VI RIO TANGO FESTIVAL 3

Dia 7 de Novembro de 2010, para a tristeza de todos encerra-se o VI RIO TANGO FESTIVAL no Baile do tradicional clube das Laranjeiras, o Fluminense.

Em seu estilo requintado, o salão nobre recebeu os incansáveis dançarinos de tango em mais uma alegre confraternização de histórias , letras e músicas.

Com novas magistrais demonstrações de tango de salão, as apresentações somaram-se a coleção das inesquecíveis e memoráveis coreografias que desfilaram frente a olhos ávidos nestes três dias de festival.

Toda arte supõe um meio social, local onde se origina. Se a música é produto de um estado de ânimo ou de espírito, existe entãouma civilização que favorece, estimula, provoca e determina tal estado.

Buenos Aires forma parte de um fenomêno que deve ser estudado com o carinho que temos pela sua música, o tango. A canção da cidade expressa de uma maneira involuntária, porém significativa o perfil da mesma.

A história do tango é a história de Buenos Aires pelo menos uma grande parte desde finais de século XIX até os nossos dias.

Último dia...

Agora fica a representação no desejo em cada um e como irá se projetar, se em novos aprendizados ou na continuação da prática, deste encontro de corpos e mentes que é  o tango.

Algumas pessoas saem exatamente como encontraram, num faz de conta sem fim na esperança de um final feliz que estar por vir. Outras ao sair, carregam  algo mais que seus corpos, levam um espírito certamente  mais pesado por mais um encontro com a desilusão, que chega e é a sua única

companhia de dança.

Fim de mais um baile...fim do evento...

Todos se despedem ao ritmo das lembranças e de sorrisos leves.

Até o ano que vem!