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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Café Controverso debate os perigos dos focos de incêndio em áreas remotas e urbanas



O período de estiagem vivido nos últimos meses, no Brasil, assustou a população do país. Para além do quadro de escassez de água nos reservatórios, o aumento da ocorrência de focos de incêndios reforçou a necessidade de alerta para as consequências desses eventos.

Discutindo as implicações biológicas do alastramento das queimadas e problematizando formas de combate ao fogo, o Café Controverso do próximo sábado, 8 de novembro, recebe o professor de Engenharia Eletrônica da UFMG Hani Camille Yehia e o professor do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG José Eugênio Cortês Figueira. Com o tema “Períodos de seca e focos de incêndio”, o evento tem entrada gratuita e acontece a partir das 11h, na cafeteria do museu.

No debate, José Eugênio Cortês vai falar sobre os perigos do fogo, os impactos nas populações biológicas e nas comunidades do entorno das áreas que sofrem com os incêndios. Já o professor Hani Yehia abordará o sistema de monitoramento desenvolvido na UFMG que possibilita a identificação de sinais de incêndio por meio de câmeras instaladas em linhas de transmissão de energia. O sistema funciona em duas instâncias: um algoritmo capaz de detectar fogo ou fumaça em qualquer espaço no campo de visão de câmeras que transmitem imagens em tempo real e a disponibilização dessas imagens via internet para que qualquer pessoa possa fazer o monitoramento.