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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Orquestra Petrobras Sinfônica encerra a temporada da série Portinari no dia 24/11

Com regência de Isaac Karabtchevsky, concerto acontece no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Fechando a temporada da série Portinari, a Orquestra Petrobras Sinfônica apresentará concerto no próximo dia 24 de novembro (sábado), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com regência de  Isaac Karabtchevsky, Diretor Artístico e Regente Titular do conjunto, e o solista Hugo Pilger (violoncelo). O programa contará com obras de Heitor Villa-Lobos e Maurice Ravel.

O concerto abrirá com o segundo movimento, "Lento", da Sinfonia n° 6 “Sobre as linhas das montanhas”, de Heitor Villa-Lobos. Dedicada à Mindinha, sua esposa, Villa-Lobos celebra a geografia brasileira se inspirando no movimento das montanhas para compor uma sinfonia repleta de escalas ascendentes e descendentes. Na sequência a Petrobras Sinfônica apresentará Fantasia para violoncelo e orquestra também de Villa-Lobos, com o violoncelista Hugo Pilger como solista. A obra ainda é pouco executada nas salas de concerto e nos últimos anos vem ganhando maior visibilidade devido a pesquisadores dedicados como o próprio Pilger, que é autor de diversos estudos sobre a obra para violoncelo do compositor, incluindo o livro “Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo”.

A apresentação fechará com Pavane pour une infante défunte e Daphnis et Chloé: suite n° 2, de Maurice Ravel. Para escrever essa peça, Ravel se inspirou na obra A Família de Felipe IV, de 1656, do pintor espanhol Diogo Velásquez. Já Daphnis et Chloé: suite n° 2, foi encomendada pelo empresário da companhia Ballets Russes, Sergei Diaghilev. A suíte foi inspirada pelo romance pastoril Dáfnis e Cloé - do poeta grego Longus.

“São primordiais as relações entre Villa-Lobos e o impressionismo francês. O compositor, uma verdadeira ‘esponja’ estilística, absorvia tudo, desde d’Indy aos mestres da escola francesa, incluindo Ravel, e prestava enorme atenção àquilo que se processava em Viena em torno de Schoenberg. Nosso programa evidencia essas influências e transfigurações, propiciando uma visão palpitante, através da mente perspicaz e sutil de Villa-Lobos, o grande universo estético da Europa do início do séc. XX até o início da segunda Guerra Mundial”, comenta o maestro Isaac Karabtchevsky.

“Posso afirmar que, como brasileiro e violoncelista, interpretar Villa-Lobos é sempre uma experiência enriquecedora. Dividir o palco com a orquestra da qual faço parte, sendo regido pelo maestro Isaac Karabtchevsky, apresentando a obra objeto de minha tese de doutorado, torna este momento mais especial ainda! A Fantasia para violoncelo e orquestra teve sua estreia neste mesmo palco em 1946, tendo como solista Iberê Gomes Grosso e como regente Heitor Villa-Lobos à frente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. É, a meu ver, uma das principais criações do compositor brasileiro. Além de exigir muito tecnicamente do solista, a obra traz inovações como, por exemplo, o uso em seu efetivo do Novacorde, considerado o avô do sintetizador moderno”, completa o solista Hugo Pilger.

Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica

Aos 46 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores conjuntos musicais da América Latina. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra conta com uma formação de mais de 80 instrumentistas e tem como Diretor Artístico e Regente Titular o maestro Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.

Modelo de gestão: A Associação Orquestra Pró Música do Rio de Janeiro, entidade que administra a orquestra, possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.   

Sobre a PETROBRASA Petrobras completa 31 anos de patrocínio da Orquestra Petrobras Sinfônica em 2018. Através do Petrobras Cultural, a companhia busca contribuir para o fortalecimento das oportunidades de criação, produção, difusão e fruição da cultura brasileira, para a ampliação do acesso dos cidadãos aos bens culturais e para a formação de novas plateias. Esta parceria é essencial para manter a Orquestra Petrobras Sinfônica entre os principais conjuntos da América Latina, sempre desenvolvendo um importante trabalho de democratização da música clássica e de renovação do público do gênero.

Outros apoios e patrocínios: A Petrobras Sinfônica conta ainda com os apoios culturais de: UCI, Consulado da Argentina, Windsor Hotéis, Rádio MEC FM e JLT Brasil.

Programação

Isaac Karabtchevsky, regente
Hugo Pilger, violoncelo
HEITOR VILLA-LOBOS

Sinfonia n° 6 “Sobre as linhas das montanhas”
II. Lento

Fantasia para violoncelo e orquestra
I. Largo
II. Molto vivace
III. Allegro expressivo

MAURICE RAVEL
Pavane pour une infante défunte (Pavana para uma princesa morta)

Daphnis et Chloé: Suite n° 2
I. Lever du jour (Nascer do sol)
II. Pantomime (Pantomima)
III. Danse Générale (Dança geral)

Serviço

Data: 24/11 (sábado)
Horário: 16h
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Praça Floriano, S/N - Centro
Telefones: (21) 2332-9191
Ingressos: R$ 96 (plateia e balcão nobre); R$ 50 (balcão simples); R$ 20 (galeria); R$ 576 (camarote e frisa). Desconto de 50% para idosos e estudantes.
Ingressos na bilheteria e no site ingressorapido.com.br 
Capacidade: 2.252 lugares           
Classificação: livre