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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Confiança Empresarial avança e atinge maior valor desde abril de 2014

Índice de Confiança Empresarial (ICE) do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) subiu 3,8 pontos em novembro, para 95,0 pontos, o maior valor desde abril de 2014. Na métrica de média móveis trimestrais, o índice avançou 1,1 ponto. O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
“A expressiva alta do ICE em novembro confirma que a confiança empresarial vinha sendo afetada nos meses anteriores pelas exacerbadas incertezas associadas ao período eleitoral deste ano. Ao atingir o maior nível desde o início da recessão de 2014-2016, o índice se aproxima do nível neutro de 100 pontos, que configura uma situação de normalidade em termos históricos. A evolução no mês foi determinada principalmente pela melhora das expectativas, que retratam um moderado otimismo com a evolução da economia nos primeiros meses do novo governo” afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas do FGV IBRE.
Índice de Situação Atual, que mede a percepção dos empresários sobre o momento atual da economia, subiu 1,4 ponto, para 89,9 pontos, após três quedas consecutivas. O Índice de Expectativas (IE-E), avançou 3,0 pontos, para 102,0 pontos. É a primeira vez que o IE-E ultrapassa o nível de 100 pontos desde novembro de 2013 (100,3).
Pela primeira vez em 2018 houve aumento da confiança, na margem, de todos os setores que integram o ICE. Na métrica de média móveis trimestrais, a variação foi negativa apenas na Indústria (1,8 ponto), cuja confiança agora converge com a dos segmentos de serviços e do comércio, após ter caminhado acima dos outros três segmentos desde janeiro de 2015. A confiança da construção continua sendo a mais baixa entre os quatro setores, mas o avanço de novembro é uma boa notícia.
Em novembro, houve alta da confiança em 84% dos 49 segmentos que integram o ICE. No mês passado, a disseminação de alta havia alcançado 57% dos segmentos.
O estudo completo está disponível no site.