O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) subiu 0,60%, no primeiro decêndio de março. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, este índice havia subido 0,16%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,83%, no primeiro decêndio de março. No mesmo período do mês de fevereiro, o índice ficou em 0,05%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais avançaram em média 0,43% em março, após caírem 0,32% em fevereiro. Contribuiu para o movimento de alta o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -3,25% para 7,39%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,44%, contra 1,25%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 1,54% para -1,93%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou alta de 1,80%, contra -0,94% no mês anterior. Contribuíram para a alta da taxa de variação do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-2,41% para 4,15%), soja (em grão) (-1,10% para 4,51%) e leite in natura (-3,78% para 4,89%). Em sentido oposto, vale citar mandioca (aipim) (6,91% para -3,98%), cana-de-açúcar (1,24% para 0,42%) e algodão (em caroço) (0,82% para -1,25%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,17%, no primeiro decêndio de março, ante 0,40% no mês anterior. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (1,42% para -0,34%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 2,13% para 0,00%.
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos Alimentação (0,18% para -0,09%), Transportes (1,02% para 0,75%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para 0,42%), Vestuário (0,53% para 0,04%), Despesas Diversas (0,23% para 0,13%) e Comunicação (0,06% para -0,03%). Nestas classes de despesa, as maiores influências observadas partiram dos itens hortaliças e legumes (4,66% para 0,32%), gasolina (2,21% para 1,07%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,30% para -0,34%), roupas (0,54% para -0,15%), cartório (1,83% para 0,29%) e tarifa de telefone móvel (0,00% para -0,68%).
Em contrapartida, apenas o grupo Habitação (-0,18% para 0,14%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,33% para 0,33%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,23%, no primeiro decêndio de março. No mês anterior, esse índice havia subido 0,25%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,50%. No mês anterior, a taxa foi de 0,55%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação.
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