Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE) e pelo The Conference Board (TCB), o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil registrou uma alta de 0,4% em janeiro. O resultado ocorre após um avanço de 1,1% em dezembro e de estabilidade (0,0%) em novembro. O IACE é composto por quatro componentes de expectativa, dentre eles, os Índices de Expectativa das Sondagens de Serviços, da Indústria e do Consumidor, que apresentaram alta no mês passado.
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, também elaborado pelo IBRE e pelo TCB, que mensura as condições econômicas atuais, recuou 0,2% em janeiro. O resultado sucede avanços de 0,1% em dezembro e de 0,2% em novembro.
“As variações acumuladas do IACE e ICCE continuam no território negativo, caracterizando a continuidade de uma tendência descendente. O resultado negativo do ICCE em janeiro, após oscilações positivas nos dois meses anteriores, corrobora a análise de variações na margem em torno desta tendência”, afirma Paulo Picchetti, economista do IBRE.
“Enquanto os componentes de expectativas do IACE oscilam ao redor de patamares representando os menores valores de suas séries históricas, a sequência de quatro variações positivas do indicador parece apontar um estancamento do processo de deterioração destas expectativas, mas ainda não garante a análise de reversão do ciclo nos próximos meses”, acrescenta Picchetti.
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