Três exposições do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) estão no prazo final de exibição, ficando em cartaz somente até o dia 8 de maio. Entre elas está a mostra “Encontro e Esquinas: histórias do bairro Santa Tereza” que traz a história do tradicional bairro belo- horizontino em plotagem de fotos e textos. A “Pinacoteca MHAB”, que apresenta uma obra do artista ítalo-brasileiro, Amadeo Lorenzato, e a “Peça em Destaque”, que exibe uma leiteira do início do século XX, também serão encerradas. As mostras são gratuitas e podem ser visitadas às terças, sextas, sábados e domingos, das 10h às 17h, e às quartas e quintas, das 10h às 21h.
A exposição “Encontro e Esquinas: histórias do bairro Santa Tereza” retrata a trajetória do bairro localizado na região Leste de Belo Horizonte. Famoso pelos bares, praças e festivos blocos carnavalescos, detém uma história que data de fins do século XIX. Referência na cidade como espaço tradicional e palco de numerosas manifestações culturais, seu conjunto urbano foi alvo de proteção por parte do poder público. Na exposição são retratados lugares conhecidos como a Praça Duque de Caxias, Igreja Matriz Santa Tereza e Hospital Cícero Ferreira.
A Pinacoteca, instalada no hall do edifício-sede, tem o objetivo de destacar um quadro do acervo do Museu. Nesta edição, é apresentado o quadro do artista belo-horizontino Amadeo Lorenzato, realizado em 1994. No quadro o artista retrata casas e elementos da paisagem, reduzindo-os a formas básicas e linhas essenciais. Sob uma visibilidade própria, esses elementos formais estão distribuídos à sua maneira, de forma aparentemente equilibrada. É uma pintura breve, cujos pigmentos contrastam-se de forma forte e expressiva, tudo isso realçado pela experimentação do pente arranhando o suporte.
A “Peça em Destaque” apresenta uma leiteira doada ao museu pela família de Raul Tassini, em 1992. Datada do século XX, foi fabricada em louça branca e ornada com a imagem de uma gueixa em seus trajes tradicionais. A figura da cultura japonesa foi retratada juntamente com elementos florais e fitomorfos, que caracterizam o japonismo, tendência marcante nas primeiras décadas do século XX no Brasil. Trata-se de objeto delicado, possivelmente utilizado nos cafés da tarde, hábito usual entre as famílias mineiras.
Mais informações: (31) 3277-8573