O projeto Ópera na UFRJ realizará sua 21ª montagem com A flauta mágica, a mais popular ópera de Mozart, como parte da programação comemorativa dos 170 anos da Escola de Música da UFRJ. A temporada tem início com quatro récitas abertas ao público no Salão Leopoldo Miguez, de 21 a 24 de junho; em seguida, a ópera será apresentada no Teatro Municipal de Niterói, de 29 a 01 de julho, no programa Óperas de Inverno.
Com direção musical de Inácio De Nonno, direção cênica de Julianna Santos, regência de André Cardoso e Felipe Prazeres, e direção coreográfica de André Meyer, a montagem conta com dois elencos compostos por solistas formandos e formados da Escola de Música e do Instituto Villa-Lobos/Unirio; a Orquestra Sinfônica da UFRJ; o Coral Brasil Ensemble e cantores do Coro Infantil da UFRJ; e bailarinos da Companhia de Dança Contemporânea da UFRJ. Na criação e confecção do cenário e figurinos, estudantes dos cursos de Artes Cênicas da Escola de Belas Artes; e na direção cênica, estudantes da Direção Teatral da Escola de Comunicação.
A flauta mágica é a última e a mais conhecida ópera de Mozart, que agrada ao público adulto, com temas como o da Rainha da Noite, e às crianças, com as engraçadas aventuras de Papageno. A ópera conta a história do príncipe Tamino, que parte para o reino de Sarastro para libertar a bela Pamina, filha da Rainha da Noite. Tamino é perseguido por uma terrível serpente, desmaia e é salvo pelas Três Damas, ao mesmo tempo em que chega um caçador de pássaros, Papageno. As Damas mostram um retrato da princesa e contam que ela foi raptada pelo mago Sarastro. A Rainha aparece e pede a Tamino, já perdidamente apaixonado ao ver o retrato, que vá salvá-la. O príncipe recebe da Rainha uma flauta que ao ser tocada é mágica e pode livrá-lo dos perigos. Ele segue acompanhado de Papageno, que recebe um carrilhão também mágico. Para libertar Pamina, Tamino deve passar por provas para cruzar as portas dos templos da Razão, da Sabedoria e da Natureza e, assim, merecer o amor da princesa.