Os livros didáticos se tornaram notícia na mídia impressa e televisiva. De tempos em tempos, seus autores são colocados na berlinda, acusados de trazerem aos leitores informações inadequadas. Não é casual que parte da crítica aos livros de história se dê pela acusação de viés ideológico, visto que, pelos assuntos de que tratam, são plenos em ideologia, por mais que se busque uma visão imparcial. Publicada pela Editora FGV, a obra “Livros didáticos de história: entre políticas e narrativas” trata exatamente sobre esta problemática. O livro será lançado no dia 17 de agosto, na Blooks Livraria (Praia de Botafogo, 316. Rio de Janeiro), às 19h.
Organizada pelos professores Helenice Rocha, Luiz Reznik e Marcelo de Souza Magalhães, estudiosos de longa data sobre o ensino de história no Brasil, esta coletânea, fruto de anos de investigação e que reúne um conjunto de renomados especialistas, chega em hora oportuna ao reunir reflexões instigantes que fazem jus ao caráter sucessivo da questão, constituindo-se em importante contribuição para os debates sobre os rumos do ensino da história no Brasil.
O livro expõe, de um lado, a crítica social e as políticas públicas para o livro didático que precisam considerar tais críticas como expressão da sociedade para a formulação de suas ações e, do outro, o objeto concreto das diferentes críticas: o que dizem os livros didáticos de história. Esses dois lados consolidam os eixos estruturantes deste livro e do projeto que o originou: as políticas públicas para o livro didático e as narrativas que constituem os textos dos livros didáticos de história.
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