Nesta terça-feira, dia 26, entre os destaques da 19ª Mostra de Cinema de Tiradentes, o Seminário Diálogos do Audiovisual, com o painel Oportunidades de mercado para o cinema brasileiro, às 15h, trará discussões sobre a coprodução internacional. Calcado no momento atual, quando se constata que, nos últimos anos, houve um aumento considerável na realização de parcerias entre países para a realização de projetos, o seminário apresentará os caminhos e as formas de atrair investidores e produtores para a condução dos projetos. Na mesa, Paulo de Carvalho(produtor, programador e colaborador do Brasil CineMundi) e Sara Silveira (produtora), com mediação de Pedro Butcher. Ainda no Cine-Teatro, os bate-papos sobre os filmes das mostras Transições, Aurora e Foco começam a partir das 10h, nos Encontros com a Crítica, o Diretor e o Público.
Na programação de filmes, serão exibidos 15 curtas-metragens ao longo do dia: às 16h30, no Cine-Tenda, a Mostra Espaços em Conflito – Série 1; às 17h, a Mostra Dissonâncias, no Cine-Teatro; às 21h, os Curtas na Praça – Série 2; e às 22h30, a Mostra Foco – Série 2.
A noite dos longas dá seguimento à Mostra Transições, às 18h, com “Tropikaos”, de Daniel Lisboa, seguido do segundo filme da Mostra Aurora, intitulado “Aracati”, de Aline Portugal e Julia de Simone, ambos no Cine-Tenda.
“JONAS” RENDE DEBATE ACALORADO
Realizado na manhã de segunda-feira, o Encontro com a Crítica, o Diretor e o Público sobre o longa-metragem“Jonas” provocou as principais discussões até agora na Mostra. Com a presença da diretora Lô Politi, do ator Jesuíta Barbosa e do crítico Rodrigo Fonseca, o debate contou com análises sobre o filme, detalhes da produção e uma intensa troca de ideias e opiniões entre membros da plateia, que queriam, em todo momento, expor colocações sobre o trabalho de Politi exibido na noite de domingo.
Alguns dos temas levantados, como conflito de classes e racismo, foram relacionados à trama do jovem de periferia que mata um traficante e sequestra uma garota. A diretora disse ter pensado no enredo como uma “história de amor em que tudo vai dar errado”. Alguns espectadores no Cine-Teatro questionaram as representações da violência e das interações entre brancos e negros em “Jonas”, rendendo respostas da cineasta e também de outras pessoas presentes na plateia.