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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Artigos: Estudos sobre Petróleo



A palavra “petróleo” provem do latim “petra! e “oleum”, que em português significa “pedra de óleo”. A substância dopetróleo preenche os espaços entre os grãos de areia na rocha e em cavidades no subsolo.


O uso do petróleo iniciou 4000 antes de Cristo, sendo batizado por vários nomes: nafta da Pérsia, óleo de são Quirino, betume, entre outros. Sacerdotes hebreus usavam o petróleo para acender fogueiras; era utilizado para embalsamar corpos, impermeabilizar construção e palácios, construir embarcações e para incendiar lanças de guerra.

Segundo relatos históricos, povos mais antigos da Mesopotâmia, Egito, Pérsia e Judéia dominavam o uso do petróleo que já era conhecido por aflorar na região do Oriente Médio. Segundo os cientistas evolucionistas seriam necessários 100 milhões de anos para que o petróleo se formasse na natureza, sendo uma substância de origem orgânica.

Os criacionistas debatem tal idéia, pois para eles o petróleo pode se formar num período mais curto. A “Argonne National Laboratories” comprovou que o carvão pode ser formado em 36 segundos, em condições naturais no meio ambiente.

O carvão surgiria de um pedaço de madeira e barro alcalino enterrados numa profundidade sem oxigênio a 150 °C. Em interpretações bíblicas, Noé teria utilizado betume (petróleo) na construção de sua arca. O petróleo consolidou-se como combustível moderno e gerador de matéria-prima com a invenção e fortalecimento das fábricas automotivas e daindústria de bens de consumo.

É chamado de petróleo o líquido oleoso de origem fóssil, formado ao longo de milhões de anos no subsolo, em profundidades variáveis, com acumulações tanto a poucos metros da superfície terrestre quanto a mais de três mil metros de profundidade, em meio a um terreno de rochas sedimentares. Sua cor varia segundo a origem, oscilando do negro ao âmbar e é muito rico em hidrocarbonetos  (HC). De fato, sua composição química deriva da combinação de átomos de carbono e hidrogênio. Substância inflamável, possui uma densidade menor do que a da água, e é atualmente a principal fonte de energia do mundo moderno.

Há inúmeras teorias sobre a origem do petróleo, porém, a mais aceita é que este surgiu através de restos orgânicos de animais e vegetais depositados no fundo de lagos e mares, sofrendo transformações químicas ao longo de milhares de anos. Os povos antigos conheciam o petróleo e alguns de seus derivados como o asfalto e o betume. Já na pré-história surgiram referências esparsas indicando que o petróleo era conhecido do homem. Os egípcios utilizavam-no para o embalsamamento de mortos ilustres e como elemento de liga nas suas seculares pirâmides. Os indígenas das Américas do Norte e Sul serviam-se do petróleo e derivados para inúmeras aplicações, entre elas a pavimentação das estradas do império Inca.

Para a obtenção dos produtos derivados, como gasolina, diesel, lubrificantes, nafta, querosene de aviação, o óleo bruto passa por uma série de processos nas refinarias. O primeiro poço de petróleo foi descoberto na Pensilvânia, Estados Unidos, no ano de 1859, em uma região de pequena profundidade, 21 metros (atualmente, as escavações atuais costumam ultrapassar os 6.000 metros). O maior consumidor mundial são os Estados Unidos, país que, para suprir sua necessidade, importa cada vez mais o produto.

A teoria mais aceita entre os geólogos é a de que o petróleo tem origem em substâncias de natureza orgânica. Tendo esta orientação por base, acredita-se que o produto é encontrado com maior probabilidade nas áreas em que, no decorrer de diferentes eras geológicas, houve deposição de rochas sedimentares e acumulação de restos orgânicos.

Os maiores produtores mundiais de petróleo são Arábia Saudita, Rússia, Estados Unidos da América, Irã, China, Venezuela, Kuwait, Líbia, Iraque, Nigéria, Canadá, Cazaquistão e Emirados Árabes Unidos. No Brasil, a maior parte das reservas está nos campos marítimos, em lâminas d’água com profundidades maiores do que as dos demais países produtores.

Bibliografia:
Petróleo. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/geografia/petroleo/>. Acesso em: 24 jun. 2012.
CÚNEO, Roberto Grillo. Petróleo. Disponível em: <http://www.algosobre.com.br/quimica/petroleo.html>. Acesso em: 24 jun. 2012.



Artigos: Indústria de Bens de Consumo



indústria de bens de consumo é responsável pela transformação da matéria-prima entregue pela indústria de base, na indústria de bens de consumo o produto sai pronto para ser distribuído, estocado e ofertado para o consumidor final. É responsável por abastecer o mercado que oferta ao consumidor final.

Em grande parte, estão situadas próximas as áreas urbanas, para facilitar o acesso aos seus revendedores e consumidores. Geralmente, esse tipo de indústria é subdivida em três grupos:
Assim como os demais tipos de indústria, essa sempre necessita de inovação tecnológica para o incremento de novos produtos que respeitem o meio ambiente e as novas necessidades dos consumidores. O futuro desse tipo de indústria está ligado a constantes adequações.

Atualmente, o mercado é composto por uma classe emergente de consumidores que possuem mais acesso à informação, pelo aumento do consumo e competição entre marcas que conseguem atingir o mesmo nível de qualidade, a commoditização dos produtos.

Portanto, as empresas que atuam no setor de bens de consumo deverão diminuir erros de produção e de projetos de novos produtos e manter constante conexão com os consumidores. Além de manter com qualidade a cadeia de fornecimento e colaboração com parceiros.

O aumento da população e da renda em países emergentes como o Brasil tem gerado novos desafios para essa área industrial, produzir de maneira sustentável produtos socioambiental  corretos para melhorar a qualidade de vida para grandes populações que viverão em grandes cidades.

Além da inovação tecnológica para barateamento de custos de produção e adequação às novas normas ambientais de produção e gestão de produtos, esse setor industrial deve aprofundar sua visão para criar diferenciação, agregar informações, e responsabilidade corporativa.

Em 2012, no Brasil, o setor de bens de consumo registrou a maior alta entre os quatro segmentos da indústria, em julho registrou crescimento de 4,8%, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo IBGE (Brasileiro de Geografia e Estatística).


Artigos: Estratégia Genérica por Diferenciação




Quando você está no supermercado, por exemplo, você sempre presta atenção em novidades e em produtos que possuam algo de diferente em relação aos outros. Se você tem uma empresa e uma linha de produtos, você sonha que o seu produto seja o de maior destaque na prateleira.

Para isso ocorrer é necessário implementar num determinado produto um planejamento que o diferencie da concorrência e que , na linguagem popular, chame a atenção do consumidor. Michael Porter formulou a “Estratégia Genérica de Diferenciação”, cujo conceito é diferenciar um produto e serviço de uma determinada empresa.
Diferenciar um produto é condicioná-lo dentro de um valor que o faça ser considerado único no mercado e no segmento. Seguem- vários métodos de diferenciação:
  • Projeto do produto
  • Imagem da marca
  • Tecnologia
  • Características peculiares
  • Serviços
  • Fornecedores
É uma estratégia alcançável no intuito de obtenção de retornos acima da meta de vendas e conquista de presença de mercado. A diferenciação permite ao produto uma condição de defesa frente as cinco forças competitivas.
Proporciona um efeito de exclusividade de valores frente aos concorrentes, construindo um laço de fidelidade entre o consumidor e a marca. Quem há anos prefere beber o refrigerante da marca A, e já possui uma confiança na marca e valoriza o diferencial de gosto no produto, dificilmente estará aberto a experimentar o refrigerante de um novo concorrente, a não ser em casos de falta de alternativa no ponto de venda ou demais fatores estudados pelo comportamento do consumidor.
A diferenciação fornece a possibilidade de aumentar as margens de venda, de distribuição (considerando o diferencial dos insumos entregues pelo consumidor), e o aprofundamento da lealdade com o consumidor.
Segundo Porter, diferenciação é “a capacidade de proporcionar ao comprador um valor excepcional e superior, em termos de qualidade, características especiais ou serviços de assistência”. A diferenciação está inserida no contexto do posicionamento de um produto no cenário entre marcas.
Uma estratégia de posicionamento pode seguir quatro fatores fundamentais:
  • Liderança de custos (menor custo amplificado)
  • Enfoque nos custos (menor custo limitado)
  • Diferenciação (alvo de mercado amplo)
  • Diferenciação focalizada (alvo de  mercado limitado)
Segundo Porter:
As empresas que adota as estratégias de menor custo produzem artigos comparáveis a um custo muito baixo, mas são altamente produtivas e normalmente utilizam modernas tecnologias de processo. Um ponto importante das estratégias de menor custo é que, embora a redução de custos seja o tema centra de toda a estratégia, qualidade e assistência não podem ser ignoradas.
Além do menor custo, a diferenciação necessita do melhor desempenho, qualidade e serviços de excelência. Toda empresa que não consegue aprofundar nesses tópicos de necessidade fica no meio termo, correndo o risco de perder clientes importantes.


Fontes:
http://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/estrategia-generica-de-diferenciacao/
http://professormarceloneves.blogspot.com/2006/11/as-estratgias-genricas-de-porter.html

Artigos: Leitura de Imagens


O desenvolvimento da competência textual com o auxílio de imagens é de grande valia para os que estão se inserindo no âmbito escolar, tendo em vista que as pessoas, ainda na idade infantil, são introduzidas na sociedade a partir deleituras visuais (de mundo), para, a partir delas, dar início às textuais.
O sistema de símbolos dos ancestrais comprova a presença contínua das imagens no cotidiano humano. Foi a partir dele que surgiu o alfabeto, um sistema de códigos, que hoje é identificado e internalizado por letras utilizadas como aparato para escritura e leitura, mas que não passam de desenhos, os quais se conseguem decodificar.
A época em que determinados textos foram escritos interfere na sua decifração e consequentemente na sua interpretação, como também os leitores de uma mesma obra podem ser de diferentes meios culturais, e isso pode causar interferência nas possíveis conclusões da leitura. Além disso, o que o autor quer passar muitas vezes não vai coincidir com a compreensão de quem o lê.
A presença de ilustrações, acompanhada com a leitura de textos, pode ser uma grande aliada na ampliação dos possíveis fins que as escrituras intencionam. Com as turmas das séries iniciais, a apresentação de figuras acompanhada do texto expande a imaginação e favorece a relação de mundo dos pequenos.
Uma possibilidade de atividade lúdica a ser proposta ao estudante é torná-lo o ilustrador de determinada história lida por ele e por seus colegas. A variedade de interpretações e transposições para o papel tende a ser infinita e servir de subsídios para atividades seguintes, envolvendo discussões acerca do que cada um desenhou e suas relações com o texto.
Outro exemplo ocorre ao se apresentar um gênero textual – uma poesia, por exemplo – a uma turma de ensino médio e junto dela várias obras de artes representando seus personagens, e estes criados por diferentes autores. Isto mostra a amplitude da imaginação e as possibilidades de interpretação aos olhos de diferentes pessoas, o que pode ajudar na criticidade de quem lê ao mostrar-lhe as configurações que os escritos podem carregar, considerando que o leitor constrói o texto com o autor e este pode tornar-se um criador invisível a partir dos elementos que estão ao seu alcance.
A apresentação simultânea de obras de arte e/ou ilustrações com vastas probabilidades no ensino e aprimoramento de leitores independentes é uma questão bastante discutível, e a sua efetivação é de suma importância para a introdução de diferentes autores consagrados, tanto criadores de imagens como elaboradores de textos.
Da mesma forma que o efeito surtido pode ser bom, o contrário também é possível, visto que pode ocorrer a manipulação de ilustrações para focar a interpretação num sentido único, causando alienação e/ou concordância sem maiores questionamentos, principalmente dos que não estão num nível de leitura autônomo. A subestimação das classes intelectualmente mais frágeis é uma realidade mundial e torna-se mais relevante quando se trata de Brasil, e as estatísticas comprovam essa deficiência leitora nacional.
Sendo assim, um cuidado primordial é quanto ao grande número de informações impostas ao indivíduo. Não é válido “jogar” aos estudantes inúmeras gravuras sem conexão, que impeçam o afloramento da criatividade e da imaginação. Há que se frisar que as imagens devem servir como aparato, como opção e acréscimo ao desenvolvimento da leitura entre os alunos, e não como solução e simplificação da importância que é o ato de ler, compreender e interpretar.
Muito se fala sobre a leitura de imagens para crianças, literatura infanto-juvenil, porém a idade adulta, em muitos casos, também é muito defasada e incompleta no que diz respeito a leitura e compreensão. O acompanhamento de imagens como complemento para a formação de leitor independente é uma realidade que pode trazer frutos às iniciativas de tornar autônomos os leitores, visto que o analfabetismo é uma barreira quebrada nos âmbitos mercadológicos e o problema crucial encontrado atualmente é a falta de letramento entre os indivíduos considerados alfabetizados.
A deficiência da escola e dos professores também é um fato bastante alarmante no que diz respeito à não formação de leitores críticos. A falta de estímulo dos docentes em relação ao trabalho dos estudantes é um dado presente na sociedade brasileira. A falta de material didático disponível e a acomodação dos educadores inibem um possível crescimento intelectual dos aprendizes.
A escola é o ambiente em que o aluno, muitas vezes, tem o primeiro contato com leitura textual e suas possíveis vertentes. Aqui, incluí-se a apresentação de obras de arte como complemento, além de outros gêneros visuais que podem se interligar com os escritos.
Sendo assim, é relevante que o educador apresente as mais variadas formas de expressão aos educandos, visando potencialmente à leitura literária, além de oferecer subsídios intertextuais aos discentes com base no acervo imagético adquirido com a visualização diária das imagens do cotidiano de cada um.


Referencias:
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. 2. ed. São Paulo: Ática, 1986

Artigos: Hermenêutica



Hermenêutica é a arte ou o método interpretativo que procura compreender um determinado texto, ou seja, esta expressão – provinda do grego hermeneuein  -, tem o sentido de ‘interpretar’, ‘explicar’ de uma forma geral a passagemtextual em questão, tentando nela encontrar a alegoria presente. Ela inicialmente consistia em uma metodologia específica para desvendar a Escritura Sagrada, aparecendo esta palavra textualmente na Bíblia pelo menos quatro vezes – em João 1:42; 9:7; Hebreus 7:2 e Lucas 24:27.

Esta linha de reflexão, também conhecida como filosofia prática, foi desenvolvida principalmente por Hans-Georg Gadamer. Ele percebia a prática como uma esfera desvinculada da teoria, mera arte desencadeada por um processo extraído do conhecimento teórico. Ela se diferencia da metafísica ao assumir como qualidade essencial a phronesis, conexão entre o universo racional e a práxis moral, entre o que se passa na consciência e a realidade fora do espírito, baseada na experiência. Seguindo este caminho, Gadamer destaca que a verdade está acima da metodologia.

Para se alcançar a compreensão de um texto, seu significado mais profundo, é necessário investigar os diversos elementos que compõem o processo hermenêutico – o autor, o texto e o leitor. A prática mais convencional para se pesquisar o sentido bíblico, e por extensão o significado de qualquer outro texto pesquisado, é partir do autor, do que este desejou transmitir, em plena consciência, ao elaborar seus escritos. Assim, é importante comparar as várias obras produzidas pelo escritor, para se verificar o que ele disse em diferentes momentos, considerando-se sempre as línguas em que os textos foram criados.

No que diz respeito ao texto, alguns estudiosos defendem que o sentido do discurso tem liberdade significativa, liberando-se do domínio de seu criador assim que é escrito. Assim, quando ele é levado a público, não se aplicam mais a ele as normas da informação, pois ele agora se tornou uma obra literária. Do ponto de vista do leitor, o conteúdo textual é por ele determinado, é este agente que explicita o que foi escrito. Assim, como há as mais variadas espécies de leitor, há também distintas interpretações de um texto.

Platão considerava hermenêuticos os próprios poetas, hermenes ou intérpretes das divindades, enquanto vários pensadores compreenderam a obra de Homero alegoricamente. Santo Agostinho via o Antigo Testamento também desta forma, compreendendo-o simbolicamente, através de conceitos herdados dos filósofos neoplatônicos. Esta linha de pensamento se manteve durante toda a Era Medieval. Este método foi adotado mais claramente depois da Reforma. Este termo, ‘hermenêutica’, foi criado em 1654 por J.C. Dannhauer, exposto em sua obra Hermeneutica sacra sive methodus exponendarum sacrarum litterarum.

Os Protestantes se valeram desta metodologia para melhor combaterem o Catolicismo, apegando-se para isso ao sentido literal das Escrituras, alegando retomar assim o significado original dos ensinamentos de Jesus, deformado pelo clero romano e pela escola filosófica conhecida como Escolástica. O filósofo Espinosa considerava que o modelo interpretativo da Bíblia podia ser estendido racionalmente para a compreensão de tudo, associando em um esforço comum a crítica bíblica e a História.

Wilhelm Dilthey foi o responsável pela amplificação da hermenêutica, pois ele a estendeu dos textos sagrados para a análise de todas as elaborações e ações humanas, inclusive da própria existência humana. Heidegger, por sua vez, na obra Ser e Tempo, de 1927, tentou realizar uma análise interpretativa do Homem, ou seja, daquele mesmo que investiga e procura compreender tudo à sua volta. Através de seus trabalhos, a hermenêutica ganhou vasto espaço na filosofia ocidental.

Artigos: Princípios Constitucionais Sensíveis



Entendem os especialistas em Direito que são Princípios Constitucionais Sensíveis aqueles que estão relacionados de modo taxativo (isto é, prevendo todas as suas ocorrências) no artigo 34, inciso VII da Carta Magna. Assim, temos:

“A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
(…)
VII – assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:


a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.”
Os cinco incisos englobam conceitos os mais básicos e fundamentais possíveis dentro da matéria de Direito Constitucional, e podem ser interpretados quase que de modo literal, ou seja, os dispositivos quase não dão margem a interpretações diversas:
  1. Forma republicana – sempre se manterá o regime republicano, seja qual for o caso; sistema representativo – deve possuir voz dentro do sistema republicano brasileiro todas as diferentes classes sociais existentes no país; regime democrático – significando que o poder repousa nas mãos do povo, que elege representantes para exercer em seu nome, o comando político, social e econômico do país.
  2. Direitos da pessoa humana – devem ser considerados e respeitados todos os direitos relacionados à incolumidade e desenvolvimento do ser humano, sem nenhuma exceção.
  3. Autonomia municipal  – aqui, a Constituição Federal inova ao considerar os municípios como entes da federação, concepção inédita entre outras constituições existentes pelo mundo; decorrente deste conceito, os municípios possuem direito a certa autonomia, podendo elaborar leis e assumir a responsabilidade sobre determinados tributos. Assim, como princípio sensível constitui-se a autonomia municipal, devendo esta ser preservada.
  4. Prestação de contas da administração pública, direta e indireta - administração direta (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) e indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista) devem não só manter a probidade administrativa, mas prestar contas de sua atuação.
  5. Aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde – todos os administradores públicos (prefeitos e governadores) devem sempre encaminhar um mínimo da arrecadação de tributos às áreas de educação e saúde, como prevê a própria lei.
A razão destes cinco dispositivos serem considerados “sensíveis” dentro da constituição é devido à sua forma direta e expressa, e também pelo ensejo à representação de Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva, proposta sempre pelo Procurador Geral da República, a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal ante determinada unidade federativa que não seguir as cinco alíneas do artigo. Estes recebem ocasionalmente também o nome de princípios apontados ou enumerados.
A intervenção federal será executada quando não houver o cumprimento espontâneo dos princípios sensíveis, sendo assim nomeado um interventor ao Estado ou Distrito Federal responsável por tal descumprimento.
Os Princípios Sensíveis constituem ainda um dos três princípios os quais o Poder Constituinte Derivado ao atuar, deve sempre ter como referência, sendo os outros dois conhecidos como “Princípios Constitucionais Estabelecidos” e “Princípios Constitucionais Extensíveis”.


Bibliografia :
SELBACH, Leonardo Luiz. Ação direta de inconstitucionalidade interventiva: Breves comentários sobre a mais grave forma de controle de constitucionalidade. Boletim Jurídico, Uberaba/MG, a. 4, no 180. Disponível em:http://www.boletimjuridico.com.br/  doutrina/texto.asp?id=1316; Acesso em: 24  jun. 2011.
MINGRONE, Marcelo. Poder Constituinte Decorrente (Igualmente Derivado). Disponível em:http://marcelomingrone.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=122:aula-4-constitucional-i&catid=37:direito-constitucional-i&Itemid=97 Acesso em: 24  jun. 2011.
ALENCAR, André. Limitações ao Poder Constituinte Derivado Decorrente. Disponível em:http://www.grancursos.com.br/downloads/andre_alencar.pdf Acesso em: 24  jun. 2011.

Artigos: Política Cambial



política cambial  deve ser entendida com um conjunto de medidas de responsabilidade do Estado e de suas entidades competentes em assuntos monetários em prol do equilíbrio e fluidez da moeda frente às operações cambiais. A política cambial é responsável pelas alterações nas taxas de câmbio e das operações cambiais.

Quando a moeda nacional tem sua taxa de câmbio decrescida, ela tende a ficar mais barata no mercado câmbio perante as outras moedas, iniciando um processo de desvalorização; internamente, em tese, isso pode propiciar as exportações, pois a moeda nacional mais barata permite que os produtos do país fiquem com um preço mais atrativo no mercado internacional.

Enquanto ocorrer um aquecimento nas exportações e na competitividade de venda de produtos, por outro lado há grandes perdas sobre as importações, pois, a partir do momento que a moeda de seu país fica mais barata, a estrangeira passar a representar um valor mais alto na sua aquisição e, consequentemente, na aquisição de insumos, produtos e serviços de outros países.

Quando a importação desses produtos é insubstituível, ocorre elevação do preço final no mercado interno e externo. Quando o Estado é completamente dependente das importações para a manutenção de sua produção e de seu mercado consumidor interno, esse cenário pode gerar inflação.

As taxas cambiais não podem ser utilizadas de maneira artificial como instrumento de controle de erros nos gastos públicos e perdas mercadológicas. Entre as entidades internacionais, o FMI é responsável por fiscalizar o funcionamento e uso das taxas cambiais.

Por outro lado, quando a moeda de uma país se valoriza consideravelmente, as exportações perdem a competitividade no mercado internacional, havendo queda no custo das importações. Esse quadro em excesso pode gerar baixa nas receitas internas e desemprego.
No Brasil, entre os anos 1940 e 1980, a política cambial seguia as taxas oficiais fixadas pelo governo sob restrições de conversão de moedas. Até os anos 1950, as divisas cambiais eram distribuídas por meios de lotes e leilões. Até o ano de 1989, o Brasil se planejava a partir de uma política cambial baseada na variação da paridade do poder de compra e do enfoque  das mudanças de preços entre o mercado interno e externo.

A política do câmbio flutuante iniciaria a partir dos anos 1990, durante o governo Collor, num sistema que determinava o valor do câmbio a partir da decisão de bancos e corretoras sobre a compra e venda do dólar. Em 1994, no fim do governo Itamar Franco, o Plano Real instituiu a paridade do real com o dólar como meio de estabilizar a moeda. A paridade foi destituída no segundo mandado do governo FHC, quando a moeda brasileira passou a depender da fluidez do mercado – tal política cambial foi mantida por ações do governo durante os dois mandatos do governo Lula.


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Política_cambial
http://ecen.com/eee15/cambio.htm

Artigos: Logística Reversa



De acordo com os especialistas Luiz Fernando Rodrigues Campos e Caroline V. de Macedo Brasil, frente ao mercado atual a Logística Reversa  se tornou um diferencial competitivo para companhias “uma vez que aspectos referentes à reciclagem, ao reaproveitamento de materiais e ao tratamento de resíduos estão sendo cada vez mais valorizados pelos consumidores no momento da escolha da empresa em que irão comprar os produtos e/ou os serviços que utilizarão”.
Esse subsistema logístico, responsável por dar respostas principalmente às demandas sociais voltadas ao contexto ecológico, possui uma gama de definições dada por estudiosos e organizações em várias partes do mundo. Contudo, mesmo frente a uma possível disparidade dos conjuntos que formulam as ideias, o princípio básico – minimização dos impactos ambientais através da reutilização de materiais – pode ser percebido em todas as definições.
Seguem abaixo as mais recorrentes definições sobre o tema:
“A atividade de planejamento, execução e controle do fluxo de matérias-primas, produtos em processo e produtos acabados (bem como os fluxos de informações relacionados), do ponto de consumo ao ponto de origem, de forma eficiente e eficaz, visando recapturar o valor ou destinar à eliminação adequada, cuidando do impacto dos custos relacionados a esse processo”. (Reverse Logistics Executive Council – RLEC, 2007)
“Logística reversa é um amplo termo relacionado às habilidades e atividades envolvidas no gerenciamento de redução, movimentação e disposição de resíduos de produtos e embalagens”. (Council of Logistics Management – CLM, 1993)
“É a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondente, do retorno dos bens de pós – vendas e de pós-consumo ao ciclo de negócio ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuições reversos, agregando valores a natureza: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem coorporativa, entre outros”. (Paulo Roberto LEITE, 2003)
“Processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, do custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques de processo, produtos acabados e as respectivas informações, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o propósito de recapturar valor ou adequar o seu destino”. (Daniels ROGERS e Richard TIBBEN-LEMBKE,1998)
“Termo utilizado para referir-se à logística na reciclagem, descarte e gerenciamento de materiais contaminantes que, numa perspectiva mais ampla, inclui atividades logísticas de redução de emissão, reciclagem, substituição, reutilização de materiais e descarte”. (James R. STOCK, 1998)
“Cuida dos fluxos de materiais que se iniciam nos pontos de consumo dos produtos e terminam nos pontos de origem, com o objetivo de recapturar valor ou de disposição final”. (Antônio Galvão NOVAES, 2004)

Em suma, a Logística Reversa expõe que o processo de comercialização não termina no momento da entregado do produto ao cliente final e, ainda, ressalta que as empresas que apresentarem este processo de forma mais amadurecida, serão as que – em tempos futuros – estarão mais bem preparadas para competir em momentos de consumo consciente e escassez de matéria-prima.


Referências:
RAZZOLINI FILHO, Edelvino; BERTÉ, Rodrigo. O reverso da logística e as questões ambientais no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2009.
CAMPOS, Luiz Fernando Rodrigues; BRASIL, Caroline V. de Macedo. Logística: teia de relações. Curitiba: Ibpex, 2007.

Artigos: Eficiência e Eficácia



 Para o estudioso Peter Drucker, “a eficiência consiste em fazer certo as coisas e a eficácia  em fazer as coisas certas.” Na área administrativa muitos profissionais lidam, mesmo que indiretamente, com a semântica dessas duas palavras, contudo o processo de lidar é atribuído na prática. Em uma empresa, o profissional precisa ser o tempo todo eficiente para gerar resultado no seu trabalho e no objetivo primordial de toda a compania. Por outro lado, para ser eficiente, o profissional deseja estar sempre agregado à eficácia de suas ações.
Parece um pouco complicado, mas o desenrolar destas palavras, principalmente nas ações profissionais, são mais aplicadas do que se imagina. Veja a ilustração verbal que se segue: imagine que haja um vazamento de água no escritório da diretoria. O primeiro funcionário, imediatamente corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. O segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro à sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a desligou, eliminando todo o problema de vazamento. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso.
A eficiência significa realizar um trabalho correto, sem muitos erros, por outro lado a eficácia consiste em realizar um trabalho que atinja totalmente o resultado, concluindo o que se propôs a fazer com um bom almejo do resultado. Em um mundo globalizado, torna-se mais inserido e preparado dentro do mercado, o funcionário que consegue distinguir o significado destas duas palavras e sabem aproveitá-las e ou utilizá-las quando convier. Para o consultor Arthur Brender, as empresas estão passando por momentos de muita concorrência e desenvolver sua produtividade como destaque no mercado é de muita significância para elas.
“Tratando-se dos níveis de decisões da empresa, a eficácia está relacionada ao nível tático (gerencial, logo abaixo do estratégico), e a eficiência ao nível operacional (como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.).” (Brender, 2009)
Estas duas palavras podem ser consideradas normais, no entanto para a Administração Moderna, elas vêm ganhado destaque primordial nas ações das organizações. Elas não estão exclusivamente direcionadas às atitudes dos profissionais em suas funções dentro da empresa, mas também da organização e produção da própria compania para garantir seu nome no mercado da área a qual pertença. A eficiência e a eficácia são aliadas nas demandas de uma organização, pois o ideal seria a aliança entre as duas formas de agir tanto dos profissionais, que fazem a empresa se movimentar, como da própria empresa, que necessita garantir seu trabalho possuindo uma visão privilegiada em sua atuação.


Referências:
DRUCKER, Peter. The effective executive. HarperCollins Publishers, 1993.
BRENDER, Arthur. A diferença entre eficiência e eficácia.  Disponível em http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2957.  Acessado em 23/10/2009.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Seminário "O Maraca é Nosso!"




Seminário
O MARACA É NOSSO!

NESTA QUINTA – 28 de fevereiro, de 13h30 a 20h30
No auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)
Rua Araújo Porto Alegre, 71, 9º andar, próximo à Cinelândia / Centro - RJ

INÍCIO DA CONSULTA PÚBLICA PARA A GESTÃO DO COMPLEXO DO MARACANÃ

O governo não quer saber o que você pensa, mas a sociedade quer!
Compareça e participe com seus questionamentos e suas ideias para uma boa gestão pública do Complexo do Maracanã. 
E prepare-se para a jornada de lutas contra a entrega do Maracanã e de toda a cidade.
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PROGRAMA

1ª Plenária
Tema: O custo da Copa e seu legado - Horário: 14h às 16h

Debatedores:
- Marcelo Freixo (dep. estadual), Paulo Ramos (dep. estadual), Clarissa Garotinho (dep. estadual), Reimont (vereador), Renato Cinco (vereador)
Mediador: Daniel Mazola (Jornalista e Conselheiro ABI, membro da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos).
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2ª Plenária
Tema: O Complexo do Maracanã - Horário: 16h às 18h

Debatedores:
- Carlos Tucano (Aldeia Maracanã), José Guajajara (Aldeia Maracanã), Edneida Freire (Coletivo de Atletas e Treinadores do Célio de Barros), Monica Lages do Amaral (Seleção Brasileira Juvenil de Saltos Ornamentais), Lucas Pedretti (Frente Nacional dos Torcedores – RJ), Carlos Ehlers (Comissão de Pais de Alunos da Escola Municipal Friedenreich)

Mediador: Roberto Morales (Comitê Popular da Copa e Olimpíadas – RJ)
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18h Apresentação do processo de Consulta Pública para a Gestão do Maracanã
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3ª Plenária
Tema: O Maracanã que queremos –- Horário: 18h15 às 20h30

Debatedores:
- Luiz Antonio Simas (professor de história), Afonsinho (ex-jogador de futebol e colunista da revista Carta Capital), Lúcio de Castro (jornalista), Mário Augusto Jacobskind (jornalista), Gustavo Mehl (Comitê Popular da Copa e Olimpíadas)

Mediador: Arcírio Gouvêa Neto (Secretário da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI)


A programação se estenderá das 13h30 às 20h30. A entrada é livre e gratuita.
Mais informações: (21) 2282-1292
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Realização
Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas
Associação Brasileira de Imprensa

Campanha O Maraca é Nosso!


Artigos: Balança Comercial




Para que possamos entender o que é a balança comercial  é preciso, em primeiro lugar, definir o que são exportações e importações. As importações dizem respeito aos gastos que as pessoas, governo, empresas de um país ou entidades que não se encaixem nestas definições têm para obter bens e serviços (alimentos, combustíveis, minérios, veículos, equipamentos, etc.) produzidos em outros países e que são trazidos daqueles países. 

Ou seja, a quantidade de bens e serviços que são produzidos no exterior e adquiridos pelas pessoas, empresas e governo.

As exportações são os bens e serviços que são produzidos em cada país e, em seguida, são vendidos e enviados a clientes de outros países.

Assim sendo, balança comercial é definida como a diferença que há entre o total de exportações menos o total das importações que são realizadas em cada país.

Entende-se por superávit comercial, em determinado momento da economia, quando as cifras referentes à exportação são maiores do que as cifras relativas à importação de bens e serviços. Quando ocorre o contrário, ou seja, o país importa mais do que exporta, surge o que é chamado de déficit comercial. Existe ainda uma terceira situação chamada de equilíbrio comercial, neste caso, o montante referente às exportações é igual ao montante das importações.

  É muito importante para qualquer país ter uma balança comercial positiva, quer dizer, um superávit comercial, visto que, dessa maneira, entram mais recursos no país através dos ganhos das exportações do que os recursos que saem pelo pagamento de importações, visto que os produtores nacionais e a economia em geral têm maiores recursos para realizar e desenvolver novas atividades, fato que tem como conseqüência o desenvolvimento e o incentivo da economia nacional.

Existem diversos fatores que podem afetar a balança comercial, são eles: os custos logísticos para enviar os produtos de um país para o outro; as políticas adotadas por cada país em relação ao comercio internacional; a renda dos habitantes dos países envolvidos, bem como o gosto e as preferências destes mesmos habitantes; a taxa de câmbio utilizada para as pessoas comprarem moeda estrangeira e o preço dos produtos e serviços no exterior e no país.

Artigos: Dinâmica Populacional



Entende-se por dinâmica populacional  o estudo da variação na quantidade dos indivíduos de determinada população. Já o conceito população pode ser definido como o conjunto de pessoas que residem em determinado território, que pode estar constituído em uma cidade, um estado, um país ou mesmo o planeta como um todo. 

Tal população pode ser classificada ainda segundo sua religião, nacionalidade, local de moradia (urbana e rural), atividade econômica (ativa ou inativa), e os seus respectivos comportamentos são objeto dos denominados “indicadores sociais”, estatística destinada a traduzir em uma grandeza quantitativa um conceito social abstrato e informar algo sobre certo aspecto da realidade social, como por exemplo taxas de natalidade, mortalidade, expectativa de vida, índices de analfabetismo, entre outras variáveis.

É fundamental ao se analisar dinâmica populacional que não se confunda população com nação, conceito que é definido como o conjunto de pessoas que repartem a mesma história, estando, por isso, inseridas em um mesmo panorama cultural. De acordo com essa orientação, a população de um país pode estar dividida em várias nações, ao mesmo tempo em que uma nação pode estar dividida entre dois ou mais países.

No passado, a dinâmica populacional foi muito associada às ideias de explosão populacional, recebendo grande atenção os trabalhos de Thomas Maltus relacionados à problemática, que procuravam alertar sobre o crescimento desordenado da população e a inevitável escassez de alimentos e recursos que tal crescimento traria. Com o advento da Revolução Industrial, e o florescimento da tecnologia, especialmente nas áreas de produção, conservação e transporte de alimentos, os estudos de Malthus caíram por terra. 

Hoje, a discussão está em um ponto diametralmente oposto, o da “implosão populacional”, pois em vários pontos do planeta assistimos a quedas de taxas de fecundidade, especialmente na Europa ocidental e Japão.

No Brasil, podemos afirmar que há uma melhora geral na qualidade de vida da população, contribuindo para seu constante aumento, resultante das melhorias médico-sanitárias decorrentes do pós-guerra e também dos movimentos migratórios ocorridos nos anos 60 e 70 da população rural em direção às cidades, melhor equipadas para atender a população em geral se comparado às áreas mais isoladas e rurais. Ao mesmo tempo em que a qualidade de vida melhora, há uma diminuição na taxa de fecundidade dos brasileiros, muito devido à participação efetiva da mulher no mercado de trabalho

Talvez não seja o único fator, mas é certamente o mais importante para explicar uma considerável mudança na pirâmide etária nacional, onde se reduz consideravelmente o número de jovens, aumentando por outro lado o número de idosos, o que acarretará um problema em relação à previdência brasileira, com menos jovens a custear o serviço do qual uma população cada vez maior de idosos deseja usufruir.


Bibliografia:
GOULART, Mário . Dinâmica populacional brasileira . Disponível em http://ochoqueeletrico.blogspot.com/2008/11/dinmica-populacional-brasileira.html . Acesso em 21/06/2011.
Dinâmica da População . Disponível em http://blogs.universia.com.br/elisabeth/dinamica-da-populacao/ . Acesso em 21/06/2011.
ALVES, José Eustáquio Diniz . Mitos e Realidade da Dinâmica populacional . Disponível em http://www.inf.unioeste.br/~rogerio/EDO-malthus8.PDF

Artigos: Estruturalismo Antropológico



estruturalismo antropológico foi lançado por Lévi-Strauss, que utilizou elementos científicos para atender a um nível de estudo objetivo. Inspirou-se na Linguística, tendo como referencial o estudioso Jakobson. O estruturalismo de Strauss surgiu imediato à II Guerra Mundial, alcançando atenção em nível mundial.

Strauss utilizou o pensamento estruturalista na Antropologia, com a pretensão de alcançar o modus operandi do espírito humano . Compreendia elementos universais na atividade humana irredutíveis perante o passar do tempo. O estruturalismo no meio da filosofia, da psicologia e da sociologia tornou-se numa moda de pensamento intelectual nos anos 60 e 70.

Strauss acreditava que todo ser humano atua através de pares de oposição, e elaborou essa tese analisando os mitos das sociedades humanas. A ciência racionalista e positivista no século XIX, não considerava a mitologia e os rituais de comunidades, Strauss as considerou como manifestações legítimas de manifestações de desejos ocultos.

Em suma, o estruturalismo é uma metodologia que utiliza as estruturas sociais, políticas e liguística para interpretar um conjunto, um sistema, sem considerar as experiências individuais. Strauss dividiu a sociedade em duas: Sociedade fria e quente.

A sociedade fria seria a primitiva, fora da história, orientada pelo pensamento mítico. A sociedade quente seriam as sociedades civilizadas, que movem-se na história, progridem e transformam o ambiente e a tecnologia.

Nessa linha de estudo, o ser humano é considerado como componentes de um conjunto de relações ,e não individualmente. Visa entender a realidade social através das relações e inter-relações estruturadas.

O estruturalismo de Strauss  inicia analisando as infaestruturas inconscientes dos fenômenos culturais. Posteriormente enxerga cada infraestrutura de forma relacionada uma com a outra. Em terceira  e quarta etapa, visa compreender a coerência do sistema e contabiliza as leis que testam os padrões subjacentes da organização dos fenômenos analisados.

Lévi Strauss estudou fenômenos culturais de tribos, famílias, mitologia e até na preparação de alimentos.


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia_estruturalista
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estruturalismo#Estruturalismo_na_Antropologia
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u647026.shtml
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2002/07/05/003.htm