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segunda-feira, 13 de julho de 2015

FGV Energia debate geração eólica em boletim

A nova edição do Boletim de Conjuntura da FGV Energia traz, em seu editorial, uma revisão da trajetória positiva de implantação da geração de energia eólica no Brasil. Na coluna de opinião, o Boletim chama a atenção para a importância do sucesso da etapa de engenharia, compras e construção no destino, bem ou mal sucedido, de um empreendimento nuclear.
No acompanhamento do setor energético, a produção nacional de petróleo no mês de abril foi, em média, de 2,39 mil barris por dia, o menor no ano. Em relação ao preço da commodity, o petróleo Brent aumentou em US$ 4,6/barril em relação a abril, alcançando uma média de US$ 64,0/barril em maio, a maior de 2015.
Quanto à produção de gás natural, o aumento das reinjeções e queima de gás causou queda na produção líquida disponível ao mercado no mês de março, apesar do aumento de 0,27% da produção bruta nacional. Já o consumo de gás registrou queda apenas no setor industrial, mantendo elevação global de 0,38% no mês e atingindo 105,10 MMm³/dia em média. Ainda em março, as tarifas de gás no Brasil operaram em alta, enquanto os preços internacionais sofreram queda, com exceção do Japão onde o gás foi importado a 14,28 MMm³/dia.
No mundo físico do setor elétrico, a queda na Energia Natural Afluente incentivou uma redução de 5,76% na geração hidráulica entre maio e abril de 2015. Os reservatórios de água seguem sendo poupados, e a energia armazenada teve aumento de 5,74%. A geração térmica também operou em nível 8,10% inferior ao mês anterior, o que acarretou numa diminuição da geração total de energia, apesar do aumento considerável do despacho eólico, que quase dobrou no período.
Com relação ao mundo contratual, esta edição do boletim mostra modesta recuperação do GSF(Generation Scaling Factor) e discute os principais leilões de geração. Também são abordadas as variações do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), que aumentou na região Norte e teve queda nas demais regiões. Por fim, é apresentado o consumo de energia elétrica por classe, que, por sua vez, aumentou 2,76% entre março e abril deste ano.
Nesta edição, o Boletim de Conjuntura da FGV Energia também traz um novo anexo que permitirá o acompanhamento dos principais leilões e processos de consulta pública em andamento no setor energético brasileiro.
Para ter acesso a essa e a outras edições do boletim, acesse o site da FGV Energia.