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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Seminário de Análise Conjuntural do IBRE analisa recuperação da economia

Baixa inflaçãojuros em queda, melhora do mercado de trabalho e crescimento do PIB serão alguns dos temas em pauta no Terceiro Seminário de Análise Conjuntural do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE). O encontro será realizado no dia 11 de setembro, das 16h às 18h, no Centro Cultural FGV, no Rio de Janeiro (Praia de Botafogo, 186, Botafogo). O objetivo é apontar as perspectivas para a economia brasileira, que vem mostrando sinais de recuperação, mesmo que lenta.
Esse é o panorama apontado por Regis Bonelli, coordenador do Boletim Macro do IBRE. Para o especialista, de junho para cá, a economia mudou, mostrando sinais mais claros de que está no caminho da retomada. “A recuperação ganhou consistência devido a diversos fatores. Um deles foi a queda dos juros. Outro fator muito importante foi a queda da inflação, além da melhora da ocupação, mesmo que o principal aumento tenha sido no mercado informal”, analisou.
Para Bonelli, o que surpreendeu nos últimos indicadores da economia foi, do lado da demanda, a melhora no consumo das famílias e, por parte da oferta, o crescimento do setor de serviços, principalmente o comércio, impulsionado por aspectos como inflação baixa e liberação do FGTS inativo. “Os preços não aumentaram muito e com a remuneração aumentando (calculada pela inflação do ano passado) põe mais poder de compra na mão das famílias, que estão recuperando seus níveis de consumo. O setor de serviços, como o do comércio, está mostrando retomada superior ao que a gente esperava”, destacou.
O pesquisador do IBRE ponderou apenas que a indústria e a construção civil continuam fracas, assim como o investimento, “que já era esperado”. Segundo Bonelli, o mais importante é que os sinais estão convergindo para a recuperação.
Os especialistas do IBRE vão analisar os últimos indicadores macroeconômicos, resultados das políticas monetária e fiscal, fazendo projeções a curto e médio prazos. Participam ainda Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro; José Julio Senna, chefe do Centro de Estudos Monetários; Salomão Quadros, superintendente adjuntos de Índices Gerais de Preços; Aloísio Campelo, superintendente de Estatísticas Públicas; Armando Castelar, coordenador da área de Economia Aplicada; e os pesquisadores associados da área de Economia Aplicada, Samuel Pessôa e Bráulio Borges
Para mais informações e inscrições, acesse o site