Juba Machado nasceu na fazenda do Funil, próximo da nascente do Paraíba do Sul, rio este que ele diz falar muito dos seus começos. "Ouço ainda o gemer das gigantes rodas de madeira do carro de bois alternada entre canto de passarinho e tocador da tropa, este é o meu mundo simbólico. Desde as festas do divino, os folguedos de moçambique até “Alegria Alegria, Água de Beber, Primavera, A Banda, Minas e Geraes” soando no alto falante das quermesses, as feiras livres, o farfalhar das leucenas em flor, o carro de bois seguido das mulas subindo o Morro Grande, nossos sonhos de meninos: bibicleta, bolinhas de gude e pipa no ar, tudo era poesia e ela segue dentro da gente".
Ele vem compondo música/roteiro/interpretação, para cinema, coral, musical e intérpretes. Apodera-se da música para falar um pouco de sertão, de nheengatu, de banto, nagô, kikongô e macuá; para falar da “Nova Gente” que engatinha na história procurando sua real identidade e é nela que concentra seu trabalho, sua luta.