O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE), registrou taxa de variação de 0,25%, na apuração referente ao primeiro decêndio de março. No mesmo período de apuração do mês anterior, este índice registrou taxa de 0,10%. A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de março compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 28 do mês de fevereiro.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,23%, no primeiro decêndio de março. No mesmo período do mês de fevereiro, o índice variou 0,01%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de -1,02% para 0,03%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,36% para 2,27%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou -0,02%, ante 1,32%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção,que passou de 2,67% para -2,01%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,71%. No mês anterior, a taxa foi de -0,18%. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se: minério de ferro (-0,76% para 5,84%), aves (-7,22% para 3,66%) e leite in natura (0,04% para 6,93%). Em sentido oposto, vale mencionar: mandioca (aipim) (15,85% para -2,61%), soja (em grão) (-1,48% para -4,00%) e café (em grão) (4,55% para -1,67%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,17%, no primeiro decêndio de março. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,22%. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (1,75% para -0,44%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 3,56% para 0,00%. Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,69% para 0,14%) e Comunicação (0,27% para -0,01%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: calçados masculinos (1,33% para -2,22%) e tarifa de telefone móvel (0,60% para 0,00%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,41% para -0,19%), Transportes (0,29% para 0,64%), Habitação (0,17% para 0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,51%) e Despesas Diversas (0,21% para 0,45%). Nestas classes de despesa, vale mencionar: hortaliças e legumes (-3,86% para -0,87%), gasolina (-0,81% para 0,33%), móveis para residência (-1,01% para 0,62%), medicamentos em geral (-0,04% para 0,40%) e cigarros (0,00% para 0,40%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,54%, no primeiro decêndio de março. No mês anterior, esse índice apresentou foi de 0,39%. Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,23%. No mês anterior, a taxa foi de 0,52%. O indicador que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 0,80%. Em fevereiro, a variação foi de 0,28%.
O estudo completo está disponível no site do IBRE.