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sábado, 31 de agosto de 2019

IX Seminário da Imigração Italiana em Minas Gerais

IX SEMINÁRIO DA IMIGRAÇÃO ITALIANA EM MG
SERÁ EM ANDRADAS, DE 20 A 22 DE SETEMBRO

Pela primeira vez no Sul de Minas, evento que trata da imigração italiana no Estado propõe debate sobre formas de desenvolvimento local e sustentável, comuns na Itália e que podem ser reproduzidas por aqui. Para falar sobre o assunto, o Seminário contará com a presença de dois convidados internacionais, especialistas em agriturismo.
O Seminário da Imigração Italiana em MG é um evento anual que envolve palestras, debates, exposições e trocas de conhecimento sobre a história e a importância da presença italiana no Estado. Busca, também, incentivar intercâmbios culturais e comerciais entre Minas e a Itália, por meio de discussões sobre temáticas atuais e pertinentes acerca do que ocorre lá e aqui.
Em 2019, pela primeira vez, o Seminário acontece no Sul de Minas, mais especificamente no município de Andradas. Por causa do crescimento da produção do café, além do fim da escravidão – dois fatos ocorridos no mesmo período – a região viu surgir, entre o final do século XIX e o início do século XX, uma explosão migratória. Milhares de famílias deixaram a Itália e vieram tentar a sorte trabalhando nas fazendas de café do entorno – que compreende não apenas o Sul de Minas, mas também o Oeste paulista, que, inclusive, incentivou a vinda da mão-de-obra italiana de forma subsidiada. Atraídos pelas oportunidades de trabalho em território mineiro, bem como pela expansão da rede ferroviária na região, muitos italianos se deslocaram de SP para o Sul mineiro. Com o tempo, compraram pequenas porções de terras e se estabeleceram em cidades como Poços de Caldas, Andradas e Ouro Fino.
Apesar dessa presença forte de italianos e descendentes, e que se faz influente ainda hoje em toda a região, sobretudo na atividade agrícola, existem poucos trabalhos científicos e históricos a respeito. O Seminário busca fomentar novas pesquisas, divulgar novos dados e informações e debater, tanto com os próprios descendentes que protagonizam esta história, quanto com a população em geral, quais são os reflexos das contribuições da imigração italiana em MG e em todo o Brasil.
Não menos importante é o incentivo que o evento dá ao debate sobre temas atuais, sempre com o intuito de divulgar a Itália de hoje e suas possíveis relações com nosso Estado. Terra de inúmeros atrativos turísticos, a Itália é mundialmente reconhecida como detentora de um patrimônio histórico, natural, gastronômico e social incomparáveis. O modelo do agriturismo – atividade turística que envolve o contato com a terra, com as tradições familiares e com a agricultura socialmente responsável – se desenvolveu enormemente na Itália desde seu surgimento, em meados dos anos 70. É, hoje, um setor de fundamental importância para a boa sobrevivência dos pequenos produtores rurais e para as famílias que vivem da terra. O agriturismo une o que a Itália tem de melhor a oferecer ao mundo, do ponto de vista turístico, à agroeconomia sustentável e multifuncional.
Para falar sobre o agriturismo na Itália, dois convidados italianos, experts no tema, participarão dos debates durante o Seminário. O primeiro é o romano Carlo Hausmann, doutor em Ciências Agrárias, diretor general da Agro Camera que integra a Câmara de Comércio de Roma. Hausmann é especialista em desenvolvimento rural, produções alimentares típicas e agriturismo. O segundo convidado italiano é o professor Saverio Senni, do Departamento de Ciências Agrárias e Florestais da Universidade de Tuscia, em Viterbo.
Por suas características fortemente ligadas às tradições e ao trabalho em família, por seu caráter sustentável e por suas relações com o campo e com a natureza, o agriturismo italiano é um modelo que pode perfeitamente se adequar à realidade local do Sul de Minas, especialmente entre os descendentes que conservam laços históricos com os hábitos e os costumes da Itália. Assim, este será um dos eixos temáticos a serem debatidos durante o Seminário.
Além disso, o evento convida a todos – descendentes de italianos ou não – a participar dos debates e palestras, objetivando saber um pouco mais da experiência da imigração italiana em MG e na região Sul do Estado, e, quem sabe, conhecer as próprias origens. Num país em que cerca de 30 milhões de pessoas têm ascendência italiana – cerca de 15% de toda a população – é fundamental este resgate da história, por meio de pesquisas, levantamentos e, claro, da tradição oral e da memória das pessoas.
O IX Seminário da Imigração Italiana em Minas Gerais acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de setembro. Todo o evento é gratuito e aberto para o público em geral. As palestras e mesas são transmitidas ao vivo, podendo ser acompanhadas via Facebook e YouTube, nos canais do Seminário.

65 anos da ENSP


O diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), Hermano Castro, convida a todos para as comemorações dos 65 anos da instituição. As atividades terão início na terça-feira, 3 de setembro, e seguem com extensa programação até sexta-feira, 6 de setembro. Neste ano, a programação destaca o tema: 'Desigualdade, Democracia e Políticas Sociais'. Confira a mensagem do diretor. 

+As atividades serão transmitidas ao vivo, pelo Canal da ENSP, no Youtube

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Desafio sobre aplicação de Data Science nas empresas é tema de seminário

Contratação de equipes, gerenciamento e geração constante de valor para o negócio são desafios para as empresas que decidem usar Data Science em seu cotidiano. O doutor em Engenharia de Produção Tiago Dantas, Mestre em Engenharia Elétrica pela PUC-Rio e Graduado em Estatística pela ENCE/IBGE, apresentou seminário no dia 23 de agosto na FGV, em evento organizado pelo time de inovação do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE).
Intitulado “Desafios ligados à aplicação de Data Science nas empresas”, o evento discutiu os principais desafios práticos da utilização de Data Science nas empresas, como a contratação de pessoas, a estruturação do setor – a partir de experiências do profissional como Head of Data Science na Blu Varejo - e a divisão dos trabalhos na área.
Ainda foram abordados no seminário a utilização de dados para melhorar a tomada de decisão dentro da organização através da criação de dashboards (painéis que mostram métricas e indicadores), simuladores e previsões para acompanhar o comportamento da carteira de clientes, identificar o risco de churn (métrica que indica o quanto sua empresa perdeu de receita ou clientes) e prevenção de possíveis fraudes.

IX Seminário da Imigração Italiana em MG: 20, 21 e 22 /09/2019 em ANDRADAS (MG)


Ministério da Cidadania
Ponte entre Culturas
Circolo Italiano di Andradas
Prefeitura Municipal de Andradas
Consulado da Itália em Belo Horizonte

Apresentam

IX SEMINÁRIO DA IMIGRAÇÃO ITALIANA
EM MINAS GERAIS - A ITÁLIA NO SUL DE MINAS - ANDRADAS - 20, 21 e 22
de setembro 2019

MINICURSOS, PALESTRAS E MESAS REDONDAS
TRANSMISSÃO AO VIVO

Palestrantes italianos e brasileiros, contribuições acadêmicas,
histórias familiares, tradições, patrimônio cultural e agriturismo

INSCRIÇÕES GRATUITAS
ACESSE O SITE:
ponteentreculturas.com.br/seminario2019
Logos

FGV debate integração regional nas celebrações dos 30 anos das atividades Jean Monnet

A integração regional, assim como o inter-regionalismo, obedece diferentes formatos e caminhos que dependem das diferentes regiões. A conferência “Regionalism in Hard Times: 30th Anniversary of Jean Monnet Activities”, que aconteceu no dia 19 de agosto, na Sede FGV, no Rio de Janeiro, analisou o passado e o presente deste processo na Europa e na América do Sul. Os especialistas reunidos também olharam para o futuro a fim de identificar alguns dos principais desafios adiante, dentre os quais encontram-se os movimentos populistas e os termos do acordo entre União Europeia e Mercosul.
O evento celebrou o 30º aniversário das atividades Jean Monnet, do programa Erasmus+ da Comissão Europeia, reunindo atuais e ex-beneficiários do programa e estudiosos do projeto europeu em geral.
A conferência registrou também a parceria de longa data entre a Fundação Getúlio Vargas e a Comissão Europeia, que seguirá nos próximos anos com o Centro de Excelência Jean Monnet em EU-South America Global Governance na FGV Direito Rio e o Jean Monnet Atlantic Network 2.0 no FGV NPII.
A abertura do evento foi realizada por representantes das entidades organizadoras: professor Renato Galvão Flôres Junior, diretor do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional (FGV NPII), Paula Wojcikiewicz Almeida, professora da Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio) e coordenadora da Cátedra Jean Monnet, e Costanzo Fisogni, membro da Delegação da União Europeia no Brasil.
Em seguida, houve a apresentação do keynote speaker, professor Mario Telò (Jean Monnet Chair ad personam, Université Libre de Bruxelles- IEE, Bruxelas; LUISS-Roma), intitulada “The European Union in a comparative perspective. Regionalism and interregionalism in hard times: “pessimism of intelligence and optimism of will”, e posteriormente levada a debate. A mesa de discussão, moderada pela professora Paula Almeida, contou com diversos especialistas na área: Paulina Astroza Suárez, coordenadora da Cátedra Jean Monnet da Universidad de Concepción no Chile; Andrea Hoffmann, do Instituto de Relações Internacionais da PUC-RJ e membro do Jean Monnet Network da instituição; Carolina Moehlecke, da Escola de Relações Internacionais da FGV (FGV RI) e Renato Flôres (FGV NPII).

Brazil Energy Frontiers 2019

Nos próximos anos o setor elétrico passará por grandes transformações. A inserção crescente de geração distribuída, de veículos elétricos, de baterias e de equipamentos dotados de interconexão digital alterarão o perfil da produção e do consumo de energia elétrica. A ampliação da liberdade de escolha viabilizará uma crescente concorrência e inovação na comercialização de energia.
Na 5ª edição da Conferência Brazil Energy Frontiers, que acontecerá no dia 23 de outubro, em São Paulo, abordaremos estas questões a partir de duas perspectivas:
- No período da manhã examinaremos estes temas a partir do ponto de vista da oferta de energia, tratando da expansão da geração centralizada, das demandas nas redes de transmissão e distribuição, e dos impactos sobre o planejamento e a operação;
- Já no período da tarde estes temas serão examinados sob a perspectiva dos consumidores: como serão os consumidores do futuro e como reagirão diante das novas opções de oferta e consumo? Como a introdução da figura de prossumidor alterará a dinâmica do setor? Quais mudanças regulatórias precisarão ser feitas?
Junte-se a nós e venha nos ajudar a refletir sobre as fronteiras que definirão o setor elétrico. 

Informações: 
Pelo telefone: (11) 3704-7733 (Melissa Oliveira)
Pelo e-mail: melissa.oliveira@acendebrasil.com.br
INSCREVA-SE

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Pesquisa faz análise sobre barreiras tributárias a doações a Organizações da Sociedade Civil

Comparada a outros países, a cultura de doação do Brasil ainda é pouco desenvolvida. Contribui para piorar o quadro a complexa arquitetura tributária do Brasil, que não incentiva doações sistemáticas, principalmente para organizações da sociedade civil (OSCs). Preocupados em buscar estímulos para reverter este quadro, o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) e a Coordenadoria de Pesquisa Jurídica Aplicada (CPJA) da Escola de Direito de São Paulo (FGV Direito SP) lançaram, no dia 26 de agosto, o livro “Fortalecimento da Sociedade Civil: redução de barreiras tributárias às doações”.
Conforme se explica no prefácio, “a premissa que norteia as ações do projeto é a de que, nas últimas décadas, o protagonismo assumido pelas OSCs na garantia e afirmação de direitos não foi acompanhado por avanços correspondentes dos mecanismos de financiamento à disposição dessas entidades”.
O livro se divide em quatro capítulos, além da introdução e conclusão, sendo que o primeiro se dedica ao mapeamento dos estudos relacionados à tributação de doações para OSCs na experiência internacional e a sua comparação com a prática brasileira. Já o segundo se volta à seleção, sistematização, análise e comparação das normas estaduais sobre Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). O penúltimo capítulo se dedica a sistematizar a jurisprudência do STF e do STJ sobre a tributação de doações a OSCs. Por fim, o último capítulo buscou estudar a destinação dos recursos advindos da doação de ITCMD.
A obra reúne ainda uma seção de recomendações para aperfeiçoamento da legislação. As propostas já vêm sendo debatidas em encontros com especialistas e conta com o apoio de organizações articuladas na chamada "Frente ITCMD". Dentre as propostas, está a de pleitear isenção do ITCMD para doações às OSCs. Os Estados que se disponham a isentar OSCs de interesse público poderiam seguir o precedente do Rio de Janeiro, possivelmente incorporando aperfeiçoamentos para tornar a redação ainda mais clara e, com isso, criar um ambiente jurídico mais seguro para doadores e organizações, contribuindo para a mobilização de recursos privados para causas socialmente relevantes.
Principais conclusões do estudo:
Em uma pesquisa envolvendo 75 países com informações sobre tributação de heranças e doações, 30 realizam a tributação. As alíquotas costumam ser bastante onerosas: o percentual mínimo médio é de 6,9%, enquanto o máximo médio chega a 28,6%. Há países em que a alíquota podem ultrapassar os 50%, como Alemanha (50%), Japão (55%) e França (60%).
No Brasil, por sua vez, a alíquota média chega a 8%, sendo que alguns estados cobram 2%. No entanto, no universo dos 75 países analisados, o Brasil é um dos poucos que não estabelece um tratamento diferenciado de alíquota entre doações a OSCs, ao lado da Coreia do Sul e Croácia.
Colabora com este quadro a complexidade do tratamento legal. Como o ITCMD é um imposto de competência estadual, cada legislação tem suas regras próprias. Também não existe uma lei complementar que ofereça parâmetros mínimos a serem observados a nível nacional. As alíquotas podem flutuar entre 2% e 8%.
A estrutura complexa para cobrar o ITCMD não corresponde ao valor arrecadado. Considerando tanto heranças quanto doações, a receita líquida de arrecadação com ITCMD corresponde a menos de 1% da receita corrente líquida.
Estado de São Paulo é o maior arrecadador de ITCMD do país. Em 2016, arrecadou R$ 2,3 bilhões do total nacional (R$ 7,3 bilhões). Segregando pelo fato gerador do imposto, R$ 1,1 bilhão originou-se de herança e R$ 1,2 bilhão de doações.
Do total de ITCMD obtido com doações no Estado de São Paulo, apenas R$ 23,6 milhões (ou 1% do total de arrecadação com ITCMD ou 0,0168% da receita corrente líquida) referem-se a doações a pessoas jurídicas. Os dados não diferenciam doações para pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos. Possivelmente o total arrecadado de doações para OSC seja ainda menor.
A recepção dos dados analisados pelos especialistas foi positiva. Segundo Carlos Augusto Gomes Neto, da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, as informações levantadas irão dar base ao trabalho que está sendo promovido na Secretaria da Fazenda para desburocratizar o ITCMD, tornando o processo mais ágil e célere por meio do uso de big data. O representante do Governo também afirmou que estão sendo avaliadas alterações em portarias, decretos, e até mesmo na legislação, e propôs o diálogo com o grupo do projeto Sustenta OSC a partir dos dados levantados.

OSB apresenta "De Pernas para o Ar: Uma Noite com Gilbert & Sullivan", dia 3 de setembro, no Teatro Riachuelo



Com regência do maestro Victor Hugo Toro, o concerto contará com a participação da soprano Thayana Roverso e do barítono Vinicius Atique

No quarto concerto da série, a Orquestra Sinfônica Brasileira leva ao Teatro Riachuelo "De Pernas para o Ar: Uma Noite com Gilbert & Sullivan"dia 3 de setembro. A soprano Thayane Roverso e o barítono Vinícius Atique são os solistas convidados do concerto, que terá regência do maestro Victor Hugo ToroA OSB conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem a NTS como mantenedora, Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras e Eletrobras como copatrocinadora.

O nome do programa faz referência ao tipo de opereta inglesa que William Schwenck Gilbert e Arthur Sullivan escreviam em sua época. Eram conhecidas como “Topsy-Turvy” – “De Pernas para o Ar”, em tradução livre para o português. Com melodias memoráveis, cheias de humor e charme, enredos hilariantes e personagens engraçados, a dupla criou obras coloridas e alegres que obtiveram grande sucesso internacional, influenciando o desenvolvimento do teatro musical no século XX, a literatura, o cinema e a televisão. “A música de Gilbert e Sullivan é a perfeita trilha sonora da era Vitoriana na Inglaterra. É a música da revolução industrial, da época da criação do futebol, do primeiro torneio de tênis de Wimbledon, da invenção da fotografia, do telégrafo, do telefone” – explica o maestro Victor Hugo Toro.

Será a primeira vez do regente chileno à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Para ele, que atualmente é o maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, será um encontro musical muito especial. “A OSB é uma dessas grandes instituições culturais de referência, com as quais se cresce como músico” – afirma.


SOBRE A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 78 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

Nas últimas sete décadas, a OSB revelou nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, e esteve à frente, maestros e compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos, Eleazar de Carvalho, Claudio Santoro, Francisco Mignone e Camargo Guarnieri. Também faz parte de sua história a colaboração de alguns dos maiores artistas do cenário internacional como Leonard Bernstein, Arthur Rubinstein, Mstislav Rostropovich, Igor Stravinsky, Claudio Arrau, Zubin Mehta, Lorin Maazel e Kurt Masur, entre muitos outros.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como mantenedora e a Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras e 
Eletrobras como copatrocinadora, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.

SOBRE VICTOR HUGO TORO:
Nascido em Santiago do Chile, realizou estudos de regência orquestral e formou-se na Faculdade de Artes da Universidade do Chile. Foi vencedor do II Concurso Internacional de Regência Orquestral – Prêmio OSESP - Organizado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Têm sido convidado a reger as maiores orquestras do Chile e Brasil, além da Orquestra do Teatro Massimo de Palermo e da Arena de Verona (Itália), Sinfônica do SODRE (Uruguai), Orquestra estável do Teatro Colón, da Universidade Nacional de Cuyo e de Rosário (Argentina), de Xalapa (México), e as filarmónicas de Montevidéu, de Buenos Aires, da Universidade Nacional Autônoma do México e de Xiamen (China), entre outras. Foi escolhido um dos 100 líderes jovens do Chile pelo jornal “El Mercurio” e recebeu uma homenagem da Câmara Municipal de São Paulo pelo seu trabalho em prol da música, a sociedade paulistana e a parceria cultural entre Chile e Brasil. 

Laureado pela Sociedade Brasileira de Artes Cultura e Ensino com a Ordem do Mérito Cultural "Carlos Gomes" no grau de comendador, recebeu de parte da Câmara Municipal de Campinas a medalha “Carlos Gomes” e a medalha “Samuel Lisman” de Artes, conferida pela Academia Campineira de Letras e Artes (ACLA) pelos relevantes serviços prestados à cidade. Foi regente principal da Orquestra Sinfônica do SODRE, em Uruguai, regente residente da Companhia Brasileira de Opera e assessor da direção artística do Teatro Municipal de São Paulo. Atualmente é diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.


SOBRE VINICIUS ATIQUE:

O barítono vem se apresentando como solista nos principais teatros do país, tendo cantado obras como Arlecchino, de Busoni, Turandot, de Puccini, Winterreise, de Schubert e L’enfant et les sortilèges de Ravel no Theatro Municipal de São Paulo, I Puritani de Bellini no Teatro Amazonas, La Bohème de Puccini, no Teatro Colón, em Buenos Aires, Carmen de Bizet, O Morcego no Theatro Pedro II, Rigoletto no Palácio das Artes em Belo Horizonte, Madama Butterfly de Puccini, Werther de Massenet e O Barbeiro de Sevilha de Rossini no Theatro São Pedro.

No repertório Sinfônico cantou “Des Knaben Wunderhorn” e “Carmina Burana” com a Amazonas Filarmônica, “A Criação” sob a regência de Isaac Karabtchevsky, na Sala São Paulo, “Kindertotenlieder”, dentre muitas outras. Atualmente se aperfeiçoa com a mezzo-soprano Dolora Zajick nos EUA.


SOBRE THAYANA ROVERSO:

Iniciou seus estudos com o Benito Maresca em São Paulo e formou-se bacharel em canto lírico pela Uni Fiam-Faam, sobre orientação do barítono Carmo Barbosa. Durante a graduação, ingressou no Coral Collegium Musicum, onde foi solista de obras como “Dido & Aeneas” (Henry Purcell), “Vespro della Beata Vergine” (Monteverdi), entre outras, dirigido pelo maestro Abel Rocha.

Participou de diversos festivais, dentre eles o festival de Curitiba onde foi solista da ópera “L’occasione fa il Ladro” (Rossini) e “La Serva Padrona” (Giovanni Battista Pergolesi). Em 2010, foi solista da ópera “Orfeu e Euridice” (Gluck), no papel de Amore, com a Associação Coral da Cidade de São Paulo. Deu continuidade a seus estudos na Scuola Civica di Milano (Itália) e, pelo breve período de um ano, foi solista de diversos concertos na Itália.

Em 2012 foi Giannetta na ópera “Elisir d´Amore” (Donizzetti) no Theatro São Pedro. Com a ORTHESP foi solista nos concertos realizados no Festival Internacional de inverno de Campos do Jordão e na Sala São Paulo. Em 2013 foi solista com a orquestra Filarmônica Veneta na Itália. No ano seguinte, participou de montagens com a Cia. Minaz de ópera, onde interpretou papéis como a rainha da noite na ópera “A Flauta Mágica de Mozart”.

Em 2015 foi solista em diversos concertos na Itália, e na ópera “O Morcego” (Strauss) onde interpretou Rosalinde dirigida pelo maestro Roberto Minczuk. No mesmo ano cantou como Ninetta a ópera “La Finta Semplice” (Mozart) no Teatro Sociale di Rovigo sob regência do maestro Stefano Celeghin.

Em 2016 interpretou Musetta na ópera “La Boheme” (Puccini) com a Cia. De Ópera Curta, e com a Cia Minaz foi Solista da obra “Carmina Burana” (Orff). Em 2018 fez seu debut como Morgana na ópera “Alcina” de Handel no Theatro São Pedro, como Annina em "La Traviata” no Theatro Municipal de São Paulo e como Zerlina em “Don Giovanni” em Ribeirão Preto.


PROGRAMA:
William Schwenck Gilbert e Arthur Sullivan

HMS Pinafore - Abertura Ruddigore
Ária soprano: Song Rose “if somebody chanced to be” (Música da Rosa “Se alguém por acaso fosse”)
Ária barítono: When the night wind howls (Quando o vento da noite uiva)

Patience (Paciência)
Ária soprano: Love is a plaintive song (O amor é uma canção melódica)
Ária baritono: A magnet hung in a hardware shop (Um imã pendurado em uma loja de ferragens)
Abertura Dueto, Soprano e barítono: Prithee, pretty maiden (Prithee, linda donzela) 

The Pirates of Penzance (Os Piratas de Penzance)
Abertura de Os Piratas de Penzance
Ária Soprano: Poor wandering one (Pobre vagando)
Ária barítono: I am the very model (Eu sou o modelo)

The Gondoliers (Os Gondoleiros)
Dance a cachucha, fandango, bolero
Dueto Soprano e barítono: O rapture, when alone together (O Arrebatamento, quando sozinho juntos)
Dueto Soprano e barítono: There was a time (Casilda, Luiz) (Houve um tempo)

The Mikado (A cidade de Titipu)
Abertura Aria Soprano: The sun whose rays are all ablaze (O sol cujos raios estão todos em chama)
Ária barítono: On a tree by a river (Numa árvore no rio)
"Chorus March of nobles" (Marcha dos nobres)
Dueto soprano e barítono: There is a beauty in the bellow of the blast (Há uma beleza sob a explosão) 
        


SERVIÇO:
Orquestra Sinfônica Brasileira (Série Teatro Riachuelo Rio)
"De Pernas para o Ar: Uma Noite com Gilbert & Sullivan" 
Victor Hugo Toro, regência
Thayana Roverso, soprano
Vinicius Atique, barítono

Dia 3 de setembro de 2019 (terça-feira), às 20h
Local: Teatro Riachuelo
Endereço: Rua do Passeio, 38/40 - Centro – Rio de Janeiro
Ingressos:
Plateia VIP: R$ 70,00 (R$ 35,00 meia)
Plateia e Balcão Nobre: R$ 60,00 (R$ 30,00 meia)
Balcão Superior: R$ 40,00 (R$ 20,00 meia)
(à venda na bilheteria do Teatro Riachuelo e no site Ingresso Rápido)
Lotação: 999 lugares