O Rio de Janeiro sediará, de 17 a 22 de junho, a 22ª edição da World Hydrogen Energy Conference (WHEC), a principal conferência mundial sobre energia de hidrogênio. Pela primeira vez realizada no Brasil, a conferência, que este ano abordará o tema “Energia e biomassa para hidrogênio”, será presidida pelo professor da Coppe/UFRJ, Paulo Emílio de Miranda. O evento será realizado no Windsor Convention & Expo Center, Rua Martinho de Mesquita, 129, Barra da Tijuca.
Promovida pela Associação Internacional para a Energia de Hidrogênio (IAHE) pela Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), a conferência contará com vinte plenárias, cinco workshops paralelos, apresentações orais e uma sessão especial. Os interessados em participar do evento ainda podem se inscrever pelo site https://www.whec2018.com/main_frontend.php?mask=23
Foram aceitos mais de quinhentos trabalhos, oriundos de 50 países, sobre temas como energia de hidrogênio; células combustíveis; produção de combustível a partir da biomassa; armazenamento de energia excedente de fontes renováveis; comercialização e aspectos regulatórios.
Eventos paralelos
Em paralelo às sessões científicas serão realizados uma Trade Fair, das 9h às 17h50, e o 11º Simpósio Mundial de Bionergia (WBS, na sigla em inglês). Promovido pela Coppe e pela Universidade de Tsinghua, por meio do Centro China Brasil de Mudanças Climáticas e Tecnologias Inovadoras para Energia, o WBS é um dos principais eventos técnico-científicos internacionais sobre bioenergia e biocombustíveis. O simpósio abordará aspectos referentes a tecnologias de produção, matérias-primas, ciclo de vida dos biocombustíveis, qualidade dos biocombustíveis, além de questões de logística e economia na operação dessas estruturas.
O Brasil é um dos principais países do mundo no uso de energia renovável em larga escala. Em 2016, 82,8% da eletricidade foi produzida a partir de fontes renováveis, oferecendo uma ampla gama de fontes para uma produção de hidrogênio limpa e sustentável. Para os organizadores, o tamanho e as características da indústria brasileira e seu mercado oferecem oportunidades para parcerias globais na introdução de novas tecnologias em escala comercial.