Após dois anos de profunda recessão, a economia brasileira iniciou um tímido processo de retomada a partir de 2017. No entanto, a fragilidade das contas públicas do país ameaça a recuperação econômica. A consolidação fiscal torna-se, portanto, condição necessária para garantir a sustentabilidade do crescimento, assim como para preservar os significativos ganhos das últimas décadas em termos de baixa inflação e crescimento inclusivo. Para debater o assunto, a Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE) e o Grupo Banco Mundial, realizam, no dia 21 de junho, das 9h às 12h, o seminário “Ajuste Fiscal: O que significa para o Brasil?”.
O evento será realizado no Centro Cultural FGV (Praia de Botafogo, 186 – Botafogo, Rio de Janeiro/RJ) e tem como objetivo discutir o tamanho e a composição desse ajuste fiscal, bem como os custos no curto prazo para garantir os ganhos no longo prazo. A abertura será realizada por Martin Raiser, diretor do Banco Mundial para o Brasil, e Rubens Penha Cysne, diretor da FGV EPGE.
Na sequência será realizado o painel “The experience with fiscal adjustment in Latin America: lessons for Brazil”, que terá apresentação de Carlos Vegh, economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe. Felipe Salto (diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente do Senado Federal), Gustavo Franco (estrategista-chefe da Rio Bravo Investimentos) e Rubens Penha Cysne (FGV EPGE) tecerão comentários após a apresentação do convidado internacional. Adriana Fernandes, repórter e colunista do Grupo Estado, será a moderadora.
Para mais informações sobre o evento e inscrições, acesse o site.