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quarta-feira, 15 de julho de 2015

IACE recua no mês de junho, aponta IBRE

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE) e pelo The Conference Board –  instituição independente global para realização de pesquisas e seminários sobre negócios –, caiu 0,6% no mês de junho, registrando a marca de 89,5 pontos. O resultado sucede recuos de 0,1% em maio e 1,1% em abril. De acordo com metodologia para formulação do IACE, os Índices de Expectativas das Sondagens da Indústria e de Serviços, a Taxa Referencial de Swaps DI Pré-fixada e o Índice de Termos de Troca contribuíram para a queda do indicador em junho.
“O IACE recuou pelo oitavo mês consecutivo e sua taxa de crescimento de seis meses permanece em território negativo. O indicador continua a sugerir que a recente tendência de enfraquecimento do ambiente econômico tem pouca chance de ser revertida brevemente. A prolongada fase de declínio cíclico da economia é um desafio à realização do potencial de crescimento de longo prazo do Brasil”, afirmou Paulo Picchetti, economista do FGV/IBRE .
Sobre o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE)
O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil foi lançado em julho de 2013 pelo FGV/IBRE e pelo The Conference Board. Este indicador permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.
O índice é composto por oito componentes: Taxa referencial de swaps DI pré-fixada - 360 dias (Fonte: Banco Central do Brasil); Ibovespa (Fonte: BOVESPA); Índice de expectativas das sondagens da Indústria (Fonte: FGV/IBRE); Índice de expectativas das sondagens dos Serviços (Fonte: FGV/IBRE), Índice de expectativas das sondagens do Consumidor (Fonte: FGV/IIBRE); Índice de produção física de bens de consumo duráveis (Fonte: IBGE); Índice de Termos de troca (Fonte: FUNCEX) e Índice de quantum de exportações (Fonte: FUNCEX).
Para mais informações, acesse o site do IBRE.