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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Mostra hífen apresenta "Aberra" e "Isso é para dor" no Teatro Dulcina


Processo aberto e espetáculo integram a programação da ocupação Dulcinavista
Uma realização da companhia Teatro Inominável, em parceria com o Instituto Galpão Gamboa, amostra hífen de pesquisa-cena apresentará, no Teatro Dulcina, através da ocupaçãoDulcinavista, programação dupla na próxima semana. Amanhã, dia 29/10 (quarta), haverá o processo aberto "Aberra", da Cia carioca Aberratio; e nos dias 31/10, 01 e 02/11 (sexta, sábado e domingo), será a vez do espetáculo "Isso é para dor", da Cia Primeira Campainha, de Belo Horizonte.

A companhia carioca Teatro Inominável é formada pelos artistas-pesquisadores Adassa Martins, Caroline Helena, Diogo Liberano, Flávia Naves e Natássia Vello. A segunda edição da mostra hífen de pesquisa-cena tem o apoio cultural da produtora Pequena Central.

Aberra

Pesquisa textual e cênica que explora constituições e aberrações em relações maternais. Dramaturgia inédita investigada em sala de ensaio. Tem como estímulo quatro monstros de uma mesma família: mãe, filha precocemente morta, filha inesperadamente viva, filha tardiamente recém-nascida. Todas se domam e se cultivam. Trabalho autoral inspirado em fragmentos de textos de Franz Kafka e Clarice Lispector.

Sobre a Aberratio Cia.Teatro
Aberratio Cia.Teatro é um coletivo artístico da cidade do Rio de Janeiro, sob direção de Marcela Andrade. O grupo, unido em 2009 e formado pelas atrizes Aline Sampin, Carla Stank, Juliana Trimer, Lorrana Mousinho e Stefania Corteletti, alia investigação dramatúrgica à criação cênica. Os espetáculos realizados em parceria com outros artistas foram "Woyzeck" (a partir do texto inacabado de G. Büchner), "S." (a partir de contos de A. Tcheckov) e "Obuses" (dramaturgia física). Em atuais processos colaborativos, o grupo investiga a peça "Aberra" e o infantil "Ana Fumaça Maria Memória".

Ficha técnica
Cia: Aberratio Cia.Teatro (RJ)
Texto e direção: Marcela Andrade
Elenco: Aline Sampin, Carla Stank, Juliana Trimer e Lorrana Mousinho
Pesquisa visual/direção de arte: Jaqueline Sampin

Duração: entre 60 e 120 minutos
Classificação: 16 anos

Serviço:
Data: 29/10
Horário: 19 horas
Local: Teatro Dulcina
Capacidade: 300 lugares
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro
Telefone: (21) 2240-4879
Entrada gratuita (senhas distribuídas com 30 minutos de antecedência)

Isso é para dor

A Primeira Campainha tem seus trabalhos marcados pela auto-ironia, linguagem ágil e pelo deboche. Já Byron O’Neill, diretor e autor do espetáculo, tem conquistado reconhecimento através de uma produção que, mesmo contemporânea, mantém forte diálogo com o absurdo de Samuel Beckett e Eugene Ionesco. "Isso é para dor" é ambientado em um local indefinido, mas secreto, e mostra mulheres entre a tensão da catástrofe e o tédio da desesperança. O resultado do encontro de Byron com a Primeira Campainha é um teatro de densidade e sátira, do pop e do absurdo, atemporal e contemporâneo.

Em cena, três mulheres estão escondidas em um lugar onde gritar é proibido. Ouve-se um grande estrondo. Sons de explosão. Enquanto o mundo desmorona, elas decidem começar o ensaio sem Margareth, que dorme há mais de uma semana, causando inveja.

Sobre a Primeira Campainha
Em cerca de quatro anos de existência oficial, a Primeira Campainha realizou, por meio de produção independente e financiamentos colaborativos, dois espetáculos, três cenas curtas, a organização do Prêmio Banana Rosa, em parceria com o Galpão Cine Horto, duas Festas Juninas e uma publicação periódica online: o e-zine O Mimeógrafo. Em sua terceira montagem, a Primeira Campainha convida Byron O’Neill para assinar direção e dramaturgia, dando início a um processo de criação completamente novo para o grupo, que sempre trabalhou de forma colaborativa em seus processos de criação. Encontros, deboche e absurdo - Companheiros de ofício e geração, Byron O’ Neill e as atrizes da Primeira Campainha apresentam ao público sua primeira parceria, o espetáculo "Isso é para dor". Se o coletivo e o diretor apresentam inúmeras semelhanças e proximidade de perspectivas sobre a arte e o fazer artístico, são também suas diferenças que tornaram o encontro rico, original e potente. 


Ficha técnica
Cia: Primeira Campainha (Belo Horizonte/MG)
Direção e dramaturgia: Byron O’Neill
Atuação: Mariana Blanco, Marina Arthuzzi e Marina Viana
Direção de movimento: Guilherme Morais
Assistência: Assis Benevenuto
Cenário: Daniel Herthel
Figurino: Cynthia Paulino e Mariana Blanco
Iluminação: Jésus Lataliza e Sabará Orlan
Contra-regragem: Dayane Lacerda
Trilha sonora: G.A. Barulhista e Ricardo Koctus
Coordenação de produção: Marina Arthuzzi
Realização: Variável 5 e Primeira Campainha

Gênero: Teatro do Absurdo
Duração: 65 minutos
Classificação: 10 anos

Serviço
Datas: 31/10, 01 e 02/11
Horário: 19 horas
Local: Teatro Dulcina
Capacidade: 300 lugares
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro
Telefone: (21) 2240-4879
Entrada gratuita (senhas distribuídas com 30 minutos de antecedência)