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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Frente Brasil Popular: lançamento nacional e conferência serão realizados em BH



Brasileiras e brasileiros de todas as regiões do País, cidadãos e cidadãs, artistas, intelectuais, religiosos, parlamentares e governantes, assim como integrantes e representantes de movimentos populares, sindicais, partidos políticos e pastorais, indígenas e quilombolas, LGBT, negros e negras, mulheres e juventude, realizaremos no dia 5 de setembro de 2015, a partir de 8 horas, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte, aConferência Nacional Popular.

O evento marca o lançamento nacional da Frente Brasil Popular, que tem o objetivo de reunir forças em defesa da democracia, por outra política econômica e em favor de reformas estruturais.

Manifestação
Após o término da Conferência, previsto para as 17h, haverá um ato político – em defesa da democracia, por uma nova política econômica – em que será divulgado o MANIFESTO AO POVO BRASILEIRO.

A organização do evento espera mais de mil participantes na atividade.

SERVIÇO

Conferência Nacional Popular: em defesa da democracia e por uma nova política econômica

Data: 05/09 (sábado)
Horário: 08h às 17h
Local: Assembleia Legislativa de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG

Programação

08h00 – Acolhida, café e credenciamento

09h00 – Abertura

09h30 – Apresentação da proposta da Frente Brasil Popular e da Conferência Nacional Popular

10h00 - Orientação para os trabalhos dos grupos

10h15 – Trabalho em grupos pelos eixos

Grupo 1 e 2 – Defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos sociais (Plenário e tenda externa)

Grupo 3 e 4 – Defesa da democracia e por outra política econômica (Hall administrativo e Auditório Cemig)

Grupo 5 e 6 – Soberania nacional e processos de integração latino-americanos (Auditório ALMG e Escola do Legislativo)

Grupo 7 e 8 – Reformas estruturais e populares (tendas externas)

12h30 – Almoço

14h30 – Plenária final

- Apresentação dos encaminhamentos dos grupos
- Apresentação da proposta de funcionamento da Frente Brasil Popular
- Apresentação do calendário de lutas

17h00 – Ato político cultural

19h00 – Apresentações culturais


Participam da Frente Brasil Popular
CUT, sindicatos CUTistas e movimentos sociais em Minas Gerais, CTB, MST, Via campesina, MPA, MMC, MAB, MAM, MCP, FUP (Federação Única dos Petroleiros), CONEN, UNE, Levante Popular da Juventude, FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação), Consulta Popular, Marcha Mundial das Mulheres, Rede de Médicas/os Populares, Associação de Juízes pela Democracia, RENAP, SENGE-Rio, Sindicato de Professores, Metalúrgicos do RS, Pastorais Sociais, igrejas, Central de Movimentos Populares-CMP; parlamentares e dirigentes de diversos partidos e correntes partidárias, entre os quais o PT, o PCdoB, o PSB e o PDT. Também participam diversos intelectuais e jornalistas que atuam em diferentes espaços da mídia popular e que compartilham desse esforço.



·         O evento terá transmissão ao vivo pela internet nos seguintes veículos:
Site da CUTwww.cut.org.br
Páginas da Frente Brasil Popular no Facebook:
Site da TVTwww.tvt.org.br/evento




Nota oficial da Frente Brasil Popular
Reunidos no dia 10 de agosto de 2015, militantes de movimentos populares, sindicais, da juventude, negros e negras, mulheres, LGBT, pastorais e partidos políticos, intelectuais, religiosos e artistas reafirmamos a necessidade de derrotar a ofensiva das forças conservadoras e golpistas, propor outra política econômica, para caminhar em direção à transformações estruturais.

Para tanto, precisamos disputar a sociedade e as ruas e por isso é necessário construir uma frente popular e mobilizar a sociedade, incentivando as mobilizações da Marcha das Margaridas, de 20 de agosto em todo o país, o Grito dos Excluídos de 7 de setembro e inúmeras outras iniciativas que estão em curso nos estados.

A ofensiva das forças conservadoras assume diversas formas, entre elas a tentativa de derrubar, sabotar e também impor ao governo o programa dos que foram derrotados nas eleições presidenciais de 2014, seja com um programa de ajuste que gera desemprego e recessão, seja com uma “agenda Brasil” que destrói os direitos inscritos na Constituição de 1988, ou no exemplo da lei supostamente antiterrorismo cujo alvo real é a mobilização social.

Para derrotar as forças conservadoras, defender as liberdades democráticas e os direitos, implementar outra política econômica e reformas estruturais, é preciso mobilizar e organizar os setores populares em torno de uma plataforma política mínima, que em nossa opinião deve conter os seguintes pontos:

1.Defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras: lutar por melhorias das condições de vida do povo, o que envolve emprego, renda, moradia, educação, terra, transporte público etc. Criticar e fazer ações de massa contra todas as medidas de política econômica e “ajuste fiscal” que retirem direitos dos trabalhadores e que impeçam o desenvolvimento com distribuição de renda.

2.Defesa dos direitos sociais do povo brasileiro: lutar contra a redução da maioridade penal, contra o extermínio da juventude pobre das periferias, pela ampliação dos direitos sociais que estão ameaçados pela campanha da mídia burguesa e por iniciativas conservadores no congresso.

3.Defesa da democracia: não aceitar nenhuma tentativa de golpe e retrocesso nas liberdades. Para ampliar a democracia e fazer reformas mais profundas, avançar na luta pela reforma política, pela reforma do poder judiciário, dos meios de comunicação de massa e da cultura.

4.Defesa da soberania nacional: o povo é o verdadeiro dono do petróleo, do pré-sal e das riquezas naturais. Impedir a entrega de nosso petróleo às transnacionais. Lutar contra a transferência de bilhões de dólares ao exterior, de forma legal pelas empresas ou ilegal, por contas secretas (vide caso do HSBC).

5.Lutar por reformas estruturais e populares como a reforma política, urbana, agrária, tributária, educacional etc., entre outras propostas detalhadas no documento unitário construído pelos movimentos populares em agosto de 2014.

6.Defesa dos processos de integração latino-americana em curso,  como Unasul, Celac, Mercosul  e  integração popular,  que estão sendo  atacados pelas forças do capital internacional.