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sábado, 23 de março de 2019

Compartilhando Leituras – Júlio César, de W. Shakespeare

Iniciativa faz parte do Programa de Formação de Servidores do Centro
A Decania do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) realiza, no dia 27 de março (quarta-feira), o evento “Compartilhando leituras”. Na ocasião, o professor William Soares dos Santos analisará a obra “Júlio César”, de William Shakespeare.
O encontro acontece no Auditório da Decania do CFCH (segundo andar do prédio da Decania do CFCH), das 14 às 16 horas. Aberto ao público.
Sobre o evento
O “Compartilhando leituras” é um projeto, inserido no Programa de formação de servidores do CFCH, que tem como objetivo promover a formação continuada de servidores, nas áreas culturais e de conhecimentos pedagógicos. “Estamos retomando um projeto das gestões 2006-2010 e 2010-2014, que buscava proporcionar um espaço de desenvolvimento para servidores docentes e técnico-administrativos”, afirma Marcelo Macedo Corrêa e Castro, decano do CFCH. O projeto está sob a coordenação de Rejane Amorim, coordenadora de Integração Acadêmica de Graduação da Decania do CFCH. “Incluir o projeto no âmbito da Graduação é para que possamos sempre aprimorar as nossas práticas pedagógicas”, explica o decano. “Acreditamos que todos somos sujeitos ativos dentro da universidade, com capacidade para participar da gestão e propor projetos acadêmicos. A ideia é desconstruir os pequenos lugares existentes e aproximar as pessoas, através de uma iniciativa menos canônica e mais informal, em que todos possam participar e trocar ideias e experiências”, afirma Corrêa e Castro.
Sobre o livro*
“Júlio César” mostra a situação política em Roma em 44 antes de Cristo e aborda temas como disputa de poder, jogos políticos e de manipulação. Na trama, o governante Júlio César está cada vez mais poderoso e influente. E, por isso, acaba sendo assassinado por um grupo de políticos, que antes o apoiava.
Quem comanda o ataque é Bruto, pupilo de César, que justifica o ato dizendo que a ambição desmedida do líder estava conduzindo-o à tirania e a única maneira de manter o povo livre e salvar a democracia era por meio de sua morte. O povo romano não só aceita a explicação como ovaciona Bruto feito um herói. No entanto, Marco Antônio, aliado de César, discursa em seguida e é tão eloquente e arguto em seu pronunciamento, que convence os cidadãos de que César não era ambicioso e Bruto é um traidor. Na sequência, os conspiradores são perseguidos, e Marco Antônio busca assumir o poder do Império.