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domingo, 29 de abril de 2018

Confiança de Serviços recua em abril

Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) recuou 0,2 ponto em abril de 2018, para 91,2 pontos. Após a segunda queda consecutiva, o indicador de médias móveis trimestrais do ICS apesenta o primeiro decréscimo desde agosto do ano passado, também em 0,2 ponto.
“A nova queda do ICS em abril, mais suave que a de março, reflete um ajuste nas expectativas empresariais, provavelmente relacionado às incertezas originárias no campo político. Foram as perspectivas para a evolução do ambiente de negócios nos próximos seis meses que concentraram a pressão negativa sobre o resultado do mês. No contexto atual, de recuperação gradual do ritmo de atividade, o processo eleitoral pode estar contribuindo para a maior volatilidade das expectativas” analisa Silvio Sales, consultor do FGV IBRE.
Em abril, houve queda da confiança em nove das 13 principais atividades pesquisadas. O desempenho negativo foi determinado pela perda de 0,8 ponto no Índice de Expectativas, influenciado totalmente pelo indicador de Tendência dos negócios, que caiu 4,5 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 0,4 ponto em abril, para 87,2 pontos, impulsionado pelo indicador que mede o grau de satisfação com o volume de demanda atual, que avançou 1,5 ponto no mês, para 86,0 pontos. O NUCI do setor de Serviços recuou 0,2 ponto percentual (p.p.) em abril, para 82,6%.
Mensalmente, um quesito da Sondagem procura identificar os fatores que estão limitando a melhora do ambiente de negócios. Neste quesito, é reservado um espaço para que as empresas descrevam fatores que considerem importantes e que não estejam listados entre as opções de resposta oferecidas no questionário.
Em abril, a piora das expectativas das empresas do setor de serviços veio acompanhada por um aumento nas observações negativas quanto ao clima político, que seguiam numa tendência de queda até março, retornando ao patamar de novembro passado. Vale observar que, nestes últimos sete meses, a participação de outros fatores limitativos à melhora dos negócios manteve-se estável, em torno de 25% do total de respostas do quesito sobre fatores limitativos ao ambiente de negócios.
Para mais informações, acesse o site.