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domingo, 19 de junho de 2016

Lupa: ensaios audiovisuais

Gláucia Rodrigues

Entre os dias 31 de maio e 31 de julho, o Museu de Artes e Ofícios (MAO) receberá a exposição “Lupa: ensaios audiovisuais”. Abrindo a programação da primeira edição da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), a exposição busca compreender as dimensões histórica, material e conceitual da linguagem audiovisual em Minas Gerais e no Brasil, evidenciando ao público possibilidades narrativas e expressivas do vídeo dos anos 1960 até a atualidade. A programação completa e informações estão disponíveis pelo sitewww.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a exposição tem como eixo central uma linha do tempo, organizada por meio de uma cronologia ilustrada, que apresenta acervo videográfico, documental, iconográfico e material sobre a trajetória do audiovisual nacional e local a partir dos anos 1960, com destaque para os principais eventos e marcos históricos desse período. Com apoio na videoarte, a linha do tempo busca mostrar o desenvolvimento e a consolidação do cinema e do vídeo como expressões artísticas autônomas e dotadas de características estéticas originais.

Paralelo a esse núcleo central, a exposição apresenta sete lupas, recortes curatoriais que apresentam acervos expandidos. Segundo a curadoria, trata-se de um olhar aprofundado sobre um determinado marco histórico ou acervo referencial que dialoga com a linha do tempo central. Nessas lupas, estão incursões do vídeo pela arte postal, experiências de pioneiros com a performance e o vídeo independente, entre outras experiências artísticas.

Em dois programas independentes, a exposição apresenta parte da potente produção audiovisual mineira contemporânea, com obras de Cao Guimarães, Eder Santos, Clarissa Campolina, entre outros, e mostra um recorte da produção contemporânea brasileira, com foco em obras de artistas nacionais ligadas a pesquisas de cunho antropológico, sociológico e político.

Outros dois eixos curatoriais complementam a exposição. O primeiro, Hibridismos, evidencia a conexão do vídeo com outras linguagens por meio da videopoesia, mostra as possibilidades de hibridismo e experimentalismo por meio de videopoemas e livrídeos, e destaca as possibilidades do videoclipe, potente espaço de criação a partir da década de 80 que funde o vídeo à música, dança ou performance. O último eixo, Urbanidades, promove o debate sobre o vídeo como ocupação do espaço urbano e coloca questões sobre a apropriação desses lugares, exibindo obras videográficas de artistas contemporâneos na Praça da Estação.