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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Três exposições do MHAB entram no prazo final de exibição

Três exposições do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) estão no prazo final de exibição, ficando em cartaz somente até o dia 8 de maio. Entre elas está a mostra “Encontro e Esquinas: histórias do bairro Santa Tereza” que traz a história do tradicional bairro belo- horizontino em plotagem de fotos e textos. A “Pinacoteca MHAB”, que apresenta uma obra do artista ítalo-brasileiro, Amadeo Lorenzato, e a “Peça em Destaque”, que exibe uma leiteira do início do século XX, também serão encerradas. As mostras são gratuitas e podem ser visitadas às terças, sextas, sábados e domingos, das 10h às 17h, e às quartas e quintas, das 10h às 21h.

A exposição “Encontro e Esquinas: histórias do bairro Santa Tereza” retrata a trajetória do bairro localizado na região Leste de Belo Horizonte. Famoso pelos bares, praças e festivos blocos carnavalescos, detém uma história que data de fins do século XIX. Referência na cidade como espaço tradicional e palco de numerosas manifestações culturais, seu conjunto urbano foi alvo de proteção por parte do poder público. Na exposição são retratados lugares conhecidos como a Praça Duque de Caxias, Igreja Matriz Santa Tereza e Hospital Cícero Ferreira.

A Pinacoteca, instalada no hall do edifício-sede, tem o objetivo de destacar um quadro do acervo do Museu. Nesta edição, é apresentado o quadro do artista belo-horizontino Amadeo Lorenzato, realizado em 1994. No quadro o artista retrata casas e elementos da paisagem, reduzindo-os a formas básicas e linhas essenciais. Sob uma visibilidade própria, esses elementos formais estão distribuídos à sua maneira, de forma aparentemente equilibrada. É uma pintura breve, cujos pigmentos contrastam-se de forma forte e expressiva, tudo isso realçado pela experimentação do pente arranhando o suporte.

A “Peça em Destaque” apresenta uma leiteira doada ao museu pela família de Raul Tassini, em 1992. Datada do século XX, foi fabricada em louça branca e ornada com a imagem de uma gueixa em seus trajes tradicionais. A figura da cultura japonesa foi retratada juntamente com elementos florais e fitomorfos, que caracterizam o japonismo, tendência marcante nas primeiras décadas do século XX no Brasil. Trata-se de objeto delicado, possivelmente utilizado nos cafés da tarde, hábito usual entre as famílias mineiras.
Mais informações: (31) 3277-8573