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terça-feira, 3 de novembro de 2015

OCDE apresenta Síntese Econômica do Brasil 2015, em evento do IBRE e da EPGE

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE) e a EPGE- Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas promovem, na próxima sexta-feira, dia 6 de novembro, às 10h30, o seminário “Apresentação da Síntese Econômica do Brasil 2015 – OCDE”. Jens Arnold, chefe do Brazil Desk no Departamento de Economia da OCDE — Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico –, e principal autor do material, vai apresentar o estudo que elenca as conquistas e desafios do Brasil na área macroeconômica.
A OCDE entende que o Brasil passa atualmente por uma fase de transição. Desde que os bons ventos trazidos pela alta das commodities diminuíram de intensidade, cresceu o desafio do país para perseguir políticas econômicas que tragam de volta o crescimento econômico. Adicionalmente, ao longo dos últimos anos, surgiram gargalos, principalmente no lado da oferta, que também precisam ser atacados. Retomar a convergência com as economias avançadas e ao mesmo tempo reduzir a pobreza e a desigualdade exigem políticas fiscais e monetárias capazes de estabilizar a razão dívida pública/PIB e reduzir a inflação.
Além disso, a OCDE acredita que o Brasil precisa aumentar a produtividade, urgente e significativamente. A produtividade baixa — e de crescimento lento — é a principal razão pela qual os níveis de PIB per capita são mais baixos no Brasil do que nos países da OCDE. O setor industrial pode desempenhar um papel de liderança a este respeito, devido ao seu grande potencial para a melhoria da produtividade. Nesse sentido, um capítulo especial do relatório da OCDE discute opções para impulsionar o desempenho da indústria no Brasil.
O relatório traz ainda o entendimento de que as políticas e os serviços públicos têm desempenhado um papel importante para tornar o crescimento mais inclusivo e que ambos devem continuar atuando nessa direção. Um dos capítulos do documento se concentra nas políticas de saúde. Um progresso significativo foi feito para melhorar as políticas nessa área devido, em grande parte, aos cuidados com a saúde pública universal, embora permaneçam desigualdades de acesso, tempo de espera nos atendimentos e disparidades regionais. Baseando-se em experiências internacionais, o relatório analisa caminhos para aumentar a eficiência dos gastos com saúde pública no Brasil. 
A reunião será presidida pelo professor Rubens Cysne, diretor da EPGE. Após apresentação do Jens Arnold, os comentários ficarão a cargo do pesquisador do IBRE, Regis Bonelli, e do professor da EPGE, Renato Fragelli. Para participar do evento, que acontecerá na Rua Barão de Itambi, 60, 11º andar – Botafogo, no Rio de Janeiro, cliqueaqui