto, tiveram a consultoria da chefe da enfermaria de cuidados paliativos do Hospital do Servidor Público, Dra. Maria Goretti Maciel.

O espetáculo chegará aos palcos no ano que vem, com a mesma equipe que estará no Teatro Dulcina e com produção da Brancalyone Produções, responsável por espetáculos como "Rita Lee mora ao lado" e "Lampião e Lancelote". A primeira leitura dramática da peça foi apresentada em São Paulo, em setembro, no Projeto Letras em Cena, no MASP.

Equipe

INEZ VIANA
É diretora do OmondÉ, Cia de teatro que fundou em 2009 com mais nove atores e que tem três peças em seu currículo: - "As conchambranças de Quaderna", de Ariano Suassuna , "Os mamutes", de Jô Bilac, e "Nem mesmo todo o oceano", de Alcione Araújo. Fora da Cia, dirigiu vários espetáculos, entre eles "Maravilhoso", de Diogo Liberano, "Cock - Briga de Galo", de Mike Bartlett , "Meu Passado me Condena", de Tati Bernardi (2014) e "O que você vai ver", livremente inspirado em AllThatFall, de Samuel Beckett (2014). Ganhou o Prêmio FITA de Melhor Direção por "Os mamutes" e o Prêmio Contigo pela direção de "As conchambranças de Quaderna". Foi ainda indicada ao prêmio Shell em 2010 e 2011 pela direção de "As conchambraças de Quaderna" e "Amor Confesso", e ao Prêmio APTR em 2010 por "As conchambraças de Quaderna".

LOUISE CARDOSO
No teatro, participou de vários espetáculos, entre eles "Um bonde chamado desejo", de Tennessee Williams, Fulaninha e Dona Coisa, de Noemi Marinho, Navalha na Carne, de Plínio Marcos, "O acidente", de Bosco Brasil, , "Mãe coragem e seus filhos", de Bertold Brecht, "Velha é a mãe!", de Fábio Porchat. No cinema, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Brasília por sua atuação em "Baixo Gávea", de Haroldo Marinho Barbosa - Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Brasília e Leila Diniz, de Luiz Carlos Lacerda (que também lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Brasília de Natal e prêmio APCA 1988). Na televisão, foram vários trabalhos, entre eles, "Ciranda cirandinha", "O Tempo e o vento", "TV Pirata", "O primo basílio", "JK", "Doce de mãe", programa e algumas telenovelas, entre elas "Marrom glacê", "Cambalacho", "Deus nos acuda", "Porto dos milagres", "Páginas da vida", "Insensato coração" e "Sangue bom".

DANIEL TAVARES
Trabalha profissionalmente como ator há 15 anos. Fez parte do Centro de Pesquisa Teatral coordenado por Antunes Filho ("O canto de Gregório"), da Companhia de teatro Os Satyros ("A vida na Praça Roosevelt", "Inocência"), do Núcleo Experimental, dirigido por Zé Henrique de Paula ("Senhora dos afogados", "O livro dos monstros guardados"), e da Sutil Companhia, de Felipe Hirsch ("Cinema"). Em 2011, ajudou a fundar a Cia dos Inquietos, cujo primeiro trabalho é o espetáculo "Limpe todo sangue antes que manche o carpete", do autor Jô Bilac. No cinema, atuou em produções premiadas como "Café com leite", de Daniel Ribeiro, e "Nem que tudo termine como antes", de Mariana Martinez e Daniel Caselli. Além de ator, é jornalista e roteirista. "Até o Fim" marca sua estreia como autor de teatro.

FRANZ KEPPLER
Jornalista e dramaturgo, estreou no teatro em 2007 com "Nunca ninguém me disse eu te amo", peça indicada ao APCA de melhor autor. Seguiram-se "Depois de tudo" (2008), "Frames" (2009), também indicada ao APCA de melhor autor e Córtex, no CCBB (2012) e "Só entre nós", no SESC Consolação. Escreveu também "Camille e Rodin" e "Divórcio", peças que ficaram dois anos em cartaz e somaram mais de 140 mil espectadores. Em 2011, escreveu seu primeiro curta-metragem, vencedor do edital de produção do Festival Cultura Inglesa. Com direção da Rafaela Carvalho e com Maria Laura Nogueira e Daniel Tavares, foi eleito o melhor curta do Festival e agora será exibido em festivais nacionais e internacionais. Entre seus textos inéditos que têm estreia prevista para 2015, estão "Caravaggio", que terá direção de José Possi Neto, e Ophelia Project, com direção do ator e fotógrafo carioca, Sérgio Santoian.


Ficha técnica
Texto: Daniel Tavares e Franz Keppler
Direção: Inez Viana
Elenco: Louise Cardoso e Daniel Tavares
Produção: Edinho Rodrigues
Realização: Brancalyone Produções Artísticas

Gênero: drama
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 14 anos

Serviço
Data: 01/11
Horário: 20h30
Local: Teatro Dulcina
Capacidade: 300 lugares
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro
Telefone: (21) 2240-4879
Gratuito
Site: www.dulcinavista.com.br