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terça-feira, 22 de maio de 2012

Um Estudo sobre A Sociedade, a Constituição e a Transformação das Paisagens


Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, o Big Bang.
Nesta teoria, o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968). Segundo ele, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.

Supõe-se que a Terra tenha 4,6 bilhões de anos. Um milhão de anos após sua formação, a superfície da Terra já apresentava um aspecto semelhante ao atual, com rochas, oceanos e uma temperatura não muito diferente da que existe na atualidade.
Para estudar a longa vida da Terra, conhecida como tempo geológico, dividiu-se o tempo em unidades chamadas eras. As eras, por sua vez, foram divididas em períodos, e os períodos em épocas.
Cada era se caracteriza pela forma como se encontravam distribuídos os continentes e os oceanos, e pelo tipo de organismos que neles viviam. As eras geológicas são:
Pré-Cambriana (a mais antiga), Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica (a mais recente).

No decorrer do tempo, os continentes foram mudando de posição, aproximando-se e voltando a separar-se lentamente....
Durante a Era Paleozóica havia apenas três grandes massas continentais, que se uniram ao final dessa era dando origem ao supercontinente Pangéia.
Durante a Era Mesozóica, o supercontinente  Pangéia se fragmentou em diversos blocos, que começaram a separar-se a partir do Período Triássico, até chegar à atual distribuição de continentes e oceanos.
Durante o Período Quaternário, o clima mudou em quatro ocasiões, tornando-se muito mais frio. O gelo polar recobriu boa parte da Europa, da América do Norte e do norte da Ásia. Essas mudanças climáticas são conhecidas como glaciações. A fauna e a flora tiveram de adaptar-se a essas grandes transformações.
PRÉ-CAMBRIANA A Era Pré-Cambriana compreende o tempo transcorrido entre a formação da Terra e o início da Era Paleozóica, há 570 milhões de anos. Em algum momento deste longo período de tempo ocorreu o mais importante fenômeno da história terrestre: o surgimento da vida. Os primeiros fósseis conhecidos têm dois bilhões de anos, e acredita-se que sejam restos de antigas bactérias.
ERA PALEOZÓICA A Era Paleozóica ou Primária veio após a Pré-Cambriana e durou 325 milhões de anos. Durante esse tempo surgiram na Terra inúmeros animais invertebrados, como insetos e escorpiões.
Surgiram, nesta ordem, os peixes, os anfíbios e os répteis, e também as primeiras plantas terrestres, os fetos. Por volta do final da Era Paleozóica, todos os continentes estavam unidos em um só, o Pangéia.
ERA MESOZÓICA A Era Mesozóica -ou Secundária- durou 160 milhões de anos. Ao longo dela surgiram numerosos grupos de répteis, alguns dos quais eram terrestres (dinossauros), outros voadores (pterossauros) e outros viviam na água (ictiossauros). Surgiram também os invertebrados como por exemplo os moluscos.
ERA CENOZÓICA –  a era atual em que vivemos, neta era que acontece o surgimento da espécie humana. Caracteriza-se também pela configuração atual dos continentes e dos oceanos. Ocorrência das glaciações.

As camadas da terra
O planeta Terra em toda sua dimensão esférica possui várias camadas que variam quanto sua composição química e física, essas camadas estão divididas em: 




Crosta: É a parte mais superficial da terra, composta por material que foram resfriados e solidificados (silicato de alumínio) SIAL. A primeira camada, basicamente é formada por composição de granito nos continentes e basalto nos oceanos . Chega a atingir cerca de 70 Km de espessura.

Manto: Segunda camada da Terra, formada por minerais, como o silício e magnésio (SIMA). É a porção mais volumosa das três camadas.

Núcleo: O núcleo corresponde a 1/3 da massa da Terra e contêm basicamente elementos metálicos (ferro e níquel- NIFE), o núcleo é dividido em núcleo interno e externo, sendo um sólido e outro líquido. As temperaturas são altíssimas, 5.000oC

Ainda dentro das três divisões existem subdivisões:

-Litosfera: é uma fina camada da terra composta por rochas e solos onde desenvolve a vida. 

-Astenosfera: Profundidade entre 60 a 400 km da superfície terrestre, faz parte do manto superior e é composta por rochas fundidas dentro dessa estrutura predominantemente sólida. 

-Mesosfera: É uma larga camada sólida, com densidade muito superior a das rochas encontradas na superfície terrestre.

A teoria da Deriva Continental
Teoria criada pelo alemão Alfred Wegener, na qual ele afirmou que há, aproximadamente, 200 milhões de anos não existia separação entre os continentes, ou seja, havia uma única massa continental, chamada de Pangeia e um único Oceano, o Pantalassa.
Depois de milhões de anos houve uma fragmentação surgindo dois megacontinentes chamados de Laurásia e Godwana, e a partir daí os continentes foram se movendo e se adequando às configurações atuais. 
O ponto crucial para o desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que na sua essência significamovimentação dos continentes, ou ainda, placas que se movem, é a constatação de que a Terra não é estática. Então Wegener percebeu que a costa da África possuía contorno que se encaixava na costa da América do Sul. 
Outro vestígio que reforça a teoria foi a descoberta de fósseis de animais da mesma espécie em continentes diferentes, pois seria impossível que esses animais tivessem atravessado o Oceano Atlântico, a única explicação é que no passado os dois continentes encontravam-se juntos.

As placas Tectônicas

A Crosta Terrestre é formada por um conjunto de placas tectônicas que deslizam sobre uma camada viscosa e fluida denominada astenosfera, na qual possibilita a movimentação e a formação dos continentes.
Movimentos das placas
1- movimento conservativo
Falha transformante- elas deslizam lateralmente
2 e 4-Convergentes- as placas vão de encontro uma da outra. Podendo uma delas mergulha sob a outra (2) ou as duas erguerem juntas (4).
3- Divergente- as placas se distanciam entre si.

 As Rochas que compõem a Litosfera

O que são rochas?
São agregados de minerais que formam toda a crosta terrestre e as partes mais profundas do planeta (com exceção do núcleo externo, que é a única parte líquida existente no interior da Terra). As rochas da crosta podem ser facilmente observadas em seus três tipos:
•  Rochas ígneas ou magmáticas, formadas pela cristalização do magma;
•  Rochas sedimentares, formadas pela compactação e endurecimento de sedimentos;
•  Rochas metamórficas, formadas pela transformação de qualquer tipo de rocha quando submetida a altas temperaturas e pressões.

Tipos de Rochas e Minerais

Rochas Magmáticas ou Ígneas
As rochas magmáticas, ou ígneas, como também são chamadas, são formadas pelo magma solidificado expelido por vulcões, e ainda podem ser subdivididas em dois tipos: intrusivas e extrusivas;

Rochas magmáticas intrusivas
São as rochas formadas pelo magma que se solidificou em grandes profundidades. O granito é uma das variedades desse tipo de rocha. No Brasil, algumas serras são formadas de granito, como a da Mantiqueira, do Mar, e algumas serras do Planalto Residual Norte-Amazônico. 

Rochas magmáticas extrusivas
São as rochas que são formadas pelo magma solidificado na superfície. Um exemplo de rocha extrusiva é o basalto. 

Rochas Sedimentares

Essas rochas se formam do processo de intemperismo físico ou químico de outras rochas.
Intemperismo é processo de desgaste das rochas. Estes desgastes podem ser físicos ou químicos.
As rochas sofrem o processo de intemperismo, erosão, transporte e sedimentação.Veremos isso mais adiante em formação do relevo.
Temos no Brasil algumas grandes bacias sedimentares, que receberam sedimentos erodidos a partir de áreas mais altas. É o caso da Bacia do Paraná, da Bacia do Parnaíba, da Bacia Amazônica e de outras bacias menores. Como a sedimentação nessas bacias ocorreu durante muito tempo, as camadas inferiores foram suficientemente soterradas para que se transformassem em rocha dura: as rochas sedimentares.

Rocha metamórfica é um tipo de rocha derivado da metamorfose (transformação) de rochas magmáticas ou sedimentares que sofrem modificação em sua composição atômica, devido à influência das diferentes condições de temperatura, pressão ou atrito.
Exemplos de rochas metamorficas são o mármore (originado do calcário), quartizito (originado do arenito), gnaisse (originado do calcário).


O ciclo das rochas


Minerais
Os minerais são substâncias encontradas na natureza, formados por uma composição química equilibrada, resultante de milhões de anos de processos inorgânicos (ação do calor, pressão, etc). A maioria dos minerais é sólido, como feldspato, mica, quartzo, mas há alguns líquidos, como a água e o mercúrio.
*** rochas é um agrupamento de minerais


Os minerais podem ser metálicos e não metálicos.

Metálicos- ferro, manganês, bauxita, ouro, prata ...
Não metálicos- carvão, quartzo e rubi.

- muitos minerais constituem metais preciosos, como ouro, prata e diamantes
- os minerais são extraídos pelo homem de uma maneira muito mais rápida do que o tempo que leva para sua formação. Sendo assim, os minerais são recursos naturais não-renováveis.


O Relevo Terrestre. 
O relevo terrestre e submarino se desenha através da ação de vários fatores internos e externos. Dependendo da força da ação, formam-se vários tipos de relevo, alguns mais altos, como planaltos e montanhas, e outros mais baixos, como é o caso de planícies e depressões.
Os seres vivos também ajudam a esculpir o relevo e, ao mesmo tempo, dependem dele.
Como se formou o relevo terrestre? Como é o relevo brasileiro? Como é superfície da Terra por baixo da água? Como mudamos a crosta terrestre? E por que esse assunto é importante para nós?  

Conceitos de Relevo
Relevo – “é o conjunto de formas presentes na superfície sólida do planeta”. Resulta da estrutura geológica (fatores internos) e dos processos geomórficos (fatores externos). O primeiro forma a estrutura do relevo e o segundo esculpe as formas.

Agentes endógenos do relevo

Os agentes endógenos, ou internos, do relevo são processos estruturais que atuam de dentro para fora. Às vezes, vêm com muita força e rapidez, modificando o relevo. Eles acontecem por causa do movimento das placas tectônicas e dos fenômenos magmáticos.
São exemplos de agentes internos: o tectonismo, o vulcanismo, os terremotos e abalos sísmicos.
Agentes exógenos do relevo
Agentes exógenos, ou externos, são aqueles que esculpem o relevo terrestre através de um processo erosivo, o intemperismo, que pode ser químico (alteração da constituição da rocha), físico (desintegração) ou biológico (ação dos seres vivos).
Na superfície da Terra, ou seja, no ambiente onde hidrosfera, atmosfera, biosfera e litosfera interagem, ocorrem os chamados processos geológicos de superfície. Todos podem ocorrer fisicamente (nas partículas) ou quimicamente (nos materiais dissolvidos na água):

•  Intemperismo, que transforma as rochas duras em grãos soltos; 
•  Erosão, ou seja, a retirada do seu local de formação; 
•  Transporte (pela água, na forma de rios, enxurradas, ou mesmo nos oceanos, pelas ondas, marés e correntes, vento ou geleiras); 
•  Sedimentação, que ocorre quando o agente de transporte não tem mais energia para continuar a carregar o material.
Ação dos agentes físicos, químicos e biológicos, separando e decompondo as rochas.
O intemperismo físico é a desagregação das rochas por agentes físicos e biológicos.
A temperatura do ar e a água são agentes físicos. Por exemplo: as rochas estão superaquecidas, pelo calor do sol, daí são resfriadas bruscamente pelas chuvas, dessa forma ocorre a desagregação das rochas.
O intemperismo químico é a decomposição das rochas por agentes químicos e biológicos, por exemplo, formação das cavernas.
A matéria orgânica produz substâncias que causam a decomposição das rochas, é portanto, um exemplo de intemperismo químico.


       Intemperismo causado pelo vento (físico)
Intemperismo causado por raízes (biológico)
Intemperismo causado pelo mar (químico)

Principais formas de relevo

1) Planície – áreas extensas planas em que há mais sedimentação que erosão. Áreas chatas e mais baixas, geralmente, no nível do mar. Porém, podem ficar em terras altas, como as várzeas de um rio num planalto.
2) Montanha – terrenos bastante elevados, acima de 300 metros.
3) Depressão – áreas situadas abaixo do nível do mar ou das outras superfícies planas.
Depressão absoluta- estão situadas abaixo do nível do mar. (depressão do mar Morto)

Depressão relativa- estão situadas acima do nível do mar, mas abaixo das áreas vizinhas.
4) Planalto – terras mais altas que o nível do mar, razoavelmente planas delimitadas por escarpas íngrimes. Há mais erosão que sedimentação.

Relevo Submarino

Plataforma continental
É um prolongamento da área continental emersa (o continente) com profundidade de até 200 m apresenta-se na forma de planície submersa que margeia todos os continentes, sua extensão varia de 70 km a 1.000 km.
É nessa área que encontramos as ilhas chamadas de continentais ou costeiras, essas ilhas normalmente são separadas do continente apenas por canais ou estreitos e caso ocorresse um recuo (abaixamento) no nível das águas oceânicas e essas ilhas tornar-se-iam partes do continente. Além disso, é aí também que se depositam os sedimentos vindos dos continentes através das águas dos rios que deságuam no mar.
A plataforma continental é considerada a área mais importante do relevo submarino, pois é nessa região que a luz do sol atinge praticamente o fundo oceânico, permitindo a ocorrência de fotossíntese e o crescimento do plâncton, este último, indispensável para a alimentação de peixes e animais marinhos. Por isso, ficam aí as maiores regiões pesqueiras e também as bacias petrolíferas.
Talude continental
É outra unidade do relevo submarino, que se forma imediatamente após a plataforma continental. Tem origem sedimentar e inclina-se até o fundo oceânico, atingindo entre 3.000 e 5.000 metros de profundidade. O relevo do talude continental não é regular, ocorrendo freqüentemente cânions e vales submersos. 
Nessa área encontramos restos de seres marinhos e argila muito fina. Podemos ainda encontrar nessa região vulcões isolados e dispostos em linha, que dão origem às ilhas oceânicas, por exemplo, as ilhas do Havaí. 
Planície abissal ou bacia
São áreas extensas com mais de 5.000 m de profundidade. Estendem-se desde o talude continental até as encostas das cordilheiras oceânicas. Por vezes, essa planície é interrompida por montes submarinos (com alturas entre 200 metros e 1.000 metros) ou mesmo por montanhas submarinas, de origem vulcânica com elevações acima de 1.000 metros, dando origem por vezes a ilhas oceânicas.
Nesta zona do oceano não há luz alguma, as temperaturas são baixas e a vida marinha não é tão abundante, predominam peixes cegos, algas e polvos gigantes. 
Cordilheira oceânica
São elevações que ocorrem de forma regular ao longo dos oceanos. Estendem-se por 84 mil quilômetros no total, com uma largura por volta dos mil quilômetros. Nessa área encontramos intensa atividade sísmica (tremores) e vulcânica. A cordilheira oceânica divide a crosta submarina em duas partes, representado uma ruptura ou cicatriz produzida durante a separação dos continentes.
No oceano Atlântico, a cordilheira oceânica é chamada de meso-atlântica, porque ocupa a parte central deste oceano, na Islândia a cordilheira emerge na forma de ilha e a área é constantemente abalada pelos fenômenos já citados. Nos oceanos Pacífico e Índico, as cordilheiras áreas mais laterais (marginais) mais próximas dos continentes. 
Fossas oceânicas
São depressões alongadas (compridas) e estreitas, com grande declividade que ocorrem ao longo das áreas de subducção de placas tectônicas, ou seja, são fendas que atingem grandes profundidades entre 7.000 e 11.037 m, onde a placa oceânica mergulha de volta para o manto.

Relevo brasileiro 

O relevo brasileiro é constituído de diversas formas, dentre elas, “serras, planaltos, chapadas, depressões, planícies”, etc., ocasionadas, principalmente, por processos externos, como a chuva e o vento. No continente, os agentes internos não participaram da formação do relevo, mas algumas ilhas foram formadas por atividades vulcânicas no passado.
A estrutura geológica é, predominantemente, antiga, as mais recentes são da era cenozóica.
O relevo classifica-se em diversas regiões. Vários autores classificam-no de formas diferentes, utilizaremos aqui para nosso estudo a classificação de Aroldo de Azevedo:
A classificação de Aroldo de Azevedo: Foi feita em 1949, por isso está um pouco desatualizada, mesmo assim continua em uso, por três fatores: a preocupação com um tratamento coerente às unidades do relevo, dando mais valor a terminologia geomorfológica; a identificação de áreas individualizadas; e a simplicidade e originalidade. Aroldo dividiu o país em:
- Planalto das Guianas (região Norte: Amapá, Amazonas, Roraima e Pará)
- Planalto Central (ao centro)
- Planalto Atlântico (região leste)
- Planalto Meridional (região Sul – Paraná e Santa Catarina – e São Paulo)
- Planície Amazônica (Amazônia)
- Planície Costeira (litoral)
- Planície do Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)



Existem vários tipos de formas na crosta terrestre. Elas são conseqüências de ações na superfície terrestre e muda com o desgaste das áreas mais elevadas e com a deposição de materiais nas superfícies deprimidas. Ações internas como o terremoto e o vulcanismo também alteram o relevo. Os seres vivos mudam o terreno escavando-o, degradando-o, ou fornecendo matéria orgânica. Eles também necessitam do relevo, que é importante no plantio de certos produtos para os agricultores e, conseqüentemente, para toda a sociedade. Cidades litorâneas e turísticas dependem muito do relevo.
Assim como a crosta terrestre sofre alterações, tendo de se adaptar às mudanças dos seres vivos, o ser humano tem que se adaptar a Terra e conviver com ela, por isso é importante conhecer o relevo.

A atmosfera
A terra é cercada pela atmosfera, que é o corpo de ar ou gases que protege o planeta e possibilita a vida. A maioria da nossa atmosfera está localizado próximo à superfície da Terra onde ela é mais densa. O ar do nosso planeta é o nitrogênio de 79% e pouco menos de 21% de oxigênio, a pequena quantidade restante é composto de dióxido de carbono e outros gases. Há cinco camadas distintas da terra. Vamos olhar para cada um, mais próximo ao mais distante da Terra .
  

As camadas da atmosfera

Troposfera:
A camada da atmosfera mais próxima à terra é a troposfera. Esta camada é onde ocorrem fenômenos climáticos. Ela começa na superfície da Terra e se estende a cerca de 8 a 16 km. A temperatura da troposfera diminui com a altura. Essa camada é conhecida como a mais baixa da atmosfera.

Estratosfera:
Acima da troposfera está a estratosfera, que se estende até cerca de 50 km de altitude acima da superfície da Terra. Há subidas de temperatura na estratosfera, mas ainda permanece bem abaixo de zero. A fina camada de ozônio na estratosfera superior tem uma alta concentração de ozônio. Esta camada é primariamente responsável por absorver a radiação ultravioleta do sol. A formação desta camada é uma questão delicada, pois só quando o oxigênio é produzido na atmosfera, pode formar uma camada de ozono e evitar um fluxo intenso de radiação ultravioleta que atinge a superfície, onde é muito perigoso para a evolução da vida. Há uma preocupação recente considerável que os compostos sintéticos como o fluorcarbonetos destroem a camada de ozônio, com terríveis conseqüências futuras para a vida na Terra.

Mesosfera:
De cerca de 50 km de altitude acima da superfície da Terra encontra-se a mesosfera, onde o ar é especialmente fino e moléculas são grandes distâncias. As temperaturas na mesosfera chegar a um ponto baixo de F-184 (-120 ° C). A mesosfera também pode ser denominada como esfera intermediária.

Termosfera ou ionosfera
A termosfera se encontra há aproximadamente  90 a 450 km. O aumento da temperatura com a altura e pode subir tão alto quanto (2000 ° C). No entanto, o ar se sentir frio, porque as moléculas quentes são tão distantes. Essa camada é conhecida como a atmosfera superior.Nesta camada o ar se torna rarefeito.

Exosfera:
Estendendo-se da parte superior da termosfera que começa a partir de 450 km de altitude até desaparecer progressivamente no espaço.

Elementos que atuam na atmosfera

Os elementos que atuam na atmosfera e compõem o clima são a pressão atmosférica, a temperatura e a umidade. Elas influenciam e definem o clima de uma determinada região.

Pressão atmosférica
- Embora o ar seja extremamente leve, não é desprovido de peso. O peso que exerce sobre nós a totalidade da atmosfera denomina-se pressão atmosférica.
 O barômetro é o instrumento usado para medir a pressão atmosférica.
- Pressão atmosférica é, então, a força causada pelo ar sobre a superfície terrestre.
-   Ela depende da latitude, altitude e temperatura.

Quanto maior a ALTITUDE, menor a pressão e vice-versa.
Quanto menor a LATITUDE, menor a pressão

- O movimento do ar decorre da diferença de pressão. Ele se movimenta das altas para as áreas de baixa pressão. Esse movimento do ar chama-se VENTO.

Temperatura
- É o estado ou grau de frio ou de calor de um corpo ou lugar.
- A temperatura média à superfície é de 14º C, variando entre cerca de -60º C e +45º C.
- Pode ser determinada pela sensação de morno ou frio.

Toda a energia absorvida pelos continentes e oceanos é liberada posteriormente para a atmosfera na forma de radiação infravermelha, responsável pelo aquecimento do ar. A energia absorvida pela terra durante o dia continua sendo liberada durante a noite, mantendo-se um relativo equilíbrio térmico. É o que chamamos de efeito estufa natural, essencial para a existência de vida na terra.
Para entender as características climáticas de um lugar, é necessário o registro das temperaturas máximas e temperaturas mínimas. A diferença entre elas, chama-se amplitude térmica, que pode ser diária ou anual.


Quais as principais fontes dos gases com efeito de estufa?


 
Os gases responsáveis pelo aquecimento global da Terra, encontram-se na combustão de combustíveis fósseis, como o petróleo e seus derivados, e nas cidades cerca de 40 % deve-se à queima de gasolina e de óleo a diesel, facto que se traduz pelo número de veículos automóveis que aí circulam.  
Os veículos automóveis são responsáveis pela libertação de monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO2), óxidos de azoto (NOx), dióxido de enxofre (SO2), derivados de chumbo e hidrocarbonetos.  
As indústrias também são responsáveis por este fenómeno uma vez que emitem enxofre, chumbo e outros materiais pesados, bem como resíduos sólidos que ficam suspensos no ar, por sua vez a concentração de oxigénio vai sendo cada vez menor o que vai provocar doenças graves no sistema nervoso, cancro, problemas respiratórios.  

Quanto à agricultura, as substâncias são originadas a partir do cultivo de arroz, agricultura, queima de resíduos agrícolas e de florestas, entre outras fontes.  

A incineração de resíduos e a deposição de resíduos sólidos nas terras constituem outras fontes de gases com efeito de estufa  

A ação antrópica na natureza tem feito aumentar a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, através de uma queima intensa e descontrolada de combustíveis fósseis e do desflorestamento. A derrubada de árvores provoca o aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera pela queima e também por decomposição natural. Além disso, as árvores aspiram dióxido de carbono e produzem oxigénio. Uma menor quantidade de árvores significa também menos dióxido de carbono sendo absorvido. 


Umidade
Corresponde à quantidade de vapor de água que encontramos na atmosfera.

- Muitas vezes escutamos no jornal falarem que a umidade relativa do ar é, por exemplo, de 60%. Isto quer dizer que estamos a 60% da capacidade máxima de retenção de vapor de água na atmosfera. Quando está chovendo, a umidade relativa do ar está em 100%, ou 4% em termos absolutos. Portanto, quando a umidade relativa do ar está por volta de 60%, está em 2,4% de vapor em termos absolutos.
                                                                                                                     
Tipos de Chuvas

As chuvas não são iguais, isso porque podem ter diversas origens e características distintas. Podem ser classificadas em:

• Orográficas: ocorre no momento em que as massas de ar úmidas são impedidas de seguir seu trajeto pelos elementos do relevo, como uma montanha, então as nuvens ganham altitude e se agrupam provocando a precipitação. 
São mais comuns nas escarpas da Serra do Mar (SE), Planalto na Borborema (NE).

• Convecção: desenvolve quando a temperatura está elevada e há uma grande evaporação, o vento vertical leva o vapor para as altitudes ocasionando o resfriamento, assim produz a precipitação ou chuva. Esse tipo de chuva é conhecido como torrenciais e têm características de serem rápidas e abundantes. 
Mais comuns em áreas de florestas.

• Frontais: esse tipo de chuva tem sua origem a partir do encontro entre uma massa de ar fria e uma quente. 
Mais comuns nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.


Precipitações 

As nuvens que dão origem às precipitações são as do tipo estratos e cúmulos. As precipitações acontecem no momento em que o vapor de água que se encontra nas nuvens se congela em razão da altitude, a partir dessa condensação desloca-se em direção à superfície terrestre em estado líquido ou sólido. Abaixo os tipos e formas de precipitações que existem: 

 Granizo: corresponde a pedras de gelo, tem origem no alto das nuvens do tipo cúmulos, lugar onde a temperatura é muito reduzida.

• Neve: esse tipo de precipitação ocorre através da baixa temperatura das nuvens (0ºC) e promove congelamento do vapor de água produzindo, dessa forma, pequenos cristais de gelo. Esse tipo de precipitação ocorre com maior frequência em climas temperados e polares.

 Chuva: pode ocorrer durante o processo de evaporação da água nas zonas interpropicais do planeta, tal processo causa chuvas abundantes, pode também se desenvolver a partir do encontro de duas massas de ar, sendo uma quente e outra fria.

O pluviômetro é o instrumento usado para medir a quantidade de chuvas, em milímetros.

O orvalho se forma na condensação do vapor sobre alguma superfície sólida, como no solo, nas folhas das plantas e até mesmo num capô de carro. O contato com o ar úmido na superfície mais fria dá origem a pequenas gotículas de água, comuns nas noites baixas, quando a temperatura chega a 0º o orvalho se solidifica formando camadas de gelo cristalino conhecido como geada, que causam grandes prejuízos a agropecuária.


Diferença entre tempo atmosférico e clima

Clima não pode ser confundido com Tempo. Por exemplo: se dizemos que o dia ontem estava quente, estamos nos referindo ao tempo. Mas, se dissermos que na Amazônia o tempo é quente e úmido o ano inteiro, estamos nos referindo ao clima da região. O tempo, portanto, é algo passageiro, é como o ar está naquele  momento.
1) Tempo: é o estado da atmosfera em determinado momento.
Exemplo: "o tempo agora está bom, isto é, faz sol e calor", "o tempo está chuvoso" ou ainda, "o tempo está muito frio".
Tempo é, portanto, um dado momentâneo, sujeito a mudanças mais ou menos rápidas;
2) Clima: é a sucessão habitual dos tipos de tempo em determinado local do espaço terrestre. Para definir o clima de uma região, utilizam-se, sobretudo, as médias de temperatura, precipitação e umidade do ar durante vários anos seguidos (geralmente 30 anos de observação).
Resumindo:                                                                   
- Tempo é o estado da atmosfera em determinado momento;
- Clima engloba vários tipos de tempos que se sucedem ao longo de vários anos.

São fatores climáticos:  latitude, a altitude, as correntes marítimas, a posição da região climática em relação ao mar (maritimidade/continentalidade), a disposição do relevo, a vegetação e, inclusive, os relacionados às atividades humanas, como a formação de grandes cidades e de extensas áreas conurbadas.

Latitudes: Nas baixas latitudes (próximas à linha do Equador) estão situadas as regiões com temperaturas mais elevadas, pois recebem maior incidência de radiação solar. Essas regiões fazem parte da zonas tropical, localizada entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio.
 


As temperaturas também variam na razão inversa da altitude, ou seja, quanto maior a altitude, menos a temperatura. À medida que a altitude aumenta, o ar torna-se mais rarefeito e, com isso, a pressão atmosférica diminui, bem como sua capacidade de conservação de calor.

Altitudes:  O solo, as rochas e a água absorvem o calor solar e aquecem a atmosfera por irradiação. Portanto, quanto maior for a altitude, menor será a temperatura do ar atmosférico. Assim, a temperatura do ar atmosférico nas montanhas é menor do que nos lugares de baixa altitude (nível do mar, por exemplo), considerando que esses lugares estejam na mesma latitude.

Efeito continentalidade e maritimidade:  A proximidade ou distanciamento do mar também provoca alterações no comportamento da temperatura de uma região. Esse fato está relacionado à diferença entre o comportamento térmico da água e o da terra. Os continentes se aquecem e liberam calor mais rapidamente que os oceanos; a água, de modo geral, demora mais tempo para aquecer, e também conserva por mais tempo o calor. Assim, os lugares situados próximos dos oceanos apresentam uma amplitude térmica menor que os situados no interior dos continentes.
Vegetação: As áreas de florestas provocam uma queda da temperatura do ar atmosférico porque dificultam a penetração dos raios solares e, com isso, o aquecimento da Terra. A vegetação também emite grande quantidade de umidade na atmosfera por meio da evapotranspiração, contribuindo para a redução da temperatura e para o aumento das precipitações- caso das chuvas de convecção que vimos anteriormente. Nas áreas de vegetação campestre, ou seja, de campo, acontece o contrário.
Relevo: O relevo influencia no clima pois pode facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar, influenciando a temperatura e a presença ou ausência de chuvas em determinado lugar.

Climas do Brasil
A localização do Brasil , em sua maior parte em zona intertropical com predomínio de baixas altitudes são responsáveis pela predominância de climas quentes, influenciados pelas massas de ar e pelas frentes.




Massa Equatorial Continental (mEc)

QUENTE E ÚMIDA
ORIGINA-SE NA PARTE OCIDENTAL DA AMAZÔNIA
ATUA EM BOA PARTE DO PAÍS

Massa tropical atlântica (mta)

 QUENTE E ÚMIDA
ORIGINA-SE NO OCEANO ATLÂNTICO, PRÓXIMO AO TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
INFLUENCIA O LITORAL BRASILEIRO

Massa polar Atlântica (mPa)

FRIA E ÚMIDA
ORIGINA-SE NO ATLANTICO PRÓXIMO A PATAGÔNIA
RESPONSÁVEL PELAS ONDAS DE FRIO NO CENTRO-SUL, GEADA E NEVE NO SUL E O EFEITO DE FRIAGEM NO OESTE DA AMAZÔNIA

Massa Tropical Continental (mTc) 

QUENTE E SECA
ORIGINA-SE NA DEPREÇÃO DO CHACO
LIMITA-SE NA SUA REGIÃO QUASE TODO O ANO

Massa Equatorial Atlântica (mEa) 

QUENTE E ÚMIDA
ORIGINA-SE NO OCEANO ATLÂNTICO
ATUA NA PORÇÃO LESTE DA AMAZÔNIA
Tipos climáticos do Brasil

EQUATORIAL - Clima encontrado em regiões próximas da linha do equador, no Brasil na região Norte e no norte da região Centro-Oeste. Apresenta temperaturas elevadas, acima de 25°C e grande quantidade de chuvas durante a maior parte do ano.

TROPICAL - Esse clima apresenta duas estações do ano bem definidas: verão quente e chuvoso, e o inverno com temperaturas amenas e seca. A amplitude térmica anual oscilam entre 19°C e 28°C. Pode ser classificado em: Úmido ou Oceânico e Semiúmido ou Continental.

SUBTROPICAL - Esse clima apresenta duas estações do ano bem definidas: verão quente e inverno rigoroso. As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, e as temperaturas médias anuais geralmente ficam abaixo de 18°C, ocorre na região Sul do Brasil.

SEMIÁRIDO - Esse clima ocorre na área central da região Nordeste e no norte do estado de Minas Gerais. Possui elevadas temperaturas e as precipitações pluviométricas variam entre 300 e 600 mm/ano.

TROPICAL DE ALTITUDE - Esse clima ocorre nas áreas elevadas da região Sudeste, as temperaturas variam entre 18°C e 22°C, e os índices pluviométricos variam entre 1.000 e 1.500mm/ano.



Águas oceânicas

A maior parte de nosso planeta é ocupado pelas águas, sendo muitas vezes chamado de planeta água. A superfície total da Terra é de aproximadamente 510 milhões de km², sendo que, 361 milhões de km² dessa superfície são ocupados pelas águas.

A hidrosfera que é a parte liquida do planeta, é dividida em:

- águas oceânicas: que formam os oceanos e mares;
       
- águas continentais: incluem o lençol subterrâneo, geleiras, rios e lagos.

As águas oceânicas tem grande influencia no clima, nos transportes, no fornecimento de alimento (através da pesca) e na renovação do oxigênio do ar.

O hemisfério sul apresenta a maior parte da sua superfície encoberto pelas águas, cerca de 81%, e apenas 19% são ocupados pelas terras emersas. Daí o nome ao hemisfério sul de “hemisfério das águas”, e o hemisfério norte é chamado de “hemisfério das terras”, visto que 39% de sua superfície é encoberto pelas terras emersas.

Na verdade, existe um único e grande oceano, que está dividida em: oceanos Pacífico, Índico e Atlântico.

- oceano Pacífico: tem uma área de aproximadamente 165 milhões de km². É o mais extenso de todos os oceanos. Está situado entre as terras australianas, americanas e asiáticas, possui as maiores profundidades conhecidas.

- oceano Atlântico: possui uma área aproximada em 82 milhões de km². É o mais navegável, principalmente na parte entre a Europa e América do Norte. Está localizado entre a África, América e Europa.

- oceano Índico: sua área mede aproximadamente 73 milhões de km², é menor dos três. Fica localizado entre a Ásia, Antártica, Oceania e África.

Os mares

- Mares abertos ou costeiros: apresentam ligação com os oceanos. Ex: mar da China, do Norte e das Antilhas.
- Mares continentais- ligam-se aos oceanos por meio de canais e de estreitos, pois se localizam no interior dos continentes. Ex: mar mediterrâneo, mar vermelho e mar negro
- Mares fechados ou isolados: não apresentam nenhuma ligação, na superfície, com outros mares ou oceanos. Ex: mar morto, mar Cáspio, mar Aral.

As águas oceânicas apresentam três movimentos: ondas, marés e correntes marítimas.

Ondas

São movimentos que ocorrem na parte de cima das águas oceânicas. As principais causas são ação do vento, que agita as águas, ou nos abalos sísmicos que ocorrem no fundo do mar.

Há três tipos de ondas:

- Ondas oscilatórias: são encontradas em alto mar, existe apenas por ação do vento, um movimento circulatório das moléculas de água.
- Ondas transladativas: ocorre quando o vento desloca a massa líquida em direção ao litoral, formando as rebentações.
- Ondas tsunami: são originados por maremotos, e capazes de criar ondas que se propagam em grande velocidade, são de grande violência. Esse tipo de onda é comum no oceano Pacífico.


Marés

A maré é uma conseqüência da atração do sol e da lua sobre a Terra.

A lua tem mais influencia na maré que o sol, visto que sua distancia é cerca de 400 vezes menor que a distancia Terra-Sol.

O tempo entre a maré baixa e a  maré alta é de 6h, ou seja, em um dia podemos observar duas altas e duas marés baixas.

Amplitude da maré é a diferença entre o nível da maré baixa e a da maré alta. As maiores amplitudes ocorrem nas fazes de lua nova e cheia.

Correntes marítimas

As correntes marinhas podem ser quentes ou frias, são massas de água que circulam nos oceanos.

As correntes frias tem origem nas regiões polares, enquanto que as correntes quentes tem na zona tropical.

Correntes quentes: massas de água originadas de áreas da zona intertropical ou zonas tórridas da Terra, essas deslocam com destino às zonas polares. 

Correntes frias: correntes marítimas com origem nas zonas polares e migram em sentido às regiões equatoriais.
As correntes quentes amenizam os climas frios, ao passo que as correntes frias influenciam a formação de desertos, até mesmo em regiões intertropicais.

As principais correntes marinhas do mundo são: a corrente do golfo, que se move no sentido sul-norte pela costa oeste dos EUA e depois pela Europa, a corrente do Brasil, que se move no sentido sul-norte pela costa brasileira, a corrente de Humbolt, que se move pelo oceano pacífico e, que está relacionada com o acontecimento do efeito “El-Ninõ”, e a corrente de Bengala, que se move no sentido oeste-leste na direção do Oceano Índico.

 
                      
  
Bacias hidrográficas

Corresponde a uma área drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes que compõem a rede hidrográfica. Os limites entre as bacias ocorrem nas partes mais elevadas do terreno e separam  as águas de um território, são chamadas de divisores de água ou interflúvios.




Elementos de um rio       

Afluente- é o nome dado aos rios menores que desaguam em rios principais.
Confluência- Termo que define a junção de dois ou mais rios ou ainda a convergência para um determinado ponto.
Foz- é o local onde deságua um rio, podendo dar-se em outro rio, em um lago ou no oceano.
A foz de um rio pode ser em estuário ou em delta, onde estuário é quando o rio corre uniformimente até o fim, e delta é quando ocorre o alargamento do lito do rio formando uma espécie de triângulo.
Jusante- é qualquer ponto ou seção do rio que se localize depois (isto é, em direção à foz) de um outro ponto referencial fixado.
Leito- Local onde o rio corre. É o solo que fica entre as margens, por onde as águas do rio escorrem.
Margem- As laterais do curso do rio que delimitam sua largura. Virado para jusante tem-se à direita a margem direita e à esquerda a margem esquerda.
Montante- é qualquer ponto ou seção do rio que se localize antes (isto é, em direção à nascente) de um outro ponto referencial fixado.
Nascente- é o ponto onde se originam as águas do rio.
Talvegue- é a linha que se encontra no meio da região mais profunda de um rio e onde a corrente é mais rápida.
Exorréicas, quando as águas  drenam direito para o  mar;
Endorréicas, quando as águas caem em um lago ou mar fechado;
Arréicas, quando as águas se escoam alimentando os lençóis freáticos;
Criptorréica, quando o rio se infiltra no solo sem alimentar lençóis freáticos ou evapora;

           
Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna similares, definida pelas condições físicas predominantes nas regiões.                                                            


 
1-      Amazônia
  • Predomínio de floresta latifoliada densa, úmida e perene
  • Clima equatorial, com altas temperaturas, e intensa pluviosidade
  • Solo arenoso, ácido, frágil e pouco profundo
  • A camada de húmus protege o solo de erosão


2-      Caatinga
  • Vegetação de xerófilas (rasteira (estepes secas); arbustos espinhosos, quase sem folhas; e cactos.)
  • Clima semi-árido com chuvas escassas e irregulares
  • O solo é raso, pedregoso e alcalino


3-      Cerrado
  • Vegetação de árvores esparsadas, arbustros e gramínias.As árvores possuem cascas grossas, troncos e galhos retorcidos, em virtude das estações secas
  • Clima quente com uma estação chuvosa e outra seca
  • Solo ácido, laterizado e pouco fértil


4-      Pantanal
  • Formado pela mistura do cerrado e floresta equatorial
  • Apresenta terrenos alagadiços
  • Clima tropical úmido
  • Solos arenosos ou argilosos


5-      Mata Atlântica
  • Floresta densa e úmida com grande biodiversidade
  • Clima quente e úmido
  • Solos férteis


6-      Pampa
  • Vegetação formada basicamente por gramíneas
  • Clima subtropical, com temperaturas amenas e chuvas regulares
  • Solo pobre em nutrientes com acidez excessiva


                         Alguns Domínios Vegetais do Brasil

Mata de Araucária 
A Mata de Araucária é um bioma típico de regiões com clima subtropical. No Brasil, ela está presente nos estado de São Paulo e, principalmente, nos estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Sua vegetação é composta por árvores aciculifoliadas, com folhas em formato de agulha, a espécie predominante é o pinheiro-do-paraná.
                                
Mata de Cocais 
Ocupa uma zona de transição entre a Amazônia e as terras semiáridas do Nordeste Brasileiro, abrangendo porções dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. Possui solos secos e florestas dominadas por palmeiras. Sua vegetação é formada por palmeiras, como o buriti, oiticica, babaçu e carnaúba.

Manguezal 
Localiza-se em vários pontos da costa brasileira, sendo mais comum onde o mar se encontra com as águas doces dos rios. É caracterizada por ser uma área alagada de fundo lodoso e salobro. Entre os principais animais encontrados no mangue estão o caranguejo e a ostra.





Solo: um recurso a ser cuidado

O solo é formado por:Intemperismo físico, químico e biológico.


Tipo de solo:

Solo ArgilosoPossuí consistência fina e é impermeável a água. Um dos principais tipos de solo argiloso é a terra roxa, encontrada principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Este tipo de solo é bom para a prática da agricultura, principalmente para a cultura de café. Na região litorânea do Nordeste encontramos o massapé, solo de cor escura e também muito fértil.

Solo ArenosoPossui consistência granulosa como a areia. Muito presente na região nordeste do Brasil, sendo permeável à água.

Solo Humoso- Presente em territórios com grande concentração de material orgânico em decomposição (húmus). É muito utilizado para a prática da agricultura, pois é extremamente fértil (rico em nutrientes para as plantas).

Solo CalcárioÉ um tipo de solo formado por partículas de rochas. É um solo seco e esquenta muito ao receber os raios solares. Inadequado para a agricultura. Este tipo de solo é muito comum em regiões de deserto.

Impactos ambientais no solo

Erosão: faz parte do processo natural de desagregação, decomposição, transporte e deposição de rochas e sedimentos, porém, a erosão pode ser induzida ou acelerada pela ação humana sobre a paisagem natural.
Consequências da erosão:
- perda de solos férteis
- poluição da água e assoreamento dos mananciais provocando a redução de produtividade da água

Voçoroca: é causada pela retirada da vegetação e a exposição so solo à ação das chuvas e do vento, promovendo um intenso processo erosivo ocasionando a voçoroca, podendo assim atingir o lençol freático tornando as áreas inúteis para a agricultura.

Lixiviação: consiste no empobrecimento da matéria orgânica e mineral por causa do processo de lavagem o solo com a ação das águas da chuva.

Laterização: processo de formação de camadas ferruginosas ou aluminosas endurecidas que ocorre na superfície ou um abaixo dela, originando uma crosta denominada canga laterítica, impedindo o desenvolvimento das plantas.

Agrotóxicos, pesticidas, chorume e lixo também contribuem para a perda da qualidade e poluição dos solos.