O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) e pelo The Conference Board (TCB), subiu 0,5% entre outubro e novembro, atingindo 111,2 pontos. Das oito séries componentes, cinco contribuíram para a alta do indicador, com destaque para o Índice de Expectativas do Consumidor, que variou 4,6%. O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE, FGV TCB) do Brasil, que mensura as condições econômicas atuais, subiu 0,3% no mesmo período, para 99,9 pontos.
“Todos os componentes do ICCE contribuíram positivamente para a expansão do indicador em novembro, estabelecendo seu oitavo mês consecutivo de variações não negativas. O comportamento do IACE no mesmo período sinaliza que o período de expansão da atividade econômica iniciado no primeiro trimestre de 2017 deverá ter continuidade ao longo dos próximos meses”, afirma Paulo Picchetti, pesquisador do FGV IBRE.
O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.
Sobre o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE)
O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil foi lançado em julho de 2013 pelo FGV IBRE e pelo The Conference Board. Com uma série desde 1996, o IACE teria antecipado, de maneira confiável, todas as quatro recessões identificadas pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos do FGV IBRE (CODACE) durante este período. O indicador permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.
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